Até onde as empresas podem ir no monopólio?

Monopólio é um termo muito utilizado, e até mesmo apropriado de uma forma não literal, para descrever algumas situações. Embora seja um conceito relativamente simples, para o seu uso correto é preciso antes entender algumas de suas características básicas. 

Por isso, hoje vamos falar sobre o que pode ser chamado de monopólio e qual a utilidade de compreender esse conceito quando falamos de gestão empresarial.

Nessa discussão, abordaremos os seguintes pontos: o que exatamente é um monopólio e quais são seus efeitos práticos; bem como eles se constituem; as principais formas de se “combinar” empresas; e, alguns exemplos aplicados à realidade brasileira. Confira!

O que é um Monopólio?

O termo “monopólio” tem origem no grego. “Monos”, se refere a “um” e “Polein”, vender.

Basicamente, o termo é empregado para caracterizar uma condição, na qual uma empresa detém a maior parte ou todo o mercado de um produto ou setor específico. Em geral, o monopólio de produtos ou mercados inteiros é rara, ocorrendo em casos especiais. 

Logo, por controlar a oferta do mercado, uma empresa com um monopólio tem vantagem do ponto de vista econômico. Sendo assim, a falta de produtos equivalentes ou concorrentes no mercado, permite à empresa maior liberdade para determinar preços.

Para os consumidores, a existência de monopólios em certos casos é prejudicial. A falta de um concorrência para equilibrar os preços e disputar por inovação pode abrir margem para abusos. 

Porém, em outros casos, os monopólios podem beneficiar a sociedade. Por exemplo, em monopólios assegurados pelo governo, normalmente em setores estratégicos e onde a economia de escala é grande.

Em síntese, os monopólios podem surgir de diversas formas. O investimento em tecnologia e pesquisa, por exemplo, pode levar a produtos únicos, que ao chegar no mercado consumidor podem originar monopólios. 

A disputa do livre mercado também pode levar à fusões, aquisições e outras formas de “combinar” empresas. No entanto, nesses casos, podem ser criados grandes conglomerados que controlam determinados setores do mercado. 

Quais são as formas possíveis de se “combinar” empresas?

Entenda a seguir quais são as principais formas de “combinação”.

Fusão

A fusão de empresas é uma forma encontrada por investidores de cooperar e ter melhores condições de competir no mercado. Sendo assim, da fusão, empresas se unem e formam uma organização nova.

O processo é regulamentado pelo art. 228 da Lei das Sociedades Anônimas (Lei nº 6.404/76). Com a fusão, as empresas anteriores e suas respectivas pessoas jurídicas deixam de existir e formam uma única sociedade. Essa organização passa a controlar todo o patrimônio, direitos e obrigações das empresas originais.

Para realizar esse processo, é preciso fazer uma avaliação patrimonial das empresas. E a fusão deve ser aceita em assembleia geral com acionistas das respectivas empresas. É necessário também produzir um novo estatuto que definirá a distribuição de ações e organização de cargos.

Incorporação

A incorporação consiste na absorção de uma empresa por outra. Nesse caso, os patrimônios e bens da empresa absorvida são incorporados sem que seja necessária alteração na pessoa jurídica. 

O processo de incorporação também não exige que seja produzido novo estatuto. Os colaboradores e funcionários da empresa comprada podem ser transferidos sem necessidade de novos contratos.

Aquisição

A compra de uma empresa pode ser realizada de diversas maneiras (Fonte da imagem: Shutterstock)

Já a aquisição é uma operação na qual uma empresa compra ao menos a maior parte do controle acionário de outra. Nessa operação, a empresa comprada deixa de existir legalmente, e a compradora mantém sua identidade.

Normalmente, as situações de aquisição ocorrem quando, para uma empresa, é mais vantajoso assumir as operações da concorrência. Ou seja, no caso, é melhor comprar uma empresa que fazer um investimento em expansão e novas operações.

Exemplos de fusão, aquisição e monopólio no Brasil

Veja agora alguns exemplos!

TAM e LAN

Em maio de 2016, a empresa brasileira de aviação “TAM” e a chilena “LAN” deixaram oficialmente de existir e passaram a ser “Latam Airlines”. As empresas passaram por um processo de fusão, iniciado ainda em 2010, que resultou na criação da maior companhia aérea da América Latina. 

GVT e Telefónica

Em 2014 a operadora brasileira GVT, do grupo Vivendi, foi vendida para a espanhola “Telefónica”. O acordo foi avaliado em 7,2 bilhões de euros, à época o equivalente a 9,3 bilhões de dólares.

Abril

A editora Abril, chegou a deter 100% da distribuição nacional de produtos editorados para bancas de jornal. Porém, em outubro de 2007, o Grupo realizou um processo de fusão de duas das maiores distribuidoras de revista do Brasil.

Com a fusão da Distribuidora Nacional de Publicações (Dinap) e da Fernando Chinaglia Distribuidora, foi criada a DGB Logística SA. Dessa forma, o Grupo criou um monopólio nesse setor do mercado editorial.

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Além disso, caso tenha interesse em saber a diferença dessas duas áreas, temos um post sobre o assunto! É só clicar aqui.


Como é calculada a nota do Enem?

O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) funciona de maneira diferente dos vestibulares tradicionais, algo que costuma assustar boa parte dos estudantes. Em especial, isso se deve à metodologia usada no cálculo da nota.

Ainda assim, esse não precisa ser um problema. O fato é que entendendo como a nota é calculada, você tem como estimar melhor o seu desempenho.

No fim das contas, o que o Enem quer é valorizar os candidatos que demonstram domínio no maior número possível de temas, diferenciando-os dos demais.

A prova conta com uma redação e 180 questões de múltipla escolha. O grande diferencial se dá na avaliação, realizada em função do chamado TRI, que é a sigla para “Teoria de Resposta ao Item”. É sobre isso que vamos tratar na sequência. Confira!

TRI – Teoria de Resposta ao Item

Em geral, os vestibulares somam as questões acertadas pelos alunos para assim atribuir a eles uma nota. Essa metodologia costuma ser bastante simples e agilizar correções de processos seletivos.

No entanto, quando se trata do Enem, é preciso ter em mente o grande volume de participantes e o grau de concorrência de cada vaga. Sendo assim, quanto maior for a precisão nas correções, maiores serão as condições de diferenciar os concorrentes e gerar resultados mais justos.

