A era do gelo existiu como no filme?

Sucesso de bilheterias no mundo todo, A Era do Gelo é um filme de animação que retrata a Terra durante o período Pleistoceno. Este é caracterizado como um dos períodos de glaciação terrestre.

Além de nos encantarmos com o enredo e as personagens, é comum nos perguntarmos: tudo aquilo que se passa no filme de fato aconteceu? Ou foi fruto da imaginação do roteirista?

A verdade é que sabemos que nosso planeta passou por diversos períodos de glaciação. Mas será que aqueles animais realmente estavam lá? O que é verdade quando analisamos um dos maiores sucessos de bilheteria da Blue Sky Studios?

O clima na Era Glacial

A chamada “Era do Gelo” corresponde aos diferentes períodos glaciais. Todos são caracterizados por uma queda brusca na temperatura terrestre. E a Terra passou por cinco desses períodos durante o último bilhão de anos, dá pra acreditar?

O clima da era do gelo é descrito como períodos longos com temperaturas médias baixas. A mudança de temperatura faz com que o calor não seja suficiente para que as camadas de gelo formadas durante o inverno possam derreter. Sendo assim, elas passam a cobrir grandes áreas da superfície terrestre.

É importante sabermos que a temperatura das diferentes eras glaciais também era distinto. Aliás, os períodos de clima extra frio dentro de uma mesma era são chamados de glaciações.

Devido à alteração climática intensa, as paisagens também sofreram muitas mudanças, com o congelamento de lagos e redução do nível do mar.

Os animais da era do gelo

era do gelo
O mamute foi um dos animais a sobreviver durante a Era Glacial.
(Fonte da imagem: Pixabay)

Nem todos animais conseguem sobreviver ao resfriamento das temperaturas terrestres. Aqueles que resistem são os maiores e com maior quantidade de pelos. Além disso, como esse período pode durar por anos, boa parte da fauna e flora não resiste às temperaturas baixas e ausência do sol.

Sendo assim, animais que tinham grandes camadas de gordura, pelos e considerados de grande porte são aqueles com maior capacidade de adaptação. A fauna da era do gelo também era composta por aves que obtiveram sucesso em migrar para locais com temperaturas menos baixas.

Dentre os animais que foram extintos durante a última era do gelo encontram-se os mamutes, rinocerontes lanosos, o tigre dentre de sabre e mastodontes. Este são encontrados predominantemente nos territórios que hoje correspondem à América do Sul e Europa.

A última era glacial também contou a presença de pequenos grupos de seres humanos. Sabemos que sobreviviam principalmente da caça.

A esse ancestral humano dá-se o nome de Cro-Magnon. Vestígios de sua existência foram encontrados na Europa e na África.

Investigação da era glacial

Profissionais de áreas diferentes se empenham em estudar as descobertas que explicam a vida e a evolução da Terra e seus habitantes. No campo de estudo da história, descobertas paleontológicas e arqueológicas servem como base para a realização de pesquisas e estudos. Todos visam entender como funcionaram as diferentes eras glaciais.

Por exemplo, a descoberta de fósseis do mesmo animal em continentes diferentes, como na América do Sul e na África, sugeriu que houve a ligação entre esses locais durante um período glacial.

Sendo assim, foi por meio dessas evidências que se descobriu que o congelamento do mar possibilitou que o homem chegasse à América 12 mil anos atrás. Ao analisar esses achados, cientistas e historiadores encontram a base para aceitar ou refutar teorias da caracterização da era glacial.

Então, a era do gelo existiu como no filme?

Cena do filme A Era do Gelo. (Fonte: Google)

A animação da Blue Sky Studios, embora fictícia, é baseada em dados e descobertas científicas reais. As personagens principais do filme são inspiradas em fósseis descobertos por paleontólogos. O mamute Manny, por exemplo, viveu no período Pleistoceno.

Os mamutes eram animais herbívoros que surgiram no norte da África. E, por meio do estreito de Bering, conseguiram chegar à América Central.

A preguiça do filme A Era do Gelo, Sid, pode ter sido baseada em preguiças existentes nesse período e que se locomoviam sobre duas patas. Por outro lado, Diego, o tigre dente de sabre conhecido por seu mau-humor, tem como inspiração animais que habitaram os continentes da Europa, Ásia, África e Américas. Infelizmente, hoje se encontram extintos.

Bem como o esquilo Scrat, que trata-se de uma descoberta paleontológica posterior ao filme. Evidências de seu fóssil indicam que viveu em uma era diversa daquela nas telas. Tendo sido um animal do final da Era Mesozóica, contemporâneo dos dinossauros.

O ancestral humano denominado Cro-Magnon viveu neste período. (Fonte da imagem: Google)

Os ancestrais dos humanos modernos retratados no filme correspondem também a descobertas históricas. Estas foram relacionadas aos Cro-Magnon, que existiram durante a era glacial.

Por isso, embora A Era do Gelo seja uma animação com o intuito de entreter, ela tem como base muitas das descobertas feitas por historiadores e paleontólogos relacionadas a esse período terrestre.

Enfim, além da era do gelo, muitos outros temas são estudados na graduação em História. São esses estudos que permitem analisar transformações de ordem social, cultural, política e econômica a partir de uma lógica temporal. Então, saiba agora mais sobre o curso de História.


