Cultivo Orgânico x Defensivos Agrícolas

Quando se fala de produção no campo, é impossível se esquecer dos defensivos agrícolas. Ao mesmo tempo, a procura por produtos orgânicos vem crescendo e criando uma grande divisão entre os produtores. 

Mas a verdade é que, antes de ter um posicionamento definitivo, é necessário conhecer os dois cultivos a fundo.

Acompanhe o artigo e solucione suas dúvidas!

O que é cultivo orgânico?

O cultivo orgânico de alimentos é entendido como a forma de produção que não faz uso de produtos químicos, como adubos, defensivos, promotores de crescimento, entre outros. 

Essa técnica busca manter ou aumentar os níveis de matéria orgânica do solo. Porque teores maiores de matéria orgânica estimulam o crescimento de microrganismos benéficos, que mantêm a fertilidade e a integridade do solo, permitindo um cultivo de alimentos mais saudável. 

Além disso, o cultivo orgânico é elaborado em um ambiente que considere a sustentabilidade ambiental, econômica e social, além de valorizar o produtor rural. 

O que são os defensivos agrícolas?

Para muitos, os defensivos agrícolas são vistos como medicamentos, isso porque a sua função no campo é proteger a lavoura e as pastagens do ataque de seres vivos prejudiciais aos ciclos de cultivo. 

Em termos técnicos, os defensivos agrícolas são produtos químicos, físicos ou biológicos utilizados pelos agricultores a fim de diminuir as perdas de produtividade devido a insetos, fungos e plantas espontâneas. 

Sem eles, a demanda de alimentos iria se tornar maior do que a oferta, devido às perdas por problemas fitossanitários – conjunto de medidas a fim de se evitar a propagação de pragas e doenças. 

Qual a principal diferença?

A principal diferença entre o cultivo convencional e o cultivo orgânico é a utilização de fertilizantes, agrotóxicos e outros produtos químicos para a otimização do processo de produção.

O cultivo convencional é o mais utilizado mundialmente e em questão de adubação, antes do plantio é necessário realizar a análise química do solo para identificar os nutrientes faltantes. A adubação pode ser realizada com compostos de qualquer origem, sendo que a adubação mineral com N-P-K (nitrogênio, fósforo e potássio) é a mais utilizada. Quanto ao controle de pragas e doenças, pode-se utilizar defensivos químicos, biológicos ou orgânicos. 

Já o cultivo orgânico, é realizado de acordo com as normas e princípios da agroecologia. A adubação e proteção do solo são feitas através do uso de matéria orgânica, como restos de vegetais e esterco animal. O controle de pragas e doenças é realizado com métodos alternativos ou biológicos, como caldas caseiras e óleos de origem vegetal.

Vantagens da agricultura orgânica

  • melhora a renda familiar e a qualidade de vida da população;
  • evita a exposição e o contato com produtos químicos;
  • produz alimentos mais saudáveis; 
  • diminui os impactos ambientais;
  • promove a manutenção da biodiversidade;
  • realiza a rotação de culturas;
  • utiliza energia renovável.

Por outro lado, também apresenta algumas desvantagens:

  • menor produção, quando comparado ao cultivo convencional;
  • mais demorado;
  • demanda mais mão-de-obra;
  • alimentos mais caros. 

Portanto, os defensivos agrícolas são necessários?

Com as grandes demandas de mercado, o agricultor tem o desafio de aumentar suas áreas plantadas otimizando tempo, espaço e priorizando a qualidade de seus produtos. 

Cada situação pode causar diferentes níveis de danos ao ciclo de cultivo, desde uma leve redução de lucros até perda total da lavoura. Por isso, os defensivos agrícolas se fazem necessários. 

Mas vale ressaltar que para combater essa pragas, além do uso de defensivos agrícolas, também é importante que o agricultor adote hábitos como: 

  • monitorar constantemente a lavoura e fazer o manejo integrado; 
  • investir em sementes tratadas; 
  • aplicar os produtos nas dosagens adequadas; 
  • diversificar as cultivares na lavoura; 
  • rotacionar as moléculas e seus mecanismos de ação dos produtos. 

Tipos de defensivos agrícolas

Como há diferentes tipos de pragas a se combater, há também diferentes tipos de defensivos indicados para cada situação. Conheça os principais:

Bactericida: 

Como seu nome sugere, a sua função é matar bactérias. Portanto, atua no ambiente contaminado por meio de diversos mecanismos como inibição da síntese proteica e ácido fólico, a destruição da parede celular e, claro, eliminando a bactéria impedindo que os microrganismos realizem atividades vitais básicas. 

Fungicidas:

Com as diferentes condições climáticas, os fungicidas têm uma demanda muito alta no território nacional. A sua função é a prevenção, controle e cura da ação dos fungos. Além disso, eles podem aumentar o período de armazenagem e a qualidade do produto e das plantas colhidas.

Inseticidas: 

São responsáveis pelo controle de insetos e pragas. Também com alta demanda, os inseticidas são muito importantes pois os danos causados são intensos e, consequentemente, afetam toda a movimentação agrícola com destruição de tecido vegetal.

Nesses casos, os produtos podem ser considerados fisiológicos ou de choque. Os fisiológicos não apresentam toxicidade aos mamíferos e ao meio ambiente, mas não perdem a sua eficácia no combate aos insetos, já os de choque, são para situações de emergência com grande infestação de insetos.

Herbicidas:

Já os herbicidas são componentes importantíssimos na manutenção da colheita. Eles atuam na “limpeza” de culturas para colheita ou formação de palhada e no controle de plantas daninhas.

Para o uso de todos esses defensivos, existe um período que é indicado, baseando-se nas fases de desenvolvimento da planta a fim de prevenir esses danos. 

  • Pré-emergente: Antes da germinação da semente;
  • Pós-emergente: Após o surgimento da planta no campo;
  • Pré-colheita: Antes da colheita;
  • Pós-colheita: Produto colhido ou no solo após a colheita.

Tipos de praga

Abaixo você encontrará uma tabela mostrando também o tipo de praga que cada defensivo agrícola controla. É importante lembrar que para aplicação correta deve-se saber: qual o diagnóstico da área e onde administrar o produto, além da dosagem. 

Sabemos que o Brasil é o maior consumidor de defensivos agrícolas do mundo, e que essa ferramenta é importante no planejamento agrícola e na agricultura brasileira no controle de pragas e rendimento da lavoura em grande escala 

Porém, o manuseio deve ser usado quando estritamente necessário. Sendo usados de forma consciente, os defensivos agrícolas são, sem dúvidas, o método mais eficiente de manejo.

E sim, o uso indiscriminado, desrespeitando a bula, além de desrespeitar a legislação brasileira e todas as normas de segurança é algo irresponsável e crime. 

Resumindo, sendo contra ou a favor dos defensivos, uma coisa é certa: a produção agrícola precisa ser eficiente e apresentar boa produtividade para atender às demandas do mercado. 

No curso de Agronegócio você entenderá mais sobre as técnicas utilizadas no campo a fim de melhorar a produtividade de maneira eficiente, além de estudar disciplinas essenciais como Fundamentos do Agronegócio, Administração e Economia Rural. Clique para saber mais. 

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Linguagem Brasileira de Sinais: Importância em aprender

A linguagem é um dos mais importantes instintos humanos. Através da comunicação é possível partilhar pensamentos, sentimentos, emoções e mensagens. Para pessoas com deficiências auditivas, comunicar-se é possível graças a Libras (Linguagem Brasileira de Sinais). 

Entretanto, são poucos os que dominam a Libras e possibilitam essa comunicação inclusiva. Nesse artigo você irá entender melhor sobre a Linguagem Brasileira de Sinais e a importância de aprendê-la. 

HISTÓRIA DA LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais)

Até meados do século XV os surdos não tinham acesso algum à educação e, mundialmente, eram considerados como  ineducáveis. Foi apenas a partir do século XVI que mudanças começaram a acontecer na Europa para mudar esse cenário. 

A luta pela educação foi marcada por Eduard Huet, um surdo francês que em 1857 veio ao Brasil e fundou a primeira escola para surdos do país: o Imperial Instituto de Surdos Mudos. Atualmente, o termo “surdo-mudo” não é mais adequado, contudo a escola continua funcionando com o nome de Instituto Nacional de Educação de Surdos.

