Como é feita uma negociação de exportação?

Negociações internacionais são uma ótima forma de expandir os negócios, mas estão sujeitas a regras, taxas e exigências diferentes das realizadas dentro de um mesmo território nacional. Para concluir uma negociação de exportação com sucesso e dentro da legalidade, é preciso ter algum conhecimento sobre o assunto. Caso contrário, a falta de experiência na área pode gerar erros que impedem a conclusão da transação e comprometem os resultados planejados pela companhia.

No conteúdo a seguir, buscamos reunir as informações essenciais para que você possa entender como funciona, na prática, uma negociação de exportação. Nele, explicamos:

  • as formas de exportação;
  • as principais taxas exigidas;
  • como funciona a regulação e a documentação; e
  • os cuidados com transporte e logística.

Continue a leitura e prepare-se para levar o seu negócio a um projeto de internacionalização de sucesso, capaz de elevar o patamar de sua empresa no mercado doméstico e global. Acompanhe tudo sobre a negociação de exportação.

Formas de exportação

Para trabalhar com exportação é fundamental ter conhecimento sobre os requisitos de negociação internacional, mas nem sempre é necessário que a empresa exportadora lide com todos os detalhes do processo. No Brasil as exportações podem ser feitas de forma direta ou indireta, o que quer dizer que existem situações nas quais é possível contratar um intermediário para cuidar do processo.

Ou seja, na exportação direta apenas empresa exportadora é encarregada de todas as etapas do processo, como fabricação, liberação da Receita Federal e transporte. Nesse caso, não há cobrança de taxas como ICMS e IPI. Contudo, como veremos adiante, a empresa deve estar atenta a outras taxas importantes.

Já na exportação indireta, a exportadora terceiriza algumas etapas processo de contratando o serviço de uma intermediadora ou realizando um consórcio de exportação. No Brasil, várias Trading Companies, empresas especializadas em importação e exportação, já atuam no mercado prestando esse tipo de serviço.

Nesse caso, grande parte dos processos de exportação, como liberação da Receita Federal e logística de transporte fica a cargo do consórcio ou da empresa contrata. Contudo, algumas taxas e impostos vão incidir sobre a negociação de exportação.

Taxas de negociação de exportação

Antes de fechar um negócio de exportação, é preciso ter em mente que, no Brasil, as taxas praticadas são diferentes das taxas de transação dentro de um município o entre estados.

As normas para que empresas brasileiras realizem negociações de exportação estão reunidas na Portaria n.º 23, que data de 12 de julho de 2011, da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).

Além dos impostos tradicionais que normalmente são cobrados na exportação indireta, como ICMS, IPI e COFINS, a principal taxa que incide sobre as exportações é o Imposto de Exportação (IE).

Instituído pelo Decreto-Lei 1.578, datado de 11 de outubro de 1977, o fato gerador do imposto é o registro de saída da mercadoria do país, com prazo de pagamento definido em 15 dias a partir do registro de declaração do despacho aduaneiro.

É necessário considerar diversos fatores da exportação, incluindo impostos. (Fonte da imagem: Global Logistic)

A comprovação de pagamento do IE é feita pela apresentação do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf). Portanto, para que obter autorização para que a mercadoria possa deixar o país, o Darf deve ser apresentado junto aos documentos de instrução de despacho e transporte.

Regulação e documentação

No Brasil, dependendo da origem e procedência da mercadoria, a regulação das exportações é feita por diferentes órgãos. Entre outros, os principais órgãos são ANEEL, ANM, ANP, ANVISA, CNEN, DECEX, DFPC, DPF, IBAMA, MAPA, MCTIC e o Ministério da Defesa, mas a Secretaria da Receita Federal é a encarregada dos processos aduaneiros.

Os documentos exigidos para as exportações podem ser separados entre pré-embarque e pós-embarque. Os pré-embarque são:

  • Fatura pró-forma;
  • Nota fiscal e certificados adicionais;
  • Romaneio de embarque;
  • Registro de exportação;
  • Carta de crédito; e
  • Contrato de câmbio.

Já os pós-embarque são:

  • Comprovante de exportação;
  • Conhecimento de transporte;
  • Certificado de origem; e
  • Certificado de seguro de transporte (quando necessário).

Logística de transporte

Por ser determinante para a viabilização da negociação, a logística de transporte é um dos fatores mais precisa da atenção da empresa exportadora. Para que a negociação seja financeiramente interessante, é preciso planejar o transporte em detalhes, encontrando a forma com melhor custo-benefício para as partes envolvidas.

O transporte para exportação pode ser dividido de três formas:

  • interno ― direto da empresa para o último ponto no território nacional;
  • internacional ― entre último ponto no território nacional e a alfândega do país destino; e
  • interno no local de destino ― do desembarque na alfândega e envio para o comprador.

Para concluir cada uma das etapas de transporte, são usadas, basicamente, quatro alternativas de transporte:

  • marítimo;
  • aéreo;
  • ferroviário; e
  • rodoviário.

O fundamental para conseguir o melhor custo-benefício no transporte, é avaliar questões como prazo, preço, urgência, segurança e qualidade. Assim, dependendo do tipo de mercadoria a ser transportada, existem opções mais baratas e outras mais seguras e ágeis.

Existem meios mais econômicos e menos ágeis, e outros mais caros, porém mais ágeis e seguros. Deve-se considerar qual a forma ideal para o fornecedor e para o cliente. (Fonte da imagem: Transport & Logistikk).

Por exemplo, as formas mais econômicas são o transporte marítimo e ferroviário, porém também são as formas menos ágeis. O transporte aéreo é mais ágil e seguro, contudo, consideravelmente mais caro.

Mercado de negociação de exportação

Nos últimos anos, as negociações de exportação cresceram muito no Brasil. Isso se deve ao maior compartilhamento de mercados internacionais, à facilitação de acesso às informações de exportação e à chegada de diversas Trading Companies. Mas outro fator motivador é a busca por alternativas de aquecimento do mercado frente à turbulência econômica e política.

Por isso, muitas empresas têm buscado investir nessa alternativa de negócios. Hoje, não apenas as grandes empresas lidam com exportação, cada vez mais os pequenos e médios negócios encontram formas de lucrar usando essa alternativa.

Depois de conferir este artigo, temos certeza que você está muito mais próximo de compreender como se dão as negociações de exportação – tema de grande interesse para quem tem alguma afinidade com comércio internacional e temas a fim.

A propósito, os cursos de Comércio Exterior estão em evidência e ganham cada vez mais alunos. Se você tem interesse na área e busca uma atualização sobre as estratégias mais avançadas na negociação de exportação, aproveite e confira o programa da graduação a distância em Comércio Exterior, oferecido pela Unigran EAD.

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Saiba tudo sobre o Brexit

No ano de 2016, a população do Reino Unido, em um polêmico referendo, optou pela saída do país do União Europeia – evento denominado pela imprensa de Brexit (termo resultante da junção das palavras British (britânico) e exit (saída).

O processo eleitoral em questão foi cercado de polêmicas. Com os partidários pela permanência do país no bloco apresentando sérias acusações contra a campanha favorável à proposta.

Em apuração conduzida no âmbito do parlamento inglês, constatou-se que as lideranças ligadas ao “sim” ao Brexit organizaram uma rede de fake news. Estes disseminaram conteúdo controverso a respeito dos benefícios da saída do Reino Unido do bloco europeu, o que envolveu a defesa de posições xenofóbicas e ilações.

Tal investigação levou o Partido Trabalhista a questionar a lisura do referendo, inaugurando um período de grandes incertezas no cenário político inglês.