Por que o estágio não gera vínculo empregatício?

Uma dúvida recorrente no mundo do trabalho é se estágio gera ou não vínculo empregatício. Afinal, contratantes e estagiários, no geral, tem um entendimento bastante controverso sobre a questão.

Isso acontece porque o estágio se aproxima muito de uma relação formal de emprego. Para muitos tipos de atividade as atribuições chegam a se confundir entre um e outro tipo de vínculo. Há, inclusive, empresas que se aproveitam dessa confusão para alocar estagiários para exercer funções que não lhes competem. É comum que casos como esse venham parar na justiça, a quem se atribui o papel de arbitrar esses conflitos.

Com a Lei Federal 11.788 de 2008, a chamada Lei do Estágio, houve um avanço significativo na regulamentação da atividade de estágio no país. Sendo assim, existem disposições mais claras sobre quais são as obrigações e deveres das instituições de ensino, empresas e estudantes.

No artigo de hoje, vamos trazer em detalhes os principais tópicos dessa normatização e, a partir disso, exemplificar por que o estágio não gera vínculo empregatício. Acompanhe:

Conceito de estágio

Segundo definição do Ministério do Trabalho e Emprego – órgão responsável pela supervisão e normatização das relações de trabalho até sua extinção em janeiro de 2019 -, estágio é:

um vínculo educativo-profissionalizante, supervisionado e desenvolvido como parte do projeto pedagógico e do itinerário formativo do educando. São concepções educativas e de formação profissional para dotar o estagiário de uma ampla cobertura de direitos capazes de assegurar o exercício da cidadania e da democracia no ambiente de trabalho.

Dessa definição devemos destacar o papel formativo do estágio. Isto é, o estudante, ao longo dessa experiência, deve vivenciar parte de seu percurso formativo, sendo monitorado por um coordenador ou tutor. Principalmente na execução de tarefas que guardem relação direta com o conteúdo programático de seu curso, seja ele técnico ou de graduação.

Principais disposições da lei do estágio

Como destacado anteriormente, a Lei de Estágio trouxe uma série de normatizações importantes, entre as quais devemos destacar:

Duração do contrato

O tempo de permanência de um estagiário em uma mesma empresa deve ser de no máximo dois anos. A exceção fica por conta de estudantes portadores de necessidades especiais que poderão estender este tempo.

Recesso remunerado

A lei de estágio também garante ao estudante recesso remunerado de 30 dias a cada 12 meses de contrato cumpridos. Sendo que se o contrato for rompido antecipadamente, é garantido o período proporcional de recesso. No entanto, não se tem ⅓ de férias nem 13° salário como em um vínculo regulado pela CLT.

Carga horária

A carga horária máxima de um estágio é de 30h semanais, com jornada diária de no máximo 6h, que pode ser cumprida em mais de uma organização.

Piso remuneratório

A Lei não prevê nenhuma espécie de piso remuneratório para a bolsa concedida. O valor em questão pode ser livremente pactuado entre as partes interessadas.

Número máximo de estagiários

O artigo 17 da lei de estágio prevê o seguinte limite de estagiários por número de funcionários:

Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:
I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário;
II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;
III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco)estagiários;
IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados, até 20% (vinte por cento) de estagiários.

Além disso, a lei também prevê que um único supervisor pode ficar responsável por até 10 estagiários.

Com o post de hoje, esperamos ter esclarecido dúvidas sobre a regulamentação do estágio no país. Como pudemos perceber, embora alguns pontos levem a crer que se trata de um vínculo empregatício regular, a realidade está longe ser essa. Porém, o vínculo de estágio tem suas especificidades que devem ser respeitadas pelas organizações.

Enfim, deixe sua opinião sobre o cenário brasileiro em relação aos estagiários. Até a próxima!

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Gestão comercial, empresarial ou de vendas?

Existe uma confusão recorrente no meio empresarial sobre as diferenças entre gestão comercial, gestão de vendas e gestão empresarial. Embora façam parte de um mesmo universo, estamos falando de três segmentos distintos.

Em meio as rotinas administrativas da gestão de um negócio esse tipo de incompreensão acaba gerando problemas variados para o bom andamento das atividades em um curso.

Pensando em te ajudar com esses conceitos, preparamos este artigo com uma discussão sobre o significado de cada um desses termos, suas aplicações práticas na gestão de negócios e as diferenças entre cada um deles. Não deixe de conferir.

Gestão comercial

A gestão comercial apresenta um papel estratégico e determinante para definir de que forma uma empresa pode explorar as oportunidades no mercado e garantir um bom desempenho para a organização.

É, portanto, tarefa dessa equipe formular planos de ação, de demanda e de vendas (as famosas metas). Sempre com vistas aos objetivos traçados pela direção ou conselho diretivo.

Em se tratando especificamente das atribuições do gestor comercial, é seu papel identificar potenciais segmentos de atuação, estipular política de preços, traçar planos de comunicação e se responsabilizar por tudo quanto for necessário para dar suporte às equipes de venda. Em resumo, sua atuação é mais genérica se comparada a de um gestor de vendas.

Gestão de vendas

A gestão de vendas, por sua vez, trata estritamente da operacionalização das vendas. O que envolve dimensionamento de equipe, organização logística da loja ou PDV, formulação de indicadores de desempenho e monitoramento de resultados.