A Libras foi criada, ganhando seu espaço pouco a pouco, mas sofreu uma derrota em 1880 e o uso das línguas de sinais no mundo foi proibido, pois acreditava-se que a leitura labial era a melhor forma de comunicação para os surdos. 

Nas décadas de 1980 e 1990, grupos em defesa da comunidade surda começaram a se organizar e a exigir do governo brasileiro uma proposta de inclusão maior e mais democrática para os surdos brasileiros. 

A mobilização foi tão grande que resultou na primeira grande conquista com a Constituição de 1988, uma vez que o texto garante a educação como um direito de todos e também dá direito a atendimento educacional especializado.

Por fim, em 1993 surgiu um projeto de lei que buscava regulamentar o idioma, porém apenas em 2002, a Língua Brasileira de Sinais foi finalmente reconhecida como uma língua no Brasil.

E COMO É A SITUAÇÃO ATUAL?

Após a regulamentação da Libras como língua no Brasil, houveram alguns avanços ao decorrer dos anos, destacam-se:

2004: Lei que determina o uso de recursos visuais e legendas nas propagandas do governo;

2008: Instituído o Dia Nacional do Surdo, comemorado em 26 de Setembro;

2010: Foi regulamentada a profissão de Tradutor e Intérprete de Libras;

2016: Anatel publica resolução com as regras para o atendimento das pessoas com deficiência por parte das empresas de telecomunicações.

CARACTERÍSTICA DA LIBRAS:

Diferente da língua portuguesa da modalidade oral-auditiva, a Libras usa movimentos e expressões faciais para ser compreendida. As próprias expressões faciais podem ser consideradas elementos complementares ao sentido das frases ditas em Libras, portanto, essa língua está ligada à modalidade gestual-visual.

(Fonte da Imagem: Diário do Aço).

A Libras tem uma organização gramatical própria e as suas estruturas frasais, por exemplo, não são como as conhecidas estruturas da língua portuguesa. Elas são bem mais objetivas e flexíveis, mesmo que sigam o padrão já conhecido: sujeito, verbo e objeto.  

Além disso, vale ressaltar que na Libras, cada palavra possui o seu sinal próprio e aquelas que ainda não tem são identificadas com a soletração do alfabeto. 

OS ATRIBUTOS DE UM INTÉRPRETE DE LIBRAS:

Um intérprete de libras é o responsável em mediar a comunicação entre pessoas ouvintes e as com deficiência auditiva, ou entre surdos, por meio da Língua Brasileira de Sinais e a língua verbal-oral. 

A sua função é fazer uma tradução simultânea do que está sendo falado, possibilitando a inclusão e compreensão dos não-ouvintes. O intérprete pode realizar o seu trabalho em instituições educacionais, repartições públicas, depoimentos em juízo, órgãos administrativos, propagandas e campanhas políticas. 

Para interpretar Libras é um ato cognitivo-linguístico, por isso essa profissão exige muita atenção, memória, raciocínio e percepção.

IMPORTÂNCIA EM APRENDER LIBRAS:

  • Permitir acessibilidade e inclusão

A partir do momento em que apenas os deficientes auditivos dominam Libras, há uma limitação em sua comunicação, já que a população ao seu redor ainda não é capaz de entendê-los. O domínio da Língua Brasileira de Sinais é um exercício de acessibilidade e inclusão.

  • Destacar-se profissionalmente

Da mesma forma que um idioma estrangeiro é extremamente valorizado, o domínio de Libras é um grande destaque no currículo profissional. Isso porque, a empresa passa a enxergar aquele candidato como alguém com enriquecimento cultural, interesse pela inclusão, empatia e que irá agregar podendo se comunicar com os deficientes auditivos. 

  • Compreender e erradicar o audismo

O audismo é uma forma de preconceito com as pessoas que têm menor ou nenhuma capacidade de compreender mensagens e manter uma comunicação por meio de sons. Portanto, inserir a Libras é compreender e erradicar as práticas do audismo que impede com que a comunicação atinja as pessoas com deficiência auditiva. 

  • Conviver com deficientes auditivos

Para quem convive diariamente com deficientes auditivos, ter o domínio da Língua Brasileira de Sinais é algo bastante óbvio, porém com quem mais eles poderão se comunicar se o domínio da Libras estiver apenas dentro de casa? 

Aprender Libras é dar a essas pessoas a possibilidade de serem entendidas por qualquer um e, dessa forma, incentivá-las para que estejam ativas na sociedade.

DICAS PARA QUEM QUER APRENDER:

Além de memorizar os sinais e seus significados, existem outras técnicas e dicas que podem ajudar aqueles que têm interesse em aprender libras e ampliar suas habilidades de comunicação de forma inclusiva. 

A expressão facial, por exemplo, é excelente para auxiliar na compreensão e interpretação. Mas também é possível usar a repetição dos gestos para dar ênfase a uma frase e assim poder garantir que a pessoa entendeu o que você quis dizer. 

Invista tempo nos estudos, seja na internet ou com cursos. Pois, assim como qualquer outra língua estrangeira, exercitar é fundamental para alcançar o domínio. Portanto, redobre a atenção nas estruturas linguísticas, categorias gramaticais, alfabeto manual e estruturação das frases.

A Unigran EAD reconhece e reforça a importância em aprender Libras, principalmente para inclusão no ambiente educacional, para evoluirmos como sociedade. 

A Graduação em Segunda Licenciatura em Artes Visuais ou Segunda Licenciatura em Pedagogia da Unigran EAD oferecem aulas de Libras em sua estrutura curricular. Você pode acessar os cursos para saber mais. 

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O que é e quem escreveu o Pentateuco?

Aos que estudam teologia, o pentateuco é um termo muito presente e que é essencial para o entendimento pleno dos escritos de Moisés nos primeiros livros da Bíblia.

Acompanhe o artigo para entender melhor!

ORIGEM DO TERMO E SEU SIGNIFICADO:

Originado da combinação da palavra grega penta, que significa “cinco” e teuchos, que pode ser traduzido como “pergaminho”. O Pentateuco é o nome dado aos cinco primeiros livros da Bíblia, nos quais a maioria dos estudiosos acredita terem sido escritos por Moisés.

Contudo, há alguns versículos de autores desconhecidos, tais como o texto de Deuteronômio 34:5-8, que conta a morte e sepultamento de Moisés.

OS LIVROS QUE COMPÕEM O PENTATEUCO:

Os cinco livros da Bíblia que compõem o Pentateuco são o princípio da revelação de Deus ao homem. Conheça um pouco mais sobre cada um deles:

Gênesis:

Este é o primeiro livro da Bíblia. A palavra “Gênesis” significa começo, nascimento ou origem. Portanto, nesse primeiro momento o leitor é apresentado à criação do mundo, do homem e dos primeiros acontecimentos da Bíblia.

Além disso, encontra-se em Gênesis a queda do homem com a história de Adão e Eva, a promessa de redenção e a aliança de Deus com o povo de Israel.

Êxodo:

O segundo livro da Bíblia é Êxodo. Nele é apresentado a libertação do povo da escravidão após 400 anos e a entrega da Terra Prometida por Deus a Abraão.

Durante os capítulos, o livro de Êxodo registra a aliança de Deus com Israel no Monte Sinai, a liderança de Moisés, a construção do tabernáculo, os Dez Mandamentos e outras instruções de Deus com o povo de Israel em relação à sua adoração.

Levítico:

O livro seguinte é Levítico, que expande as instruções de como Israel devia adorar a Deus e como deveriam se comportar.

Levítico registra os requisitos do sistema sacrificial que permitia que Deus perdoasse e esquecesse os pecados do povo. Além disso, apresenta também a regulamentação acerca da adoração e os cuidados com os elementos de culto.

Números:

Depois de Levítico temos Números. Seus registros mostram os quarenta anos que Israel passou no deserto e dá instruções a respeito da aliança de Deus com o povo.

Mostra também como os israelitas tinham um grande exército liderado pelo Senhor através de Moisés, ressaltando então a conquista de Canaã.

Deuteronômio:

O último dos cinco livros que compõem o Pentateuco é Deuteronômio. Os capítulos apresentam então as palavras finais de Moisés antes da entrada do povo de Israel na Terra Prometida.

Em Deuteronômio, a Lei de Deus dada no Monte Sinai, no livro de Êxodo, é explicada ao povo. Moisés então relembra ao povo os mandamentos de Deus e as maldições em decorrência da desobediência.