Em um processo cheio de idas e vindas, os legisladores não chegavam a um consenso para definir em quais termos se concretizaria a saída do Reino Unido da União Europeia ou se, de fato, isso aconteceria (chegou-se a cogitar um bloqueio legislativo ao Brexit).

Até então, a primeira-ministra Theresa May não se viu em condições de liderar o país durante tamanha turbulência, deixando o cargo. Tal decisão levou a convocação de novas eleições.

No pleito realizado em 2019, o Partido Conservador conquistou maioria legislativa e indicou Boris Jhonson como novo primeiro-ministro. Chegando ao cargo, Jhonson prometeu categoricamente cumprir o que foi estabelecido pelo referendo e concretizar a negociação que levaria a saída do Reino Unido do bloco europeu depois de 47 anos como membro.

Oficialmente, o ato se concretizou em 31 de janeiro de 2020, embora suas consequências passem a ter efeitos somente agora. Quer entender quais são elas? Continue a leitura e saiba mais.

Período de transição

O acordo que confirmou saída do Reino Unido da União Europeia prevê um período de 11 meses de transição até que a ruptura seja concretizada de forma prática. Dessa forma, até 31 de dezembro de 2020 todos os tratados internacionais vinculados ao bloco estão vigentes no território inglês.

Com isso, cidadãos de todas as nacionalidades do bloco terão livre trânsito e a jurisdição do Tribunal de Justiça da União Europeia continua valendo. Além disso, permanecem as leis comunitárias e todos os tratados comerciais vigentes.

Nesse período, o Reino Unido pode negociar acordos internacionais com países de fora do bloco, mas que só entrarão em vigor depois de 31 de dezembro. Por esse arranjo, evita-se qualquer situação de dubiedade política e jurídica.

Relações comerciais pós Brexit

Os partidários do Brexit apontam como principal vantagem da mudança a possibilidade de estabelecer trocas comerciais com países fora da União Europeia. Segundo eles, fechar acordos bilaterais com países como Brasil e Estados Unidos pode ser mais vantajoso que fazer parte da zona de livre comércio na Europa.

Por outro lado, não é possível desconsiderar que milhares de empresas e indústrias sediadas no Reino Unido estruturam suas operações com as atuais regras vigentes. Ou seja, a maneira atual de “fazer negócio” foi estabelecida por agentes de diferentes setores da economia para atuar na zona de livre comércio. E assim, uma eventual mudança externa tão abrupta pode prejudicar, e muito, quem está nessa situação.

A dissolução do acordo do Reino Unido com a União Europeia afeta vários âmbitos. (Fonte da imagem: Exame)

Um terceiro elemento importante nessa discussão é a força do bloco europeu para negociar junto a outras potências mundiais, como China e Estados Unidos.

Na avaliação de alguns especialistas, o Reino Unido, unilateralmente, não teria condições de impor condições tão favoráveis para si quanto se estivesse na União Europeia em eventuais trocas comerciais com países fora do bloco.

Sobretudo se pensarmos que em um panorama de médio prazo existem outras potências emergentes despontando como grandes economias, como a Índia e demais integrantes dos BRICS menos proeminentes, como Brasil e África do Sul.

Novos parâmetros para circulação de pessoas pós Brexit

Outra mudança importante de cenário com a aprovação do Brexit é a livre circulação de pessoas. Ainda não está claro quais serão as condições para cidadãos ingleses circularem por países do bloco e vice-versa.

Como exemplo, existem países que não fazem parte da União Europeia mas mantém acordo de livre comércio com o bloco. Esse é o caso de nações como Liechtenstein, Islândia, Noruega e Suíça.

Cidadãos desses países não precisam de visto para ingressar em países membros do bloco. Mas em muitas localidades é exigido que o viajante preencha uma espécie de formulário na polícia para informar questões como tempo de estadia e motivação da viagem.

Possibilidade de dissolução do Reino Unido

O Reino Unido é um conglomerado de quatro nações: Inglaterra, Irlanda do Norte, País de Gales e Escócia. Como é sabido, existe um histórico relativamente recente de conflitos separatistas entre alguns desses países, como é o caso das duas Irlandas.

Em outras nações, temos grupos organizados em favor da independência que, depois do Brexit, insuflaram seus discursos separatistas. O País de Gales, por exemplo, votou massivamente em favor da permanência do Reino Unido na União Europeia, sendo que seus governantes estão em desacordo com várias das posições defendidas pelos ingleses no processo de transição.

A Irlanda do Norte, por sua vez, por fazer parte da mesma zona aduaneira da Inglaterra, com a saída do bloco, seria prejudicada por questões logísticas em sua fronteira terrestre (única em todo o território) com os vizinhos ingleses.

Basicamente, caminhões vindos da Irlanda do Norte rumo à União Europeia, por exemplo, teriam de parar na fronteira para checagem de documentos e inspeção de produtos.

A preocupação dos norte-irlandeses e do DUP é que as viagens, hoje rápidas e fáceis, se tornariam mais longas e trabalhosas, prejudicando o comércio.

Mas, para além dessa questão, há um entrave relacionado a paz e segurança na região, que é alvo de disputas históricas em Irlanda e Irlanda do Norte. Há um temor de que as mudanças despertem antigos conflitos, levando grupos políticos divergentes dentro da Irlanda a entrarem em uma nova disputa fratricida.

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O que é uma incorporadora ou loteadora?

A incorporadora ou loteadora cumpre papel fundamental nos negócios imobiliários. É esse agente quem estabelece uma espécie de conexão entre a construtora e o cliente final dos empreendimentos.

Isso porque parte de seu trabalho consiste em divulgar às unidades a venda e fazer a gestão de relacionamento junto a clientes e potenciais clientes, além de cumprir funções de suma importância durante a fase de construção.

Para saber mais sobre o trabalho das incorporadoras, continue a leitura. Destacaremos os principais aspectos da atuação dessas empresas, diferenciando seu trabalho do de outros agentes, como as construtoras e imobiliárias.

A importância da incorporadora e/ou loteadora

O trabalho das incorporadoras ou loteadoras compreendem a quatro interfaces, sendo elas:

  1. A escolha do melhor local para construir loteamentos e empreendimentos;
  2. A atenção às questões contratuais e burocráticas;
  3. O registro das unidades habitacionais nas entidades correspondentes;
  4. Administrar o retorno financeiro advindo da venda dos imóveis.

Em outras palavras, a incorporadora cumpre papel fundamental em diferentes etapas do processo de construção e comercialização das unidades habitacionais de um empreendimento imobiliário, fazendo a conexão entre construtora e cliente final.

Vejamos, então, como se dá essa atuação em cada uma das interfaces citadas.

1) Escolha do local para construir loteamentos e empreendimentos

A escolha do local mais adequado para a construção do empreendimento deve levar em conta uma série de fatores. Tais como: observância do plano diretor da cidade, viabilidade comercial de um empreendimento na localidade, além de aspectos técnicos relacionados a obra.

Feita uma análise apurada de todas essas questões, é comum que a incorporadora feche uma parceria com a construtora para dar continuidade a execução física do projeto.

Algumas construtoras, com intuito de desburocratizar a implementação do projeto, já contam, no âmbito de sua própria estrutura administrativa, com um setor que cumprem o papel de uma incorporadora. Dessa forma, passa a ser possível atuar nas duas frentes de trabalho simultaneamente.

2) Atenção às questões contratuais e burocráticas

Como você já deve imaginar, o cronograma de execução física de uma obra é repleto de etapas e demanda um esforço logístico formidável para que tudo dê certo. Mas, para além desse trabalho, temos tramites legais a serem cumpridos que consistem, basicamente, na liberação da obra e registro dos imóveis.