O papel do gerente de vendas em organizações de todos os tipos é garantir que as metas sejam cumpridas. Sendo assim, é sua responsabilidade dirigir os vendedores. Implicando também no desenvolvimento do aspecto motivacional e de relacionamento com o cliente.

Em meio a essa confusão de papéis entre setor comercial e de vendas, devemos destacar que não cabe ao gerente de vendas atividades como gerenciamento de estoque. Isso fica a cargo dos setores de logística e operações de vendas. A depender do organograma da empresa, até mesmo o setor comercial pode estar implicado nesse tipo de trabalho.

Gestão empresarial

A gestão empresarial nada mais é que gerir um negócio em todas as suas dimensões, o que engloba a gestão comercial e a gestão de vendas. Trata-se, portanto, de criar planos de ação, compatibilizar lucro e oferta, e dimensionar as equipes e trabalho. Além disso, deve manter todos motivados, para enfim, trabalhar para que a organização cumpra sua missão.

Mais especificamente, podemos dizer que o gerenciamento de uma empresa estabelece um modelo de trabalho. Isso de modo a formatar uma estrutura hierárquica condizentes com os recursos e objetivos a organização.

Deve haver ainda uma preocupação com uma política de valores e modelo de administração. Ambos de modo a imprimir uma identidade a marca a ser percebida pelo mercado e pelos clientes.

Com o artigo de hoje, esperamos ter apresentado os melhores esclarecimentos sobre os termos em discussão: gestão comercial, de vendas e empresarial. Como você deve ter percebido, há diferenças significativas entre cada conceito. Sendo assim, saber identificá-las é muito importante para a boa condução do negócios.

Não se esqueça que ao confundir atribuições entre as equipes de trabalho em uma organização, há o comprometimento de resultados de atividades estratégicas. Por isso, é muito importante trabalhar para compreender bem o que é cada uma dessas interfaces.

E aí, qual sua opinião sobre a discussão trazida hoje? Alguma contribuição a dar? Deixe seu comentário!

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Uso do lodo de esgoto para a recuperação do solo

O agronegócio, apesar de ser economicamente importante, ainda utiliza técnicas que degradam o meio ambiente. Por isso, grande parte das pastagens brasileiras precisam passar por intervenções de recuperação do solo.

O problema da degradação, além de ambiental, é econômico, pois solos degradados perdem rentabilidade. Para amenizar os danos, existem várias técnicas de recuperação de solos, como o uso do lodo de esgoto. Vamos conhecê-lo?

Como é realizada a recuperação do solo?

A recuperação de áreas degradadas, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, ocorre quando existe uma intervenção humana para ajudar uma área a se restabelecer após ter sido danificada, degradada ou destruída.

Ela é, portanto, uma ciência multidisciplinar, que requer a compreensão de várias áreas do conhecimento. Afinal, danos podem ocorrer tanto em campos de pastagem ou em alguma mina.

O dano, degradação ou destruição, por sua vez, refere-se perdas de função ecológica, tal como a capacidade de nutrir as plantas. Dessa forma, as plantas não conseguem se sobreviver. E isso é frequente em solos brasileiros.

Apesar do agronegócio ser uma atividade econômica importante no país, estima-se que 80% das pastagens estejam degradadas em algum nível. Isto é, existe uma grande quantidade de solos degradados.

A propósito, a maior parte das pastagens degradadas estão nas áreas de fronteira agrícola: Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para que voltem a ser produtivos, ações para a recuperação do solo precisam ser tomadas.

Solo de mineração degradado (Reprodução: Google Imagens)

Em outras palavras, apenas 20% das pastagens são de fato produtivas, isto é, capazes de nutrir bem e engordar o gado. O resultado disso é a perda da rentabilidade nas propriedades rurais.

Outro exemplo comum da degradação de áreas é a mineração. Casos recentes como Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais, também são exemplos de como a intervenção humana é imprescindível para a recuperação do solo .

Para isto, o principal desafio é recuperar sua camada biológica. É por isso que a primeira ação num solo degradado assegurar o aporte de matéria orgânica.

O que é lodo de esgoto?

Despejo de esgoto (Reprodução: Google Imagens)

Lodo de esgoto é um tipo de resíduo proveniente das estações de tratamento. Assim, é rico em matéria orgânica e nutrientes provenientes da atividade humana.

Porém, nem todo o lodo de esgoto serve para a recuperação do solo. Para que possam ser usados em agricultura, eles não podem ter certos contaminantes biológicos e químicos.

Como usar o lodo de esgoto para recuperação do solo?

O lodo que pode ser usado no agronegócio é denominado biossólido. Este material funciona como um adubo, ajudando os nutrientes das plantas a retornarem para o ciclo natural.

O lodo de esgoto in natura pode conter metais pesados, tais como o cádmio, cromo, níquel e chumbo. Além disso, podem estar contaminados com microrganismos causadores de doença ou compostos orgânicos tóxicos, como defensivos usados no agronegócio.

Dessa forma, o lodo de esgoto precisa passar por alguns tratamentos para poder ser utilizado para a produção de alimentos. Em contrapartida, o lodo de esgoto tem altos teores de nitrogênio e fósforo, essenciais para que o cultivo das plantas tenha sucesso.