O grande tema do Pentateuco é a história das alianças de Deus com Israel. Desde a promessa, os cinco livros mostram Deus se manifestando a fim de instruir o povo a alcançar a Terra que ele havia planejado a eles. Desse modo, o Pentateuco trouxe a Nova Aliança de Deus com seu povo.

PENTATEUCO E TORÁ

O Pentateuco tem ainda duas vertentes históricas: a cristã e a do judaísmo.

Entre os judeus estes livros compõem a chamada Torá. Esta é uma palavra da língua hebraica com significado associado ao ensinamento, instrução, ou literalmente Lei, uma referência à primeira secção do Tanakh.

Para o judaísmo, sobressai acima de tudo a manifestação do domínio absoluto de Deus sobre todas as coisas e instituições de Israel, dos reis ao povo. Há pois uma concessão divina de poder.

O Pentateuco é, para além de “lei”, o grande texto da história hebraica pós-exílio (no Egito). Israel é uma comunidade em honra de Deus e da Aliança, sendo os sacerdotes, mais do que os reis, os guardiães da “lei”.

Os três vetores histórico-religiosos em que se desenvolve o Pentateuco são, assim, o Êxodo, a “lei” de Moisés (do Sinai) e o monoteísmo.

Para os cristãos, o Pentateuco, como “história inacabada”, aponta para um novo êxodo e uma nova manifestação de Deus: Jesus Cristo. A relação do Homem com Deus passa agora para o seguimento de Cristo, e não da “lei”.

A interpretação judaica e rabínica do Pentateuco é então posta de lado. Cristo é assim a “nova lei”, a nova Páscoa, a nova Aliança.

10 MANDAMENTOS

Um dos textos mais amplamente conhecidos presente no Pentateuco, apresentado primeiramente em Êxodo (20:1-17) e depois em Deuteronômio (5:5-21), são os 10 mandamentos – ou Decálogo.

Os 10 mandamentos. (Fonte da Imagem: Resumo da Net).

Os mandamentos incluem instruções como a de não adorar outros deuses, honrar os pais e guardar o Sabá, bem como proíbe idolatria, blasfêmia, assassinato, adultério, roubo, desonestidade e cobiça. Dependendo de cada tradição religiosa, os mandamentos podem ser numerados e interpretados de forma diferente.

Os mandamentos em Êxodo 20:3-17 contêm, na verdade, dezenove declarações no total. Flávio Josefo, historiador e apologista judaico-romano, agrupa-os assim:

  • Primeiro Mandamento (versículo 3);
  • Segundo Mandamento (versículos 4 a 6);
  • Terceiro Mandamento (versículo 7);
  • Quarto Mandamento (versículos 8 a 11);
  • Quinto Mandamento ao Décimo Mandamento (versículos 12 a 17, um versículo por Mandamento).

Alguns sugerem que o número dez é apenas uma opção para auxiliar a memorização, em vez de uma questão de teologia.

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São seis semestres dedicados aos estudos que o tornarão capaz de refletir, ensinar e dialogar de forma lógica, criativa, crítica e analítica os conhecimentos, aplicando-os à realidade social, cultural, econômica e política no qual está inserido.

Leia também: A religiosidade como estratégia de mudança social.


Saiba tudo sobre Kanban e Scrum

Para conseguir organizar uma equipe e garantir um alto nível de produtividade, é necessário conhecer e implementar alguns métodos que ajudem nesse processo. Por isso, apresentamos o Kanban e Scrum.

Esses dois métodos caminham ao lado de uma boa gestão e podem fazer toda diferença durante a realização e no resultado das tarefas.

Acompanhe o artigo e confira!

O QUE É KANBAN? 

O Kanban é uma filosofia de produção que nasceu dentro da Toyota. Baseia-se em um quadro que divide as tarefas em três colunas, sendo elas: a fazer; fazendo; e concluído. Esses requisitos aparecem no topo de cada coluna e a equipe que realizará aquela tarefa tem como função passá-la a frente quando concluída. 

Para facilitar a compreensão da equipe de cada categoria, as tarefas possuem suas descrições apontando quais são as prioridades e qual o prazo de entrega. 

Método Kanban (Fonte da Imagem: Resultados Digitais).

O objetivo principal dessa ferramenta é otimizar a produtividade, de forma que cada membro não execute mais que uma tarefa e consiga se dedicar mais a realização de uma única etapa. 

Como o Kanban é um método simples ele pode ser personalizado de inúmeras maneiras para atender as diferentes demandas de uma mesma empresa. 

Agora que sabemos sobre o Kanban, falaremos sobre o Scrum.

O QUE É SCRUM? 

O Scrum, por sua vez, é uma metodologia que foi desenvolvida nos anos 80 com objetivo de auxiliar na gestão e planejamento de projetos de software. 

Ela caminhava no caminho oposto da maioria das empresas de software da época. Isso porque por meio desse método cada etapa era conduzida uma única vez e o usuário só veria o resultado quando o produto estivesse totalmente finalizado.

Nessa abordagem, os projetos são divididos em ciclos mensais chamados de Sprints. O Sprint representa o tempo, a equipe e um conjunto de atividades que devem ser executadas. O trabalho é divido em interações, como a maioria das metodologias ágeis de desenvolvimento de software.

Método Scrum (Fonte da Imagem: Milvus)

Sua popularidade cresceu devido ao modelo de desenvolvimento de software que se estabeleceu no mercado. Jogos, aplicativos e serviços onlines estão sendo disponibilizados em versões beta para os consumidores. Assim, os desenvolvedores conseguem obter um feedback real das expectativas dos usuários e realizar pequenos ajustes ao longo da vida útil do produto.

As diferenças entre Kanban e Scrum 

Kanban e Scrum são metodologias complementares, ou seja, podem ser implementadas juntas. Porém é interessante saber quais são as diferenças entre os dois métodos para evitar conflitos durante a implementação dos mesmos.

RITMO

No Scrum, o ritmo é definido por sprints com data de início e término. Já no Kanban o ritmo é contínuo, irá seguir até que o quadro de tarefas esteja totalmente vazio.

ENTREGA

O método Scrum realiza as entregas no final de cada sprint, no caso do Kanban não especifica como devem ser realizadas e a decisão de como fazer fica ao critério da própria equipe encarregada. 

MUDANÇA

O Scrum é um método mais fixo, sem muita possibilidade de mudança, já que os sprints devem ser mantidos sempre. Já o Kanban oferece mais flexibilidade para a equipe, as mudanças são possíveis a qualquer momento.

ATRIBUIÇÕES

No método Scrum as solicitações de tarefas são feitas entre o Scrum Master, o Product Owner e a equipe de desenvolvimento. Em contrapartida, o método Kanban faz atribuições às pessoas específicas de forma direta. 

EQUIPES 

As equipes do Scrum devem ser multifuncionais para que o projeto cumpra com seu objetivo que é ser funcional e ágil. No Kanban, não há restrição e pode ser implementado para uma equipe especializada na função que será necessária para aquela tarefa. 

Kanban e Scrum: qual método utilizar?

Como mencionado, os dois métodos podem ser implementados em conjunto: Kanban e Scrum. Mas se for necessário escolher apenas um, deve-se levar em consideração qual é o objetivo da implementação deste método. 

Se o objetivo é ter demandas mais organizadas e planejadas, o método Scrum é o mais indicado. A gestão da equipe fica muito mais fácil de ser realizada através das sprints desse método. 

Por outro lado, o Kanban atenderá melhor a equipe se o objetivo é criar demandas mais flexíveis e voláteis. 

Mas vale ressaltar que ainda que o método pareça ideal, é necessário avaliar como a equipe se sente com a implementação do mesmo. Se a equipe não estiver feliz com a metodologia aplicada, a produtividade não será ideal e a implementação terá sido em vão. 

Portanto, busque métodos e ferramentas que atendam às necessidades da empresa, mas que também caminhem em favor da equipe. Kanban e Scrum são excelentes, mas ainda existem outros mundo afora.

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Além disso, caso queira conhecer outro método eficaz para gestão do seu negócio, leia nosso artigo sobre o Ciclo PCDA


Vitamina C é mesmo benéfica para a pele?

A vitamina C é indispensável para qualquer tipo de pele! Com certeza você já ouviu essa ou frases parecidas com essa, mas claro que antes de usar qualquer produto na pele surgem muitas dúvidas.