Esse é um trabalho de altíssima responsabilidade que fica a cargo das incorporadoras, que se responsabilizam por realizar a interlocução com os órgãos competentes nas prefeituras.

3) Registro das unidades habitacionais

Unidades habitacionais são uma grande responsabilidade da incorporadora. (Fonte da imagem: Governo do Estado de São Paulo)

As unidades comercializadas nos empreendimentos devem ser registradas pela incorporadora, que fica responsável por acompanhar todo o processo.

Como você já deve saber, essa tramite junto a autoridades cartoriais não é dos mais simples, pois demanda a organização de uma série de documentos e conferência da devida regularidade tributária. Qualquer erro ou inconformidade pode comprometer o registro e posterior venda ou financiamento do imóvel.

4) O papel da incorporadora para a venda do imóvel

A incorporadora ou loteadora investe na fase de construção e loteamento dos empreendimentos para, então, comercializá-los para uma carteira de clientes. As vendas, em si, podem ser feitas pela própria empresa ou com o auxílio de imobiliárias parceiras.

Esse tipo de parceria costuma ser eficiente, pois as imobiliárias já estão inseridas no mercado e contam com um público cativo para o qual podem oferecer unidades do empreendimento.

Além disso, os corretores são os profissionais mais indicados para estabelecer relacionamento com os clientes nessa fase de venda, cumprindo papel fundamental na promoção do empreendimento, sabendo identificar o perfil de quem está apto a efetivar uma compra.

Em outras frentes de divulgação, as incorporadoras também atuam ativamente. No momento de estabelecer as ações de marketing e comunicação, por exemplo, é preciso pensar em uma linguagem própria para dialogar com o público, destacando as qualidades dos imóveis e as suas principais características. Para isso, o conhecimento das praças onde se está atuando, assim como do público-alvo cumpre papel fundamental.

Construtora x Incorporadora x Imobiliária

Até aqui falamos de três diferentes agentes que atuam no mercado imobiliário: construtoras, incorporadoras e imobiliários. Para que tudo fique mais claro, vejamos, de forma resumida, qual o papel de cada um deles.

Construtora

Como já destacado, a construtora é a empresa responsável pela execução física de um empreendimento. Isto é, é ela quem fica a cargo de todas as etapas da construção civil: projeto de engenharia, contratação de mão-de-obra, equipamentos, tecnologia construtiva e testes de qualidade.

A constituição física da obra, assim como a sua entrega dentro dos prazos acordados com os investidores do empreendimento, é de sua inteira responsabilidade. Nesse sentido, vale ressaltar que, em qualquer tempo, a construção não deve apresentar problemas como:

  • Instabilidade;
  • Rachaduras;
  • Infiltrações;
  • Irregularidades;
  • Trincas;
  • entre outros problemas estruturais.

Incorporadora

A incorporadora é a empresa responsável por identificar oportunidades, adquirir o terreno e realizar estudos de viabilidade do projeto do empreendimento. É a empresa empreendedora, que articula o negócio imobiliário.

A palavra “incorporação” para identificar essas empresas está relacionada à atividade de formalizar o registro imobiliário do condomínio na matrícula mãe (matrícula do terreno), o que é feito no Oficial (cartório) de Registro de Imóveis competente.

Imobiliária

As atividades de compra, venda, locação e administração de imóveis são típicas de uma empresa imobiliária. Por qualquer transação de compra ou aluguel de um imóvel, um percentual representativo de uma comissão é destinado à empresa por parte do proprietário.

Na execução dessas atribuições, as imobiliárias contam com a colaboração dos corretores, profissionais treinados e capacitados para prospectar oportunidades de negócios responsável por pesquisar, orientar e facilitar o processo de compra e venda aos vendedores e compradores.

Com este artigo, esperamos ter trazido bons esclarecimentos sobre no que consiste o trabalho de uma incorporadora/loteadora. Como você pôde conferir, esse tipo de negócio exerce um papel absolutamente estratégico no mercado imobiliário que apresenta diferenças significativas para o de outros agentes como construtoras e imobiliárias.

Para quem se interessa por esse segmento de mercado e sonha em atuar profissionalmente em uma incorporadora, a Unigran EAD conta com um curso de graduação inovador em Negócios Imobiliários. Para saber todas as informações sobre essa qualificação incrível, acesse nosso site!


Saiba tudo sobre o Ciclo PDCA

É fato que existem metodologias que ajudam a gerenciar projetos com precisão e qualidade. Para isso, existem muitas teorias e ferramentas que podem auxiliar os profissionais dessa área, porém nem todos se encaixam no objetivo buscado. Por isso, neste artigo apresentamos o Ciclo PDCA.

Acompanhe e confira se este é o método que se encaixa e pode auxiliar no seu projeto de gestão!

O QUE É O CICLO PDCA

Também conhecido como Ciclo de Deming, o PDCA é uma ferramenta de gestão de qualidade que visa promover uma melhoria contínua dos processos através de um circuito de quatro passos. As palavras que montam a sigla são originadas do inglês e em sua tradução livre são: Planejar (Plan), fazer (Do), checar (Check) e agir (Act).

O objetivo é ajudar a entender não apenas como problemas surgem, mas também como eles devem e podem ser solucionados de maneira objetiva. Isso sempre focando na causa e não em todas as consequências apresentadas ao início do trabalho. 

Esse método mostra que ao decorrer do projeto pode ser necessário mudar o planejamento, levando em conta que planejamento não é uma fase que acontece uma única vez, tampouco absoluta. 

Por meio dos passos que o Ciclo PDCA apresenta, os profissionais têm ajuda para manter o controle do projeto, contribuindo para que cada processo seja desenvolvido da maneira mais adequada.

COMO O CICLO PDCA SURGIU: 

O Ciclo PDCA teve origem na década de 20, quando o físico norte-americano, conhecido como o “pai do controle estatístico de qualidade”, Walter Shewhart o criou. 

Walter Shewhart (Fonte da Imagem: DocPlayer).


A motivação para criação deste método surgiu quando Shewhart notou que grandes empresas obtinham seus principais resultados decorrentes da fase de desenvolvimento. 

O planejamento era visto apenas como algo formal, para evitar apenas os grandes erros durante a produção. Os detalhes não tinham tanta importância na execução, também por isso havia mais prejuízos para aquela indústria. 

A fim de mudar esse cenário e acompanhar o crescimento e competitividade no mercado em escala global, este método foi estruturado para o gerenciamento dos projetos, tomando cuidado até mesmo com os detalhes que antes eram ignorados.

No entanto, ele só foi popularizado na década de 50 pelo professor William Edwards Deming. Ele ficou conhecido pela maestria com que executava os processos produtivos dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial e passou a carregar o título de guru do gerenciamento de qualidade. 

Posteriormente, o ciclo criado como PDCA, tornou-se conhecido também como Ciclo Deming, devido a popularização por meio do professor americano.

QUAIS AS ETAPAS DO CICLO PDCA: 

Para garantir o sucesso na execução do ciclo é preciso seguir as etapas cuidadosamente:

Ciclo PDCA (Fonte da Imagem: Viridis).

Planejar (Plan)

Nesta etapa o objetivo é planejar o trabalho que será realizado por meio de um plano de ação após a identificação e descoberta das causas principais do problema. Faça perguntas do tipo: Qual problema precisa ser resolvido? Porque ele precisa ser resolvido? Qual a data limite para resolver este problema? 

Também durante esse momento, será determinada qual a metodologia de trabalho que será usada para encontrar a solução. Além disso, será desenvolvimento o plano de ações necessárias para que o objetivo seja alcançado.

