Madame Bovary: História e polêmicas fora do livro

Existem muitos personagens que nos encantam, mas o que nem sempre imaginamos é que alguns deles, além de serem inspirados em histórias reais, trazem à tona questões importantes sobre a vida. A Madame Bovary é uma dessas! 

Não sabe quem ela é ou qual o peso da sua história para a literatura? Não se preocupe. Vamos te contar tudo nesse artigo. Acompanhe!

Madame Bovary: o livro

(Fonte da Imagem: Literatura é Bom pra Vista).

Emma Bovary é uma personagem literária que foi criado por um escritor francês, Gustavo Flaubert. A obra foi lançada em 1857, é considerada realista e critica a idealização do amor, levantando debates sobre temas polêmicos como o adultério e o suicídio.

A narrativa abaixo contém spoilers (detalhes sobre o desenvolvimento do livro que podem comprometer surpresas caso seja lido no futuro). 

História e vida de Emma Bovary:

A história conta sobre o casamento de Emma com Charles Bovary, um médico que está apaixonado por ela, mas não é correspondido da mesma forma.

Apesar de carregar seu nome no título do livro, Emma não é a única personagem a ser introduzida de maneira mais profunda. Charles é apresentado pelo escritor como um jovem que foi pressionado pela mãe a se formar em Medicina e a se casar com Héloise Dubuc, uma moça de boa e endinheirada família. Não gostando tanto assim da moça, ele se sente infeliz.  

Por outro lado, temos a vida de Emma, que foi criada no campo de maneira bastante simples e educada em um convento. Era uma grande apaixonada pelos livros de romance e novelas da época. Assim vivia imaginando e sonhando com uma vida mais apaixonada e agitada que a sua. Então, Emma passou a ter desejo de viver as histórias que lia, com uma constante busca por relacionamentos obsessivos e cheios de adrenalina. 

Os dois se encontram quando o médico vai visitar um paciente e Emma está lá. Charles ainda está casado, mas logo sente interesse por ela. Enciumada, Héloise, a esposa, pede para que Charles não voltasse a visitar o doente e o marido, obedece. 

Pouco tempo depois, muitas brigas e discussões começam a girar em torno da família. Héloise acaba falecendo e, já viúvo, Charles volta a visitar aquele paciente e sua aproximação com Emma acontece. Não demora para que os dois decidam se casar.

E os desentendimentos começam…

Pelo grande desejo de viver um romance como o de muitas obras, Emma vive um estado de pura insatisfação emocional com sua própria vida. 

Ela sofre com depressão e é nesse ponto da história que Charles e ela mudam-se para uma pequena cidade, onde novos personagens aparecem e bagunçam ainda mais os sentimentos da mulher. 

Dois homens chamam a atenção de Emma e a seduzem. Um deles é um jovem estudante, muito intelectual chamado Léon e o outro, Rodolphe, um homem mulherengo charmoso. 

A moça desenvolveu tanto com Rodolphe como com Léon relações doentias, tóxicas, repletas de ciúme, desejo de posse e inconstância. Enquanto satisfazia o seus desejos de um romance cheio de adrenalina, ela não conseguia perceber qual era a grande problemática de toda essa situação. 

Então embalada pela paixão, ela acabou se endividando, descuidando da sua família, prejudicando as pessoas ao seu redor e até prejudicando a si mesma.

A polêmica de Madame Bovary fora do livro:

O livro foi inspirado em uma história real. Flaubert chegou a assumir que ficou sabendo de um caso de suicídio cometido pela mulher de um oficial logo após um adultério. Isso abriu a sua mente para escrever um livro e criar a sua personagem mais famosa: Emma Bovary.

Mas é claro que o livro ficou muito conhecido e a personagem foi muito discutida. Afinal, ela levantava muitos comportamentos e questões que poucos escritores ousavam falar naquela época. 

A infidelidade retratada no livro é um assunto delicado, mas que é mais comum do que muitos imaginam. A ousadia em falar sobre isso fez com que o autor fosse muito criticado e que, inclusive, fosse levado ao tribunal. 