Como a vitamina C atua na pele? Como devo inserir na minha rotina? É seguro? Quem pode usar? Ela é mesmo benéfica? Vamos esclarecer tudo nesse artigo, acompanhe!

PRIMEIRAMENTE, O QUE É VITAMINA C?

Muito conhecida, a vitamina C é um nutriente Hidrossolúvel. Mesmo sendo essencial para o organismo, ela não é produzida de forma natural. Por isso é necessário ingerir alimentos ricos em vitamina C ou aplicar produtos que possuem esse nutriente em sua composição.

A própria Organização Mundial da Saúde recomenda uma dose diária de 45 mg dessa vitamina. Isso porque, a vitamina C ajuda a melhorar a saúde dos ossos, circulação sanguínea e também fortalece o sistema imunológico.

ONDE ENCONTRAR A VITAMINA C

Alimentos ricos em vitamina C (Fonte da Imagem: Pinterest).

Como o corpo humano não é capaz de produzir a vitamina de forma natural, é necessário obtê-la de outras formas. Essa substância pode ser encontrada nos alimentos, principalmente nas frutas cítricas e vegetais como brócolis, espinafre e agrião. Além disso, também há suplementos, na maioria das vezes em forma de cápsulas. 

Contudo, quando se trata da pele existem muitos produtos dermocosméticos que são aplicados de forma mais direta e, por isso, tem uma eficácia superior em relação aos alimentos. 

Os níveis da substâncias são de 20 a 40 vezes maiores, mas vale ressaltar que o consumo dos alimentos ricos em vitamina C não são dispensáveis, pois eles irão atuar também em favor dos ossos, sistema imunológico e na circulação sanguínea.

QUAL A FUNÇÃO DA VITAMINA C NO ORGANISMO?

A função da vitamina C é muito extensa, pois ela potencializa a saúde interna do corpo, mas também atua como grande auxiliar em procedimentos estéticos e prevenção de problemas indesejáveis na pele. 

Os seus ativos atuam junto com o protetor solar a fim de potencializar seus efeitos. Sendo assim, protege as células da pele contra os radicais livres, combate as manchas, ilumina a pele, ativa a produção de melanina, além de uniformizar o tom da pele, colaborando para os tratamentos de melasma, manchas de acne e de sol.

BENEFÍCIOS DA VITAMINA C PARA A PELE

Agora que você já sabe o que é a vitamina C, onde encontrá-la e qual a sua principal função em relação a pele, é hora de entender de forma mais detalhada sobre os seus reais benefícios:

Evita o envelhecimento precoce

Envelhecimento da pele (Fonte da Imagem: Et Health World Min).

O envelhecimento da pele ocorre pelo aumento de oxidação das suas células, o que diminui a produção de colágeno e favorece o aparecimento das rugas e linhas de expressões precocemente. Nesses casos, a pessoa fica com aparência mais velha do que realmente é.

É claro que muitos fatores influenciam esse processo, tal como exposição ao sol, a própria poluição ambiental, consumo excessivo de álcool, altos níveis de estresse e até a má alimentação. 

Contudo, uma rotina saudável que inclui uma proteção correta do sol, a prática de exercícios físicos, uma alimentação adequada, cuidados diárias de beleza que incluem a vitamina necessária para a pele, fazem com que esse processo demore bem mais para acontecer.

Nesse processo, a vitamina atuará no rosto protegendo a pele dessas agressões externas, isso porque ela é um antioxidante muito poderoso. Portanto, o seu uso é considerado indispensável para retardar o envelhecimento da pele. 

Além disso, a vitamina C também é responsável em recuperar o viço e uniformizar a textura da pele, que é modificada com o tempo por interferências diversas. 

Combate os radicais livres

Os radicais livres são estruturas que provocam danos nas partes mais nobres das células, isso altera e favorece o envelhecimento da pele, como mencionado anteriormente. Esses radicais são formados a partir de geradores intrínsecos e extrínsecos como sedentarismo, privação do sono, estresse e até o fumo. 

A vitamina C atua nesses casos com objetivo de neutralizar essas estruturas geradoras de danos constantes a pele. Por ser um antioxidante, ela possui grande capacidade de anular as ações prejudiciais causados pelos radicais livres.

Ajuda no clareamento de manchas e uniformiza o tom da pele

Dentre os benefícios que a vitamina C possui, ela também ajuda a clarear manchas e uniformizar o tom da pele. Isso porque ela contribui para a inibição da tirosinase – a enzima que transforma a tirosina em melanina. 

Dessa forma, ela potencializa o efeito dos filtros solares, uniformiza o tom da pele, clareia as manchas causadas pelo excesso de exposição, além de evitar futuros danos causados pelos raios UV. 

Corrige rugas e linhas de expressão

A vitamina C também atua estimulando a produção de colágeno, mantendo mais água e equilibrando a elasticidade da pele. Tudo isso resulta na correção das indesejáveis rugas, linhas de expressões e, também evita que elas surjam futuramente. 

A produção de colágeno é essencial para pele, porque ela é responsável em dar estrutura, firmeza e elasticidade para a pele, isso tudo contribui no retardamento do envelhecimento e deixa a pele muito mais saudável. 

MAS COMO POSSO INCLUIR A VITAMINA C NA ROTINA?

Independente da estação ou época do ano, a vitamina C deve estar incluída na sua rotina. No verão, ela tem o seu poder anti oxidante que é essencial para sua pele. Principalmente quando usado junto ao protetor solar – clique aqui para ler o artigo sobre proteção solar e seus benefícios para a pele. 

O recomendado é que o uso da vitamina C aconteça logo pela manhã, antes da aplicação do protetor solar. Essa ação eficaz e combina a vitamina com os demais ativos do protetor.

No entanto, não se esqueça de incluir a vitamina C a noite. Enquanto você dorme, os radicais livres continuam agindo na sua pele. Além disso, durante a noite a nossa pele entrar em um modo de reparação e com a aplicação da vitamina, a pele ficará mais rápida as mudanças e renovações vindas deste tratamento.

E aí? Gostou das dicas de como utilizar a Vitamina C sabendo dos seus reais benefícios? Se você gosta desse assunto pode também ter interesse na graduação de Estética e Cosmética. Este é um curso de 6 semestres – 3 anos – realizado na modalidade semipresencial. Para saber mais é só clicar aqui.


Climatologia e meteorologia: qual a diferença?

Muito se fala sobre o tempo e seus fenômenos, mas nessas situações surge a dúvida: qual a diferença entre climatologia e meteorologia? Por que é importante distinguir esses dois termos?

Acompanhe o artigo para entender melhor!

O QUE É CLIMATOLOGIA? 

Climas pelo mundo (Fonte da Imagem: Pinterest).

A climatologia, como seu próprio nome supõe, é o estudo do clima. Ela tem como base as descrições e padrões de distribuições temporais e espaciais dos elementos do tempo por um período de trinta anos. 

Esses elementos são: temperatura, precipitação, ventos, nebulosidade, latitude, altitude, relevo, maritimidade, continentalidade, correntes marítimas quentes e frias, massas de ar, entre outros.

Dentro da climatologia, encontra-se algumas subdivisões como:

Climatologia regional:

A descrição dos climas em áreas selecionadas da Terra.

Climatologia sinótica: 

O estudo do tempo e do clima em uma área com relação ao padrão de circulação atmosférica predominante. Sendo assim uma nova abordagem para a climatologia regional.

Climatologia física: 

A investigação do comportamento dos elementos do tempo, priorizando a energia global e os regimes de balanço hídrico da atmosfera.

Climatologia dinâmica: 

Enfatiza os movimentos atmosféricos em várias escalas, particularmente na circulação geral da atmosfera.

Climatologia aplicada: 

Ressalta a aplicação do conhecimento climatológico e dos princípios climatológicos nas soluções de problemas práticos que afetam a humanidade.

Climatologia histórica: 

O estudo e análise do desenvolvimento dos climas através dos tempos.

Portanto, a climatologia é um estudo extremamente relevante para as atividades humanas, como agricultura, comércio e, consequentemente, a economia. É por meio dessa ciência que dados conseguem sinalizar o aumento ou diminuição das temperaturas em nosso planeta.