Em função dessa necessidade, o sistema funciona da seguinte maneira: primeiro, o TRI atribui pesos diferentes para cada questão, de acordo com a dificuldade associada a ela. Posteriormente, confere a coerência do candidato, avaliando se existe domínio em relação ao tema. Esse sistema de coerência classifica o estudante como:

  • aquele que sabe pouco;
  • aquele que reúne bons conhecimentos;
  • o que sabe muito sobre o tema.

Logicamente, se o candidato reúne bons conhecimentos sobre um tema, a tendência é que ele acerte as questões fáceis e médias e algumas das difíceis que compreendem esse assunto. Já o que tem muito conhecimento vai acertar todas as fáceis e médias e muitas das difíceis.

Se essa lógica se confirmar, ou seja, se o candidato for avaliado de uma maneira coerente pelo TRI com seus resultados, ele terá uma pontuação entre boa e excelente na prova, ainda que não acerte todas as questões.

É por conta dessa estimativa que o TRI consegue “adivinhar” os chutes do estudante. Pois, usando a lógica, não faz sentido o candidato ir bem nas perguntas fáceis, mal nas médias e muito bem nas difíceis.

Logo, ao identificar essa aleatoriedade, o TRI atribui uma nota menor ao participante, considerando sua falta de coerência na avaliação.

A Redação do ENEM é parte fundamental para a formação da nota (Fonte: The Ladders)

E a redação do Enem?

Além da parte objetiva da prova, existe também a redação, que é calculada de maneira independente do TRI. Esta é a que mais se aproxima dos vestibulares tradicionais por ser analisada manualmente.

No Enem, existem ao menos dois avaliadores para cada prova. Além disso, é importante destacar que eles não se comunicam sobre as provas que examinam. 

Cada exame chega de maneira anônima ao avaliador que faz a sua análise e atribui uma nota de 0 a 200 pontos para cada um dos 5 itens obrigatórios, que são:

  • o domínio do tema;
  • o domínio da norma culta da língua;
  • a organização lógica das ideias;
  • a coerência do texto;
  • a proposta de intervenção social.

Somando cada um dos itens, temos um máximo de 1000 pontos que o candidato pode conseguir com sua redação.

Feita a primeira correção, a soma gera uma nota prévia. Então é realizada a segunda avaliação, na qual o processo se repete, mas por outro examinador. Ao ser concluída essa etapa, as duas notas são enviadas para o sistema, onde são somadas e divididas por 2, gerando uma média que será a nota final da redação.

Havendo uma diferença grande entre as duas notas – por exemplo, caso um dos analistas dê 200 pontos para coerência e outro dê 0 – é preciso que um terceiro examinador faça sua análise final.

A nota final do aluno

O seu resultado final no Enem começa a ser calculado a partir da soma das suas pontuações. São consideradas as quatro provas objetivas (Linguagens e Códigos, Ciências da Natureza, Matemática e Ciências Humanas) e a redação.

Perceba que a redação tem o mesmo peso que o de uma prova objetiva. Dividindo o resultado por 5 você terá a sua pontuação geral no Enem.

O Enem valoriza mais o domínio em relação a um tema do que o acerto de uma ou outra questão (Imagem: Prefeitura de Atibaia)

A grande diferença em relação aos demais vestibulares é que a nota oficial do Enem só pode ser calculada pelo INEP, um instituto vinculado ao Ministério da Educação. Então, você não tem como saber ao certo seu resultado antes da divulgação. Ainda assim, é possível mensurar seu desempenho comparando com o TRI médio nacional.

Enfim, o mais importante é entender que o Enem valoriza mais o domínio em relação a um tema do que o acerto de uma ou outra questão, diminuindo o efeito da famosa técnica do chute. Fique atento a isso na sua preparação e procure chegar pronto no dia da prova.

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As expressões da arte no cristianismo

Na cultura ocidental, categorizamos diferentes momentos da arte ao longo da história. Em função disso, costumamos destacar fases como a da arte romana, da arte medieval e da arte renascentista, por conta da contribuição peculiar de cada uma delas em relação ao entendimento de seu tempo. 

Na prática, quando falamos em história da arte do cristianismo, estamos tratando de algo que se confunde com a própria história do ocidente. Imagine tamanha importância!

O fato é que foi o cristianismo o responsável por distinguir o que se fez na Europa por cerca de dois milênios. É sobre isso que nos aprofundaremos na sequência. Acompanhe!

Sua origem foi na Roma antiga?

A civilização romana foi uma das mais marcantes da história. Quando pensamos na arte do cristianismo nesse período, precisamos considerar a chamada arte primitiva cristã.

Compreendendo o período de cinco séculos a partir do nascimento de Cristo, a arte primitiva cristã, por sua vez se divide em duas fases. A primeira é a Catacumbária, anterior ao Édito de Milão. Este homem foi quem reconheceu o Cristianismo como religião oficial do Império.

Já a segunda, é a fase cristã primitiva propriamente dita, posterior ao Édito.

expressões da arte no cristianismo
Pintura de uma das Catacumbas de Roma. (Fonte: Pinterest)

Na fase Catacumbária, como o nome sugere, as principais manifestações artísticas se resumiam às catacumbas, entre os séculos I e IV. O que marca esse período é justamente a perseguição que os cristãos sofriam, o que os obrigava a buscar refúgios para preservar sua fé. Isso se dava nos arredores de Roma, onde ficavam as catacumbas.

Já em um segundo momento, a partir de 313 d.C, as igrejas começaram a se proliferar pelo território romano, levando consigo sua expressão de arte.

É por isso que os primeiros templos cristãos trazem traços típicos da tradição arquitetônica dos prédios públicos romanos. Basílica, originalmente, é o nome dado a prédios administrativos do império.

A fase do cisma no Oriente

A partir da divisão do Cristianismo entre Ocidente e Oriente, surgem novos elementos definidores da arte cristã.

A Arte Bizantina, com epicentro em Bizâncio, marcou a arte cristã do Oriente, sendo profundamente marcada por traços da cultura clássica, especialmente grega.

Já pelo lado ocidental, a arte românica se tornou conhecida por agregar elementos de culturas ainda mais variadas, como dos povos bárbaros e da própria arte bizantina.

A arte bizantina é fortemente marcada pelo mosaico. Esta técnica constrói uma imagem formada por pequenas peças reunidas, predominantemente douradas.

Essa influência permanece nos dias de hoje nas igrejas modernas.

E a arte românica?

Já a arte românica, entre os séculos XI e XIII, marca a Idade Média europeia, na qual os valores cristãos passam a atingir os mais variados aspectos da vida das pessoas. É o tempo em que o teocentrismo está em evidência, sendo a igreja a representante de Deus na terra, tendo assim, poderes ilimitados.