Madame Bovary chocou tanto a sociedade francesa que o autor chegou a ser acusado de imoralidade. Ao final do processo acabou sendo absolvido, mas fez questão de polemizar ainda mais dizendo “Madame Bovary sou eu”. 

Ao longo dos anos, muitos chegaram a analisar a fala e entenderam que quando o Flaubert disse isso estava querendo mostrar a hipocrisia da sociedade francesa. Condenavam os atos da personagem, mas acabavam propagando os mesmos comportamentos que fizeram com que ele fosse até o tribunal. Até que ponto todos não tem um pouco de Emma Bovary dentro de si?

Síndrome de Madame Bovary: O que é?

A síndrome de Madame Bovary ou o Bovarismo é um termo usado na psicologia para nomear o transtorno que resulta da idealização do amor romântico gerando uma sensação de frustração e insatisfação crônica.

A busca por esse “amor ideal”, que na verdade não existe, termina com um conflito ao perceber a realidade de uma relação.

Quais são as características da síndrome de Madame Bovary?

Vício no romance:

Por não saber lidar com a solidão, as pessoas com essa síndrome vivem com a ideia de que encontrarão um amor perfeito e que, a partir disso, sua vida mudará e todos os problemas irão desaparecer. Mas, quando isso não acontece, é típico que elas apenas se apaixonem por alguém novo a fim de que este supra essas expectativas. 

Relações impossíveis:

Devido a sua grande exigência por criar tantas expectativas e realidades, a pessoa passa a ter uma certa incapacidade em manter uma relação real. Com isso, elas costumam recorrer aos amores impossíveis. Isso pode levar até a infidelidade, como retratada no livro de Gustavo Flaubert. 

Insatisfação constante:

Quando essas pessoas começam a descobrir que seu companheiro não é exatamente como ela idealizou e que tem os seus defeitos, chega a onda de frustração. Por ter uma  visão de relacionamento limitada e baseada em histórias ou personagens que nunca experimentaram a tranquilidade, a monotonia passa a ser uma grande problemática. 

Gostou de conhecer um pouco mais sobre essa personagem e toda a sua conexão com o mundo real?

Na graduação em Letras da Unigran EAD, você expande os horizontes dessa área. São oito semestres que possibilitam o domínio do uso de recursos linguísticos e literários, nas modalidades oral e escrita. 

Tudo isso com estímulo à reflexão e à construção de projetos voltados a diferentes contextos e saberes da comunidade externa.

Quer saber mais sobre o curso? Clique aqui. 

Leia também: 5 romances essenciais para Literatura.


O que Adam Smith quer dizer com a teoria da Mão Invisível?

Quando se fala sobre economia, é impossível não lembrar de Adam Smith. Ele construiu o seu legado durante um cenário econômico não tão favorável. Seus estudos visavam entender melhor os problemas monetários do país oferecendo soluções e explicações para as mesmas, para isso ele criou a teoria chamada “Mão Invisível”.

Quer saber mais sobre suas teorias e o que ele quis dizer com a “Mão Invisível”? Acompanhe a leitura!

Sobre Adam Smith:

Adam Smith nasceu em 1723 e a sua carreira como economista ficou tão marcada que ele se tornou o rosto estampando as notas de 20 libras esterlinas do Reino Unido. Sendo um dos principais nomes do liberalismo econômico, o seu trabalho até hoje é referência. 

Abordou questões como o crescimento econômico, ética, educação, divisão do trabalho, livre concorrência, evolução social, etc.

Uma das grandes influências de Adam Smith foi o filósofo escocês David Hume. Para Hume, havia uma relação entre a moral natural, baseada no impulso egoísta e no altruísmo.

Vale a pena ressaltar que Adam Smith teve como cenário para a sua vida o atribulado Século das Luzes, o século XVIII. Por isso, estava presente durante o mercantilismo, prática caracterizada pelo controle estatal da Economia. 