Fazer (Do)

Assim que o problema estiver identificado e houver resposta para todas as dúvidas em relação a ele, é hora de fazer acontecer. Nessa fase, todo o plano que foi estabelecido anteriormente é colocado em prática seguindo as sub etapas do planejamento. 

Antes de iniciar esse momento é preciso conscientizar todos os colaboradores do processo para garantir que estejam comprometidos a realizar cada detalhe de acordo com planejamento da fase anterior, em harmonia e sem competitividade. Somente uma equipe que trabalha em conjunto é capaz de agir de maneira alinhada sem perder o foco no objetivo correto.

Ao final desse momento, vale a pena pedir pela opinião dos operadores e supervisores sobre o que foi criado, afinal são eles que irão executar o projeto e terão acompanhado todo o processo de perto.

Checar (Check)

Neste momento começa a implementação do plano de ação, apenas para ter certeza se o planejamento deu certo e se os resultados desejados foram obtidos. Essa fase exige um monitoramento mais detalhado de cada atividade realizada na etapa anterior. 

É extremamente importante que haja um suporte de uma metodologia estatística durante a checagem. Apenas dessa forma é possível evitar erros, poupar tempo da equipe e recursos da empresa. 

Ao fim da análise, será possível identificar se resultados estão de acordo com que foi planejado previamente. Caso a resposta seja negativa, será necessário voltar a fase anterior, ajustar e refazer. Porém, se o problema estiver na eficácia do planejamento, o ciclo voltará para a primeira etapa, pois certamente o problema não foi identificado corretamente na primeira vez. 

Agir (Act)

No momento em que todas as metas forem atingidas com sucesso, será a hora da última fase: agir. Aqui o plano aplicado como padrão será adotado e caso algo não esteja correto, a equipe terá que agir corretivamente sobre os pontos que estão impedindo que todas as metas estipuladas sejam alcançadas. 

Por meio de uma análise de dados completa, o projeto passará por todos os ajustes necessários e as falhas serão corrigidas junto com a equipe. Quando problemas forem detectados, melhorias serão implantadas e um novo ciclo PDCA será iniciado, sempre visando o aperfeiçoamento do trabalho.

PRINCIPAIS VANTAGENS DO CICLO PDCA

Já está claro que o uso do Ciclo PDCA é muito recomendado para as empresas, mas quais são exatamente as vantagens de sua aplicação? 

Sem dúvidas, a principal vantagem desse método é o alinhamento por completo baseando-se na cultura de melhoria contínua dos processos da empresa. 

Veja outros benefícios:

Eficácia

As tarefas e projetos alcançam um desempenho maior, pois as atividades são monitoradas e isso permite constantes atualizações do processo.

Diminuição de erros

Por ser um método com etapas organizadas, a sua implementação irá diminuir as chances de erros a praticamente zero, porque é possível identificar os erros e dificuldades da equipe com antecedência, resolver e continuar o projeto sem que nada passe despercebido. 

Aplicações Ilimitadas

O Ciclo PDCA é aplicável na análise de qualquer tipo de processo, departamento e das mais variadas empresas. Dessa forma, mesmo em diferentes setores, não é necessário aplicar outro modelo e ser obrigado a dominar diferentes táticas de gestão. 

Redução dos custos

Como os erros são corrigidos antes da execução do projeto, há uma redução significativa dos custos, levando em consideração que só será executado quando tudo estiver correto. Além disso, com a melhoria dos processos, há grandes possibilidades de aumentar a  produtividade dos funcionários. 

Provavelmente você já tenha executado ou execute esse processo sem sequer ter ideia de que se tratava do Ciclo PDCA. Todavia, o conhecimento teórico mais aprofundado sobre essa ferramenta fará com que você e a sua equipe consigam aproveitar ao máximo todos os benefícios do uso desse método. 

Para conhecer mais sobre o Ciclo PDCA e mais ferramentas que aperfeiçoaram o trabalho, conheça a Graduação de Gestão de Qualidade da Unigran EAD. Clique aqui! 

Aqui no blog da Unigran EAD toda semana temos novos artigos para te ajudar a conhecer as graduações e o mercado de trabalho. Além de curiosidades sobre o mundo. Acompanhe!


Poluição Sonora: Principais causas e como evitar

É comum que alguns sons incomodem, tanto pelo barulho alto e/ou estridente como pela situação em que ocorrem. Mas, você sabia que existem sons do seu dia a dia que são caracterizados como poluição sonora? 

A audição pode ser prejudicada por alguns fatores que, pela rotina, passam despercebidos. Aliás, não somente a audição, como o meio ambiente.

Quer saber mais? Confira todas as informações abaixo.

O QUE É POLUIÇÃO?

A poluição defini-se como a introdução de substâncias ou energia de forma intencional ou acidental no meio ambiente. Sua prática traz graves consequências a atmosfera e também aos seres humanos. 

Foi a partir da Revolução Industrial que a poluição passou a ser mais intensa, isso porque houve aumento da industrialização e urbanização. 

Até os dias de hoje, essa prática é considerada um grande problema ambiental que pode ser dividido em diferentes categorias: 

Poluição da água

Contaminação por elementos físicos, químicos e biológicos que podem ser nocivos ou prejudiciais aos seres vivos. 

Atmosférica

Liberação de gases, líquidos e partículas sólidas em suspensão, material biológico e, em casos isolados, a energia pelo ar. 

Térmica

Define-se pelo aquecimento das águas naturais pela introdução de água quente utilizada na refrigeração de centrais elétricas, usinas, siderúrgicas indústrias diversas. 

Poluição do solo

Descarte de lixo sólido e de produtos químicos como fertilizantes, pesticidas e herbicidas sob o solo. 

Visual

Causada por anúncios, propagandas, placas, fios elétricos, lixo, torre de telefone ou outros elementos dessa mesma natureza. É o excesso de informação ligado a comunicação visual.

Radioativa

Liberação de resíduos da energia nuclear ou atômica produzida por elementos químicos capazes de gerar a radiação.

E a poluição sonora? Onde entra? Vamos entender agora! 

POLUIÇÃO SONORA

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a poluição sonora ocupa o segundo lugar no ranking das maiores causadores de doenças, ultrapassando a poluição da água e perdendo apenas para a poluição do ar. 

Pode-se definir a poluição sonora como o excesso de ruídos que afeta na saúde física ou mental de uma determinada população.

Ainda que seja passada despercebida no dia dia, a poluição sonora está constantemente presente e pode ferir a saúde humana, além de ser prejudicial ao meio ambiente. 

O nível de barulho permitido pode atingir até 50 decibéis (dB), portanto qualquer som que ultrapasse esse nível já pode ser considerado como poluição sonora.

QUAIS AS CAUSAS DA POLUIÇÃO SONORA?

Como já mencionado no tópico anterior, muitas vezes a poluição sonora passa despercebida no dia dia, isso porque aparece em hábitos que são comuns. 

Trânsito (Fonte da Imagem: Executivo Flexível).

O próprio trânsito é um grande causador dos ruídos para cidades, as principais características dos veículos barulhentos são escapamento, as alterações no cano de descarga e até problemas no motor.  

Porém, as freadas bruscas e uso excessivo de buzinas também pode ser considerado como poluição sonora principalmente nos grandes centros em que o engarrafamento é expressivo.

Além disso, dentro das próprias casas também há poluição sonora com o uso dos aparelhos domésticos como ar-condicionado, batedeiras, secadores de cabelo, máquina de lavar e demais eletrodomésticos. 