O nitrogênio, por sua vez, quando precisa ser reinserido no solo, é um insumo que pode custar caro. De modo semelhante, áreas degradadas não têm condição de sustentar uma produção agrícola ou florestal.

Isto porque estão sem matéria orgânica e nutrientes, que são essenciais para garantir as condições de desenvolvimento das plantas. Portanto, a adição do biossólido atua restabelecendo principalmente a camada orgânica e esses nutrientes essenciais.

Planta crescendo em solo fértil (Reprodução: Google Imagens)

Em locais como o norte do Paraná, o uso de biossólidos na agricultura já é uma realidade. Nesse Estado, a distribuição da substância aos agricultores está representando um acréscimo de 30 a 40% na rentabilidade.

O lodo de esgoto para a recuperação do solo também é uma realidade no Brasil. Essa técnica não apenas diminui a quantidade de esgoto que vai parar nos rios e mares como também aumenta a rentabilidade dos produtores rurais.

E aí? Quer saber mais sobre como devolver a rentabilidade usando técnicas de recuperação do solo? Então conheça nossa graduação em Agronegócios e entre para um mercado em constante crescimento!


Pantone Living Coral: a cor de 2019!

Cada vez mais as cores ganham importância nas decisões de marketing e negócios. Afinal, por meio dela, podemos influenciar intenções e comportamentos de uma pessoa. A Pantone sabe disso como ninguém e, desde 1999 , lança a sua Cor do Ano.

pantone living coral

Em termos práticos, trata-se de uma tonalidade de cor colocada como tendência anual para o mercado.

Em 2019, a escolhida foi a Living Coral 16-1546 (ou Living Coral, para os mais íntimos). Mas quais são as principais características dessa cor? Com a palavra, a diretora executiva da Pantone Color Institute, Leatrice Eiseman:

“Cor é esta lente que equaliza as experiências das duas realidades, digital e natural, o que é mais verdadeiro ainda para Living Coral. Consumidores que anseiam por interações humanas e conectividade social, encontram nas qualidades humanas e agradáveis da convivial PANTONE Living Coral, uma resposta perfeita.”

Leatrice Eiseman – Diretora Executiva do Pantone Color Institute

A Living Coral procura inicialmente oferecer uma atmosfera de certa forma vibrante, que é presente em tons similares. Por outro lado, possuindo uma inspiração marinha, agrega um aspecto mais suave e sensível, sobretudo pelo tom escolhido.

Além disso, outra característica desta cor foi devidamente explicada pela diretora: a união do Digital com o Natural. Esta abordagem única já faz com que a Living Coral seja considerada a queridinha dos designers e estilistas de moda. O que fortalece sua presença no comércio e indústria globais.

No quesito combinação de cores, o apresentador do programa Decora (GNT) e arquiteto Maurício Arruda entende que podemos ajustar a Living Coral com tons mais profundos e contrastantes, como Marinho, Roxo e Verde Escuro. Como contraponto, utilizá-la com tons de laranja é uma estratégia igualmente interessante, com objetivo de encontrar um resultado mais orgânico e harmonioso.

Mas o que é Pantone e qual a sua função?

A marca Pantone® foi criada por Lawrence Herbert na cidade americana de Carlstadt, em 1963. Na verdade, é um sistema de identificação, comunicação, combinação de cores próprio. Este, na época, tinha a função de resolver problemas atrelados a rotinas de impressão.

Paleta de Cor/Pantone (Reprodução: Google Imagens)

Desde então, sua principal característica é a famosa organização da sua paleta de cor, com formato em leque.

Atualmente, é a maior autoridade vinculada a cor em todo o planeta. Em 2007, foi comprada pela X-Rite (líder mundial em calibração e medição), otimizando ainda mais seus processos e sistemas.

Como é escolhida a cor do ano?

Muita gente pensa que a Pantone escolhe a cor do ano mediante um processo aleatório, sem nenhuma lógica e  metrificação. Ledo engano. Durante o ano, os designers da Pantone Color Institute analisam e viajam o mundo inteiro, em busca de tendências e novas influências de tons e cores para o próximo ano.

É uma decisão exaustivamente pensada e que leva em conta inúmeros parâmetros. Como exemplo temos exposições de arte pelo planeta, condições socioeconômicas, surgimento de novos Lifestyles, entre outros fatores.

Living Coral (2019) x Ultra Violet (2018)

Pantone Ultra Violet (Reprodução: Google Imagens)

No ano passado (2018), a bola da vez foi a Ultra Violet, um tom muito forte e bonito de roxo. Porém, ao contrário dos outros anos, onde claramente notamos uma continuidade de tons entre as cores, a Living Coral veio para quebrar esta lógica.

A Ultra Violet monopolizava atenção por ser forte, chamativa e vibrante demais. Por outro ponto de vista, a Living é mais suave e aberta, e tem uma fluidez natural em concordar com outras cores. Em suma, é mais harmoniosa e não quer ser o centro da atenção “na marra”, e sim pela discrição e beleza.

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Como surge um vídeo viral?

Se você é um frequente usuário das mídias sociais e do compartilhamento de informações (Whatsapp e semelhantes), já deve estar familiarizado com o termo “forninho”, já aprendeu dancinhas do Tik Tok ou até mesmo já cogitou a hipótese de colocar o nome da sua próxima filha de “Jenifer”. Todos estes exemplos  dão uma amostra clara do poder de um vídeo viral. Mas o que ele é e quais são os mecanismos necessários para criá-lo? É o que iremos entender agora.