Portanto, há teorias que justificam que a sua vontade de analisar diferentes sociedades para descobrir o segredo para se tornar um país rico partiu mediante essa situação. 

O que é a mão invisível?

Esse termo foi criado e introduzido por Adam Smith em 1759 em seu livro “Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações”. O objetivo principal do uso era para falar da interferência natural que o mercado exerce na economia.

Este é um termo utilizado pelos defensores do liberalismo econômico e que têm grande significado tanto teórico quanto prático.

Em outras palavras, a mão invisível seria o mecanismo básico que forneceria as condições para o funcionamento do chamado livre mercado.

A mão invisível: lei da oferta de procura

De acordo com os estudos de Smith, se a economia fosse livre, sem intervenção do governo, ela iria se regular de forma automática. 

Em outras palavras, seria como se houvesse uma “mão invisível” fazendo os produtos de acordo com a demanda do mercado naquele determinado tempo.

Chamada como “Lei da oferta de procura”, essa base da Teoria Econômica, se comprova na prática e é possível usarmos a situação de pandemia como exemplo.

Houve um aumento na procura de máscaras e álcool em gel. Os comerciantes, ao notarem essa alta demanda e procura, aumentaram os preços, pois ainda assim haveria consumidores interessados na compra. 

Já no caso em que foi produzido produtos em excesso e não existem consumidores suficientes, a estratégia é outra. 

Usando os mercados como exemplo, aqueles produtos que estão próximos da data de validade acabam entrando em promoção com o intuito de que chamem atenção dos consumidores e sejam vendidos. 

Desta forma, seguindo a “Lei da oferta de procura”, o preço dos produtos sempre irá se regularizar conforme a maior ou menor oferta do momento e segundo o aumento ou decréscimo da procura.

Sobre “Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações”:

“Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações”, mais conhecido como “Riqueza das Nações” por Adam Smith foi a obra que introduziu a teoria da Mão Invisível, como mencionado no começo do artigo. 

(Fonte da Imagem: Toda Matéria).

Além das mudanças pelo qual a economia passava no século XVIII e os novos caminhos diante da Revolução Industrial inglesa que engatinhava, no livro é possível encontrar explicações sobre a natureza do sistema econômico.

É a obra mais famosa do autor e obra fundadora da ciência econômica, foi publicada pela primeira vez em Londres em março de 1776, pela casa editorial de William Strahan e Thomas Caldell.

Essa é uma das teorias que você estuda durante a graduação de Ciências Econômicas (Economia) na Unigran EAD. 

São oito semestres com objetivo de formar profissionais aptos a oferecer saúde financeira para as empresas, cuidando de seu patrimônio e expansão. Quer saber as formas de ingresso e consultar a grade curricular completa? Clique aqui!

Leia também: Hiperinflação: como funciona?


Os 11 tipos de arte e seus significados

Há aqueles que amam apreciar a arte em suas diversas formas. E os que usam a arte como refúgio para expressar o que sente ou quais são as suas percepções do mundo. Mas mesmo nas diferentes situações, uma coisa é certa, ela é uma das formas mais lindas de comunicação. 

A arte pode acontecer por meio da linguagem, dança, fotografia e muitos outros meios. Acompanhe o artigo para conhecer os 11 tipos de arte e seus significados!

Música:

Sabe aquela música que você escuta e parece que transmite tudo o que você está sentindo? Ou quando você ama tanto a música que transforma em lindas melodias o que tem tirado o seu sono? 

(Fonte da Imagem: GOU Criativa).

Pois é! A música é a arte dos sons, instrumentos e vozes. É uma das expressões de arte mais antigas e é formada por uma combinação de:

  • Harmonia: a mistura de sons e acordes;
  • Ritmo: determina a velocidade da canção;
  • Melodia: é formada por um conjunto de sons ou vozes.

Os estilos musicais são diversos: samba, rock, bossa nova, reggae, pop, blues, eletrônico, sertanejo e forró são alguns exemplos.