O funcionamento isolado já causar um grande ruído, mas quando eles estão em funcionamento conjunto, a soma dos ruídos causa os indesejáveis decibéis gerando então a poluição sonora. 

Vale ressaltar que as indústrias também são grandes causadores da poluição sonora. Os próprios funcionários precisam gastar uma energia extra para conseguir realizar algumas atividades que requerem uma alta e contínua atenção a nível sonoro. 

Medidos de decibéis (Fonte da Imagem: Conrad).

Os ruídos intensos são perturbadores e podem acabar afetando a produtividade, o que consequentemente fará com que o serviço seja realizado num ritmo mais lento causando então mais danos à saúde daquele funcionário.

OS PRINCIPAIS DANOS DA POLUIÇÃO SONORA

Dentre os principais danos causados pela poluição sonora, os seres humanos podem vir a enfrentar problemas como estresse, depressão, insônia, perda de atenção ou da memória, dores de cabeça, cansaço, gastrite, perda de audição temporária e nos casos mais graves, pode chegar a surdez. 

Entretanto, não são apenas os seres humanos que sentem os efeitos negativos do excesso de poluição sonora. Há também impacto sobre os animais e sobre as plantas de modo geral.

O excesso de ruídos pode deixar os animais extremamente estressados. O que atrapalha os instintos naturais da caça, a reprodução e interfere na comunicação entre as espécies. 

Porém, os animais mais prejudicados são os marinhos, já que nos ambientes aquáticos o som se propaga com mais intensidade e rapidez. 

Dessa forma o nível de ruído é muito mais alto em ambientes aquáticos, devido a motores de barco e navios, plataformas de carga e descarga e outros fatores dessa natureza.

No caso das plantas, os ruídos excessivos atrapalham no seu crescimento, isso porque os tremores que são causados pelas ondas sonoras fazem com que a água não chegue até as raízes. 

O QUE DIZ A LEI SOBRE POLUIÇÃO SONORA 

Por ser algo que causa grandes danos ao ser humano e ao meio ambiente de modo geral, existe a legislação sobre a poluição sonora. A função dos municípios é fiscalizar para que estas leis de silêncio sejam cumpridas.

Dentro delas há a Lei dos Crimes Ambientais, n9º 9.605. Esta diz que causar a poluição de qualquer natureza em níveis que gerem consequências em danos à saúde humana pode resultar em pena de reclusão de um a quatro anos, além de uma multa que deverá ser paga. 

Há também outras leis importantes que define em critérios e padrões, segundo as normas técnicas da ABNT, para um nível aceitável de emissão de ruídos em qualquer atividade industrial ou comercial. 

Além disso, há também uma análise os ruídos emitidos por ações sociais ou recreativas, mas com informações específicas instituídas pelo “Programa Silêncio – Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora”.

MAS COMO EVITAR A POLUIÇÃO SONORA?

Os barulhos do dia dia são dos principais fatores que colaboram para existência da poluição sonora, mas a luta contra isso e de todos. Existem alguns cuidados que devem ser tomados para prevenir a alta exposição a poluição sonora ou até mesmo, diminuir sua prática, já que não há uma maneira de se livrar de todos os ruídos emitidos por indústrias, comércio e ambientes sociais.

Proteção auricular (Fonte da Imagem: Scoop).

Visando diminuir os impactos a saúde dicas simples podem fazer toda diferença! Evite lugares com muito barulho, use protetor auricular em locais de trabalho com ruídos em excesso e se esforce para não escutar músicas com volume alto demais, pois as consequências podem ser severas. 

Dentro de uma empresa, é possível controlar essa poluição sonora através de revisões e manutenções em motores, máquinas e veículos. Dessa forma, além de minimizar o barulho excessivo, também é uma melhor produtividade levando em consideração que os equipamentos estarão em perfeito estado.

Se interessou pelo assunto e quer saber mais sobre como minimizar os impactos negativos no meio ambiente? Você pode ver isso e muito mais na graduação a distância de Gestão Ambiental na Unigran EAD. Clique aqui para obter mais informações!


Políticas públicas funcionam no Brasil?

Saiba você ou não o que são políticas públicas, elas fazem parte de sua vida. São por meio desses instrumentos que governos, de todos os níveis, garantem direitos relacionados a habitação, saneamento, educação, saúde, esporte e segurança.

Na prática, estamos falando de um conjunto de ações e medidas que fazem valer previsões legais em todas essas áreas. O ensino para crianças e jovens de 4 a 18 anos, por exemplo, é direito previsto pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA.

Tendo isso em vista, o aparato estatal se mobiliza para ofertar serviços educacionais em todos os territórios, o que envolve construção de escolas, contratação de docentes e disponibilização de toda a logística necessária para transcorrer das atividades de ensino.

Esse é apenas um exemplo de como funcionam as políticas públicas no Brasil. Neste conteúdo nos propomos a aprofundar no tema e apresentar como tudo funciona de forma detalhada. Acompanhe.

O que caracterizam as políticas públicas?

Utilizando de um conceito corrente, podemos definir políticas públicas como conjuntos de programas, ações e decisões produzidas no âmbito de diferentes níveis de governo (nacionais, estaduais ou municipais).

Isso pode acontecer a partir da participação dos cidadãos ou de entes públicos ou privados interessados no objeto da política de determinada área, como cultura, economia, educação, direitos das mulheres e etc.

Como já destacamos, um programa da prefeitura em benefício de determinado grupo ou segmento da sociedade é uma política pública. No entanto, esse é um esforço mais bem elaborado do que faz parecer em um primeiro momento. Tenha em vista que as ações em questão devem estar condicionadas a determinados parâmetros.

Uma política na área de assistência social, por exemplo, é muito diferente das campanhas do agasalho anualmente promovida por instituições religiosas anualmente.

Enquanto a primeira iniciativa está pautada por um planejamento estruturado a partir de objetivos, metas, definição de público-alvo, dimensionamento de custos, definição de fontes de recursos e cronograma de execução; a segunda acontece a partir de um arranjo que, não necessariamente, levará todos esses fatores em consideração.

E, quando falamos em políticas públicas, devemos também ter em vista que existe um entendimento constituído. Seja pela comunidade acadêmica, secretarias de governo e demais autoridades na área, sobre o que constituí ações eficientes, efetivas e eficazes. Vejamos o que cada um desses termos quer dizer na prática:

Eficiência – chegar ao objetivo estabelecido pela política pública utilizando o menor volume possível de recursos.

Eficácia – quando o objetivo traçado pela política é alcançado a contento.

Efetividade – quando os resultados alcançados perduram a longo prazo.

Existe, inclusive, um campo do conhecimento denominado de avaliação de políticas públicas. Especialistas nessa área desenvolvem metodologias e indicadores para mensurar resultados de programas e ações de governo em diferentes segmentos.

Tipos de políticas públicas

1. Políticas públicas distributivas: sua principal função é distribuir certos serviços, bens ou quantias a apenas uma parcela da população. Um exemplo seria o direcionamento de dinheiro público para áreas que sofrem com enchentes; na Educação, seriam as cotas.

2. Políticas públicas redistributivas: sua principal função é redistribuir bens, serviços ou recursos para uma parcela da população, retirando o dinheiro do orçamento de todos. Um exemplo disso seria o sistema previdenciário. Na Educação seria a política de financiamento educacional, onde há um fundo em que todos os municípios e estados colocam dinheiro, mas que depois é repartido conforme as matrículas e não de acordo com a contribuição de cada um.

3. Políticas públicas regulatórias: Essas medidas estabelecem regras para padrões de comportamento. São bastante conhecidas, pois tomam a forma de leis. Um exemplo muito comum são as regulações do trânsito; na Educação, podemos citar a lei que organiza a área, como a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação).

