Qual o impacto da bolsa de valores no meu negócio?

O entendimento correto do que é a bolsa de valores e seu respectivo mecanismo de funcionamento é de suma importância, especificamente, para entendermos como se desenvolve aspectos entrelaçados a economia de um país. 

No entanto, poucos entendem qual é a influência desta sobre as empresas e os negócios, de fato. Como a Bolsa de Valores pode influenciar, direta ou indiretamente, tanto organizações multinacionais que faturam bilhões , quanto o mercadinho na esquina da sua casa?

Estamos aqui para te ajudar a entender melhor este assunto. Mas antes, iremos saber o que é Bolsa de Valores. Vamos nessa?

Uma “feira” onde se negocia “milhões” todos os dias

Com o perdão do trocadilho (“milhões”, milho? rs) , podemos considerar a comparação da bolsa de valores com uma feira bem interessante. Trata-se de um local onde investidores podem negociar, de modo seguro, títulos e ações emitidos por empresas, sejam elas públicas, mistas ou privadas.

O objetivo central de uma bolsa de valores é justamente fornecer segurança na intermediação, sobretudo de ações (o bem mais negociado, de longe). Uma ação é uma pequena parte de uma empresa ou uma parte do seu capital social. 

Isso porque quando efetuamos a sua devida compra, automaticamente nos tornamos sócios e, dependendo da quantidade adquirida, podemos ter voz ativa nos rumos de uma S.A.

Existem outras modalidades que são negociadas, como títulos, debêntures, notas comerciais, etc. Deixe um comentário abaixo se quiser maiores detalhes sobre cada uma delas em um outro texto. Beleza?

Como funciona uma Bolsa de Valores?

Muita gente ainda tem a ideia de que a Bolsa de Valores é como ilustrado no filme indicado ao Oscar “O Lobo de Wall Street”. Incluindo muita gritaria, gente pendurada no telefone, mais gritaria, etc. Spoiler alert:  isto já faz parte do passado a um bom tempo.

A princípio, para investir na Bolsa de Valores é necessário abrir uma conta em uma corretora de investimentos e/ou de valores. Estas são organizações que auxiliam exatamente neste processo de compra e venda de títulos e ações.

O processo de negociação ocorre da seguinte forma:

  1. Uma empresa demonstra a intenção em vender seu capital social através de um IPO (Abertura Pública Inicial, em português);
  2. As corretoras oferecem essas ações aos primeiros investidores. É o que nós chamamos de mercado primário;
  3. Os investidores primários fazem os movimentos iniciais, ofertando propostas de compra e venda. Se entender que estas ações irão cair de valor, ele lança uma ordem de venda, e a corretora lança essa orientação para a IBOVESPA;
  4. Por outro lado, um segundo investidor envia uma ordem de compra, interessado no potencial de crescimento da ação. Como no passo anterior, a corretora envia essa ordem para a IBOVESPA;
  5. Se a ordem de compra e de venda chegarem no mesmo preço, temos um “match” (negócio fechado). É o chamado mercado secundário.
Todo o processo de formação é realizado em questão de segundos. (Fonte da imagem: Abril Exame)

Pode parecer um processo complexo e demorado, mas por conta da informatização atrelada principalmente a evolução do home broker (ferramenta online que permite a rápida comunicação entre cliente, corretora e a bolsa de valores), tudo isto é realizado em questão de segundos. 

A influência da Bolsa no Mercado

Entendida a lógica de funcionamento da Bolsa, a pergunta que não se cala é: mas como ela afeta diretamente as empresas e os negócios? E a resposta é mais simples que se imagina.

Desde o microempreendedor individual ou o mercadinho que fica na esquina da sua casa até multinacionais que faturam bilhões de dólares, todos sofrem a influência massiva do “vai e vem” da Bolsa de Valores. 

Por isso, começaremos por um termo que certamente você já deve ter ouvido falar, que é o Índice IBOVESPA. Trata-se de uma carteira virtual das ações mais negociadas pela própria, e a sua oscilação fornece uma ideia clara de como o mercado está se comportando. 

Quando este índice está em tendência de queda, é uma dica consistente de que a economia do país vai mal das pernas.

O Índice IBOVESPA é uma carteira virtual das ações mais negociadas. (Fonte da imagem: Ecos 365)

As empresas presentes nela são líderes em seus respectivos mercados, e seus maus desempenhos empurra a confiança dos investidores para a lona. Sendo assim, tanto empresas que estão em estágio inicial (as startups), quanto o restante do mercado em geral, sofrem consequências negativas.

Por tabela, a economia real (a famosa “economia do dia a dia”) também é influenciada pela Bolsa. Em cenários de recessão, a Taxa Selic (a que controla os juros no país) aumenta, elevando o custo dos produtos e/ou serviços.

Sendo assim, o consumidor costuma comprar menos e, por consequência, as vendas e o lucros das empresas diminuem consideravelmente.

Resumidamente…

Por fim, quando observamos que um determinado segmento está indo mal na Bolsa de Valores, a confiança dos investidores em realizar aportes financeiros nas empresas do mesmo setor cai bastante. Um exemplo claro foi o setor imobiliário que, depois de alguns anos em forte queda, começou a dar sinais de recuperação em 2016.

A Bolsa de Valores interage e influencia diretamente no seu negócio a todo momento, através do instrumento inerente a sua própria natureza, que é a compra e venda de ações e títulos. 

E então, pronto para ganhar milhões na Bolsa de Valores? Não?! Sem problemas. A gente te ajuda. Na graduação em Economia da Unigran EAD, você aprofundará seus conhecimentos na área para ser um novo Warren Buffet, quem sabe? 

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Como surgem os eclipses?

Pra começarmos a entender esse fenômeno, é importante saber que os eclipses são caracterizados pelo escurecimento de um astro. E pode ocorrer de forma parcial ou total. Esse efeito é gerado pela interposição de um segundo astro localizado frente à luz.

Ou seja, é criada uma sombra em relação aos dois astros, resultando em um espetáculo maravilhoso que pode ser visto à noite (eclipse lunar) ou durante o dia (eclipse solar). 

Independe do tipo de eclipse, é necessário que haja um alinhamento da órbita da terra. Esse alinhamento precisa ser feito entre a terra, o sol e a lua.

Confira a seguir mais detalhes sobre os eclipses e dica de como se preparar para observá-los!

O que é um eclipse?