Dança:

Seja aquela apresentação de ballet emocionante ou uma dança mais agitada como o frevo. A dança, existente desde a antiguidade, é realizada através de movimentos corporais, dentro de um ritmo.

Ela pode ser feita solo, em duplas ou grupos e, na maioria das vezes, é acompanhada por música. 

Essa é uma das manifestações artísticas mais saudáveis, isso porque ela favorece a criatividade, melhora a coordenação motora, auxilia na vitalidade corporal e psicológica. 

E uma das coisas mais legais é que, tal como a música, os diferentes tipos de dança são capazes de representar a cultura e a identidade de um determinado grupo ou região. 

Como exemplos de grandes dançarinos brasileiros, temos: Ana Botafogo, Carlinhos de Jesus e Ivaldo Bertazzo.

Pintura: 

Na escola, sem dúvidas, você teve contato com a pintura nas aulas de arte. Seja brincando de pintar as mãos e pressionar no papel em branco ou em trabalhos mais elaborados com pincéis. 

A pintura é, portanto, um dos tipos de arte que fala muito sobre os tempos antigos e por isso sua presença nas escolas era tão marcante. Há indícios de sua existência desde o princípio das civilizações, possibilitando que o homem conheça melhor a história de seu próprio povo.

No Brasil, a pintura por muito tempo seguiu as tendências europeias e alguns pintores responsáveis por uma maior valorização de temas genuinamente brasileiros são: Tarsila do Amaral, Portinari, Di Cavalcanti, Caribé, entre outros.

Leia também: Menina com balão: O quadro que se autodestruiu.

Escultura:

As esculturas são construídas a partir da manipulação de diferentes materiais, sendo eles mármore, granito, bronze e até mesmo a madeira. 

É fácil lembrar das Grécia Antiga e do Império Romano quando se fala sobre elas. Isso porque elas são muito relevantes e até hoje tem grande visibilidade em vários museus ao redor do mundo. 

Alguns escultores conhecidos por suas obras são: Michelangelo, Auguste Rodin, Camille Claudel, Marcel Duchamp, Louise Bourgeois, Tomie Ohtake, Fernando Botero, Anish Kapoor, Jeff Koons, Patricia Piccinini, Mark Newman e os brasileiros Aleijadinho, Abelardo da Hora e Francisco Brennand.

Leia mais sobre esculturas: Qual a história das esculturas gregas?

Teatro:

Nos séculos XVI e XVII, o dramaturgo inglês William Shakespeare (1564-1616) mostrou o grande poder do teatro bem feito! Afinal, quem não se lembra dos famosos Romeu e Julieta? 

(Fonte da Imagem: Aventuras na História).

O Teatro é outra manifestação artística, mas que, nesse caso, os artistas devem dar vida a personagens diversos como heróis, vilões ou jovens apaixonados, para contar histórias que podem ser fictícias ou reais. 

Dentro desse conceito, as representações são, normalmente, acompanhadas de cenários, sonorização, música e até mesmo interação com o público, em algumas ocasiões.

Uma peça teatral pode ser de diversos gêneros: drama, comédia, tragédia, histórica ou musical. Também pode ser apresentada em grupo ou por um único ator (monólogo).

Literatura:

A literatura é um tipo de arte que se expressa por meio de palavras escritas e é uma das artes mais exploradas em vestibulares e até no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).

Assim como as demais manifestações de arte, a literatura também tem seus diversos tipos, por exemplo, drama, ficção, crônicas, poesias, histórias e outros. E, os mesmos podem pertencer a três gêneros, sendo eles: narrativo, dramático e lírico.

Claro que com o decorrer da história, a mudança da sociedade e as interpretações dos escritores acerca disso, passaram a existir então os movimentos literários. Dentre eles: Barroco, as 3 fases do Romantismo, Realismo, Parnasianismo, Simbolismo e Modernismo.

Alguns nomes importantes no cenário literário nacional são: Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, João Cabral de Melo Neto e Clarice Lispector.