Com o auxílio dos avanços tecnológicos que a climatologia atual vem sendo cada vez mais precisa em relação às chuvas, secas, temporais e geadas. Essa exatidão permite que produtores rurais, por exemplo, saibam quando plantar e otimizem a produção que reflete diretamente na alimentação e no dia a dia de todos. 

O QUE É METEOROLOGIA?

A meteorologia, por sua vez, estudará todos os fenômenos que ocorrem na atmosfera e as interações que ocorrem entre o estado físico, químico e dinâmico na superfície terrestre. Por meio desses estudos será possível compreender as condições e as mudanças climáticas.

Meteorologia (Fonte da Imagem: ClimaTempo).

Esses estudos começaram no século XVII, mas o seu progresso vem até os dias de hoje por meio dos avanços tecnológicos que possibilitam observações da atmosfera de forma mais rápida, além de troca de dados entre países. 

Assim como a climatologia, dentro da meteorologia também há subdivisões para um estudo mais aprofundado em determinadas áreas. Sendo elas: 

Meteorologia física:

Responsável pelos projetos físicos que envolvem a formação dos eventos meteorológicos. Dentro dela há outras subclassificações, desde a termodinâmica atmosfera, que faz parte do estudo da atmosfera dentro do estudo da mecânica dos fluídos, até o comportamento caótico da atmosfera.

Hidrometeorologia: 

Tem como foco os estudos da evolução da água existente na atmosfera em suas diversas formas: estado sólido (granizo, gelo ou neve), líquido (chuva ou orvalho) ou de vapor (ciclo de evaporação).

Agrometeorologia: 

Estuda a interferência do clima e do tempo na agronomia visando caminhar a favor dos produtores favorecendo o ciclo de produção. 

Meteorologia aeronáutica e a meteorologia náutica:

Estuda as aplicações das pesquisas meteorológicas e climatológicas para melhorias no setor aéreo e náutico.

Meteorologia de latitudes médias:

Dedica-se aos processos e fenômenos atmosféricos que ocorrem entre 23° e 60° de latitude.

Biometeorologia: 

Avalia a interação entre os seres vivos e a atmosfera. A Biometerologia irá estudar os efeitos da poluição e do clima sobre a vegetação e a biodiversidade em curtos períodos de tempo. 

Meteorologia tropical:  

Que estuda os processos e os fenômenos atmosféricos típicos das regiões tropicais (entre 0° e 23°).

Meteorologia urbana: 

Que estuda a ilha de calor urbana, a camada limite urbana, o conforto ambiental dos cidadãos, entre outros.

PRINCIPAIS DIFERENÇAS: 

Como vimos, ambos os ramos da ciências se preocupam com as questões relativas aos fenômenos atmosféricos: a climatologia e meteorologia. 

Para que as diferenças fiquem claras, primeiro é essencial entender o que é clima e o que é tempo. Ao falar que hoje está chovendo ou que está muito calor, estamos nos referindo ao tempo. Porém, quando se fala que em todo mês de agosto há chuvas, isso é referente ao clima. 

Portanto, o tempo define o que é momentâneo na atmosfera e o clima é o comportamento da atmosfera em um período mais longo ou, em algumas situações, permanente.

Dessa forma, é possível compreender melhor a diferença, pois a meteorologia é responsável pelos estudos do tempo atmosférico e a climatologia estuda o clima. 

Enquanto a meteorologia se dedica ao estudo dos fenômenos imediatos, tanto para o presente quanto para o futuro. Também procura medir e explicar as variações das temperaturas na última semana, por exemplo.  

Já a climatologia irá voltar seu estudo para os fenômenos atmosféricos a médio e longo prazo. Além disso, também se aplica ao passado, ao presente e ao futuro, como: investigar como eram as temperaturas antes de algum marco histórico em um território específico, qual é a divisão climática atual do Brasil ou, ainda, como será o clima da Terra daqui a 50 anos.

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Quais os reais benefícios do protetor solar?

Todos sabemos que os raios solares são nocivos em contato permanente com a pele. Mas, qual o protetor solar ideal? Ele realmente traz benefícios? Qual a maneira correta de se proteger?

Essas e outras questões serão respondidas neste artigo. Continue a leitura e confira!

POR QUE NECESSITAMOS DO PROTETOR SOLAR?

O sol traz diversos benefícios, como sustentar a vida fotossintética e contribuir com a produção de vitamina D nos seres humanos. No entanto, a exposição excessiva e sem proteção pode ter diversos efeitos nocivos à saúde, especialmente para a pele. 

O efeito nocivo é aquele capaz de prejudicar ou ocasionar sérios danos a sua pele, no caso do sol. 

Muito além das queimaduras, a luz do sol, especialmente os raios UVA e UVB, podem acarretar em envelhecimento precoce, danos oculares, reações fotoalérgicas e fototóxicas, debilidade do sistema imune e, nos casos mais graves, o câncer de pele.

Vale a pena destacar que o câncer de pele tem relação direta com a cor da pele de cada pessoa, portanto pessoas com maior quantidade de melanina são menos propensas a desenvolver a doença. Em contrapartida, pessoas com menos melanina, necessitam de proteções maiores para se prevenir da doença. 

É fundamental se expor de maneira adequada, estando sempre atento aos riscos e com uso do protetor solar, o melhor aliado contra os efeitos nocivos do sol. Por exemplo, o nível de radiação é elevadíssimo entre 10 e 16 horas, portanto recomenda-se que não haja exposição nesses momentos. 

Em todos os casos, é necessária a proteção solar diária. A proteção solar defini-se como os agentes químicos capazes de dificultar que a radiação UV penetre e danifique a pele. 

Vamos entender os benefícios diretos dessa proteção.

BENEFÍCIOS DO PROTETOR SOLAR

A proteção direta de raios solares é um dos principais benefícios para aqueles que usam protetor solar, porém vale ressaltar que o esse uso pode: 

Prevenir o câncer de pele

Para prevenir essa doença de pele, é importante usar filtro solar todos os dias no rosto e no corpo, inclusive nas regiões mais expostas, como pescoço, colo, mãos, braços e ombros.

Controlar a oleosidade

Os filtros solares com textura matte, toque seco ou fórmula oil free são feitos especialmente para as peles oleosas e, por essa razão, a fórmula é feita com intuito de controlar a produção de sebo das glândulas sebáceas, especialmente na zona T: nariz, testa e queixo. 

Clarear as manchas da pele

O uso correto do produto, incluindo as reaplicações diárias em sua quantidade devida, proporciona o clareamento de manchas de forma natural. Além de renovar a pele, o protetor irá evitar o surgimento de futuras marcas que podem ser desagradáveis. 

Prevenir melasma e marcas de acne

Melasma (Fonte da Imagem: Inova Dermatologia).

A exposição ao sol pode aumentar a produção de melanina, causar manchas na pele e também deixar marcas de acne. O protetor solar, além de proteger a pele das queimaduras, também irá lutar diretamente contra todos esses problemas, se usado corretamente. 

Prevenir surgimento de rugas e linhas de expressão

A ausência de um filtro solar pode resultar no acúmulo de danos solares na pele e ao longo dos anos, resultará em um envelhecimento precoce e, consequentemente na formação de rugas. 

Hidratar

Enquanto protege, o protetor solar também ajuda na hidratação da sua pele, principalmente para quem tem a pele mais ressecada. 

Evitar a acne solar

Os raios solares têm a capacidade de diminuir a imunidade da pele e isso facilita a proliferação de bactérias que favorecem o desenvolvimento de cravos e espinhas. Portanto, o filtro solar é indispensável para evitar acnes solares e manchas, como mencionado anteriormente. 

TIPOS DE PROTETOR SOLAR 

Além da proteção solar comum, para usar em todas as partes do corpo, também há as opções direcionadas a locais específicos. Essa divisão possibilita uma solução mais interessante e atenção redobrada para essas parte, atendendo todas as necessidades e intensificando as vantagens estéticas da aplicação. 