Basicamente, um eclipse é um fenômeno astronômico que ocorre quando um astro ou corpo celeste está em transição. E, em determinado momento, acaba sobrepondo um segundo astro, bloqueando a luz de chegar até ele. Dessa forma, é criada uma sombra – que pode ser parcial ou total.

Além disso, os eclipses também podem ser solares ou lunares.

No eclipse solar, a lua fica entre o sol e a terra, e a sombra dela se projeta na superfície do nosso planeta.

Já no eclipse lunar, a terra é quem fica entre o sol e a lua. Dessa forma, a sombra da terra é projetada na superfície do nosso satélite natural, a lua. 

Eclipse lunar

Quando a sombra da terra é projetada na lua, ela se torna praticamente invisível, no caso de um eclipse total; ou parcialmente visível, se o eclipse for parcial.

Isso acontece porque a lua não tem luz própria. Por isso, fica totalmente impedida de receber a luz solar, que é a fonte de seu brilho encantador.

Outra curiosidade do eclipse lunar é que ele pode ocorrer em conjunto com outro fenômeno, a Superlua, apresentando uma coloração avermelhada. Quando isso ocorre, temos a espetacular Lua de Sangue.

O tom vermelho acontece quando a atmosfera terrestre absorve as outras cores. E assim deixa passar apenas as nuances alaranjadas e avermelhadas. 

Eclipse solar

Quando um eclipse solar acontece, é comum que haja uma expectativa enorme por parte das pessoas para observarem o fenômeno que faz o dia virar noite. 

Como esse evento é caracterizado pela interposição da lua entre o sol e a terra, é comum que seja visto apenas em partes do planeta.

Inclusive os eclipses solares podem apresentar características diferentes dependendo da distância entre a terra e a lua no momento do fenômeno.

Quando a lua está mais distante de nós e não consegue cobrir totalmente a luz solar, por exemplo, é formado o eclipse anular – um show da natureza que forma um “anel de fogo” no céu.

O eclipse solar total acontece quando a terra, o sol e a lua estão totalmente alinhados. Nesse caso, o efeito é visível apenas nas regiões que estão no centro desse alinhamento e é nele que o dia vira noite.

Já quando o alinhamento dos três corpos não é perfeito, ocorre o eclipse solar parcial. Ou seja, apenas uma parte da superfície do sol apresenta uma sombra escura. 

Como se preparar para observar os eclipses

Em geral, os eclipses solares são mais difíceis de serem observados. Além de não serem visíveis em toda parte, a duração é bem menor que os lunares e não é recomendado que se olhe direto para o fenômeno a olho nu.

Ou seja, para observar um eclipse solar o ideal é se preparar, conferir as regiões de visibilidade e utilizar equipamentos específicos de segurança para uma melhor observação. O eclipse parcial pode durar até 3 horas, já o total tem duração média de apenas 7 minutos.

Já os eclipses lunares podem ser vistos de forma mais fácil, sem a necessidade de equipamentos especiais. Para assistir a esse evento magnífico, basta conferir se sua região está dentro da zona de visualização.

Além disso, buscar por locais mais distantes da cidade, longe das luzes artificiais e prédios também pode melhorar muito sua observação. Quer uma experiência ainda mais completa? Então vale a pena fazer uso de telescópios para acompanhar cada detalhe desse fenômeno!

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O que você precisa saber sobre valuation

No mundo dos negócios e do empreendedorismo, “valuation” é um termo bastante conhecido e usual. Dependendo dele, acordos financeiros na escala de 6 dígitos (ou mais) são realizados ou descartados em um passe de mágica. 

No entanto, recentemente, pela difusão da cultura das startups e de programas de TV com temática empresarial – como O Aprendiz e Shark Tank -, esta terminologia está ficando comum também no âmbito geral.

Porém, poucos entendem o que é valuation e como as organizações podem utilizá-lo com foco em obter mais recursos. Aqui, vamos esclarecer essas dúvidas, além compreender quais são os formas de avaliação mais usados. 

Vamos nessa?

Valuation : analisando assertivamente o valor da sua empresa 

Primeiramente, traduzindo para o português, entendemos valuation algo como “avaliação de empresas”. Ou seja, é uma metodologia que visa consolidar o valor real de uma empresa (seja ela uma ideia, startup ou já consolidada). Definindo assim um preço coerente de compra para o investidor e um factível retorno do investimento.

A importância do valuation está em conhecer a potencialidade da organização e colocar a negociação com o investidor em um mais alto nível de clareza. (Fonte da imagem: Blog do CEEM)

A importância do valuation é bem simples: conhecer a real potencialidade da organização (com pontos fortes e possíveis falhas) e colocar a negociação com o investidor em um mais alto nível de clareza. Sendo assim, ambos os lados se sentem seguros em negociar as suas devidas participações societárias e fechar o negócio.

Como calcular o Valuation : entendendo conceitos pertinentes

Antes de mais nada, é necessário compreendermos algumas expressões que são úteis para o cálculo do valuation em si. Isso porque, antes de receber o devido aporte financeiro, a empresa possui um capital anterior, que é chamado de pré-money. Depois de realizado o investimento, o capital passa a se chamar post-money.

Para o investidor, a maneira como o valuation é calculado pode ser resumido na seguinte fórmula:

Valor do Investimento (1)

_____________________           = Valuation post money (3)

Participação societária do Investidor (2)

Onde: 

1 – Montante do investimento que será empregado;

2 – Participação requerida pelo investidor;

3 – Valor final da operação (valuation).

Para exemplificar, se um investidor quiser colocar R$ 2 milhões em uma empresa, com 50% de participação societária, podemos concluir que o valuation final será de R$ 4 milhões.

Por fim, precisamos entender mais 3 conceitos chave para a construção do valuation, que são:

  • Fluxo de caixa (FC): fluxo de dinheiro em caixa da empresa (real ou estimado), nos próximos períodos ;
  • Taxa de desconto (TD): variável que representa o risco do negócio levando em conta outros investimentos;
  • Valor presente (VP): soma dos dois anteriores, considera o valor atual da empresa e o valor futuro.

Agora, vamos aprender quais são as formas de avaliação mais utilizada e qual delas é mais adequada para um determinado perfil de empresa. Abaixo:

Fluxo de caixa descontado

Neste modelo, o valuation é realizado levando em conta investimentos em ativos operacionais,  o devido custo do capital e os riscos naturais do negócio. 