Leia também: 5 romances essenciais para a Literatura

Fotografia:

A primeira fotografia da história. (Fonte da Imagem: Adukar).

A palavra “fotografia” tem origem grega e significa escrever com a luz. Essa arte utiliza máquinas para captar imagens por meio de reações obtidas através da iluminação. 

No início de sua invenção, a fotografia não era considerada arte propriamente. Contudo, com o passar dos anos, foi possível notar que ela também possui características e potenciais criativos.

Dessa forma, é possível encontrar diferentes tipos de fotógrafos que são capazes de explorar sua criatividade criando manifestações de diferentes maneiras.

Na fotografia brasileira se destacam Sebastião Salgado, Walter Firmo, Vânia Toledo, Boris Kossoy, Bob Wolfenson e Evandro Teixeira.

Cinema:

Após a invenção da fotografia, o cinema surgiu como um novo tipo de arte. Usava-se então uma sequência de várias fotografias projetadas rapidamente como os movimentos daquela imagem, como um filme. 

Com a evolução da tecnologia, o cinema tornou-se uma das artes mais consumidas e mais caras de se produzir. 

Mas ainda mantendo a sua especialidade que é contar histórias, transmitir sensações e aguçar os sentimentos. Vai me dizer que você nunca se emocionou com um filme ou uma série?

E assim como as demais artes, há cinema para todos os gostos. Drama, comédia, musical, terror, romance, policial e até documentários. 

Como profissionais do cinema brasileiro podemos citar os diretores: Walter Salles, Fernando Meirelles, Hector Babenco, Glauber Rocha e Anna Muylaert. 

Histórias em quadrinhos:

Ao falar de histórias em quadrinhos, as famosas HQs, é fácil lembrar dos heróis, do incrível universo de Star Wars ou das aventuras da Turma da Mônica que rodaram o Brasil e são até hoje a porta de entrada para leitura. 

A história em quadrinhos (HQ) é uma das manifestações de arte contada por desenhos sequenciais de acontecimentos, pensamentos e diálogos entre os personagens.

A primeira publicação aconteceu nos Estados Unidos no fim do século XIX, porém no Brasil, essas histórias começaram a ser publicadas apenas na década de 1930.

Diversos quadrinhos que foram records de vendas acabaram evoluindo para uma das outras manifestações de arte, o cinema. Essa foi uma forma de dar vida a todos aqueles desenhos e personagens. 

Jogos eletrônicos:

Os jogos eletrônicos são programas criados para que as pessoas interajam com objetos de forma virtual. Em sua maioria, o jogador precisa passar pelos desafios e cumprir as metas para ser campeão.

O que você talvez não imaginava é que esses jogos são frutos de experimentações de um trabalho acadêmico da área de ciência da computação. Eles foram apresentados ao público na década 1970 e, após amadurecer a ideia, o lançamento nos EUA aconteceu em 1977.

Desde então, o universo dos games tomou proporções gigantes e atingiu os mais diversos gostos. Assim, é possível jogar jogos de luta, caça, esportes, estratégia e até aqueles enigmas que levam horas para serem desvendados. 

Arte Digital:

Com a popularização dos computadores em 1980, a arte digital ganhou forma como uma expressão artística que mais se beneficia de todas essas inovações da tecnologia. 

Dentro desse mesmo tipo de arte há várias formas de expressão, entre elas: vídeos, animações, ilustrações, desenhos vetoriais, fotografias e edições gráficas. 

São importantes na história da arte digital: Charles Csuri, Andy Warhol, Immo Jalass, Carla Chan e o brasileiro Guto Lacaz.

Viu só? São muitas manifestações de arte capazes de transmitir emoções e proporcionar experiências que podem até nascer na infância, mas são lembradas por toda vida. 

Leia também: Conheça as extraordinárias expressões da Arte brasileira 


O mundo das Ciências Econômicas: Tudo que você precisa saber

As Ciências Econômicas vão muito além de uma análise fria de simples números. O profissional dessa área tem um papel indispensável para qualquer empresa, podendo ajudar ela a alavancar seus lucros e investir da melhor forma. 