Essa condição se expressa na arquitetura das igrejas, verdadeiras fortalezas de Deus, sempre grandes e requintadas. Também na pintura, onde as narrativas eram apresentadas, a ideia era representar essa presença da religiosidade.

Cristo, por exemplo, era sempre maior nas imagens onde aparecia. Igualmente, técnicas como do mosaico, também serviam para aperfeiçoar as decorações dos murais.

A escultura, por sua vez, era instrumento de decoração dos elementos principais dos edifícios. Em geral, servia como recurso de orientação visual para quem chegava às igrejas.

Outra importância da igreja nesse período está na preservação da arte ocidental. Manuscritos eram copiados pelos monges, salvaguardando textos religiosos e a literatura clássica.

O cristianismo no Renascimento

Com o Renascimento, o centro do universo deixa de ser Deus (teocentrismo) e passa a ser o homem (antropocentrismo). Sendo assim, o protagonismo da igreja do período anterior é retirado, porém não diminui a importância da arte cristã.

É no Renascimento que vemos manifestações artísticas como “A Criação de Adão”, de Michelangelo. Pintura na qual Deus é exaltado na sua perfeição e o homem é retratado como criado à sua imagem e semelhança (Gênesis, 1:27).

Outros artistas como Leonardo da Vinci e Rafael Sanzio marcam a pintura renascentista. Ambos utilizavam a tinta a óleo e pelo trabalho com a noção de perspectiva.

expressões da arte no cristianismo
Estátua de Brunelleschi. (Fonte: Abril)

Além disso, na escultura, vemos com mais realismo a figura humana sendo colocada em um pedestal antes restrito às divindades. Bons exemplos disso aparecem na obra “David” de Michelangelo e na “ Estátua de Brunelleschi ”, de Fillipo Brunelleschi.

A arquitetura remete ao período clássico, com o uso da geometria euclidiana. Nesta, o quadrado é a base de igrejas, catedrais e mosteiros. Podemos ver isso na Basílica de São Lourenço, de Brunelleschi em Florença.

Também na música a arte do cristianismo se faz presente. Com a adoção do estilo de polifonia coral, no qual o canto não é acompanhado por instrumentos, as músicas geralmente eram tocadas dentro das igrejas.

Entre os compositores mais conhecidos desse segmento estavam Thomas Thalis, Frei Manuel Cardoso, Josquin des Prez e Duarte Lobo.

Em função de todas essas contribuições, fica evidente a presença da arte cristã naquilo que se configurou como a cultura Ocidental. Até hoje, vemos essas manifestações em diversos setores de nossa sociedade.

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Storytelling: crie histórias encantadoras

Storytelling é uma daquelas palavras do momento. Essa abordagem é voltada para contar uma espécie de história que encanta em todos os aspectos (roteiro, elementos audiovisuais, atuação, etc.). 

Geralmente, é uma técnica empregada no meio publicitário para apresentar os produtos e serviços de um anunciante. Sua popularização se deve à necessidade das marcas inovarem na divulgação de suas soluções.

Ao mesmo tempo, dada a verdadeira febre que se tornou o storytelling, observamos sua aplicação em outros meios. Seja na apresentação de relatório de metas, na construção do conceito de uma marca, em publicações em redes sociais ou em dezenas de outros contextos. 

Quer saber mais sobre essa técnica incrível? Então, confira o post de hoje e conheça os principais elementos que compõem o storytelling. 

Mensagem personalizada e relevante

Regra número 1 do storytelling: ser relevante para o público. Afinal, é preciso deter a atenção da pessoa e contar uma história com início, meio e fim. Sem que o público se perca ou desista em alguma dessas etapas. 

Mas como apresentar algo que realmente interessa? 

Para isso, é muito importante criar uma narrativa com tema, público-alvo, época e contexto. Além de outros elementos que façam sentido para o objetivo e chamem a atenção do interlocutor. 

Assim, com a estrutura base bem definida, será mais fácil para gerar identificação. Os recursos audiovisuais entram em conjunto para ajudar a contar sua história de forma mais atrativa.

Abordagem diferenciada

O que diferencia o storytelling é a forma como a mensagem é apresentada. Isso porque não há uma preocupação em expor a compra de maneira direta, como acontece em propaganda de varejo. Nessas, há em primeiro plano as soluções da empresa ou o incentivo da compra, por meio de descontos expressivos e preços atraentes. Já em conteúdos com storytelling a aparição do produto ou serviço é feita de maneira sutil.

Caso Dove

Para que tudo fique mais claro, confira este exemplo de storytelling da Dove, em que todas os elementos já indicados até aqui podem ser melhor observados:

Dove – Retratos da Real Beleza

O vídeo possui características do storytelling pois consegue envolver o receptor de forma suave, sem que ele perceba que está sendo conduzido pela história. O envolvimento emocional é tido como elemento surpresa. Considerando que a venda direta é o mais esperado em uma publicidade. 

A identificação do leitor acontece quando vemos os convidados se descreverem, e acabam, quase inconscientemente, dando destaque a aspectos negativos da fisionomia. Afinal, quantas vezes você pensou em se descrever assim? Quantas vezes você viu coisas negativas em frente ao espelho? 

Claramente, o objetivo principal do vídeo foi trabalhar a auto-estima. A Dove buscou um problema existente, transformou em objetivo e com o vídeo convidou todos a serem mais carinhosos com seu próprio reflexo. 

Ao mesmo tempo, não há uma promoção contundente do produto, muito pelo contrário. Apenas o fechamento do vídeo apresenta a marca.

Caso Itaú

Em outra peça, de Feliz 2017 da Itaú, também percebemos a construção da narrativa de forma muito clara. Logo no início temos a narração da atriz Fernanda Montenegro, que possui a voz de uma mulher experiente, conhecida do público-alvo. 

Inclusive, a trilha sonora do vídeo também é parte importante desse vídeo. Em conjunto com a imagem, é capaz de provocar verdadeiras emoções. Considerando que “tempo” é o tema do vídeo, as cenas incluem idosos, homens, mulheres e crianças, em diversas situações da vida, boas e ruins. 

Itaú – O tempo

Trata-se de uma propaganda puramente institucional, já que nada se fala ou mostra sobre uma instituição financeira, apenas a assinatura final da marca. De forma discreta, é passada a mensagem de termos um bom banco para resolver problemas, e assim, aproveitar mais os bons momentos.