Logo, o FCD tem a capacidade de trazer para o Valor Presente a geração de riqueza futura do empreendimento. Este é feito por meio de um cálculo específico de taxa de desconto chamado CMPC (Custo Médio Ponderado do Capital).

Pelo fato desta projeção observar aproximadamente 5 anos para frente, ela não é indicada para startups. Afinal, este tipo de empresa não tem background suficiente para entregar dados confiáveis para o modelo FCD.

Múltiplos mercados

Neste método, o cálculo da S.A. é desenvolvido através de comparações analíticas da performance econômica-financeira de outras empresas do mesmo (ou de similar) segmento de mercado. Quanto mais próximas em termos porte e setor de atuação, melhor.

No entanto, o MM possui um problema: se por um lado nós temos uma assertividade de valor aproximados a outras empresas do setor definido pelo mercado, este mesmo valor pode não representar exatamente o real potencial da empresa por não considerar outros ativos importantes (escalabilidade, gestão, etc). Então, por tabela, o valor real da empresa pode ficar distorcido. 

Sendo assim, devemos considerar este método para empresas que estão presentes em setores de baixa concorrência ou com carteira de clientes concentradas.

Valor Patrimonial

O Valor Patrimonial (VP) define, como base de avaliação, o quanto de patrimônio líquido uma empresa possui no momento em que o valuation é feito. Para chegar neste cálculo, precisamos somar ativos circulantes e não circulantes (caixa, despesas, imóveis, etc) e subtrair estes com dívidas e outras obrigações.

Porém, este método não considera a continuidade da empresa e da capacidade desta em conquistar mais contratos e negócios.

Método Venture Capital 

E para startups, quais são as formas de avaliação mais indicadas? Dentre muitas, duas se destacam por serem os mais adaptáveis para este perfil, que são os Métodos Venture Capital e de Avaliação por Scorecard.

Deve se considerar qual a forma de avaliação mais indicada para cada tipo de empresa. (Fonte da imagem: Servicebyen)

O primeiro, elaborado na Universidade de Harvard, consiste em analisar o valor de saída do investimento a ser realizado. Utilizando outro método de análise (Múltiplo P/L – Preço sobre Lucro) como base, são considerados 3 fatores:

1- Capital a ser investido para o funcionamento das operações da empresa;

2- Receita projetada para o ano de saída da operação;

3- Margem líquida projetada para o ano de saída da operação.

Entende-se como ano de saída o momento em que o investidor quer receber o retorno do aporte realizado. Sabendo que 5 anos é o prazo mais utilizado, chegamos na seguinte fórmula:

Valuation da empresa no 5º ano de operação/taxa de desconto que o investidor espera receber) – valor do investimento = Valor da startup antes do investimento no valor presente

Método de Avaliação por Scorecard

Já o Método de Scorecards, o processo caminha de forma mais qualitativa. Para isso, é definido um valor inicial pela média de startups similares, em fase de desenvolvimento e incluídas nos mesmos mercado e local da empresa analisada.

Feito isso, o avaliador define quais são fatores fundamentais (com o seu devido peso) para a escalabilidade e sucesso da startup. Variáveis como equipe, Mercado , potencial inovador, dentre outros, são exaustivamente analisados.

Para facilitar, podemos construir a fórmula:

Média do valor de mercado das startups semelhantes naquele local x nota obtida somando os fatores relevantes para o avaliador = Valuation para startup.

Enfim, fostou de aprender um pouco sobre o assunto? Quer saber como fazer aquele valuation esperto para a sua startup? Ou quer ajudar o seu chefe na tomada de decisão em um investimento?

Na graduação de Administração da Unigran EAD, iremos nos aprofundar mais neste assunto tão importante para um administrador de sucesso.

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Como fazer um pitch de vendas?

As pessoas, no geral, costumam ter pouco tempo. Na verdade , pouquíssimo tempo. Trabalho, família, amigos e uma quantidade excessiva de informações nos deixam acelerados e com o “dom” da desatenção.

Para o processo de vendas, este cenário é quase apocalíptico. Por isso, todo o vendedor focado em resultados precisa, em algum momento, aprender a fazer um pitch de vendas. Mas o que é , como e quando podemos utilizá-lo? 

Existe uma fórmula única para fazer um bom pitch? A resposta é: claro! 

Mas vamos, primeiro, entender o conceito em si.

Pitch de Vendas: transmitir ideias de maneira organizada e concisa

Dentre muitas abordagens teóricas sobre o assunto, podemos resumir que o conceito surgiu no ambiente das startups (empresas recém criadas que possuem foco na inovação e escalabilidade). Era uma forma de descrever e apresentar rapidamente um negócio, produto ou uma oportunidade de negócio. 

Na lógica do “Discurso de Elevador” o empreendedor deve convencer o investidor a comprar sua ideia em um tempo de elevador, de um andar a outro. (Fonte da imagem: IT Forum 365)

A lógica do “Elevator Pitch” (ou “Discurso de Elevador”) – na qual o empreendedor tem que convencer um investidor a comprar a sua ideia em uma viagem de elevador, de um andar a outro – traduz muito bem o que é, de fato.

E para que usamos o pitch de vendas? Simples: para vender soluções/ideias/negócios em cenários onde o tempo e a atenção da persona em questão definitivamente não são aliados do vendedor.

Pode ser em um evento de negócios, um rápido telefonema ou até em um informal encontro em um aeroporto. Não importa. Um breve discurso alinhado com a necessidade do lead (potencial cliente) certamente fará com que a venda se torne algo concreto.

Mas é necessário fazer aqui uma ressalva: nem sempre o objetivo primário será a venda em si. Em mercados onde os produtos/serviços são de alta complexidade e com precificação alta (SAAS, Enterprise, etc), um pitch de vendas será direcionado para captar a atenção em um primeiro momento. Para só então, através de uma reunião de negócios ou demonstração do produto/serviço, o processo da venda ser consolidado.

Dicas para fazer um pitch de vendas matador

Na verdade, a proposta de criar um pitch perfeito vai muito além da intenção de se vender algo. O ponto aqui é criar um contexto onde se faz oportuno a construção de um storytelling (contar uma história) benéfico para a transmissão de proposta de valor aderente a persona em questão. 

Logo, iremos falar de 6 passos que são extremamente úteis para se conseguir este objetivo. São eles:

1 – Simplifique o discurso!

Aqui não há muito segredo: nada de enrolar ou querer “falar bonito”, com excessos. A clareza no discurso é sempre bem-vinda. Evite usar jargões técnicos ou palavras de que não tenha entendimento comum ou conhecido.