Acompanhe o artigo para conhecer mais a respeito dessa graduação e das áreas de atuação.

A história das Ciências Econômicas: 

A partir das observações feitas pelo economista escocês Adam Smith, em seu livro “A riqueza das Nações“, os estudos sobre Economia tiveram início. Através dele foi criada então a Teoria da Mão Invisível.

Ele foi um dos primeiros a perceber que a sociedade era composta por um sistema de troca de serviços e, dessa forma, o mercado funcionava com a colaboração de outro. Cada profissional que era especializado em sua respectiva área, iria colaborar em benefício de outros. 

A denominação de Ciência Econômica apenas começou a ser formada com o tempo. Isso porque antes o conceito era parte da ciência política vista apenas como formas de enriquecer, mantendo sempre os ricos no poder. 

Portanto, conforme os avanços dos estudos da economia foram acontecendo, disciplinas como a matemática e a estatística passaram a ser utilizadas como um auxílio para descrever as teorias econômicas. 

Além de mudar a visão que já não era mais apenas enriquecer, mas analisar problemas econômicos sugerindo soluções que sejam capazes de resolver ou minimizar os seus impactos. 

Qual é o objetivo do estudo das Ciências Econômicas?

A grande tarefa do profissional de Ciências Econômicas é compreender e organizar a distribuição dos recursos produtivos, que são escassos por natureza.

Com a intenção de apresentar a real importância da economia para a vida em sociedade, essa área de atuação irá analisar o que deve ser produzido, em qual quantidade, qual o momento ideal, quem será responsável e, ao final, quem irá consumir. 

Porém, dentro de todas essas especificidades, é importante que o profissional também entenda que há um sistema local e um global. Sempre caminhando ao lado das regras matemáticas da distribuição de recursos, mas existem também outros fatores sociais e políticos.

Quais as principais áreas de atuação?

Assim como qualquer outra área de atuação, as Ciências Econômicas também apresentam suas peculiaridades dependendo da área em que o profissional decide seguir. 

Então, ainda que a teoria seja comum, a prática pode ser diferente, como no caso da Economia aplicada e da Economia privada.  

Acompanhe algumas das principais áreas de atuação:

Comércio Internacional:

Como o próprio nome sugere, o profissional que segue essa área irá atuar no planejamento e na execução de negócios entre empresas de diferentes países. 

Nessa rotina o economista também irá lidar com importação, exportação e entendimento de câmbio, portanto é importante estar a par dos mercados atuais de cada país de atuação.

Economia Agroindustrial:

No caso do economista agroindustrial, ele deve estar apto a construir, ampliar e preservar o patrimônio de pessoas, empresas e governos no agronegócio. 

Assim, esses profissionais conseguem ajudar os produtores a entrar e se fortalecer nos mercados, seja de forma nacional ou internacional.

Mercado Financeiro:

Além das duas áreas mencionadas, há também a possibilidade de atuar no mercado financeiro.

Ao optar por essa área, o economista pode atuar analisando o mercado para fazer investimentos, trabalhando tanto em corretoras de investimento e ações quanto na bolsa de valores, como operador. 

Perícia:

(Fonte da Imagem: Le Droit).

O perito, nesse caso, é o profissional que analisa operações financeiras e elabora uma conclusão da sua análise, além de participar de auditorias com exames das transações de uma organização em processo. Essa perícia pode ser feita pela justiça ou de forma interna apenas na organização.

Educação:

O economista também pode seguir carreira acadêmica como professor, orientador ou pesquisador em universidades.

Como professor, ele é responsável por ministrar disciplinas de cursos como Ciências Econômicas, Ciências Contábeis, Ciências Atuariais, Administração, Gestão Financeira, Administração Financeira, Engenharia de Produção e Comércio Exterior.