Proteção labial (Fonte da Imagem: M de Mulher).
  • Protetor solar facial: Comum que sejam enriquecidos com vitaminas e demais substâncias que são benéficas para o rosto. Pode-se escolher entre as opções mais cremosas, tanto como a versão responsável em oferecer aquela sensação de toque seco, indicado principalmente para pessoas com peles oleosas ou acneicas. 
  • Filtro solar para mãos: Por ser uma região mais sensível e fina, usar a versão comum do protetor não é a melhor opção, ainda que não haja nenhum problema estético envolvido. O filtro solar para as mãos não deixa aquele aspecto de mão pegajosa, por ter uma fórmula desenvolvida para essa região. Mas lembre-se: é necessário reaplicar sempre que lavar as mãos. 
  • Proteção labial: Muitas vezes esquecidos, mas não menos importantes, os lábios também precisam dessa proteção! A exposição prolongada ao sol além de causar problemas estético como rachaduras, também pode acarretar câncer de pele nos lábios. Recomenda-se o uso de hidratantes labiais, batons ou lip balms que oferecem essa proteção. 
  • Proteção capilar: Ainda que seja possível encontrar shampoos e condicionadores com essa proteção, ela raramente possui a quantidade necessária para proteger o couro cabelo da exposição solar. Para proteger o cabelo do fotoenvelhecimento é essencial utilizar produtos que atenderão as necessidades do fio como leave-ins ou cremes para pentear especializados. 

TEXTURA DO PROTETOR SOLAR 

Dentro das categorias para a escolha de um protetor solar, também encontramos os diferentes tipos de textura como uma avaliação a ser feita. Nesse caso, é preciso avaliar o seu tipo de pele e também as suas preferências em relação ao produto.

Cremoso: É o mais comum, mas não significa que seja o melhor para todos os casos. Possui maior ação hidratante e é recomendado, principalmente, para as peles secas. 

Oil-free: Sem óleos na composição, essa opção é a melhor para peles oleosas, acneicas ou mistas. Evita a sensação de pele pegajosa e oferece a mesma proteção que o protetor cremoso, sem piorar a oleosidade da pele. 

Spray: O mais prático no quesito aplicação, porém exige reaplicações mais frequentes. Por ter uma estrutura mais leve, a absorção é mais rápida e deixa um aspecto suave à pele. 

A melhor textura deve atender às suas necessidades, além de trazer conforto e praticidade para a sua rotina. Se tiver dúvidas na hora de realizar a compra certa é recomendado um dermatologista para esclarecer e fazer a melhor indicação. 

FATORES DE PROTEÇÃO

O fator do protetor solar representa o tempo em que ele protegerá a pele. Baseando-se nisso, na hora de comprar deve-se levar em consideração quanto tempo ficará ao sol, qual o seu tipo de pele e onde estará o sol no momento da exposição. 

Uma pele que leva cinco minutos para sofrer com os efeitos do sol, ao usar um protetor solar de FPS 20, terá esse tempo vinte vezes maior. Dessa forma, o indivíduo poderá se expor por até 100 minutos sem sofrer a vermelhidão, também chamada de eritema. 

O fator é calculado a partir do tempo mínimo de exposição capaz de gerar vermelhidão na pele, a Dose Mínima de Eritema (DME). A razão entre o DME para a pele protegida pelo DME da pele desprotegida fornece o FPS indicado para aquela pele. 

Contudo, essa avaliação é diferente para cada tipo de pele. Em peles mais escuras, por exemplo, o tempo para sofrer danos a exposição é mais demorado em função das peles mais claras que tendem a ser mais sensíveis.

DICAS DE COMO USAR

Agora que você já sabe a importância do uso do protetor solar e conhece um pouco mais sobre os principais fatores que devem influenciar a compra, atente-se as dicas abaixo para realizar uma aplicação adequada: 

  • Não precisa exagerar! Mesmo que seja necessário utilizar o protetor e depois reaplicá-lo, não deve-se passar em excesso, pois o efeito não se duplicará e você apenas perderá mais produto. 
  • O ideal é utilizar 2 miligramas de protetor para cada centímetro quadrado de pele. Para que não haja erro, profissionais indicam colheres como medida quantitativa do produto. No corpo, basta uma colher de café no braço e antebraço, duas colheres no torso (uma para a frente e uma para as costas), duas colheres para a coxas e pernas. (uma para a parte da frente e uma para a parte de trás). O rosto, por sua vez, usa-se apenas uma colher de chá que deve ser espalhada até o pescoço. 
  • Mas e a reaplicação, como funciona? No dia a dia, o ideal é aplicá-lo duas vezes ao dia: uma pela manhã e outra no meio dia. Em caso de exposição mais intensa, reaplique de duas em duas horas. Muitas vezes há suor excessivo ou lavagem na área em que o produto foi aplicado, nesses casos, reaplique para que o efeito de proteção se mantenha. 

Enfim, esperamos que tenha aprendido um pouco mais sobre o necessidade do protetor solar, este que é um produto essencial nos cuidados com a saúde da pele.

Se você gosta desse e de outros assuntos relacionados às áreas facial, corporal e capilar, você pode se interessar pela graduação em Estética e Cosmética da Unigran EAD. Conheça mais clicando aqui.

Caso se interesse em ler mais sobre a área de estética, você pode começar pelo nosso artigo: “A beleza é mesmo fundamental?”.


Inclusão de quem? Como melhorar a sociedade

Sabemos que a inclusão social visa combater a restrição de acesso aos benefícios da vida em sociedade, provocada pelas diferenças de classe social, educação, idade, deficiência, gênero, preconceito social ou preconceitos raciais. 

Ou seja, propõe-se oferecer oportunidades de acesso a bens e serviços de forma igualitária a todos, independente de suas diferenças. Então, de maneira simples, a inclusão é um reforço de respeito à diversidade humana.

Um dos passos para a inclusão social está na educação. Quer saber mais sobre? Continue lendo abaixo.

O que é Educação Inclusiva?

Primeiramente, é importante saber que: Educação Inclusiva pode ser resumida como uma reviravolta que consiste no fim da segregação: iguais x diferentes. 

Isso porque é uma educação voltada para a cidadania global, plena, livre de preconceitos e que reconhece e valoriza as diferenças. Afinal, as diferenças sempre existiram e precisam ser tratadas sem preconceito. A inclusão, portanto, promove a diversidade.

A ideia da inclusão é mais que somente garantir o acesso à entrada de alunos e alunas nas instituições de ensino. O objetivo é eliminar obstáculos que limitam a aprendizagem e participação discente no processo educativo.

A educação brasileira nas últimas décadas, diante de um crescente movimento mundial de Educação Para Todos, fez importantes avanços no campo das políticas educacionais voltadas para a garantia do acesso e da permanência na escola. 

A Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, elaborada pelo MEC em 2008, por exemplo, define princípios e ações que devem ser implementados para garantir a escolarização regular e o Atendimento Educacional Especializado para todos os alunos.

No decorrer deste período, o país teve algumas conquistas valiosas, inclusive o crescimento de matrículas nas classes comuns do ensino regular. Um ambiente que segregava agora pretende unir.

Além disso, para apoiar os professores a incluir as crianças com deficiência, as escolas de educação infantil podem contar com o atendimento educacional especializado (AEE).

E não menos importante, o uso de termos adequados para se referir a pessoas com deficiência é fundamental para não perpetuar conceitos equivocados ou ultrapassados.

O que faz um professor de apoio?

A inclusão aponta para uma inserção escolar de forma radical, completa e sistemática. Todos os alunos, sem exceção, devem frequentar as salas de aula do ensino regular e ter acesso a ferramentas e professores capacitados para o aprendizado.

Para isso, o professor de apoio acompanha o aluno com deficiência na sala de aula comum, ajudando a fazer uma ponte entre o AEE e a escola.

No caso de um aluno cego, por exemplo, o profissional irá ajudar o aluno com o braille dentro da sala de aula comum. Se o aluno é autista, esse professor de apoio deve entender de autismo e métodos de intervenção como o ABA, por exemplo. Se o aluno é surdo, o professor de apoio deve ser um intérprete de LIBRAS. Isso é previsto em lei.

De acordo com a Lei nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) já havia previsto a figura dos profissionais especializados. Por isso é importante que o professor de apoio tenha uma formação profissional específica para as necessidades do aluno que irá atender.

É importante entender que, no caso do aluno surdo, não é o professor de apoio que vai ensinar LIBRAS. A responsabilidade por ensinar LIBRAS é do Atendimento Educacional Especializado, mas o professor de apoio vai ajudar o aluno surdo usando LIBRAS para aprender o currículo proposto pela escola.

Ou seja, a educação inclusiva não é a escola comum sozinha, mas uma parceria entre a escola comum, o professor de apoio e o atendimento educacional especializado.