2- Seja objetivo e breve, sem ser prepotente e vazio

Um dos pontos fortes de um pitch de vendas eficaz é a objetividade e brevidade. Mas isto não abre margem para arrogância nem para ideias sem forma ou rasas. 

Um modelo bem interessante e que deve ser utilizado é o Método AIDA (Atenção, Interesse, Desejo e Ação). Com ele, fica bem mais fácil ser direto e objetivo dentro deste processo.

3- Priorize sua proposta de valor e resolva problemas!

Levando em conta que temos pouco tempo para apresentar a ideia ou modelo de negócio, devemos priorizar sempre no discurso a proposta de valor que se quer transmitir e como podemos resolver um determinado problema daquela persona. Mais uma vez, o método AIDA é fundamental nesta fase.

4- Use e abuse dos gatilhos mentais

Para conquistarmos a atenção plena da persona durante o pitch, não há outro método prático senão usar um dos gatilhos mentais, conceito desenvolvido pelo Dr Robert Cialdini. A utilização dos gatilhos de Afinidade, Autoridade, Coerência, Prova Social e Reciprocidade fazem com que o pitch de vendas fique mais persuasivo e poderoso.

5- Seja verdadeiro, fuja de mentiras!

Mentiras são ruins para qualquer processo, inclusive em um pitch de vendas. Sendo assim, durante o discurso dizer coisas que você não pode cumprir ou funcionalidades que o seu produto não atende pode funcionar apenas em um primeiro momento.Porque quando você marcar uma segunda reunião mais aprofundada a verdade aparecerá.

Então, bye bye cliente… Por isso, seja verdadeiro, sempre!

6 – Não fique com vergonha: peça a venda!

É engraçado que em um pitch voltado para vender de modo objetivo e claro, mais de 85% das interações entre vendedor e cliente não terminam com “E aí, vamos fechar?” por parte do vendedor. 

Não tenha medo de fazer uma proposta aos possíveis investidores. (Fonte da imagem: Bertholdo)

Logo, tenha em mente que todo o processo feito de nada adiantará se você não solicitar ao lead a venda ou, pelo menos, a continuidade do processo (reunião para fechar a venda, demonstração do serviço, etc).

A importância de um pitch de vendas: muito mais que vender, encantar!

Por fim, mediante todo estes passos detalhados acima, podemos perceber que um pitch de vendas bem feito não apenas vende, como também surpreende e encanta.

Ter a capacidade de convencer pessoas a comprarem uma ideia em poucos minutos não é algo fácil de se fazer.

Mas com método, storytelling coerente e uma boa e significativa proposta de valor, tudo fica mais fácil e simples.

Que tal fazer um pitch de vendas nos comentários? Pode ser para uma empresa fictícia ou até para você mesmo. Queremos ver o quanto você aprendeu lendo este texto.

Além disso, para quem quer vender mais e melhor, a Unigran EAD está com inscrições abertas para o curso livre “A Arte da Negociação e Vendas”.

Não perca esta oportunidade em ter as melhores ferramentas para ser um vendedor mais persuasivo e eficaz. 


Como funciona a gestão por competência?

Atualmente uma área se destaca pela capacidade de trazer resultados mais consistentes, que é a Gestão por Competência. Apesar de dentro da área dos Recursos Humanos termos diversos métodos para avaliação e desenvolvimento técnico/comportamental dos colaboradores.

Mas, o que ela é? E como organizações podem tirar proveito dela?

Vamos entender estes e outros pontos neste artigo. Porém antes, vamos compreender o conceito de competência.

A Competência e seus três principais tipos

Primeiramente, o conceito de Competência foi elaborado na Idade Média, mais especificamente dentro da área jurídica. De acordo com ela, competência era a capacidade dada a alguém ou a uma instituição específica de apreciar ou julgar determinadas questões.

Com o tempo, esta ideia foi se adequando a diversas áreas. Sendo que, o conceito mais utilizado para os Recursos Humanos atualmente é “o conhecimento (saber teórico), habilidade (saber fazer) e atitude (ser), que torna uma pessoa útil para exercer um determinado cargo e função dentro de uma organização, de modo que este fato possa gerar uma vantagem competitiva para a mesma.”

Posto isto, podemos identificar três principais tipos de competência, que são:

1- Competência Organizacional: com o foco em tornar a empresa mais competitiva dentro do mercado. Criando assim um diferencial competitivo único e sustentável.

2- Competência Técnica: neste ponto, são enfatizadas as habilidades e conhecimentos adquiridos pelo colaborador. Seja por meio da educação formal ou informal, ao longo da trajetória do mesmo na dentro da organização.

3 – Competência Comportamental: por fim, é observado a maneira como o profissional lida com situações de cunho comportamental e de atitude. Isto dentro do ambiente de trabalho. 

Gestão por competência e a busca constante em construir capital humano dentro das empresas

Feita a devida introdução, você já deve ter uma ideia do que é a gestão de competência e quais são os seus principais objetivos. Apesar de encontrarmos diversas definições, podemos resumi-las tranquilamente em uma único pensamento:

“Gestão de competência é uma área da  gestão de pessoas onde se busca o esforço constante em fortalecer o capital humano da empresa, através da administração e desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitude dos colaboradores”

Com o foco massivo no desenvolvimento das competências técnicas e comportamentais, ela fornece para organizações um diferencial estratégico e competitivo satisfatório para o atingimento pleno dos objetivos propostos, trazendo diversos benefícios . São eles:

Valorização dos Colaboradores

Tendo em vista que a gestão de competência procura identificar e delegar os melhores perfis para cada função dentro da empresa, conseguimos com isso criar um sentimento de pertencimento maior por parte dos funcionários. Dessa forma, o senso de valorização é fortalecido e ampliado.

Colaboratividade em Alta

Por consequência, funcionários valorizados e motivados fazem com que o conhecimento e a informação fluam de modo mais natural e livre. Criando assim um ambiente positivo de solidariedade e colaboração dentro da organização.

Mais produtividade e Satisfação

Com a gestão por competência, as atividades e tarefas ficam extremamente mais fáceis de se entender e fazer. Logo, os níveis de satisfação (fazer apenas uma vez e de modo correto) e produtividade (fazer mais por menos) aumentam significativamente.