Políticas Públicas:

O setor público, seja em nível municipal, estadual ou nacional, também precisa de muitos profissionais das Ciências Econômicas.

Assim, o economista se tornará responsável em realizar orçamentos para cada ação do planejamento de um governo e acompanhar os resultados.

O dia a dia de um cientista econômico:

Portanto, um cientista econômico podendo atuar em diversas áreas, terá uma rotina diferenciada em cada um dos casos. Entretanto, em qualquer uma das situações, ele terá que atuar de forma estratégica, com planejamentos e análises.

Então, entre as principais funções que um profissional de Ciências Econômicas pode exercer estão:

  • Auditoria e fiscalização;
  • Projeções econômicas;
  • Análise dos cenários econômicos;
  • Estudos de viabilidade econômica;
  • Planejamento para solução de problemas financeiros, econômicos e administrativos;
  • Formulação e implementação políticas tributárias;
  • Avaliação patrimonial;
  • Análise de investimentos das organizações;
  • Análises estatísticas em Economia e Finanças;
  • Elaboração de orçamentos públicos e privados;
  • Implementação de estratégias empresariais.

Na Graduação de Ciências Econômicas da Unigran EAD você desenvolve raciocínios logicamente consistentes e torna-se apto a elaborar pareceres, relatórios, trabalhos e textos na área econômica. Além de utilizar adequadamente conceitos teóricos fundamentais das Ciências Econômicas.

Para saber mais sobre o curso e consultar as formas de ingresso, clique aqui.

Fique por dentro dos demais artigos relacionados à área disponíveis no Blog Unigran EAD!


Vale a pena investir em uma licenciatura?

Na hora de escolher a graduação muitas dúvidas surgem, dentre elas qual a modalidade de ensino que melhor se encaixa nas suas necessidades. Será que vale a pena investir em uma Licenciatura?

Entender o que é Licenciatura e como ela pode influenciar o seu curso, antes de ingressar no ensino superior é fundamental. 

Por isso, acompanhe o artigo para saber como funciona e quais as vantagens de optar pelo Ensino Superior na modalidade Licenciatura.  

Como funciona um curso de Licenciatura?

A Licenciatura é uma modalidade do Ensino Superior que tem destaque na atuação docente. Por isso, o profissional graduado por essa modalidade obtém a permissão para dar aulas na área do curso escolhido. 

Ou seja, a estrutura dos cursos de Licenciatura é formada a fim de desenvolver as habilidades para a atuação como professor nas redes de educação básica. 

Fonte da Imagem: RAFAM.

Na Unigran EAD, os estudantes que escolhem a Licenciatura, além das matérias específicas do curso, também têm contato com disciplinas como: Práticas Pedagógicas, Tecnologias Educacionais, Psicologia da Educação e da Aprendizagem. 

Assim, os graduandos aprendem não apenas os temas específicos de sua área, mas também diversas técnicas de aprendizagem para transmitirem seu conhecimento aos alunos quando estiverem lecionando. 

Entretanto, na hora de escolher entre as opções de Bacharelado, Tecnólogo e Licenciatura, o aluno deve pensar qual irá se adequar melhor às suas ambições profissionais. 

Quais são os benefícios dessa modalidade?

Dentre os principais benefícios da faculdade de Licenciatura está o poder de lecionar! Os estudantes que optam pelo bacharelado, por exemplo, por lei não estão aptos a assumir esses cargos. 

Existe uma carência de docentes em diversas áreas do conhecimento. E como, os professores formam todos os profissionais, o mercado de trabalho está em constante movimento. 

Portanto ao escolher uma faculdade nessa modalidade o profissional encontrará mais oportunidades de emprego. 

Mas, ao contrário do que muita gente pensa, dar aulas não é a única atuação possível para esses profissionais. As melhores vagas dependem que o profissional apresente, no mínimo, uma especialização. 

Os formados nessa modalidade podem elaborar cursos online, trabalhar em órgãos públicos por meio de concursos ou em empresas que trabalham com educação empresarial.