Como falar sobre inclusão corretamente?

É muito comum vermos as pessoas ainda hoje utilizando a expressão PNE (Portador de Necessidade Especial), Pessoa deficiente, Pessoa Portadora de Necessidades Especiais, tanto na forma escrita quanto na falada. Mas você sabia que estes termos não devem mais ser usados?

Desde o dia 03 de novembro de 2010, o termo “Pessoa portadora de Deficiência” foi substituído, segundo o que confirmava a tendência mundial, por “Pessoa com Deficiência”. (Portaria da Presidência da República – Secretaria de Direitos Humanos, Nº 2.344, de 3 de novembro de 2010).

O termo PNE foi alterado porque a deficiência não é algo que se porta, não é um objeto, a pessoa tem uma deficiência, faz parte dela.

O termo recomendado hoje é a sigla PcD, que significa “pessoa com deficiência” ou “pessoas com deficiência”. Não há necessidade de se colocar “s” quando usamos o plural, e o “c” é sempre minúsculo. 

Então precisamos usar o termo correto para não cometer preconceitos desde a forma de tratá-los.

Algumas dicas de inclusão

É muito importante não esquecer que pessoas com deficiência, antes de qualquer coisa são pessoas. Portanto, não use as palavras: especial, vítima, excepcional, paralítico, mudo, retardado, mutação, sofrer, anomalia, problema, condenado, entre outras.

As pessoas se preocupam ao falar para não discriminar, mas às vezes superestimam as pessoas com deficiência. Por isso, não reforce estereótipos como: trabalhadores com deficiência são mais esforçados; pessoas com síndrome de Down são anjos, ingênuos e carinhosos; funcionários cegos têm muita sensibilidade, etc.

Gostou deste artigo? Percebeu que há mais valor naquilo que nos une que naquilo que nos separa? 

Se você se interessa pelo assunto, trabalha na área e gostaria de colaborar ainda mais com a educação, temos o curso livre “Professor AE de Excelência (Atendimento Especializado/Apoio)” que você pode acessar clicando aqui.


Ordens dos solos: você sabe como classificá-las?

O solo é a camada superficial da terra. Este é formado por minerais e matérias orgânicas, que vêm da composição dos animais e também dos vegetais. Mas você sabia que a divisão é feita por ordens dos solos dentro da geologia?

Como o solo é utilizado como recurso de manutenção e sobrevivência, principalmente na produção agrícola, conhecer e entender a suas ordens é essencial! 

Acompanhe o artigo!

Como funciona a classificação dos solos? 

Ordens do solo no Brasil (Fonte da Imagem: Solum Laboratório).

Existe um sistema que realiza classificação dos solos chamado Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos (SiBCS). Essa análise propõe um sistema hierárquico de classificação a fim de consolidar a sistematização que expressa o conhecimento das classes do solo identificadas dentro do país. 

Por ser um sistema aberto, há sempre a possibilidade de inclusão de novas classes e remoção de classes antigas, tornando possível a classificação de todos os solos do território nacional. 

Sob coordenação da Embrapa Solos e uma equipe de profissionais de diversas instituições, os estudos da SiBCS têm como base as áreas de gênese, morfologia e classificação das ordens dos solos. 

Ordens dos solos: 

Primeiro, é importante entender que os solos possuem normalmente várias camadas sobrepostas, chamadas “horizontes”. Estas camadas são formadas pela ação de processos físicos, químicos e biológicos e podem distinguir-se através de determinadas propriedades, como por exemplo a cor, a textura e o teor em argilas. Conheça a seguir as ordens dos solos:

Argissolo

Caracterizada por ser um solo mineral em um estágio moderado de intemperismo, o argissolo tem uma nítida diferenciação entre horizontes, pois eles são superficiais e mais arenosos do que o horizonte mais profundo. 

Como seu próprio nome já sugere, há argila em sua profundidade, podendo ter uma textura média. 

(Fonte da Imagem: Agência Embrapa de Informação Tecnológica).

Para que o solo seja caracterizado na ordem dos argissolos é obrigatório que ele tenha um horizonte diagnóstico B textual. Isso significa que deve haver um horizonte abaixo de A ou horizonte E. 

Além disso, deve satisfazer pelo menos um dos critérios quanto à natureza da sua argila interior: Argila em atividade baixa; alta com saturação por bases baixas; alta com caráter alumínico.

Cambissolo

Esse solo é composto por material mineral com horizonte A ou hístico com espessura insuficiente para a ordem dos Organossolos, seguido de horizonte B incipiente subjacente. 

Entretanto, para que seja considerado um solo cambissolo é preciso satisfazer alguns requisitos específicos como: B incipiente não coincidente com horizonte glei até 50 cm; B incipiente não coincidente com horizonte plíntico; B incipiente não coincidente com horizonte vértico até 100 cm de profundidade; e não possuir o horizonte A chernozêmico e B incipiente com alta saturação.

Devido ao horizonte B incipiente, a ordem Cambissolo é derivada de “cambiare” que significa trocar ou mudar.

Chernossolo

Chernossolo (Fonte da Imagem: Agência Embrapa de Informação). Tecnológica (2)

Chernossolo é uma das ordens dos solos constituída por material mineral que apresenta o horizonte A, e é chernozêmico. Recorrentes principalmente nas áreas de pradaria e de clima frio ou semi-árido. 

Para ser caracterizado nessa ordem, o horizonte A chernozêmico deve estar seguido por: horizonte B incipiente ou B textural com argila de atividade alta e eutróficos; ou horizonte cálcico, petrocálcico ou de caráter carbonático coincidindo com horizonte A e/ou com C; ou contato lítico desde que o horizonte A chernozêmico contenha 150 g kg-1 de solo ou mais de carbonato de cálcio equivalente.

Além disso, nessa ordem os solos são ricos em matéria orgânica, bem espesso e com teor significativo de cálcio. 

Espodossolo 

Diferente das outras ordens dos solos, essa é caracterizada por solos distróficos com horizonte claro e grande porcentagem de areia em sua textura sobre outro horizonte escuro e endurecido. 

Os espodossolos são solos constituídos por material mineral, horizonte B abaixo do horizonte E, A ou horizonte hístico até 200 cm a partir da superfície do solo ou de 400 cm com a soma dos horizontes A e E. Além disso, ultrapassa 200 cm em sua profundidade.

O desenvolvimento do Espodossolo se dá a partir do transporte de material coloidal na forma de complexos dos horizontes superficiais para o horizonte B. Esses complexos podem ser constituídos de matéria orgânica com alumínio, podendo ou não conter ferro.

Gleissolo  

Esse tipo de solo é formado em ambientes de prolongado encharcamento para a redução e remoção do ferro, consequentemente o gleissolo tem uma coloração mais acinzentada. Além disso, vale ressaltar que eles são constituídos por materiais minerais com horizonte glei iniciado nos primeiros 50cm a partir de sua superfície. 

Essa ordem de solos engloba depressões, terraços fluviais, planícies e várzeas inundáveis. É muito comum um alto teor de matéria orgânica devido a decomposição limitada.

Horizonte plânico, horizonte plíntico, horizonte concrecionário ou horizonte litoplíntico, se presentes nos gleissolos, devem estar na profundidade maior que 200 cm a partir da superfície do solo.

Latossolo

Nessa ordem o solo é constituído por material mineral, apresentando horizonte B precedido de qualquer tipo de horizonte A dentro de 200cm a partir da superfície do solo ou dentro de 300cm se o horizonte A apresenta mais do que 15 cm de espessura.

O Latossolo é considerado um solo de estágio avançado de intemperismo. Isso porque são constituídos também por argilas oxídicas e silicatadas do tipo 1:1, estrutura granular, alta condutividade hidráulica, baixo teor de sílica, alta acidez, alto teor de alumina e baixo teor de cátions trocáveis.

Luvissolo

Essa ordem é caracterizada por horizonte subsuperficial B textural constituído por argilas de atividade alta e eutrófico, abaixo de um horizonte A (exceto A chernozêmico) ou abaixo de horizonte E.

Para ser considerado luvissolo, é necessário seguir os seguintes requisitos: horizontes plínticos, caso os vértico e plânico estejam presentes não são coincidentes com a parte superficial do horizonte B textural.

Os solos dessa ordem ocupam cerca de 225,6 mil km2 no território brasileiro. E 47 % deste total concentra-se nas áreas semi-áridas do Nordeste. 