Mobilização de elementos da realidade no storytelling

Trazer elementos da realidade para sua história também é algo muito positivo. Afinal, um storytelling com personagens e histórias reais, narrativas que apoiem a diversidade, tem maiores chances de despertar empatia no público que passa a se enxergar na tela. 

E como se sabe, essa identidade entre marca e consumidor é o que qualquer empresa deseja. O mesmo vale para outros contextos em que o storytelling é aplicado. Em uma apresentação institucional, por exemplo, que executivos falam para potenciais investidores, o que se quer é vender a ideia de um negócio encantador e próspero.

Enfim, como você pôde perceber no post de hoje, o storytelling é uma técnica empregada para contar uma boa história e encantar seu público. 

Essa é uma abordagem amplamente utilizada desde muito tempo. Embora o termo tenha sido concebido recentemente, remonta a prática secular de mobilizar algumas narrativas para “vender” uma ideia.

E agora que você já sabe tudo sobre storytelling, que tal conhecer a graduação em Produção Publicitária da Unigran EAD? Entre em nosso site e confira de perto o funcionamento desse curso que pode ser a sua cara!


Kanban: método que otimiza o fluxo de trabalho

Quando discorremos sobre possíveis formas de organização do processo de trabalho e no seu consequente detalhamento de conceitos e ideias, é quase certo falarmos em Kanban. Mas do que se trata esta metodologia e quais são seus reais benefícios?

Antes de começarmos, se faz necessário uma breve viagem na História. Vamos lá?

Do Fordismo ao “Just in Time”: nasce o Kanban!

Durante boa parte do século XX, o Fordismo era o método de produção mais utilizado. Criado por Henry Ford (o criador do Ford T), ele priorizava o modelo de produção continuada, que buscava produzir e estocar o maior número de produtos, em um menor tempo possível. Isto era viável graças a extensa demanda existente naquela época.

De fato, o Fordismo foi muito bem sucedido até a crise mundial de 1929. Depois disso, ficou impossível manter um conceito de produção que não priorizava o uso sustentável da matéria prima. Além disso, os estoques estavam sempre cheios de produtos que demoravam meses para serem vendidos (devido a recessão econômica), e que depreciavam em uma velocidade assustadora.

É neste ponto que o Kanban surge – atrelado a Metodologia “Just in Time”-, desenvolvido pela montadora japonesa de carros Toyota, em 1960. Em termos práticos, é um sistema ágil e visual para o controle de produção e gestão de tarefas, que estrutura um fluxo de produção basicamente com post-its ou cartões e um quadro. Não é à toa que a sua tradução literal do japonês é “cartão” ou “sinalização”.

O Kanban, junto com o JiT, ajudou em uma importante mudança de paradigma na sociedade industrial, migrando do modelo de produção continuada (Fordismo) para o modelo da “produção puxada”. Ou seja, um produto só é produzido quando outro sai do estoque, vendido.

A finalidade inicial desta metodologia era justamente esta: controlar estoque de materiais. Sendo assim, no fim das contas se obtém um equilíbrio entre o estoque e produção. 

Mas, atualmente, podemos entender que a criação um gerenciamento assertivo do fluxo de trabalho, equilíbrio de  processos e limite da quantidade de trabalho são os maiores fins do Kanban.

As vantagens do Kanban no processo e eficiência de trabalho 

Até aqui conseguimos compreender a história do Kanban. No entanto, que tipo de benefícios ele fornece? Como podemos usá-lo para trazer mais eficiência no fluxo de trabalho. Abaixo, listamos os  6 pontos principais:

O Kanban auxilia na visuaização das tarefas. (Fonte: Pixabay)

1- Redução de Custos

Com o Kanban, todos os insumos alocados no fluxo de trabalho são monitorados. Com isso, conseguimos reduzir não apenas custos, como também a ociosidade da força de trabalho.

2- Tarefas Priorizadas

Pelo sistema de cores, o Kanban consegue demonstrar exatamente quais são as tarefas que devem ser feitas e colocadas em foco, naquele momento. Logo, conseguimos rapidamente atingir as metas propostas.

3- Facilidade de circulação da informação

O quadro do Kanban é de fácil entendimento e visualização. De modo prático e rápido, a informação é assimilada e repassada. Isto contribui para que a cooperação seja cada vez mais fortalecida dentro da organização.

4- Aumento da Produtividade

Quando as tarefas são priorizadas e delegadas para cada setor responsável e capacitado para lidar com cada uma delas, a produtividade da empresa cresce exponencialmente.

5- Primazia da Autonomia

O sistema Kanban permite que a informação corra de maneira rápida e dinâmica. Sendo assim, os indivíduos possuem maior liberdade e segurança para tomar decisões, sem depender exclusivamente dos seus superiores.

6- Melhoria da comunicação interna

E por último, um fator que une todos os outros cincos motivos, que é a comunicação entre os setores. Assim como a informação, com o Kanban a comunicação ocorre com a fluidez necessária para fomentar adequadamente o crescimento equilibrado da empresa.

Kanban online: organizando fluxos de trabalho on-demand!

O Kanban promove a organização do fluxo de trabalho. (Fonte: Pixabay)

Outro ponto relevante de ser mencionado é que o Kanban pode ser completamente incorporado a tecnologia, inclusive já existindo aplicativos de gestão de processos e negócios inspirados na metodologia. Contudo, podemos também fazer o método em uma simples planilha de Excel, reiterando sua inerente simplicidade.

Em relação ao Kanban “convencional”, podemos constatar que a facilidade de guardar informações na “nuvem” , a rápida capacidade na atribuição de tarefas e datas de entrega, além de detalharmos a hora exata em que cada comando é realizado, são pontos favoráveis ao Kanban online , e que não devem ser ignorados.

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Você já sofreu a ameaça do estereótipo?

Em um mundo onde a Igualdade e Diversidade são cada vez mais celebrados, é muito difícil compreender que qualquer validação de preconceito ainda possa existir. Mas ele não apenas existe, como também se estrutura no que muitos especialistas chamam de ameaça do estereótipo. Mas o que é isto e de que modo podemos lidar com ela?

Antes de mais nada, vale entender que esta ideia atinge grupos minoritários (negros, mulheres, lgbti+, etc.). Grupos que ao longo da história foram marginalizados através da opressão, discriminação e/ou desigualdade econômica.

O resultado desta equação foi a criação de crenças limitantes, que foram integralmente incorporadas no comportamento destes grupos, com o objetivo de possuírem uma premente validação e aceitação social.

