
Quando se pensa em Design Thinking, muitas pessoas ainda o vinculam com post-its, canetinhas coloridas e desenhos bonitinhos, apenas. Claro que eles fazem parte do processo, mas não são o todo. Tampouco, representam o seu real significado. Acreditamos que David Kelley e Tim Brown, considerados os “pais” deste termo, queriam ir muito além deste aspecto.
Mas, de fato, o que é Design Thinking?
Para começarmos a elaborar uma resposta, vejamos o que o próprio Tim Brown diz sobre o assunto:
“Design Thinking é uma abordagem antropocêntrica para inovação que usa ferramentas dos designers para integrar as necessidades das pessoas, as possibilidades da tecnologia e os requisitos para o sucesso dos negócios”.
(Tim Brown , no livro “Change by Design”)
Ou seja, é uma abordagem (não é metodologia!) que enfoca de maneira única e objetiva a resolução de problemas, com colaboratividade/coletividade e, o mais importante, com empatia para aquilo que realmente importa: as pessoas. O objetivo principal deste conceito é o de materializar a inovação, com foco constante e proativo no ser humano.
E isto é tão levado a sério, que o três principais valores do Design Thinking refletem categoricamente este posicionamento. São eles:
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Empatia (capacidade de se colocar no lugar do outro);
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Colaboração (pensar sempre em conjunto, em prol de uma solução que agregue valor);
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Experimentação (sair do campo das ideias e ir para a prática).
Mas como funciona o Design Thinking e quais são as suas etapas?
É importante destacar novamente aqui: o Design Thinking não é uma metodologia. Se assim fosse, o seu principal benefício que é o “pensar fora da caixa” coletivamente pode ser prejudicado, pois o método costuma ser rígido e engessado. Tudo que o Design Thinking não deve ser.
No entanto, isto não significa dizer que o processo deva ser aleatório. Ele deve ser contrário a regras, mas com uma estrutura permanente de execução. E essa estrutura costumamos chamar de “etapas do Design Thinking”. Iremos detalhá-las abaixo:
1 – Entendimento
Aqui é o ponto inicial em que devemos compreender quais são as necessidades que devem ser atendidas, a compreensão global do problema abordado, entre outros aspectos pertinentes.
2 – Definição
Neste estágio, devemos restringir o problema, focando na obtenção de um ponto de vista convergente e útil para o objetivo final. Fase particularmente difícil (pela convergência obrigatória de ideias), mas essencial.
3 – Ideação
Brainstorm, brainstorm, brainstorm! É a fase onde a geração de propostas e ideias deve ser livre de preconceitos ou amarras criativas. No final, devemos ter ideias amorfas para solução final, que serão lapidadas na próxima fase.
4 – Prototipagem
Como o nome diz, aqui o princípio é escolher as melhores sugestões escritas nos post-its (olha ele aqui, como meio e não um fim) colocados no quadro e transformá-las em protótipos. Pode ser algo bem amador mesmo, já que neste ponto o que importa é a simulação do produto final, não a forma em si.
5 – Testes
E por fim, realizar os testes com os protótipos construídos. Aquele que tiver mais aderência com objetivo final traçado e aceitação, é o que deve ser escolhido.
Como as empresas podem se beneficiar do Design Thinking?
Mediante tudo o que foi exposto, fica claro um ponto: inovação e Design Thinking são conceitos que conversam intimamente entre si. Sendo também, as empresas que buscam incessantemente processos de inovação devem, por tabela, também considerar o Design Thinking, pois isto só favorecerá na observação de melhorias sistêmicas, no aumento da eficiência dos processos e na visão de novos caminhos e soluções lucrativas e sustentáveis.
E, indo além, o Design Thinking propicia a implantação de uma cultura inovadora, focada não apenas na aceleração da inovação em si e de mudanças que agreguem verdadeiramente valor, como também permite a construção de um futuro melhor para a sociedade.
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