Menos Rotatividade dos Funcionários

Empresas que possuem colaboradores com perfis e competências coerentes com o trabalho desenvolvido  possuem duas cruciais vantagens competitivas. Estas são a redução do turnover (menor rotatividade dos empregados) e diminuição de custos com rescisões de trabalho, processos jurídicos, etc.

Metas Sempre Atingidas e Superadas

Pelo simples fato da gestão por competências permitir a motivação constante de funcionários e o entendimento claro do papel de cada um dentro da organização, as metas e objetivos estratégicos traçados serão sempre conquistados, não importando o cenário imposto.

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As etapas da gestão por competência

Agora que sabemos os reais benefícios, devemos entender como começar o processo de implantação desta metodologia. Dentre várias formas e soluções encontradas, podemos alinhar que a dinâmica em si possui 5 passos. São eles:

1. Diagnóstico 

Aqui, é importante mapear todos os processos da organização e entender o papel atual de cada funcionário. Além disso, deve-se identificar as competências colocadas como ideais para a evolução da empresa.

2. Implementação de processo

Com um plano elaborado e bem estruturado, se faz necessário colocá-lo em prática. Neste momento, é importante reconhecer e utilizar as competências benéficas presentes antes mesmo do diagnóstico, para não suscitar nenhum tipo de mal dentro da organização

3. Treinamento de colaboradores

Com treinamentos mais assertivos e eficazes, cria-se uma cultura positiva de desenvolvimento dentro da organização, fortalecendo o capital humano e garantindo que talentos não sejam desperdiçados e/ou vão embora.

4. Recrutamento

Tanto o recrutamento interno (promoção de cargos) quanto o externo (processos de seleção) devem ser abordados da mesma maneira, entendendo que as habilidades técnicas e comportamentais dos candidatos devem estar a par com os valores e as expectativas impostas pela companhia.

5. Mensuração e Aprimoramento

Com a gestão de competência implementada com o sucesso, busca-se apenas observar o devido desempenho e entender se há espaço para maiores melhorias do mapeamento realizado no item 1.

Enfim, sente-se seguro em implantar a Gestão por Competência no seu trabalho ou na sua empresa? Ainda não? Sem problemas! A Unigran EAD pode te ajudar nesta empreitada.

Com a graduação de gestão em RH, em dois anos você ficará craque na implantação desta metodologia, garantindo para você um diferencial competitivo no mercado de trabalho. Então, é só clicar aqui! Você conhece mais sobre o curso e já se inscreve no vestibular.


Como a lava modifica o solo?

Você sabe onde estão localizados os solos mais férteis e ideais para a plantação no mundo?

Ao parar para pensar nessa questão, fica fácil imaginar que seja o solo de florestas cheias de material orgânico ou próximo a rios e fontes de água, não é mesmo?

No entanto, a fertilidade desses locais nem se compara ao nível incrível apresentado pelos solos vulcânicos.

Apesar da fama voltada para a destruição, a lava modifica o solo de forma superpositiva, graças a sua composição rica em elementos essenciais.

Por enriquecer o solo e promover o sucesso na agricultura, é comum ver a presença de comunidades e grupos de produtores nessas regiões.

Se você até hoje se questionava o motivo de pessoas não abandonarem essas áreas, agora já pode entender melhor o porquê. 

O que é o solo vulcânico?

Os vulcões são montanhas com aberturas na crosta terrestre. Através dessa abertura, a lava (ou magma) da terra pode ser expelida para a superfície do planeta. O que gera o fenômeno da natureza conhecido como erupção vulcânica.

A erupção vulcânica nada mais é do que o derrame das rochas em estado de lava. Nessa condição, ela se esparrama com facilidade e de forma rápida, sem importar o que está pela frente.

A erupção vulcânica é um derrame de rochas em estado de lava. (Fonte da imagem: Vix)

É desse acontecimento que é propagada a visão temerosa e assustadora sobre os vulcões. Estes que muitas vezes destroem comunidades, propriedades, natureza e tudo o que estiver em seu caminho.

No entanto, após o resfriamento desse material, o conteúdo que se solidifica sobre a superfície cria uma maravilhosa modificação do solo.

Ou seja, um novo solo nasce, com um potencial de fertilidade muito maior que o anterior.

Como a lava modifica o solo – e o torna o mais fértil do planeta!

Quando um vulcão entra em erupção, além da lava, ele expele uma grande quantidade de cinzas. Estas podem ser observadas em formas de nuvens densas e com cores mais turvas.

Essas cinzas vulcânicas são recheadas de nutrientes. E podem apresentar composições diferentes dependendo da composição do magma de cada vulcão.

Entre os elementos em maior quantidade estão a sílica e o oxigênio. Além disso, também é comum uma grande quantidade de dióxido de enxofre, dióxido de carbono e cloreto de hidrogênio.

Além das cinzas, outro fator que faz com que a lava modifique o solo positivamente são os pedaços de rocha que se espalham pela superfície, como o basalto e o feldspato.

Esses dois tipos de rocha apresentam uma grande quantidade de minerais importantes, como o potássio, o magnésio e o ferro.

Esses minerais são os principais ativos de fertilizantes industriais que focam na melhora da qualidade do solo para a agricultura. Ou seja, a lava faz esse papel e dispensa o uso de produtos com essa função. O que torna o cultivo ainda mais barato, lucrativo e atrativo!

Como resultado disso, a expansão das áreas cultivadas em regiões vulcânicas contribuiu muito para a economia desses locais.

Um exemplo são as viniculturas em solo vulcânico. Conhecidas pela produção de vinhos de excelente qualidade, encontram-se na Itália, Hungria e Nova Zelândia.

Além disso, recentemente a Costa Rica o solo vulcânico também trouxe destaque na produção do café especial.

O investimento em agricultura contribuem para os locais de solo vulcânico. (Fonte da imagem: Tri Curioso)

Já no Havaí, o vulcanismo foi essencial para a expansão da agricultura. O cultivo de alimentos como batata-doce, abóboras e cenouras contribuíram para o surgimento de empresas agrícolas que transformaram a economia do estado.

Outros benefícios

Além de adubar a terra, a lava também apresenta outros benefícios e usos. Por exemplo, como matéria-prima para produtos de limpeza e até mesmo construções civis, estradas e prédios.

A formação de pedras preciosas também enriquecem o solo e possibilitam a exploração para extração de minerais como ouro, diamantes, ferro e enxofre.

Esses e outros benefícios nos levam a concluir sobre a importância dos vulcões para sistemas variados e para as regiões onde eles se encontram.