Frases do tipo “mulher não dirige bem” ou “um bolsista não tem o mesmo desempenho de um não bolsista” não são apenas internalizadas pelos grupos em foco (mulheres e bolsistas, nos exemplos citados), como também passam a ser conceitos normatizados.

Pesquisas sobre a ameaça do estereótipo

A estruturação desta lógica pode ser comprovada por duas pesquisas, que referendam o potencial destrutivo da ameaça do estereótipo. A primeira, e uma das mais importantes, utilizada para fundamentar a teoria, foi realizada pelos pesquisadores norte-americanos Claude Steele e Joshua Aronson, em 1995.

Em testes de inteligência realizados com estudantes brancos e negros, ficou evidenciado uma diferença de notas (com vantagem para o grupo de estudantes brancos), quando no início do teste se questionava a raça do aluno. Todavia, esta diferença desaparecia quando se retirava este questionamento.

Outra pesquisa relevante, agora levando em conta a realidade brasileira. Utiliza como amostra estudantes cotistas e não cotistas da UFBa (Universidade Federal da Bahia), o resultado foi mais contundente/assustador.

Quando colocados em um cenário regido pela ameaça do estereótipo, os cotistas tiravam até 4 pontos a menos na prova, em relação aos não cotistas.

As consequências da ameaça do estereótipo: a geração de um ciclo nada virtuoso

Todas estas pesquisas ajudam a ilustrar o impacto negativo que esta tese inflige nas minorias. Mas quais são os danos implícitos que a ameaça de estereótipo materializa, de maneira prática?

Dentre muitos, listamos os três principais:

-Potencial individual inibido

É visível o entendimento de que a ameaça do estereótipo cerceia a capacidade plena do indivíduo pertencente ao grupo discriminado.

Logo, muitos talentos que seriam de grande valor a sociedade são perdidos ou subvalorizados, por conta deste cenário.

-Percepção errônea da realidade

Quando criamos um contexto onde a diferença imposta pela ameaça do estereótipo é fortificada, a chance de obtermos resultados inverídicos/não qualificados é quase certa. Em termos práticos, nem sempre o melhor será escolhido ou valorizado.

Além disso, a ameaça do estereótipo cristaliza uma triste relação subordinadora entre dominador (grupo opressor e/ou beneficiado) e dominado (minorias). Colaborando para o surgimento da terceira e terrível consequência, que é o endosso ao preconceito.

Mas, o que seria o Endosso ao Preconceito?

E aqui, um círculo nada virtuoso se consolida. O preconceito, que é uma das principais fagulhas da ameaça do estereótipo, é reforçado e normatizado. Não precisamos nem dizer o quanto isto é prejudicial, sobretudo à longo prazo.

Mas como lidar com este problema que limita e relega aos indivíduos pertencentes a minorias um papel secundário e marginal? Dentre muitas propostas, as soluções passam objetivamente no combate incessante e ostensivo a qualquer tipo de preconceito. Além disso, mostrar aos grupos minoritários indivíduos iguais a eles, que sejam referências de excelência na área de atuação onde se encontram (ex: professores negros no corpo docente de uma universidade).

A igualdade e a diversidade são essenciais para lidar e vencer a Ameaça do Estereótipo. (Fonte: Vaaju)

Por fim, temos que fortalecer o entendimento de que a ameaça do estereótipo não é algo que prejudica apenas um grupo específico de pessoas, como também atrapalha na busca de uma sociedade mais justa, igualitária e melhor.

E você, já sofreu algum tipo de ameaça de estereótipo? Como lidou com esta situação? Deixe seu relato nos comentários abaixo. E não esqueça também de voltar a acessar o nosso blog, para encontrar mais assuntos de seu interesse.

Nos vemos em breve!


Movimento estudantil no Brasil: por que e onde surgiu?

Os diferentes movimentos estudantis do Brasil contribuíram para que muitas transformações históricas pudessem ter palco. Ao reunirem-se em grupos organizados, estudantes conseguiram dar voz às suas reivindicações e serem ouvidos.

A história dos movimentos estudantis brasileiros muitas vezes se confunde com a própria história do país. Considerando que, esses ativistas tiveram importante papel em acontecimentos históricos diversos.

Origens dos movimentos estudantis brasileiros

movimentos estudantis
Cartaz em favor da Educação. (Fonte: Catraca Livre)

O movimento estudantil brasileiro começou a tomar forma já durante o Brasil Colônia. No período conhecido como Inconfidência Mineira, que ocorreu no ano de 1788. Estudantes unidos participaram dessa revolta separatista, lutando contra os impostos cobrados pela Corte Portuguesa.

No ano de 1901 houve a fundação de uma instituição que recebeu o nome de Federação dos Estudantes Brasileiros. Mas, atuou por pouco tempo.

Isso já demonstrava a necessidade de unir os estudantes em um caráter nacional a fim de ter suas reivindicações ouvidas. Sendo assim, considera-se que os movimentos estudantis do país começaram de fato a partir da fundação da UNE (União Nacional dos Estudantes). Esta ocorreu em agosto do ano de 1937.

Essa instituição, caracterizada pela união de estudantes por todo o país, foi idealizada a partir da Revolução de 1930.

Surgiu devido à diversidade de propostas que estava em uma crescente e fazia com que os estudantes manifestassem a vontade de ter uma única entidade que os representasse. O objetivo era a busca por um ensino de qualidade e por uma sociedade mais justa.

Isso representou uma mudança radical na dinâmica do movimento estudantil, que passou a ter maior expressão nacional. Começou, então, a expansão dos movimentos estudantis pelo país, em uma busca por fortalecimento.

A criação da UNE se deu durante o Estado Novo. Nesse período, havia uma relação de proximidade entre governo e estudantes. Mas, isso viria a mudar com o advento da Segunda Guerra Mundial e consequentes protestos contra os governos totalitários.

Os movimentos estudantis tiveram participação expressiva e fundamental durante o período da Ditadura Militar. E, continuam a ter importante representação nas decisões políticas atuais.

Principais manifestações

Uma das participações mais expressivas do movimento estudantil brasileiro se deu durante o período da Ditadura Militar brasileira.

Quando o golpe de 1964 foi consolidado, a sede da UNE foi invadida e incendiada. Essa ação foi considerada uma clara demonstração do incômodo que os militares em relação à mesma.

Durante o período da Ditadura, centenas de pessoas foram presas, torturadas e executadas. A censura crescia exponencialmente. Os estudantes passaram a se manifestar com frequência contra o regime, sendo duramente reprimidos.

