
Conhecidas mundialmente, seja por sua beleza ou acerca das dúvidas de suas construções, as pirâmides do Egito são complexas estruturas que fazem parte da história.
Mas, se na época não existiam as tecnologias que são usadas hoje para construção, como eram feitas as pirâmides?
Essa dúvida e muitas outras curiosidades estão nesse artigo. Acompanhe!
As pirâmides do Egito
As pirâmides do Egito são túmulos construídos em pedra para abrigar os corpos dos faraós.
Há 123 pirâmides catalogadas. No entanto, as três mais conhecidas são Quéops, Quéfren e Miquerinos, na península de Gizé.
Este conjunto arquitetônico é guardado pela Esfinge, um ser mitológico com corpo de leão e a cabeça de um faraó.
Mas, como elas foram construídas?
Naquela época não havia tanto conhecimento e tecnologia como as que hoje dominam tantas obras, por isso a construção das pirâmides precisou ser feita por outros métodos.
Sua edificação começou no Antigo Império (por volta de 2686 a 2181 a.C.) e perdurou até o século IV d.C. Mas o auge das construções é registrado entre a Terceira e a Sexta Dinastia, em torno do ano de 2325 a.C.
Sabe-se que os egípcios faziam cálculos matemáticos baseado em suas crenças religiosas e isto acabava por determinar a altura e largura dessas edificações.
Mas, ainda não se tem certeza absoluta sobre a prática dessa construção. Porém há evidências arqueológicas que sugerem que os egípcios usavam trenós de madeira para transportar os blocos de calcário e granito.
O problema é que arrastar coisas pela areia não era fácil, ainda mais considerando o peso do que estava sendo carregado.

Então, essas mesmas evidências levaram os estudiosos a criarem teorias de que, para evitar esse deslize, os egípcios molhavam a areia a fim de deixá-la maleável e mais rígida.
Tal teoria surgiu a partir da observação de imagens de uma pessoa jogando água à frente do que seria um trenó onde estava assentada uma pedra puxada por pelo menos 150 trabalhadores.
Os egípcios também aproveitavam as cheias do rio Nilo para transportar as pedras pelo seu leito.
Para que serviam as pirâmides?
Durante essa época, o Egito vivia sob estabilidade política e econômica. Em razão disso, os faraós acreditavam ser uma espécie de divindade escolhida para serem os mediadores entre deuses e humanos.
Então mesmo após a morte física, os egípcios acreditavam que o espírito do rei, que era conhecido como Ka, permanecia no corpo e precisava de cuidados especiais. Assim, seus cadáveres eram mumificados dentro das pirâmides.
As primeiras Pirâmides
Os historiadores relatam que as construções das primeiras pirâmides começaram no Antigo Império (por volta de 2686 a 2181 a.C.), permanecendo até o século IV d.C. Entretanto, o auge das estruturas é registrado entre as Dinastias.
Então, em 2950 a.C, início da Primeira Dinastia, as tumbas eram esculpidas em rocha ou eram edificadas com estruturas denominadas “mastabas”.
Por mais que a vista grossa tivesse sim uma forma piramidal, pareciam quadrados empilhados um em cima do outro e não eram tão altos assim. Tinham a forma de um tronco de pirâmide, cujo comprimento era aproximadamente quatro vezes a sua largura.

A primeira pirâmide teve como modelo de mastaba e foi feita por volta de 2630 a.C., pelo rei Djoser. Os egípcios escolheram a forma de pirâmide para facilitar o que seria uma suposta “ida” do faraó para os céus.
Sendo o túmulo mais alto da época, essa pirâmide contava com seis degraus de pedra que, juntos, somam 62 metros de altura. Além disso, foi cercado de santuários e templos para o soberano Djoser desfrutar da sua vida após a morte.
Além de Djoser, Sneferu também viveu tempo suficiente para que organizasse sua própria pirâmide-túmulo. E como esta era também uma questão de status, sua construção possuía as mesmas dimensões da de Djoser. Sneferu viveu entre os anos de 2631 a.C. e 2589 a.C.
Fim da era da construção de pirâmides
À medida que o poder e a riqueza dos reis do Egito diminuíram, o ritmo das construções de pirâmides caiu. Ao longo da quinta e sexta dinastias, as edificações foram ficando cada vez menores.
No túmulo do rei Unas, que viveu entre 2375 e 2345 a.C., é possível contemplar pinturas relativas ao seu reinado. Essas são as primeiras composições que permitem o conhecimento do Egito antigo.
O último dos grandes construtores foi o faraó Pepi II, segundo soberano da Sexta Dinastia e que viveu entre 2278 e 2184 a.C.
Após a sua morte, o Egito entrou em colapso e, somente na 12ª Dinastia, a edificação de pirâmides foi retomada, mas sem a grandiosidade anterior.
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