4. Políticas públicas constitutivas: O nome difícil quer dizer que elas estabelecem as “regras do jogo”. Isto é, são elas que dizem como, por quem e quando as políticas públicas podem ser criadas. O conceito pode parecer obscuro, mas quer saber uma que atinge a vida de todos nós? A distribuição de responsabilidade entre municípios, estados e Governo Federal. Na Educação, por exemplo, municípios são responsáveis pela Educação Infantil e Ensino Fundamental; os estados pela Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio; e o Governo Federal pela Educação Superior.

Política de Governo x Política de Estado

Outra distinção importante deve ser feita entre políticas de governo e políticas de estado. Você sabe qual a diferença? Vejamos um exemplo prático:

O Programa Bolsa Família foi instituído na primeira gestão do presidente Lula da Silva. Nos anos que se seguiram, o programa de redistribuição de renda foi sempre alvo de disputas em períodos eleitorais, com candidatos do Partido dos Trabalhadores – PT reivindicando para si os méritos alcançados na diminuição das desigualdades a partir do Bolsa Família, enquanto os candidatos de oposição, em muitos casos, passavam a promover a continuidade da iniciativa.

Em 2014, o candidato derrotado no segundo turno das eleições presidenciais pelo PSDB, Aécio Neves, chegou a prometer inserir o Programa Bolsa Família na Constituição, o que o tornaria uma política de Estado e não de governo. Percebe a diferença?

Um programa de um governo em curso pode continuar a ser implementado na gestão seguinte, porém, ele só será uma política de Estado caso passe a figurar como um direito constitucional.

Outro exemplo interessante de política de Estado tem a ver com as iniciativas de política externa. Entre especialistas no tema, costuma-se afirmar que se tratando de relações internacionais, o mais indicado é que existam diretrizes unificadas que pautem a diplomacia do país independentemente de qual seja o governante a ocupar a cadeira de Presidente da República.

O que isso significa?

Isso porque, no tabuleiro da geopolítica global, os grandes interesses de uma nação são negociados a médio e longo prazo. De modo que, mudanças repentinas de posicionamento em eventuais alternâncias de governo desorganizam ações que demoraram anos para serem estruturadas, comprometendo os resultados esperados.

A formação dos chamados BRICS (sigla que denominada os países participantes do bloco – Brasil, China, Índia, China e África do Sul), bloco de países em desenvolvimento organizado para cooperação comercial e diplomática, pode demorar décadas para a sua consolidação.

Nesse período, se diferentes governos tiverem entendimentos altamente divergentes sobre a formação do bloco, a iniciativa nunca se efetivar integralmente.

Enfim, gostou de saber como funcionam as políticas públicas no Brasil? Então, aproveite e acesse nosso site para conhecer nosso curso de graduação em Gestão Pública.

Aqui também temos um artigo sobre a qualidade e a ética nessa formação.


Como se preparar para sair do aluguel?

Conquistar a casa própria é o sonho de milhões de brasileiros, sobretudo ao pensar que o preço médio do aluguel vem sofrendo sucessivos aumentos.

Apenas no acumulado dos últimos 12 meses o IGPM (índice oficial que indexa o reajuste dos aluguéis) teve aumento de 18%. Enquanto isso, a rendimento das famílias, na contramão desse movimento, sofre depreciação.

Para quem deseja se livrar desse custo fixo tão significativo para maioria das pessoas, este artigo apresenta algumas dicas relevantes, que merecem ser consideradas.

Abaixo estão orientações de como organizar seu orçamento para adquirir seu imóvel próprio, entre outras informações sobre o tema. Acompanhe.

Encontre o perfil de imóvel que caiba em seu orçamento

O primeiro passo para quem deseja sair do aluguel é projetar qual tipo de imóvel deseja adquirir e qual o seu preço médio. Com base nesse valor é possível planejar a “engenharia financeira” necessária para alcançar o objetivo almejado.

Caso o investimento corresponda a R$ 250.000,00, por exemplo, você organizará suas finanças com o foco nessa “meta”. Vejamos, nos tópicos seguintes, como fazer isso.

Adeque receitas e despesas para poupar o máximo que puder

Quando o objetivo é realizar um investimento significativo como o de adquirir um imóvel, nada mais indicado que organizar as próprias finanças para poupar o máximo possível mensalmente. Como você tem planejado seu orçamento? Poupar com consistência já é uma realidade para você?

Caso sua resposta seja não, vale conferir algumas de nossas dicas sobre organização financeira:

  • Identifique com precisão todos os seus centros de custo, com a preocupação de categorizar as despesas entre fixas e variáveis. Enquanto o primeiro grupo corresponde àqueles gastos que não variam de forma significativa (aluguel, IPTU, luz, telefone e internet), o segundo diz respeito aqueles que variam (lazer, viagens, gastos médicos).
  • Estime qual o percentual de suas receitas deve ser mobilizado para fazer frente a esses gastos e qual o percentual poderá ser poupado.

Nessa avaliação, caso você identifique que quase a totalidade de seus ganhos é utilizado para custear suas despesas, é hora de repensar alguns gastos e até seu padrão de vida.

Avalie qual o seu perfil financeiro e qual o tipo de imóvel pretende adquirir. (Fonte da Imagem: Inmuebles24)

Os gastos com aluguel, por exemplo, por se tratar de um grande centro de custos, merecem ser reavaliados caso você perceba que pode encontrar uma opção de imóvel com melhor custo-benefício.

O ideal, como manda toda boa cartilha de controle financeiro, é poupar mensalmente, no mínimo, 10% de seus rendimentos. Para quem pensa em sair do aluguel o mais breve possível, o recomendado é chegar ao dobro disso, isto é, 20%.

Invista em proporção suficiente para cumprir seu objetivo

Depois de estabelecer qual o perfil de imóvel você está em busca, chegando a um valor médio, e organizar suas finanças, é hora de planejar qual proporção de seus rendimentos será destinada para aquisição do imóvel.

Quanto a isso, uma consideração importante: como a compra à vista é uma realidade distante para maioria das pessoas, é válido considerar como meta o valor de uma entrada do imóvel.

Tomando como parâmetro o investimento de R$ 250.00,00, um valor razoável de entrada giraria em torno de R$ 100.000,00, cerca de 40% do valor imóvel. Esse é o percentual exigido pela maioria das instituições bancárias para acesso a taxas de financiamento mais vantajosas

Dessa maneira, quem pretende poupar apenas o valor da entrada, deve ter como parâmetro esses percentuais. Isso porque uma proporção menor que essa pode tornar tudo mais caro.

Estabeleça metas de médio e longo prazo

Seja no trabalho, nos estudos ou em qualquer outro tipo de atividade, as metas servem como fatores de motivação. No momento de poupar para sair do aluguel, essa relação não será diferente. Por isso, pense em metas anuais ou semestrais para chegar ao seu objetivo.

Para quem conta com uma renda familiar de cerca de cinco salários mínimos (R$ 5.000,00) e pensa em acumular R$ 100.000,00 para entrada em um imóvel de até R$ 250.000,00, uma sugestão de meta gira em torno de R$ 10.000,00 anuais.

Mensalmente, esse valor corresponde a 16% da renda familiar. Se aplicado a uma taxa anual de 10% ao ano, pode te deixar mais perto de conquistar a casa própria.

Poupando R$ 10.000,00 ao ano, a essa taxa de remuneração anual, você terá acumulado, em oito anos, cerca de R$ 120.000,00.