O que é um viral e como ele se estrutura?

O termo “marketing viral” surgiu no ano de 1997, através de um artigo do então estudante de Harvard Tim Draper. Ele tinha percebido naquela época uma ação muito peculiar do Hotmail.

No fim de cada email enviado dentro da ferramenta, era colocada a frase: “Get your private, free email at http://www.hotmail.com”. Algo como “obtenha seu e-mail particular e gratuito”. Isto conferiu um potencial de viralização único naquele momento, trazendo grandes benefícios na conquista de market share, sobretudo.

Mas como podemos definir um viral? De maneira objetiva, são conteúdos que geram um alto grau de engajamento do usuário. Como consequência, é gerada uma transmissão automática para outro usuário, criando justamente esta ideia atrelada a um vírus.

Lembrando que esta “viralização” não ocorre apenas com vídeos, mas com todo o tipo de conceito que basicamente pode ser passado facilmente para outra pessoa.

A estrutura de um vídeo viral foi indiretamente analisada em um estudo sobre o comportamento humano datado em 1958. Escrito pelo Dr. Will Shultz, a obra “OFRI: Uma teoria tridimensional do comportamento humano” aborda as três necessidades colocadas como primordiais para todo o ser humano. São elas:

  1. Controle (para nos sentirmos seguros, temos que ter a noção que estamos no controle);
  2. Afeto (a sensação de compartilhar algo com alguém reflete basicamente um carinho e apreço, por esta pessoa);
  3. Inclusão (o ser humano é um ser social, no fim das contas).

Para criarmos um viral eficaz, que toque na premissa de se trabalhar as emoções humanas profundamente (sejam elas cognitivas ou primitivas), basta atingir pelo menos um dos fundamentos citados acima. Sendo assim, garantimos o potencial viralizador para o conteúdo.

Como as marcas criam e usam os virais ao seu favor?

É quase uma unanimidade que os virais ofereceram uma oportunidade de ouro para as empresas atingirem um determinado objetivo de marketing ou de negócios. No entanto, poucas empresas entendem necessariamente como criar virais que sejam pertinentes a alma da sua marca. Abaixo, listamos cinco principais formas de como fazer isto:

1- Emoção positiva

Bebê ri com o pai rasgando papel. (Reprodução: Youtube)

Certamente você deve ter sentido uma sensação muito boa ao ver aquele vídeo fofo de bebês ou de gatinhos no Youtube. A emoção atrelada a sensação de afeto é um fator contundente e que influencia diretamente na viralização deste tipo de conteúdo.

2- Medo

Aquele vídeo que causa receio ou até mesmo calafrios, como a escalada de um arranha-céu ou uma montanha-russa radical, causa um natural choque no início. Mas depois, mais calmos, temos a ação natural de compartilhar este vídeo “inacreditável” para os nossos amigos.

3- Humor


Criança derruba forno da mãe dançando em uma mesa. (Reprodução: Youtube)

O vídeo do “forninho” que viralizou e rendeu diversas paródias divertidas, é um bom exemplo de que fazer rir é uma das formas mais simples e fáceis de se viralizar algo.

4- Inspiração

Uma história de luta ou superação de vida faz com que as pessoas naturalmente tenham afeto pelo indivíduo em questão e, consequentemente, pelo conteúdo em si. Deste modo, a disseminação torna-se quase que inevitável.

5- Nostalgia

Lembrar daquele seriado que marcou gerações, ou de uma música que fez muito sucesso no passado, contribui para que um sentimento de inclusão possa ser gerado. Sendo esse um conteúdo que facilmente pode ser compartilhado.

Personagem do seriado Friends. (Reprodução: Google Imagens)

As marcas perceberam que os virais impactam significativamente a sociedade. A rapidez da difusão de informação e ideias é ponto chave para que as organizações utilizem cada vez mais produtos virais. Sejam para divulgar um determinado produto e/ou serviço, ou até mesmo fortalecer positivamente um posicionamento de marca.

No entanto, é necessário notar também que a utilização de vídeos virais que não tenham aderência ao propósito da marca pode ser um tiro pela culatra. Abordar assuntos complexos ou fazer virais levando em conta situações negativas também não são aconselháveis. Em suma, a empresa deve sempre estar atenta para que o viral não seja vinculado a nenhuma ideia negativa.

Agora é com você: fale nos comentários qual é o seu viral favorito. Esta pergunta pode ser o seu primeiro passo para entender o “Marketing Estratégico”, presente na graduação em Marketing.

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Contaminação da água: como prevenir?

Recentemente, a mídia tem falado muito a respeito da contaminação da água nos oceanos. O plástico e muitos outros fatores têm contribuído para prejudicar a qualidade da água, tanto dos rios quanto dos mares, causando vários problemas aos ecossistemas aquáticos e à vida humana.

Além disso, os lençóis freáticos em muitas localidades já estão contaminados ou correndo risco de entrarem nessa condição.

No artigo de hoje, mostraremos um pouco dos efeitos tóxicos das principais fontes contaminantes do meio aquático. Acompanhe!

O que precisamos saber sobre a contaminação da água?