O fim da Ditadura Militar culminou com os movimentos das “Diretas Já!”, que visavam a eleição direta para presidente. Movimento esse que contou com forte participação estudantil.

Diretas Já
Passeata Diretas Já. (Fonte: Movimento Revista)

O movimento dos Caras-pintadas também é tido como uma das principais manifestações dos movimentos estudantis. Neste, jovens protestaram contra as medidas tomadas pelo então presidente Fernando Collor, o Plano Collor.

Atualmente, uma das manifestações mais expressivas está relacionada aos protestos contra o aumento do passe de ônibus, ocorridos durante o ano de 2013 e que sofreram forte repressão policial.

Mais recentemente, o movimento estudantil também teve presença nos protestos realizados contra o governo Michel Temer e também no movimento intitulado como Ele Não, manifestações que buscavam protestar contra a eleição do então deputado federal Jair Bolsonaro, atualmente presidente do Brasil.

Líderes

Quando falamos dos movimentos estudantis brasileiros, tem-se como líderes as entidades organizadoras dos protestos, visto que esse movimento é composto principalmente por grupos.

Pode-se citar os diferentes Diretórios Centrais Estudantis, chamados DCE, as Uniões Estaduais dos Estudantes (UEE) e a própria UNE, que teve papel fundamental no desenvolvimento do movimento brasileiro.

O principal objetivo dessas frentes é buscar melhorias na educação e maior justiça social.

Devido à forte ligação entre os movimentos estudantis e as decisões políticas, muitos estudantes acabam por ingressar no cenário político devido à sua participação nesses movimentos.

Resultados favoráveis

Os diferentes movimentos estudantis brasileiros tiveram muitas conquistas importantes tanto na área da educação quanto na política. Dentre elas pode-se citar a participação política que garantiu o direito ao voto aos jovens de 16 anos, com a intenção de fazer com que os mesmos pudessem participar do processo eleitoral.

Os protestos de 2013 também garantiram a vinculação de 75% dos royalties do petróleo e 50% do fundo social do pré-sal para a educação.

Por fim, pode-se citar a reserva de vagas nas universidades. Conquista obtida no ano de 2012 que garante a destinação de 50% das vagas disponíveis em universidades e institutos federais para estudantes provenientes de escolas públicas. A medida se mantém em vigor até então.

Os movimentos estudantis obtiveram importantes conquistas por meio da sua forte participação política, tendo fundamental importância na evolução histórica do Brasil.

Enfim, esse e outros temas são estudados na graduação de História, cujo repertório variado de disciplinas visa fornecer conhecimento histórico e crítica social aos estudantes. Saiba mais sobre o curso de História na Unigran EAD.

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Leia também: Avaliação do MEC: Qual a importância para instituição e alunos?


Montessori é o melhor método de ensino?

Todos sabemos que para que o processo de aprendizado seja realmente eficiente, o ideal é que exista um método, um conjunto de abordagens que envolvam o aluno na busca por sua evolução.

Existem diversos deles como a escola construtivista, a Waldorf e a Monterssoriana. Tida por muitos especialistas como o melhor, o método Montessori de ensino deriva das ideias de Maria Montessori, educadora que desenvolveu a chamada pedagogia científica, na qual os estudantes têm um desenvolvimento ativo, ou seja, os professores atuam apenas como guias para que a evolução do aprendizado se dê de acordo com o ritmo de cada um.

Quer saber mais sobre essa abordagem? Então acompanhe na sequência.

Quais os benefícios do Montessori?

O grande benefício do método é valorizar a natureza do indivíduo, fazendo com que a educação seja aperfeiçoada em função da criança. Dessa forma, não é o estudante quem precisa se adaptar ao modelo educacional, mas sim, é o modelo que precisa evoluir de acordo com as características do estudante.

Para que isso seja feito de maneira criteriosa, a idealizadora do método criou o conceito de planos de desenvolvimento. Sendo assim, cada fase da vida exige uma série de entendimentos em relação às motivações de cada indivíduo.

Da adaptação do adulto a cada um desses ciclos é que o aprendizado tende a ser mais eficiente. Assim, é possível traçar perfis gerais de comportamento e abordagens para as diferentes fases.

Quais as bases do Montessori?

Os seis pilares que dão sustentação a esse método são os seguintes:

Crianças brincando em uma escola de ensino Montessori. (Fonte: Willow Park Montessori)

1. Autoeducação

O foco está em entender que a criança é capaz de aprender sozinha. Então, cabe ao educador criar meios para que ela seja desafiada e tenha autonomia para desenvolver sua consciência de escolha.

2. Educação como ciência

A educação é a constante observação visando o desenvolvimento da criança. Isso significa que, mais que impor regras e acostumar o indivíduo a uma hierarquia rígida e verticalizada, é importante entender o que funciona para cada criança e adolescente, de acordo com suas ações.

3. Educação cósmica

Para despertar o interesse do estudante pelo mundo, é preciso mostrar que as coisas estão interconectadas. O entendimento dessa ordem existente deve ser incentivada, de maneira que isso instigue a curiosidade do aluno em relação a temas como a natureza e o universo.

Sala de aula Montessori. (Fonte: My Midtown Montessori)

4. Ambiente preparado

No método, a ideia é acostumar a criança a ambientes nos quais ela possa atuar de maneira independente. Logo, a tendência é que em sua formação ela caminhe em direção ao protagonismo em suas ações.

5. Adulto preparado

Cabe ao adulto interagir com a criança de maneira que a abordagem dê certo. Para tanto, é preciso deixar de lado idealizações e vontades para observar e confiar na criança. 

Deve-se ter atenção ao criar o ambiente para que ela possa se desenvolver melhor. Nesse espaço, é ela quem vai agir sozinha para resolver os problemas que surgirem.

6. Criança equilibrada

Para a italiana Maria Montessori, toda criança tem um guia interior. É aquilo que a faz saber, ainda que instintivamente, o que é necessário para superar cada fase da vida. Por isso ela aprende a andar, a falar e a fazer o restante.

A busca deve ser pelo estado emocional e psicológico de graça, no qual ela alcança o equilíbrio interior, algo fundamental para que tudo o que faça na vida seja mais adequado para seus interesses.

Comparação com a educação tradicional

Um diferencial desse método é que ele não se restringe apenas ao ambiente escolar, podendo ser aplicado também em casa pelos pais do aluno. Em comparação com a escola tradicional, o Montessori diverge em relação ao próprio conceito de educação. Isso porque, em vez do foco estar na transferência de conhecimentos formais, a busca é por um desenvolvimento holístico da criança, onde coexistem o amadurecimento intelectual, social e também emocional.