Com esse retorno, além de custear a entrada no valor de R$ 100.00,00, você contará com uma reserva financeira para pagamento de impostos e registro do imóvel. Esses custos, em média, giram em torno de 5% do valor venal do imóvel.

Encontre a melhor linha de financiamento para seu perfil financeiro

O melhor cenário sempre será realizar o aporte de 100% do valor do imóvel, dado que as linhas de financiamento estão atreladas a juros, muitas vezes, pouco amigáveis.

No entanto, como já foi destacado, essa não é uma possibilidade para a grande maioria das famílias.

Para adquirir um imóvel é necessário um bom planejamento financeiro. (Fonte da Imagem: Blog Moving Imóveis)

Por isso, um caminho razoável para sair do aluguel é o aporte de 40% e financiamento do saldo devedor em até 420 meses. Por esse arranjo e tomando, mais uma vez, como parâmetro os valores dos tópicos anteriores, quem sonha em sair do aluguel com uma renda de cerca de R$ 5.000,00 teria em, aproximadamente, oito anos o valor correspondente para a entrada e contratação do financiamento.

Via bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal, quem já tem relacionamento bancário com a instituição e apresenta bom perfil financeiro poderá acessar o crédito que precisa a taxas de 4% ao ano.

Um bom perfil inclui renda compatível com o valor a ser financiado e histórico positivo nos cadastros de proteção de crédito.

Dessa forma, o saldo devedor de R$ 150.000,00 poderia ser quitado em até 420 meses (35 anos), com o valor inicial das parcelas girando em torno de R$ 700,00 pelo sistema de amortização SAC.

Para quem considera esse tempo muito estendido, existe a opção de contratar o financiamento em menor prazo. No entanto, ainda existe a opção de amortização do saldo devedor por meio de aportes periódicos que podem, inclusive, levar a diminuição dos juros.

Depois de conferir todas as dicas sobre como sair do aluguel, que tal saber mais sobre nossa graduação em Negócios Imobiliários? Acesse nosso site e acompanhe um panorama completo sobre o curso.

Você também pode ver sobre o empreendedorismo no mercado imobiliário clicando aqui.

 


Respeito em sala de aula: qual seu papel?

O respeito em sala de aula é um fator determinante para o bom andamento das atividades discentes. Em conjunto, professores e alunos devem se respeitar, criando um ambiente saudável, em que todos estejam suficientemente confortáveis para exercer suas funções.

No entanto, sabemos que pode ser bastante desafiador construir uma relação nesses termos. Por parte dos alunos, muitas vezes, falta o engajamento necessário para o cumprimento de regras básicas relacionados a prazos, horários e conduta em sala aula. Por parte do professor, há casos em que existe um certo exagero no uso de sua autoridade, o que acaba por criar um clima de animosidade desnecessário.

Neste artigo, vamos nos aprofundar nessa discussão, trazendo argumentos que reforçam a importância do respeito em sala de aula. Não deixe de conferir!

O problema do uso desmedido da autoridade

A autoridade deve ser utilizada com moderação por parte dos professores. Isso porque, à medida em que atitudes enérgicas são colocadas em prática a todo o tempo, perde-se um canal de diálogo para com os alunos. É como um remédio que perde eficácia a partir de seu uso desmedido.

No trato para com os discentes, cabe ao educador ministrar os conteúdos, apresentando suas ideias, conhecimentos e experiências, sem desrespeitar o conhecimento do aluno, encorajando-o a participar e dar sua cota de contribuição no processo de aprendizagem.

Atitudes simples constroem o respeito em sala de aula. (Fonte da imagem: Geekie)

Ou seja, cabe ao professor procurar organizar o ensino a partir de desafios que solicitam a ação dos discentes e as trocas interindividuais, objetivando a reflexão, a análise e a construção de soluções conjuntas.

Além disso, se em meio a esse processo for necessário corrigir conduta de algum aluno, isso deve ser feito de forma respeitosa e em consonância com as regras da instituição.

São atitudes simples, porém firmes, que constroem o respeito em sala de aula.

Atitudes que fomentam a disciplina e bom andamento das atividades

Vejamos algumas atitudes que ajudam a fomentar a disciplina e o bom andamento das atividades em sala de aula:

Para professores

1 – Falar apenas quando todos estiverem em silêncio;

2 – Se comunicar de forma objetiva, de modo que todos entendam a mensagem repassada e tenham um incentivo para permanecer ouvindo;

3 – Evite alterar a voz ou gritar. Esse tipo de atitude denota certo descontrole, o que a longo prazo faz com que os docentes pecam a autoridade perante a turma;

4 – Manter serenidade nas falas e atitudes. Esse é um fator fundamental para passar confiança e construir relacionamentos de respeito em sala de aula. Se apresentando dessa forma, é como se você demandasse o mesmo dos alunos;

5 – Atenção a suas expressões corporais e do rosto, pois elas geram influências positivas e negativas em quem está à sua frente;

6 – Ser uma figura acolhedora e prezar sempre pelo o equilíbrio. Ao mesmo tempo, não permitir que essas características sejam confundidas com falta de comando sobre a turma;

7 – Para estabelecer laços de empatia, elogie, sempre que possível, o êxito dos alunos e sua participação nas atividades;

9 – Em sala de aula, evite transparecer seus problemas pessoais.

Para alunos

1 – Cumpra os cronogramas de atividades estabelecidos;

2 – Responsabilize-se por suas atitudes. Caso esteja com problemas para cumprir determinado prazo, solicite o adiamento da entrega. E, caso receba uma negativa, saiba que a responsabilidade pela não realização da atividade é somente sua;

3 – Ao se comunicar, trate seus professores e demais colegas com o devido respeito em sala de aula. Evite piadas maliciosas ou quaisquer tratamentos que possam ferir a honra do outro;

4 – Evite comentários fora de contexto em meios as aulas, de modo a dispersar a atenção da turma;

5 – Sempre que for realizar um comentário, analise a pertinência de sua fala. Dúvidas e comentários sobre o tema das aulas são sempre bem-vindos, mas o tempo para isso é limitado e o conteúdo da fala deve ser construtivo;

Dúvidas e comentários sobre o tema das aulas são sempre bem-vindos. (Fonte da imagem: Catraca Livre)

6 – Seja pontual e presente às aulas.   

Aproveitando que falamos hoje sobre educação e o respeito em sala de aula, que tal conferir as pós-graduações ofertadas pela Unigran EAD na área?

Temos pós em Alfabetização, Letramento e Letramento Literário, bem como, em Educação Especial e Inclusiva.

Então, acesse nosso site e confira!


O futuro da educação é o EAD?

O ensino a distância foi regulamentado no Brasil há mais de 20 anos. E se final do século passado as pessoas ainda enxergavam com desconfiança essa modalidade de educação, o cenário hoje é outro. Segundo o Censo EAD 2018/2019, 20% das matrículas de graduação no país já são para a modalidade a distância.

O mesmo estudo aponta que entre todas as modalidades de cursos –  que envolve não somente cursos de graduação, mas cursos técnicos, corporativos, entre outros – o número de alunos é de 9.374.647. Se ficarmos apenas com os cursos regulamentados pelo MEC, o número de matrículas é de 2,5 milhões.

Devemos destacar que esses dados são de 2019, ou seja, de antes da atual pandemia de Covid-19 que chegou ao Brasil no primeiro trimestre de 2020. Desde então, o que temos assistido é um verdadeiro “boom” na procura por cursos EAD.

Afinal de contas, não se sabe ao certo quando as aulas presenciais poderão ser retomadas, o que levou as instituições de ensino – pelo menos aquelas que não contavam com a modalidade de ensino a distância –  a se adaptarem rapidamente para oferecer aulas em EAD.