Apesar de toda a bravura da natureza, é possível aproveitar esses recursos e desenvolver regiões com solo vulcânico de uma forma natural e sustentável. Porém, o grande desafio dos estudiosos está em monitorar riscos e alertas para as erupções de grandes proporções.

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Unigran Net agora é Unigran EAD

Olá! Esse é nosso primeiro “Olá” no blog como Unigran EAD. Com novo nome, nova marca e novo domínio (agora para acompanhar as novidades você acessa blogunigranead.com).

Então, para comemorar essas mudanças, gostaríamos de contar um pouquinho da nossa história. Vamos lá?

Tudo começou aqui 

Um dos principais pilares do grupo Unigran Educacional é a constante evolução. Sempre nos empenhamos para atender com excelência nossos alunos nesses mais de 43 anos de existência e experiência no ensino presencial. Foi com esse propósito que a instituição decidiu dar início ao Ensino a Distância (EAD).

No ano de 2002, surgiu a Coordenadoria de Ensino a Distância (CEAD) e a oferta da primeira disciplina de dependência nessa modalidade. Com o resultado positivo, continuamos a expandir a oferta de cursos. 

O processo desenvolveu-se junto a capacitação dos professores, cursos de elaboração de material impresso e criação da plataforma própria para a educação a distância.

E assim, em abril de 2005, nasceu a Unigran Net. 

Primeiros passos

Com o credenciamento junto ao Ministério da Educação, a instituição passou a ofertar cursos de pós-graduação na modalidade EAD. E no semestre seguinte foi credenciada para oferecer também graduação.

Em fevereiro de 2006, demos início aos cursos de Administração, Pedagogia, Negócios Imobiliários e Tecnologia em Agropecuária. Ao longo do tempo, a oferta foi ampliada e tivemos atualização do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) exclusivo da instituição.

Dez anos depois, nasceu o Aplicativo Unigran para facilitar a vida acadêmica. O aluno, que já podia acessar os conteúdos educacionais pelo computador ou notebook, teve acesso aos materiais e videoaulas também via celular.

Em 2018, a Unigran Net firmou parceria com Google for Education, marcando mais uma conquista da em prol da educação. 

Como meio de facilitar as etapas dos estudos, por meio da plataforma do Google, diversas ferramentas hoje são disponibilizadas. O objetivo é que professores e alunos possam se comunicar mais facilmente, produzir trabalhos e acompanhar o progresso do ensino. O que permite que ambos atinjam melhores resultados juntos. 

Como estamos hoje

Em 2019, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) avaliaram oito cursos de graduação EAD, dos quais seis receberam a nota máxima em uma escala de 1 a 5. 

O cursos de Gestão Comercial, Logística, Negócios Imobiliários, Processos Gerenciais, Produção Publicitária e Teologia obtiveram nota 5. Enquanto Educação Física e Gestão de Turismo nota 4.

Isso ratifica o caráter de excelência da Unigran, que também é Conceito Institucional (CI) cinco e está entre as 100 melhores instituições das 2.400 existentes no Brasil. 

Conquistando o mundo 

Também em 2019 alcançamos a marca de mais de 160 unidades no Brasil, nos Estados Unidos, no Japão e em nove países da Europa: Alemanha, Bélgica, Espanha, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Itália, Portugal e Suíça.

Para fechar o ano com chave de ouro realizamos a nossa mudança de marca: Unigran Net tornou-se Unigran EAD! <3 

Em 2020 – comemorando 15 anos de existência – com certeza teremos outras conquistas, e desejamos que você faça parte disso! 

Com carinho, família Unigran EAD.

Saiba mais sobre a Unigran EAD clicando aqui.


Intervenção no curso das águas traz benefício ou prejuízo?

De acordo com a revista Nature, somente um terço dos rios do planeta correm sem a influência das degradações ou da intervenção no curso das águas pela construção de barragens e represas. Isto, é mantém seu caminho livremente.

Além disso, os rios que estão preservados em seu estado natural estão localizados em locais de difícil acesso, como na Amazônia e no Ártico. O impacto das ações humanas tem afetado de maneira muito significativa. Isso no aspecto ambiental e social a nível mundial.

Ainda de acordo com a pesquisa, dos 246 rios com extensão maior que mil km analisados, apenas 90 fluem livremente.

A busca pelo desenvolvimento econômico e por meios de geração de energia sem a devida atenção aos impactos pode ser fatal para nossos recursos naturais. Além, é claro, de afetar diretamente a fauna, flora e população regional.

Confira a seguir os principais benefícios e prejuízos da ação humana no curso das águas. Também confira as alternativas essenciais para diminuir os impactos.

Os impactos da intervenção no curso das águas

Ao balancear os benefícios e os prejuízos, é possível ver a necessidade e a importância da busca por soluções melhores e mais sustentáveis para esse recurso. 

Aspectos positivos

A construção de barragens e represas pode apresentar diversos objetivos. Tanto a construção de usinas hidrelétricas, captação de água potável e irrigação como a geração de biomassa e recreação.

Usina Hidrelétrica de Itaipu. (Fonte: Abril Veja)

Até mesmo para fins de turismo e desenvolvimento econômico de algumas regiões, a intervenção no curso das águas pode ser uma vantagem.

Como destaque entre os aspectos positivos, temos a produção de uma energia mais limpa, obtida através das hidrelétricas. Além disso, também pode ajudar a evitar acidentes e desastres, protegendo regiões contra cheias e enchentes.

Criar uma reserva para abastecimento durante períodos de seca e facilitar a produção agrícola irrigada também é um destaque positivo na construção de barragens e represas. No entanto, ao avaliar os impactos ambientais e sociais, todas essas vantagens perdem fácil sua atratividade.

Impactos ambientais

No Brasil, temos vários exemplos de alteração no curso das águas. Como a usina Itaipu no rio Paraná, e a famosa usina Belo Monte, no rio Xingu, no Pará.

A criação do Itaipu, por exemplo, fez com que o conjunto de cachoeiras Sete Quedas simplesmente desaparecesse. Este era o maior do mundo em relação ao volume de águas.

As alterações na fauna e flora também são destaque nos prejuízos dessa intervenção. Os peixes nativos podem desaparecer, os animais selvagens migram para regiões urbanas e a perda da biodiversidade vegetal e animal afeta diretamente todo o ciclo ecológico da região.

Além de mudanças no clima, há a propagação de doenças provenientes de todo esse desequilíbrio, afetando a população local. Tudo isso, sem contar questões como desmatamento e inundação de grandes áreas para a construção das estruturas. 