Além disso, Maria Montessori traz uma abordagem em que o papel da criança deixa de ser passivo e passa a ser ativo na própria educação. Esse conceito faz com que a maturação de habilidades e competências aconteça naturalmente.

A diferença aparente entre dois métodos de ensinos em sala de aula.

Como a nossa civilização segue um modelo verticalizado e dotado de regras, a educação regular acaba sendo muito mais opressora que libertadora para os alunos, acostumando-os a um estilo de vida que nem sempre é o ideal.

Isso costuma estar na origem de problemas como o estresse e a depressão, cada vez mais presentes na vida moderna. Assim, o método de Maria Montessori se apresenta como uma abordagem interessante, transformadora e criteriosa para as novas gerações.

Resumidamente, o método de aprendizado Montessori é um dos mais focados na autonomia do aluno. Com ele o mais importante é que o estudante crie meios para agir e em função disso, assimile conhecimentos e se torne um indivíduo melhor preparado para a vida adulta.

Gostou de saber sobre o Montessori? Então pode ser que você tenha tudo a ver com a carreira na área da educação. Saiba mais sobre o curso de Pedagogia da Unigran EAD.


Crowdsourcing: o modelo colaborativo do século

Antes de mais nada, é importante saber que o Crowdsourcing é o modelo colaborativo do século. Sabendo disso, é importante estar ciente que este pode ajudar sua empresa a alcançar melhores resultados agora e no futuro. Se você ainda não conhece essa ferramenta, fique atento! 

Empresas e organizações têm se beneficiado utilizando o Crowdsourcing em busca de soluções e inovação. Mas é importante não confundir o Crowdsourcing com o Crowdfunding!

Apesar de ambos os termos estarem ligados às redes e mídias digitais, o Crowdfunding é uma ferramenta voltada para a arrecadação coletiva de recursos, enquanto o Crowdsourcing é um modelo coletivo de produção, inovação e soluções.

No post de hoje, vamos explicar qual exatamente é o conceito deste modelo colaborativo, como aplicá-lo e como ele pode beneficiar o trabalho em equipe. Confira!

O que é o Crowdsourcing?

O conceito de Crowdsourcing começou a ser utilizado em 2006. A junção das palavras do inglês crowd (multidão) e outsourcing (terceirização) gerou o termo Crowdsourcing.

Pessoas trabalhando juntas e compartilhando conhecimento. (Fonte: Brava Training)

Este, então, passou a ser empregado para indicar uma nova forma de interação social. Assentada especificamente na construção e colaboração coletiva em busca de inovação e soluções.

Dessa forma, poderíamos dizer que o Crowdsourcing trata-se de um modelo para agrupar conhecimentos coletivos. Essa colaboração pode promover diversas pautas, problemas e questões do dia a dia, sejam eles de empresas, ONG’s, organizações da sociedade, etc.

Essa aplicação vem substituindo a terceirização tradicional. Ou seja, ao invés de contratar uma empresa especializada para realizar um certo tipo de serviço ou solução, a proposta do Crowdsourcing é viabilizar esses serviços e soluções de forma mais colaborativa.

Isso pode ser feito tanto internamente, buscando as soluções coletivamente dentro da própria organização ou empresa, quanto externamente. Na segunda opção, encontra-se por meio de plataformas online colaborativamente, propostas, ideias e soluções. Por isso, a internet exerce um papel fundamental para o sucesso do Crowdsourcing.

Veja abaixo quais são as formas mais comuns de se aplicar o Crowdsourcing.

Como aplicar o Crowdsourcing?

Concursos

Muitas empresas promovem concursos para que a comunidade em geral possa dar sua contribuição na busca pela inovação ou solução de algum problema.

Os concursos podem ser realizados para a criação de uma nova identidade visual tanto para um produto como para detecção de falhas, otimização de recursos, entre muitas outras questões.

Basicamente, cria-se um concurso para que o máximo de pessoas possam contribuir e para premiar as melhores ideias e propostas.

Talentos

Da mesma forma de aplicação dos concursos, a busca por talentos é uma forma prática de encontrar um profissional talentoso e qualificado para trabalhar em um problema, solução ou tarefa em particular.

Ao anunciar a busca por talentos com qualidades e habilidades específicas, e oferecendo boas gratificações, empresas têm conseguido, com mais facilidade, encontrar os profissionais que melhor se encaixam nas suas necessidades.

Modelo colaborativo. (Fonte: Strategyex)

Produção colaborativa ou comunitária

Muitas empresas e plataformas têm sido criadas com a proposta de produção colaborativa ou comunitária. Existem alguns bons exemplos práticos, como o aplicativo de rotas de trânsito “Waze”.

O Waze funciona de forma totalmente colaborativa. Isso quer dizer que quanto mais usuários utilizando o aplicativo e compartilhando informações, melhores e mais precisas serão as informações transmitidas aos demais usuários.

Além disso, outras grandes empresas, conhecidas internacionalmente, como YouTube, Netflix e até as tradicionais Coca-Cola e McDonald’s já aplicaram esse método com sucesso.

Hoje, também é possível encontrar plataformas colaborativas nas quais pessoas que buscam profissionais e soluções. Além disso, profissionais que oferecem serviços afins podem se conectar e negociar.

Veja agora quais os principais benefícios do uso do Crowdsourcing para a sua equipe de trabalho.

Quais os benefícios do Crowdsourcing?

Independente do tamanho e porte, qualquer empresa pode se beneficiar da aplicação do Crowdsourcing. Entre as principais vantagens para a equipe de trabalho em adorar esse modelo, destacamos:

  • Facilidade em obter ideias novas e diferenciadas;
  • Baixo custo quando comparado à terceirização tradicional;
  • Engajamento e fidelização de profissionais e clientes;
  • Favorecimento à troca de experiências e incentivo à inovação profissional;
  • Rapidez, excelência e segurança nas soluções e propostas encontradas.

O Crowdsourcing é definitivamente o modelo colaborativo mais avançado que temos atualmente. No entanto, para chegarmos até ele foram necessários muitos anos de desenvolvimento e pesquisa de profissionais dedicados à área de recursos humanos.

Se você busca esse tipo de sucesso na sua carreira, o segredo é não parar de estudar! Então, pesquise e conheça mais sobre os cursos que podem ser do seu interesse, como a graduação em Gestão de Recursos Humanos da Unigran EAD. Acesse nossa página e obtenha agora as informações que você precisa!