Em resumo, a contaminação da água é a introdução de substâncias que alteram negativamente as características do ambiente aquático, prejudicando seu uso. Junto com o assoreamento e a eutrofização, a contaminação compõe as três principais formas de poluição da água.

A contaminação tem relação com a capacidade de decomposição natural da natureza. Porque o sistema de esgotamento sanitário é projetado levando-se em conta a capacidade do corpo d’água ou do solo de decompor resíduo. Este, por sua vez, pode ser um subproduto da atividade industrial ou provir do esgoto doméstico.

Portanto, a contaminação da água ocorre quando a entrada de efluentes no corpo d’água excede sua capacidade de depuração natural. Isso ocasiona diversos tipos de problemas ao ambiente e à vida que depende dessa água para sobreviver.

Que tipos de problema a poluição hídrica gera?

Para entendermos a extensão do problema da contaminação da água, é importante saber que há dois tipos de água: superficiais e subterrâneas. As águas superficiais são os rios, cursos d’água, oceanos, mares, lagoas e lagos.

Em contraste, as águas subterrâneas são mais conhecidas como lençóis freáticos. Essa divisão, no entanto, é ilustrativa, pois na verdade os corpos d’água são parte de sistemas hidrológicos, que são as bacias hidrográficas.

Dessa maneira, os rios são alimentados pelos lençóis freáticos, que são alimentados pela chuva. Por sua vez, os rios alimentam os mares e oceanos, cuja água evapora e se torna chuva novamente, formando o chamado ciclo da água.

Em outras palavras, a poluição da água pode ter muitas fontes. Dessa maneira, o que é considerado contaminação varia de acordo com o ponto de vista.

Por essa razão, há várias normativas para tratar da qualidade da água, que adotam critérios diferentes. A Agência Nacional das Águas, ANA, utiliza um parâmetro chamado Índice de Qualidade da Água, o IQA. Para o cálculo do índice, são considerados dados sobre:

  • Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO5,20

  • Potencial hidrogeniônico – pH

  • Coliformes termotolerantes

  • Temperatura da água

  • Oxigênio dissolvido

  • Nitrogênio total

  • Resíduo total

  • Fósforo total

  • Turbidez

Da perspectiva do Ministério da Saúde, a contaminação ocorre principalmente quando efluentes e resíduos sólidos não tratados acabam nos corpos d’água. Ou seja, contaminação gera problemas não apenas ambientais como também de saúde.

O que fazer para evitar a contaminação da água?

A principal medida pública para se evitar a poluição dos recursos hídricos é o saneamento básico. Esse, por sua vez, é um termo guarda-chuva que se refere a várias ações que têm a finalidade de melhorar a saúde coletiva e a qualidade ambiental.

Diante disso, as principais ações para evitar a degradação dos corpos d’água são:

  • Destinação correta do lixo: comece separando o lixo seco do úmido em casa;

  • Aterros sanitários com solo impermeabilizado para evitar a contaminação dos lençóis freáticos;

  • Educação ambiental e uso consciente da água;

  • Tratamento dos efluentes industriais antes de lançá-los de volta à rede pública.

E aí? Interessado em no problema e nas oportunidades que a contaminação da água gera? Então conheça a graduação em Biologia e faça parte da transformação!


O que realmente é o Design Thinking?

Quando se pensa em Design Thinking, muitas pessoas ainda o vinculam com post-its, canetinhas coloridas e desenhos bonitinhos, apenas. Claro que eles fazem parte do processo, mas não são o todo. Tampouco, representam o seu real significado. Acreditamos que David Kelley e Tim Brown, considerados os “pais” deste termo, queriam ir muito além deste aspecto.

Mas, de fato, o que é Design Thinking?

Para começarmos a elaborar uma resposta, vejamos o que o próprio Tim Brown diz sobre o assunto:

“Design Thinking é uma abordagem antropocêntrica para inovação que usa ferramentas dos designers para integrar as necessidades das pessoas, as possibilidades da tecnologia e os requisitos para o sucesso dos negócios”.

(Tim Brown , no livro “Change by Design”)

Ou seja, é uma abordagem (não é metodologia!) que enfoca de maneira única e objetiva a resolução de problemas, com colaboratividade/coletividade e, o mais importante, com empatia para aquilo que realmente importa: as pessoas. O objetivo principal deste conceito é o de materializar a inovação, com foco constante e proativo no ser humano.

E isto é tão levado a sério, que o três principais valores do Design Thinking refletem categoricamente este posicionamento. São eles:

  1. Empatia (capacidade de se colocar no lugar do outro);

  2. Colaboração (pensar sempre em conjunto, em prol de uma solução que agregue valor);

  3. Experimentação (sair do campo das ideias e ir para a prática).

Design Think Elementos

Mas como funciona o Design Thinking e quais são as suas etapas?

É importante destacar novamente aqui: o Design Thinking não é uma metodologia. Se assim fosse, o seu principal benefício que é o “pensar fora da caixa” coletivamente pode ser prejudicado, pois o método costuma ser rígido e engessado. Tudo que o Design Thinking não deve ser.

No entanto, isto não significa dizer que o processo deva ser aleatório. Ele deve ser contrário a regras, mas com uma estrutura permanente de execução. E essa estrutura costumamos chamar de “etapas do Design Thinking”. Iremos detalhá-las abaixo:

1 –  Entendimento

Aqui é o ponto inicial em que devemos compreender quais são as necessidades que devem ser atendidas, a compreensão global do problema abordado, entre outros aspectos pertinentes.