Impactos sociais

Além da natureza, os impactos sociais pela intervenção no curso das águas afetam milhares de vidas. Isto levou ao surgimento do MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens.

Barragem de Congonhas, MG. (Fonte: Fala GM)

As primeiras hidrelétricas no Brasil surgiram no período militar, época em que a população não reivindicava seus direitos ou expunha suas necessidades. Ou seja, todo o processo de construção resultou na emigração dos moradores sem auxílio ou indenização. Posteriormente, contribuindo também para o crescimento de favelas e zonas marginalizadas nas grandes cidades.

A perda das terras cultivadas e férteis, da pesca para sobrevivência e da moradia levantou uma bandeira importante e crítica sobre a construção das hidrelétricas.

De acordo com pesquisas, nos últimos 40 anos cerca de 1 milhão de pessoas foram afetadas pela intervenção no curso das águas por meio de barragens. Com o aumento da construção, milhares de pessoas ainda estão sendo obrigadas a deixar seus lares todos os anos.

A luta por soluções sustentáveis

Pode parecer difícil encontrar um equilíbrio entre o uso positivo das barragens e os seus impactos. No entanto, a maioria dos prejuízos são causados pela falta de estudos e aplicação de técnicas sustentáveis que reduzam esses danos.

Sendo assim, estudos recentes tem buscado alternativas e soluções para a melhor aplicação dos recursos e uso das águas. Vários cientistas tem dedicado suas pesquisas a esse tema, e alguns afirmam já existir alternativas para a redução de vários impactos.

De acordo com o pesquisador Jamie Skinner, o maior problema está na falta da obrigatoriedade das empresas a aplicarem essas soluções. Além disso, outros estudos tem surgido em busca de preservar animais, vegetação e sanar os problemas sociais das construções. 

Por isso, é extremamente importante voltar o olhar para todas essas questões e continuar em busca não só de descobrir, mas de colocar as soluções em prática.

O que nos mostra a importância e valorização de profissionais especializados e dedicados ao ambiente e a sociedade.

Enfim, quer saber mais sobre como os Engenheiros Ambientais podem contribuir na redução de danos e no desenvolvimento sustentável? Então, conheça agora mesmo a nossa graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária!


Maiores desastres ambientais causados pelo homem

Uma coisa é fato, os desastres ambientais dos últimos anos tem levantado cada vez mais preocupações sobre as ações do homem contra a natureza e suas consequências. A resposta do planeta tem sido cada vez mais rápida.

Além disso, os piores acidentes da história causados por falha humana demonstram que os frutos desses impactos podem ser colhidos por muito tempo. Em relação aos prejuízos, infelizmente não conseguimos voltar no tempo para evitá-los.

No entanto, é essencial conhecer e usar a história para evitar a qualquer custo esses erros no futuro. Afinal, o acúmulo dessas consequências pode tornar os erros irremediáveis e fatais para os seres vivos. 

A seguir, separamos os 5 maiores desastres ambientais causados por falha humana registrados na história e como eles impactaram o mundo. Confira!

Os 5 maiores desastres ambientais causados pelo homem

1. Acidente nuclear em Chernobyl – Ucrânia

O desastre em Chernobyl aconteceu em 26 de abril de 1986 e é considerado o pior acidente nuclear da história. A usina situada na Ucrânia possuía quatro reatores, onde um deles explodiu.

O poder da radiação lançado na atmosfera correspondeu a 100 vezes mais do que o impacto das bombas de Hiroshima e Nagasaki. Com essa potência, a poluição radioativa invadiu também as regiões da Rússia, chegando a parte da Europa. 

Chernobyl, Ucrânia
Acidente nuclear em Chernobyl, Ucrânia. (Fonte: G1)

Além das mortes, muitas pessoas contraíram ou desenvolveram doenças e tiveram complicações na saúde, como câncer. De acordo com os registros, cerca de 50 mil pessoas foram afetadas pela radiação, além de quilômetros de vegetação que foram contaminados.

Atualmente, a área permanece desativada e isolada. No entanto, alguns estudos afirmam que a deterioração gradativa dessa área ainda representa consequências futuras entre os desastres ambientais.

2. Vazamento de mercúrio em Minamata – Japão

O vazamento de mercúrio que afetou a região de Minamata, no sudoeste do Japão, aconteceu em 1954. A princípio, os moradores da região começaram a observar comportamentos estranhos nos animais daquela área.

Os gatos, por exemplo, começaram a apresentar quadros de convulsão e se atiravam ao mar. No entanto, somente em 1956 os sintomas foram observados pela primeira vez em humanos. 

Nesse momento, os sintomas de convulsão e descontrole e perda das funções motoras deram nome a uma doença – a “doença de Minamata”. Por dois anos, a causa dessa doença ainda era desconhecida.

Em 1958, foi constatado que a doença de Minamata estava relacionada com o envenenamento das águas da região. Esse envenenamento foi causado por mercúrio e outros metais pesados que infectaram os peixes e outros seres marinhos, principal alimento dos moradores dessa região.

3. Vazamento de agroquímicos em Bophal – Índia

Vazamento de agroquímicos em Bophal, Índia
Vazamento de agroquímicos em Bophal, Índia. (Fonte: DMT em Debate)

Este vazamento de agroquímicos está na lista de desastres ambientais que geraram muitas mortes. O acidente aconteceu entre os dias 2 e 3 de dezembro de 1954, em uma fábrica de pesticidas em Bophal, na Índia.

Como consequência da falha humana, foram lançados cerca de 40 toneladas de Isometilcianato em forma de gases letais na atmosfera.

Muitas pessoas morreram imediatamente ao entrar em contato com o gás. No entanto, muitas morreram meses após o acidente ou por decorrência de complicações na saúde pela contaminação.

Em geral, cerca de 15 mil pessoas morreram por causa do gás letal. Em relação ao número de dos que foram atingidos e prejudicados de alguma forma, estima-se cerca de 500 mil pessoas. 

4. Vazamento de petróleo por explosão de plataforma – Golfo do México

Vazamento de petróleo por explosão de plataforma, Golfo do México
Vazamento de petróleo por explosão de plataforma, Golfo do México. (Fonte: El País)

No dia 20 de abril de 2010, uma explosão na Deepwater Horizon afundou a plataforma no Golfo do México, registrando o maior derramamento de petróleo da história nos Estados Unidos.