A conquista da Copa do Mundo de Futebol Feminino

A Copa do Mundo de futebol feminino agitou o universo do futebol em 2019. O evento contou com uma repercussão que até alguns anos atrás parecia impossível.

Essa visibilidade é fruto de uma série de conquistas que atletas e demais profissionais da modalidade atingiram com o passar do tempo.

Aliás, você sabia que o Brasil chegou a proibir mulheres de exercerem essa atividade? A lei 3.199 do Estado Novo dizia que “às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza”.

Mas, por quê?

Pensamento da época

Com a proibição, entre 1941 e 1979, o desenvolvimento da modalidade foi seriamente comprometido no Brasil. A ideia por trás desse decreto é o contexto da época.

Em síntese, à mulher caberia respeitar sua natureza de ser mãe. Dessa forma, não haveria motivos para a prática de um esporte de contato, considerado violento como o futebol. Ou seja, a atividade seria restrita aos homens.

Ainda assim, havia espaço para o esporte em campos de várzea e nas periferias. Justamente nos espaços vazios deixados pelo Estado.

O começo da mudança no futebol feminino

Time de futebol feminino
British Ladies Football Club, o primeiro time de futebol feminino da história. (Fonte: Medium)

O ponto de partida para o fim da discriminação começou no exterior. Com a criação da chamada “Federação Internacional do Futebol Feminino na Europa”, em 1970.

Em função disso e do processo de abertura política que trouxe novas ideias para o país, o decreto foi revogado em 1979. No entanto, somente em 1983 a modalidade foi regulamentada no Brasil.

Em 1991 acontece a primeira Copa do Mundo FIFA de Futebol Feminino. Com direito a cobertura feita por emissoras de TV aberta como a Manchete e a Bandeirantes.

Com o título da seleção dos Estados Unidos, tendo a Alemanha como vice campeã e o Brasil eliminado ainda na primeira fase, a competição apresentou para o mundo diveros talentos. Como das americanas Michelle Akers, artilheira do torneio com 10 gols e Carin Jennings, eleita a Bola de Ouro do torneio realizado na China.

A consolidação do campeonato

Em 1995, na Suécia, a Noruega faturou a taça. Com grande atuação da dupla Aarones e Riise, derrotando a Alemanha na final.

Porém, também nesta edição os gols de Roseli não foram suficientes para fazer o Brasil avançar para as quartas de final. Foi a primeira Copa de Formiga, que se tornaria uma das lideranças do futebol brasileiro.

Quatro anos depois, em 1999, o Brasil conquista sua primeira medalha em mundiais com o terceiro lugar nos Estados Unidos. Tendo Sissi como sua maior estrela, a seleção só perdeu nas semifinais para as donas da casa. Seleção esta que confirmaria o bicampeonato posteriormente contra a China.

Ao Brasil restou o bronze após superar a Noruega na decisão do terceiro lugar. Na ocasião, além de um gol antológico marcado por Sissi contra a Nigéria, chamou a atenção também o desempenho de nomes como Pretinha e Kátia Cilene.

O reinado de Marta

Em 2003, novamente nos Estados Unidos, a Alemanha quebrou a hegemonia das anfitriãs. E faturou o título sob o comando de Birgit Prinz, artilheira com 7 gols e Bola de Ouro do mundial.

O Brasil ficou em quinto lugar, após ser eliminado pelas suecas (futuras vice-campeãs) nas quartas de final. Foi nessa edição que o Brasil apresentou ao mundo o nome daquela que seria a maior jogadora de todos os tempos: Marta. Bem como quem estava ao seu lado: Cristiane, que estreou na competição onde faria história.

No mundial da China de 2007, Marta – recém-premiada a melhor do mundo em 2006 – conduz o Brasil a um vice-campeonato inédito, após final contra a Alemanha.

Bola de Ouro e artilheira com 7 gols, Marta foi o nome do torneio. No mesmo ano e por conta das atuações memoráveis, em especial, na inacreditável goleada de 4 a 0 sobre os Estados Unidos na semifinal.

Dessa forma, a atleta seria novamente nomeada a melhor do mundo. Assim proporcionando continuidade a uma longa dinastia no futebol feminino.

EUA contra Japão


Em 2011 a Copa foi realizada na Alemanha, tendo como resultado um surpreendente título da seleção japonesa (de Homare Sawa, artilheira com 5 gols e Bola de Ouro do campeonato), que bateu os Estados Unidos na final. O Brasil, que terminou a primeira fase com o melhor ataque, acabou eliminado nos pênaltis pelas norte-americanas logo nas quartas de final.

No Canadá, em 2015, os Estados Unidos garantiram sua terceira taça, dando o troco na seleção japonesa. A edição consagrou a craque Carli Lloyd, nome histórico da seleção de seu país. Esta que terminou a competição como artilheira ao lado de Célia Sasic da Alemanha e Bola de Ouro.

O Brasil, por sua vez, parou nas oitavas de final após derrota por 1 a 0 para a Austrália.

A Copa do Mundo da França

futebol feminino
Marta, melhor jogadora de futebol do mundo. (Fonte: Abril, M de Mulher)

Chegamos a 2019 com Marta tendo sido eleita seis vezes a melhor jogadora de futebol feminino do mundo. A estrutura do futebol feminino começa a melhorar com a entrada dos clubes tradicionais do Brasil, montando equipes femininas.

A exibição do mundial se deu pela TV Globo. Inclusive, mesmo em jogos sem a participação do Brasil, eliminado nas oitavas de final pela França. Este parece ser um sinal de que a modalidade, se ainda não conta com uma estrutura compatível com a do futebol masculino, ao menos já consegue chamar a atenção do público em termos de mídia.

futebol feminino
Megan Rapinoe, chuteira de ouro na Copa do Mundo de Futebol Feminino 2019. (Fonte: Esquire)

Isso se deve ao talento de jogadoras como Alex Morgan, Wendie Renard e Lieke Martens, destaques das seleções dos EUA, novamente campeãs do torneio. Além disso, temos a Holanda, vice, em um campeonato que teve Megan Rapinoe como a chuteira de ouro, com 6 gols marcados e Bola de Ouro. 

Enfim, o futebol feminino já é uma realidade e o futuro tende a afirmar isso. Se você quer fazer parte dessa história, que tal cursar a faculdade de Educação Física no semipresencial da Unigran EAD?

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