Neste artigo, vamos nos aprofundar nessa discussão sobre o futuro educação e o EAD. Não deixe de conferir!  

Confira alguns resultados do senso EAD 2019

Como falamos no tópico anterior, estamos vivenciando, há algum tempo, uma adesão massiva ao ensino a distância. Prova disso é que, em 2019, pela primeira vez na história, o número de novas vagas no ensino superior pela modalidade EAD foi superior ao de novas vagas pelo ensino presencial.

Segundo o Censo EAD 2019, foram 7,1 milhões de vagas a distância ante 6,3 milhões de novas vagas presenciais. Em comparação ao ano de 2018, tivemos um crescimento de 54% no número de novas vagas de ensino a distância.

No entanto, se tratando de número de alunos, a rede presencial recebeu maior número de matrículas. Em 2019, foram 2,07 milhões de novos ingressos presenciais e 1,3 milhões a distância.

(Fonte da imagem: Medium)

Perspectivas para os próximos períodos

Não é nenhum exagero dizer que a atual pandemia de coronavírus, Covid-19, vem acelerando o processo de transição para o meio digital em vários setores da economia. 

Com o mercado de educação não poderia ser diferente. Dado a impossibilidade de atividades presenciais com grande número de pessoas, a única saída possível para as instituições de ensino continuarem a prestar seus serviços é pela modalidade EAD.

Por um lado muitas escolas e faculdades estão em sérias dificuldades para se adaptar uma nova realidade. Porém, por outro, podemos esperar soluções inovadoras em termos de métodos de ensino, didática, ferramentas de comunicação, etc.

Tenha em vista que o mundo está com os olhos voltados para as plataformas de ensino a distância. Isso pode significar investimentos e concentração de esforços técnicos nunca antes vistos para otimizar esse serviço.

O crescente número de alunos e instituições de ensino aderindo ao EAD também é um fator relevante. Tanto para a evolução das plataformas como para metodologias de aprendizagem.

Afinal, a experiências vivenciadas em diferentes culturas se somam para consolidar boas práticas.

Quais os desafios do ensino a distância?

Frente ao panorama apresentado, é de se esperar que a curto e médio prazo tenhamos uma verdadeira revolução na forma como se faz ensino a distância em todo o mundo. No entanto, alguns desafios, pelo menos momentaneamente, são incontornáveis.

(Fonte da Imagem: Exame)

Nesse sentido, o exemplo mais notável é dos cursos de ensino superior que demandam aulas práticas. Durante a quarentena, instituições de ensino estão impossibilitadas de oferecer essas aulas a seus alunos e, até o momento, não existe uma solução consistente para tratar desse tipo de demanda.

Com o artigo de hoje, esperamos ter apresentado um bom panorama sobre o futuro da educação a distância. Como você pôde concluir, em função do momento histórico que vivenciamos e de toda a evolução percebida nos últimos anos em termos de adesão, oferta de vagas e otimização das plataformas, o EAD, definitivamente, veio para ficar.

Agora que já teve uma perspectiva de como será o futuro na educação, que tal entrar entrar na área? Faça o vestibular e garanta sua vaga no mercado. Acesse o site.


Qual o papel das cooperativas de agronegócios?

Mesmo diante de instabilidades e crises econômicas, o setor do agronegócio no Brasil se mantém em constante crescimento, representando mais de 20% do PIB nacional. Dentro desse bom desempenho, as cooperativas de agronegócios exercem um papel fundamental. Sendo responsáveis por quase 50% do PIB agrícola total do país.

Além de ajudar os produtores rurais a verem suas fazendas cada vez mais rentáveis e sustentáveis, as cooperativas trabalham em conjunto por objetivos em comum, como melhorar a qualidade, a produtividade e a atratividade dos produtos agrícolas. 

Como resultado, é possível ver um crescimento significativo a curto prazo. Por exemplo, as exportações advindas das cooperativas, que tiveram um crescimento de 20,07% de 2016 para 2017.

Quer saber mais sobre como as cooperativas de agronegócios funcionam e quais as vantagens disso para a economia? Continue a leitura e confira!

O que são as cooperativas de agronegócios?

Uma cooperativa é formada por pessoas que possuem um mesmo foco, que se unem voluntariamente para trabalhar em busca de vantagens para o seu setor. 

(Fonte da imagem: Gazeta Rural)

No caso das cooperativas de agronegócios, essa associação é formada por produtores rurais e/ou outros profissionais do ramo que possam colaborar para o desenvolvimento técnico e econômico das atividades agropecuárias. 

Ao trabalhar em conjunto, os associados conseguem ter acesso a investimentos, tecnologias, projetos governamentais e assistência técnica. Além disso, o cooperativismo no setor tem grande influência na abertura de novos mercados, no volume de exportação e na competitividade do agro, ajudando a manter bons preços de venda e lucro para os produtores.

No Brasil, o governo elabora medidas que ajudam a fomentar e estimular essas cooperativas de agronegócios, beneficiando principalmente os produtores rurais de pequeno e médio porte. 

Entre os valores que fazem o cooperativismo funcionar, estão: igualdade, responsabilidade, ajuda mútua, solidariedade e equidade entre todos os associados, sejam físicos ou jurídicos.

A importância do cooperativismo

De acordo com dados recentes divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a agropecuária é o setor com maior força dentro da economia brasileira. 

Dentro desse setor, as cooperativas exercem grande peso com mais de 940 mil associados e mais de 300 mil profissionais envolvidos. Sendo 80% pequenos e médios produtores rurais, com áreas produtivas de até 100 hectares.

Os impactos positivos do cooperativismo entre os produtores de menor porte tem um grande potencial de transformação. Isso porque os pequenos e médios produtores associados têm acesso facilitado a assistência técnica. 

O trabalho dos técnicos e profissionais do agro consiste em analisar a área, corrigir e melhorar as condições para animais ou para lavoura, escolha de cultivares ideais de acordo com a região e implantação de novas tecnologias para elevar a produtividade e otimizar processos dentro da fazenda. 

Quais são os benefícios de ter uma cooperativa de agronegócios?

As cooperativas também podem oferecer soluções vantajosas em relação a compra de matérias-primas, beneficiamento de materiais, armazenamento e distribuição de produtos, entre outras atividades essenciais.

(Fonte da imagem: Fotolia)

Além disso, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) destaca alguns dos principais benefícios oferecidos aos produtores cooperados, como:

  • atendimento e aceitação de produtores de qualquer porte;
  • formalização e regularização de pequenos produtores da agricultura familiar;
  • relação horizontal na coordenação da cadeia produtiva;
  • geração de renda;
  • distribuição equitativa da renda gerada pelas cooperativas;
  • amplo e facilitado acesso às novas tecnologias do agro;
  • participação em projetos governamentais para elevar produtividade e qualidade dos produtos agropecuários;
  • auxílio na gestão integrada do negócio no campo;
  • acesso facilitado a novos mercados, possibilitando pequenos produtores a conseguirem negociar a exportação de seus produtores;
  • status empresarial e valorização de marcas.

Enfim, podemos definir a importância das cooperativas de agronegócios por suas funções de frutificar e render os recursos investidos pelos associados. 

Além de viabilizar a economia solidária e a produção em conjunto, com apoio técnico e profissional. Incentivando, assim, os produtores a aquecer o agronegócio, aumentando a parcela participativa do setor na economia nacional e na representatividade mundial.

Gostou do assunto e deseja fazer parte de um dos setores que mais cresce no país? Então, confira agora mesmo nossas oportunidades de pós-graduação em MBA em Gestão de Cooperativas e MBA em Agronegócios.