O vazamento através das tubulações rompidas criou uma mancha negra gigantesca no litoral americano.

Como impacto ambiental, o petróleo dizimou a fauna marinha da região. O que também causou prejuízos políticos e econômicos, já que a área era muito frequentada por turistas e pescadores.

5. Explosão de poços de petróleo – Kuwait

Apesar de não ter sido tão acidental, a explosão dos poços entra para a lista dos maiores desastres ambientais da história como uma terrível falha e maldade humana.

Após ser obrigado a se retirar de Kuwait, Saddam Hussein deu ordem para a destruição dos poços de petróleo da região.

Cerca de 600 poços foram incendiados e explodiram, permanecendo em chamas por cerca de 7 meses!

A fumaça envenenada e carregada de fuligem e cinzas tóxicas foi nomeada de “A chuva Negra”, matando milhares de animais e cerca de mil pessoas, através de intoxicação e problemas respiratórios.

Enfim, quer saber mais sobre como os profissionais do meio ambiente podem ajudar a tornar o planeta um lugar melhor? Então, conheça agora mesmo nosso curso de graduação em Biologia!


5 principais alimentos produzidos no Brasil

Você sabia que o Brasil é o terceiro maior produtor e exportador dos principais alimentos do mundo? Nosso país tropical e rico em diversidade de clima e culturas está atrás somente das gigantes potências agrícolas mundiais: os Estados Unidos e a União Européia.

Um grande diferencial, porém, é que o Brasil ainda apresenta um grande potencial de expansão. Ou seja, a perspectiva de crescimento a médio e longo prazo atrai os olhares dos países exportadores e dos investidores do setor agrícola. 

Graças ao avanço tecnológico no campo, tem sido possível otimizar processos, reduzir custos e gerar novas oportunidades nessa área. Além disso, fatores bem diversificados como clima e solo ajudam com que várias culturas possam se sobressair na produção em território brasileiro.

Os 5 principais alimentos produzidos no Brasil

Confira a seguir uma pequena lista dos principais alimentos que fazem do Brasil destaque em produção. Além de abastecimento interno e externo:

1. Cana-de-açúcar

A cana-de-açúcar tem como característica ter sido a primeira cultura produzida em larga escala no Brasil. A princípio, ela estava na lista de principais alimentos produzidos no Brasil. Principalmente com o objetivo da venda de açúcar no mercado externo.

No entanto, o alimento ganhou força e expansão através do uso para a produção de etanol. O que tornou o Brasil o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo. Em relação ao consumo como açúcar ou combustível, também estamos no topo da lista mundial.

De acordo com pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa cultura domina cerca de 10% de todas as áreas agrícolas do país. Além disso, ela é também responsável por cerca de 17% das exportações.

O cultivo da cana-de-açúcar está concentrado principalmente na região Sudeste. Mas também é presente no litoral nordestino, no Paraná e em locais da região Centro-Oeste.

2. Soja

A soja também ganha força graças ao seu uso amplo tanto na alimentação humana quanto na animal. Ela é altamente usada na nutrição de gado de corte, vacas em lactação e frangos, que também são destaque na produção brasileira.

Atualmente, o Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo. Perde somente para os Estados Unidos. A área cultivada no país ocupada por essa cultura é de cerca de 34 milhões de hectares e representa 9% de toda a produção nacional.

No entanto, a maior parcela dessa produção é destinada para exportação e não para consumo interno. Isso, porque, a produção de soja no Brasil ocorre durante os períodos de entressafra nos países do norte, o que se torna uma enorme vantagem para nossa exportação.

A maior concentração da produção desse alimento no Brasil está situada nas regiões do Mato Grosso e Paraná. Também se estendendo para o Rio Grande do Sul, Tocantins e Bahia.

3. Milho

O milho também está na lista de principais alimentos produzidos no Brasil. Sendo principalmente cultivado em propriedades de pequenos produtores e latifundiários. O destaque para essa cultura nos últimos anos foi voltado as novas tecnologias, como o milho transgênico.

O milho está na lista de principais alimentos produzidos no Brasil. (Fonte: Elo7)

A resistência a pragas e melhorias advindas das novas cultivares ajudou a alavancar as produções, levando o milho a uma área cultivada de mais de 16,5 milhões de hectares no país.

Além do consumo humano, o grão, assim como a soja, também é altamente destinado a nutrição animal.

Atualmente, o Brasil está na posição de terceiro maior produtor de milho do mundo, atrás dos Estados Unidos e da China. Os principais estados responsáveis por esses números no país são: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, São Paulo, Rio Grade do Sul e Minas Gerais. 

4. Café

Também presente na lista de principais alimentos produzidos no Brasil, o café tem uma área cultivada que chega a 2 milhões de hectares. Dentro desse número, cerca de 345 mil são plantações em formação, e 1,8 milhões são plantações em produção.

Em relação ao comércio externo, o café representa cerca de 10% dos produtos exportados do Brasil. Apesar de parecer um número baixo, ele representa cerca de 70% de todo o café produzido no país, ou seja, apenas 30% é destinado ao consumo interno.

A região principal responsável pela produção desse grão é Minas Gerais, onde está mais da metade do cultivo total. Em seguida, temos as regiões de São Paulo e Espírito Santo.

5. Laranja 

E para fechar nossa lista de principais alimentos, não poderíamos deixar de fora outro destaque mundial em nossa produção. O Brasil é o maior produtor de laranja do mundo, sendo responsável por mais de 30% da produção mundial.

As principais regiões produtoras de laranja no Brasil são São Paulo e Bahia. (Fonte da Imagem: Revista Momento)

Sendo assim, esse é um alimento que eleva nossas taxas de exportação e movimenta o comércio exterior. Já que os Estados Unidos, segundo colocado na lista de produção mundial, é responsável por apenas 10% da produção global.

As principais regiões produtoras de laranja no Brasil são São Paulo e Bahia. A área cultivada no país já atingiu o marco de mais de 620 mil hectares.

Existem ainda muitos outros alimentos importantes para a economia brasileira e que são produzidos com destaque em nosso país. Esperamos que essas informações tenham enriquecido o seu conhecimento sobre nossa força de produção e boa expectativa para o setor nos próximos anos.

Quer saber mais sobre como se especializar nesse ramo promissor? Então confira agora mesmo o nosso curso de graduação em Agronegócios!

Ah! Temos outro artigo do nosso blog sobre a importância do Agronegócio para o Brasil, confira aqui.