2 –  Definição

Neste estágio, devemos restringir o problema, focando na obtenção de um ponto de vista convergente e útil para o objetivo final. Fase particularmente difícil (pela convergência obrigatória de ideias), mas essencial.

3 – Ideação

Brainstorm, brainstorm, brainstorm! É a fase onde a geração de propostas e ideias deve ser livre de preconceitos ou amarras criativas. No final, devemos ter ideias amorfas para solução final, que serão lapidadas na próxima fase.

Design Thinking Processo4 – Prototipagem

Como o nome diz, aqui o princípio é escolher as melhores sugestões escritas nos post-its (olha ele aqui, como meio e não um fim) colocados no quadro e transformá-las em protótipos. Pode ser algo bem amador mesmo, já que neste ponto o que importa é a simulação do produto final, não a forma em si.

5 – Testes

E por fim, realizar os testes com os protótipos construídos. Aquele que tiver mais aderência com objetivo final traçado e aceitação, é o que deve ser escolhido.

Como as empresas podem se beneficiar do Design Thinking?

Mediante tudo o que foi exposto, fica claro um ponto: inovação e Design Thinking são conceitos que conversam intimamente entre si. Sendo também, as empresas que buscam incessantemente processos de inovação devem, por tabela, também considerar o Design Thinking, pois isto só favorecerá na observação de melhorias sistêmicas, no aumento da eficiência dos processos e na visão de novos caminhos e soluções lucrativas e sustentáveis.

E, indo além, o Design Thinking propicia a implantação de uma cultura inovadora, focada não apenas na aceleração da inovação em si e de mudanças que agreguem verdadeiramente valor, como também permite a construção de um futuro melhor para a sociedade.

Quer saber mais sobre o assunto? Na graduação em Produção Publicitária, você aprenderá não somente o Design Thinking a fundo, como também outros conceitos que serão úteis para a sua carreira, em apenas 2 anos. O que você está esperando para confirmar a sua matrícula? Entre em contato conosco e saiba mais detalhes.

Te vemos em breve!


Como montar uma boa equipe de trabalho?

No atual mundo dos negócios, a globalização impõe um ritmo implacável para se conseguir resultados no curtíssimo prazo. Deste modo, o empreendedor percebe que não pode fazer tudo sozinho, precisando contar com uma equipe de trabalho capaz e proativa.

No entanto, nem sempre ele consegue gerar este tipo de unidade, conferindo para si próprio uma tremenda dor de cabeça (e prejuízos financeiros, na maioria das vezes).

Mas, a pergunta que não quer calar: como montar uma boa equipe? O primeiro passo para conseguirmos elucidar esta questão é entender o funcionário como capital humano, e não apenas uma simples peça na engrenagem da empresa.

Aprofundando este prisma, estabelecemos 7 pontos necessários para criar e gerir uma equipe de sucesso. Confira:

1 – Construa uma cultura organizacional

equipe debatendo ideiasVincular a equipe com os conceitos de visão, missão e valores da organização são essenciais para criar uma união com a empresa. Garantindo assim que se tenha um ajuste fino benéfico para o alcance dos objetivos pautados.

Por isso, foque prioritariamente em estruturar uma cultura que dê privilégio a inovação e o debate saudável de ideias e propostas. Que agreguem verdadeiramente valor para a equipe e, por consequência, para a empresa.

2 – Busque a motivação constante dentro da equipe

Neste ponto, podemos desdobrar a motivação em 3 pontos:

– Autonomia (delegue tarefas e confie na capacidade da equipe em cumpri-las);

– Propósito (mostre a equipe que estão trabalhando por algo maior);

– Maestria (cada um tem uma habilidade única, que deve ser levada em conta).

E como diz o ditado popular: o dinheiro compra pão, não gratidão. Lembre-se disto na hora de motivar sua equipe.

espírito de equipe3 – Forneça feedbacks constantes e claros

Sempre elogie seus colaboradores quando acertam ou cumprem uma determinada meta ou objetivo. Por outro lado, em caso de erros, procure dar uma resposta privada, com detalhes sobre o que o integrante da equipe fez de errado. Isto dará a segurança necessária para que ele entenda e que não incorra novamente na falha.

4 – Integre a análise do perfil profissional com pessoal

Uma das grandes e mais sensíveis falhas na hora de montar equipes é a de se observar separadamente os perfis profissional e pessoal do funcionário. Afinal, de nada adianta chamar para uma equipe de vendas, por exemplo, alguém muito capacitado academicamente, mas que seja extremamente tímido. Isto certamente será contraproducente para o time, que necessita de tipos mais comunicativos para atingir os objetivos pertinentes a vendas.

5- Bom clima organizacional é vital

Prezar por um ambiente de trabalho saudável e pautado pela ética é, além de obrigação, um ponto chave para a criação de uma boa equipe de trabalho. Por isso, crie um manual de boas práticas, e recompense quem segue a riscas todos os passos impostos por este mesmo manual.

6 – Trabalhe o líder e o conceito de liderança na equipe

equipe de trabalhoAqui, temos duas vertentes importantes. A primeira é a de que uma boa equipe precisa de um bom líder. Por isso, é necessário a capacitação constante e sistêmica deste, fornecendo todo o suporte necessário para sua franca evolução. A outra vertente é trabalhar a liderança em toda a equipe. Isto ajudará a criar agentes mais autônomos e eficazes nas tarefas propostas, auxiliando a geração de novos líderes para o futuro.