Neossolo  

Os Neossolos são a 3ª ordem de solo em maior extensão territorial no Brasil. São considerados solos pouco evoluídos e são formados por material mineral ou orgânico com menos de 20 cm de espessura. 

Essa ordem de solo não apresenta horizonte B. Horizontes glei, plíntico, vértico e A chernozêmico, quando presentes, não ocorrem em condições similares as ordens Gleissolos, Plintossolos, Vertissolos e Chernossolos, respectivamente.

Pela grande variabilidade química, física e morfológica, os neossolos podem ser encontrados em todas as regiões do Brasil. 

Nitossolo  

Essa ordem de solo é mineral argilosa com 350g/kg ou mais de argila em sua composição e sua aparência tem um aspecto brilhante, contudo há uma variação de coloração em razão da profundidade. 

Os nitossolos são ricos em saturação por bases como K+, Ca++, Mg++. Apresentam horizonte B nítico abaixo do horizonte A. O horizonte B ítico possui argila de atividade baixa.

Organossolo

Organossolos é um ordem de solo caracterizado pela presença de um horizonte hístico e porcentagem de matéria orgânica maior do que 8%.  Em função disso, esse solo tem uma coloração preta, cinza-escura ou brunada. 

A formação do organossolo se dá em ambientes com acúmulo de água, clima de temperaturas baixas, e baixo pH. 

Estes solos estão localizados principalmente em planícies inundáveis, várzeas e depressões topográficas. 

Planossolo  

Planossolo é um termo originado do latim “planus” – plano,  é uma ordem de solo caracterizada por horizonte subsuperficial B plânico. 

Nesse tipo de solo há um alto teor de argila dispersa. O horizonte B em contraste com o sobrejacente A ou E demonstra diferença por mudança textural ou por transição. 

A sua coloração varia em tons mais acinzentados, escurecidos, e/ou mosqueados. 

Plintossolo  

Plintossolo é a ordem do solo constituída por material mineral, apresentando horizonte plíntico, litoplíntico ou concrecionário. Estas podem estar em uma das seguintes condições: início dentro de 40cm da superfície; dentro de 200cm da superfície quando precedidos de horizonte ou imediatamente abaixo do horizonte A, E ou de outro horizonte que tenha cores pálidas ou com mosqueados em  grande quantidade.

As cores vão variar, porém são centradas desde avermelhadas e amareladas. Quando precedidos de horizontes ou camadas com matriz de coloração avermelhada ou amarelada, os mosqueados deverão ocorrer em quantidade abundante (> 20% em volume) e apresentar matizes e cromas conforme itens (a) e (b) definidos abaixo.

Vertissolo

Vertissolos é uma ordem caracterizada por solos de textura argilosa, com alta plasticidade e pegajosidade quando encharcados, e formação de fendilhamentos quando secos. 

Essa está entre as ordens dos solos é considerada como um dos solos de alta fertilidade, entretanto com forte restrição agrícola devido ao excesso de plasticidade e pegajosidade. 

Como é feita a classificação das ordens dos solos?

Para classificar um solo é necessário uma avaliação dos dados morfológicos, físicos, químicos e mineralógicos. Por meio dos aspectos ambientais do local e detalhes como o clima, vegetação, relevo, condições hídricas, características externas ao solo e as relações do solo com a paisagem também são levadas em consideração durante a classificação. 

A princípio é feita uma descrição morfológica do perfil e há uma coleta de material de campo. Essa coleta deve ser conduzida para avaliação observando com paciência e seguindo os critérios da descrição de perfil da paisagem que ele ocupa no ecossistema. 

Vale ressaltar que todas as características morfológicas são relevantes para que a classificação seja feita da forma correta. Mas algumas são particularmente indispensáveis, sendo elas: as cores em seu aspecto úmido e seco dos horizontes superficiais.

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Aqui você encontra mais textos sobre Gestão Ambiental.


Por que utilizar o método 5W2H?

Quem busca uma ferramenta de gestão eficaz já deve ter esbarrado no método 5W2H. Apesar de um nome aparentemente complexo, esse instrumento é muito simples de entender e prático de aplicar, independente do negócio!

Nesse artigo você conhecerá melhor sobre esse método e porque utilizá-lo é uma ótima alternativa de gestão. 

O QUE É 5W2H?

O 5W2H é uma ferramenta de gestão empregada durante o planejamento estratégico de uma empresa. Por mais que a sua sigla pareça um bicho de sete cabeça, o processo da ferramenta 5W2H é bem simples.

A sigla diz respeito a palavras em inglês. O 5W representam: O quê (What), por que (Why), onde (Where), Quando (When) e quem (Who). Já os 2H indicam: Como (How) e quanto custa (How much).

PRA QUE SERVE O MÉTODO 5W2H?

Esse método é um grande aliado para as empresas que buscam crescimento otimizando o trabalho de cada setor e/ou colaborador. Além disso, a aplicação do 5W2H permite projetar um futuro melhor e mais organizado. 

A sua função é registrar de maneira organizada e planejada como serão efetuadas as ações que visam resolver qualquer problema dentro de uma empresa, seja ela pequena ou grande. 

Dessa forma, a margem de erros diminui e cada colaborador consegue trabalhar com a mesma realidade, sem conflito de informações.

COMO UTILIZÁ-LO?

Esquema 5W2H. (Fonte da Imagem: California AfterSchool Network).

WHAT? / O QUÊ?

Antes de começar é necessário identificar e descrever o problema de uma forma adequada. Determine o que deve ser realizado e qual a meta que a equipe deve alcançar. 

WHY? / POR QUE? 

Explique qual a razão de fazer esse serviço. A real explicação que contribua para a solução do problema deve aparecer nesta etapa. 

WHERE? / ONDE? 

Use essa etapa para explicar onde o problema está localizado e onde ele será solucionado. A partir desse diagnóstico ficará mais simples determinar qual o setor da empresa que deverá resolver o problema em questão. 

WHEN? / QUANDO? 

Se existe uma meta que deve ser alcançada, também é necessário que essa meta tenha um tempo para ser entregue. Por isso, determine quanto cada uma das tarefas deve ser realizada e também a duração de cada uma delas, esse instrumento serve como um cronograma de ações da equipe. 

WHO? / QUEM? 

Identifique quem são os indivíduos associados aquele problema, em seguida defina quem será o responsável por cada ação necessária para atingir a meta que foi estabelecida logo no início. 

HOW? / COMO? 

Use todas as informações das etapas anteriores para colocar a estratégia em prática. Defina como isso será feito, estabeleça um plano e planejamento para cada etapa de resolução do problema. 

HOW MUCH? / QUANTO CUSTARÁ? 

Por fim, mas não menos importante tenha em mente a realidade financeira da empresa. Busque resolver o problema com orçamento viável e que não irá prejudicar nenhum setor.

QUAIS VANTAGENS OFERECIDAS PELO 5W2H: 

A praticidade, agilidade e fácil entendimento do sistema 5W2H são uma das principais vantagens na aplicação. Ela irá ajudar a gestão empresarial a ter um controle maior das ações estratégicas e gerenciar cada etapa da forma que melhor convém para a equipe. 

Além disso, essa ferramenta poderosa de gestão não precisa ser utilizada somente para um grupo de colaboradores, mas também funciona de forma individual.

Aqueles que desejam um planejamento mais organizado para uma ampla compreensão e mais facilidade no momento de procurar dados, é possível estruturar uma ideia simples individual para realização desse plano. 

O método 5W2H permite também que usuário faça ajustes na estrutura da ferramenta, dessa forma consegue se aplicar melhor ao projeto e também a equipe que irá realizá-lo.

Além disso, vale ressaltar que também é possível realizar ajustes de pequenos detalhes na resolução do problema que não ficaram claros na primeira conversa.

Então, gostou de conhecer mais sobre esse método? Você pode encontrar mais ferramentas como essas dentro do curso de gestão de qualidade na Unigran EAD.

O estudo a distância possibilita flexibilidade e praticidade para aqueles que têm uma rotina de trabalho paralela aos estudos. Conheça mais sobre a graduação clicando aqui!

Nosso blog é atualizado com conteúdos semanalmente, clique aqui para acessar aos demais artigos de Gestão de qualidade que a Unigran EAD disponibiliza para você.