7 – Faça processos seletivos pensando “fora da caixa”

O processo seletivo não precisa ser algo engessado e mecanizado. Ou seja, se for um perfil criativo ou mais analítico, o recrutamento vai se moldando conforme o objetivo proposto.

Outro ponto interessante é o foco na diversidade. Garanta que a equipe tenha perfis diferentes, porém complementares positivamente para o time.

Uma dica é a realização de um processo de seleção chamado “às cegas”. Neste, apenas na etapa final se revelam as características fisiológicas dos candidatos. Assim, impede-se a escolha por motivos subjetivos, focando apenas na aptidão e capacidade do candidato.

E por falar em processos seletivos, a Unigran EAD oferece o curso de Recursos Humanos. Em apenas quatro semestres, você terá o conhecimento necessário para não apenas para construir equipes de sucesso, como também entender e implantar os principais modelos de gestão de pessoas nas organizações. Conheça mais detalhes e garanta sua vaga!


O papel das abelhas na luta contra o câncer

As abelhas são muito conhecidas por sua participação na polinização de várias plantas agrícolas. Igualmente, já é bem reconhecida a capacidade anti inflamatória do mel e do própolis.

Porém, o que nem todo mundo sabe é que o veneno das abelhas também têm propriedades curativas. Pesquisas recentes vêm demonstrando que este tem grandes propriedades anticancerígenos. Bateu a curiosidade? Então leia mais a seguir.

O que é esse veneno das abelhas?

O veneno das abelhas é o que causa dor na hora da picada. Esse veneno é um composto bioquímico muito potente, que possui princípios ativos como

  • Hialuronidase;

  • Fosfolipase;

  • Histamina;

  • Melitina.

abelhas venenoEsses componentes, quando entram em contato com o organismo humano, provocam queda na pressão sanguínea e hemólise, que é a destruição de glóbulos vermelhos.

Algumas pessoas, inclusive, têm fortes reações alérgicas ao veneno de abelhas. Neste caso, uma picada pode ser letal. Porém, são esses mesmos componentes que, em doses apropriadas, têm propriedades medicinais.

Sua aplicação para fins terapêuticos já é conhecida para algumas doenças, tais como o reumatismo. Publicações científicas recentes demonstram que a melitina, peptídeo constituinte do veneno, tem apresentado resultados animadores na terapia anticâncer.

O que é a melitina?

A melitina é um grande peptídeo constituinte do veneno das abelhas. Os peptídeos, por sua vez, são moléculas orgânicas originadas da união entre vários aminoácidos.

abelhasO aminoácido é a unidade básica da proteína. Para as abelhas, a finalidade da melitina é a defesa. O veneno (apitoxina) é produzido na glândula do veneno das abelhas da espécie Apis mellifera.

Essa glândula está localizada no abdômen desses insetos, e protege a colmeia contra vários predadores, inclusive artrópodes ou vertebrados. A melitina, portanto, é uma mistura complexa de vários compostos, alguns dos quais têm efeitos sobre células humanas.

Entre os efeitos sobre as membranas celulares humanas causados pela melitina estão:

  • Indução de secreção de hormônios;

  • Formação de poros e vesículas;

  • Estimulação de enzimas;

  • Alterações morfológicas;

  • Fusão.

É justamente essa capacidade de alterar as membranas celulares que confere à melitina suas propriedades terapêuticas. Tais propriedades já são conhecidas de longa data.

O efeito antitumoral do veneno de abelhas, por exemplo, é conhecido desde a década de 1970. Com o aprofundamento das pesquisas e o avanço da tecnologia, o uso dessa substância tem se mostrado promissora.

Como as abelhas são usadas na luta contra o câncer?

Há vários testes biomédicos complexos que são realizados para verificar a efetividade da melitina na terapia contra o câncer. A razão para isso é que o câncer não é uma doença única, mas com múltiplas manifestações.

abelhas testesDessa forma, é necessário testar para cada tipo de câncer. Portanto, testes para verificar a efetividade contra o câncer cervical e o câncer de ovário já foram testados com sucesso.

Esses e outros relatórios apontam vários mecanismos de citotoxicidade da melitina. Em outras palavras, ela é tóxica às células cancerosas. A efetividade da terapia, no entanto, depende do mecanismo de proliferação da doença.

A melitina causa, também, a inativação da metástase, que é a forma como o câncer se espalha. Por outro lado, sua citotoxicidade não é seletiva. Ou seja, ela ataca também células saudáveis.

O desafio da pesquisa biomédica hoje é encontrar uma forma de tornar a melitina tóxica apenas às células cancerosas. Sendo assim, o veneno das abelhas é mais uma ferramenta na luta contra o câncer. Isso por causa dos vários aminoácidos contidos no veneno, especialmente a melitina.

Atualmente, a ciência busca na nanotecnologia formas de tornar o veneno de abelhas um remédio para tratar certos tipos de câncer.

Quer saber mais sobre as abelhas e outros insetos na saúde pública? Então conheça Bacharelado em Biologia da Unigran EAD e entre para essa fascinante área do conhecimento humano!