Há também os caminhos mais particulares de cada área de atuação. Quem faz Letras, por exemplo, poderá atuar como tradutor, elaboração de materiais didáticos ou realizar produções de textos de apoio.

Agora que você já sabe a diferença e as vantagens da Licenciatura, que tal conhecer as graduações da Unigran EAD que pertencem a essa modalidade de ensino? Clique aqui para consultar. 

Mas se você já tem um diploma e deseja ampliar o seu campo de atuação, também pode conhecer a Segunda Licenciatura Em Pedagogia ou a Segunda Licenciatura em Artes Visuais

Ah! E se você já é um aluno da Unigran EAD e tem mais dúvidas sobre Licenciatura, esse recado é pra você. No dia 23 de agosto começará o  “I SILES – Os saberes Integrados das Licenciaturas”, organizado pelas coordenações das licenciaturas da Unigran EAD. Acesse nosso site para mais informações.


A ginasta que fez história nas Olimpíadas de Tóquio!

As Olimpíadas de Tóquio trouxe para o Brasil a primeira medalha na modalidade individual geral da ginástica feminina. Rebeca Andrade, a ginasta que em sua primeira final em uma competição olímpica fez história levando a medalha de prata!

Mas por trás de toda celebração e conquista, há uma história de luta e muita dedicação. Acompanhe o artigo e conheça a mulher forte por trás do esporte!

A história de Rebeca Andrade com esporte:

Assim como muitos atletas, a sua história com o esporte começou cedo. De família humilde da periferia de Guarulhos, Rebeca entrou na ginástica aos quatro anos, em um projeto da Secretaria de Esportes de Guarulhos, no ginásio Bonifácio Cardoso. Em pouco tempo, ela já estava no grupo de alto rendimento e participava de competições e torneios.

O irmão era responsável em levá-la aos treinos, mas como a situação financeira não era tão favorável, muitas vezes era difícil estar presente. Mas, ainda assim, isso não fez com que a paixão pelo esporte se esfriasse. 

Rebeca Andrade e sua treinadora, Keli Kitaura. (Fonte da Imagem: Google User Content).

A fim de vencer essa dificuldade da falta nos treinos, a técnica Keli Kitaura, fez a proposta de que a pequena ginasta ficasse em sua casa nos finais de semana. Ela aceitou e colhendo os bons frutos de seu empenho, aos 9 anos a treinadora a convidou para acompanhá-la em Curitiba, um importante centro da ginástica artística brasileira.

Com alegria, a mãe permitiu que Rebeca seguisse seu sonho e abraçasse essa oportunidade! Não foi fácil, cada dia um novo desafio e a cada treino uma nova fase a ser vencida. Mas, mais uma vez, os frutos de sua persistência vieram e ela foi contratada pelo Flamengo e, junto com Keli, se mudou para o Rio de Janeiro.

E foi ali que, aos 13 anos, Rebeca foi campeã brasileira. Aos 16, ganhou a primeira medalha em uma Copa do Mundo de Ginástica, nas barras assimétricas. E três ouros no salto na Copa do Mundo. 

Infelizmente, as lesões vieram e Rebeca precisou passar por cirurgias que quase a fizeram desistir do seu sonho. 

Mas, dando a volta por cima, em 2017 a brasileira chegou como favorita ao ouro do individual geral. Conquistou ouro no Campeonato Pan-Americano em 2020 e garantiu sua vaga nas Olimpíadas de Tóquio!

Olimpíadas de Tóquio 2020:

Como uma das favoritas na ginástica, Rebeca Andrade fez história garantindo a medalha de prata na final individual geral da ginástica feminina. Essa foi a primeira vez que o Brasil subiu ao pódio nessa modalidade! 

A melhor prova da brasileira, Rebeca, foi sua atuação no solo ao som de “Baile de Favela”. Cravou a maioria dos movimentos e atingiu a nota: 13.666, ficando atrás apenas da norte-americana Sunisa Lee que obteve a nota 13.700 garantindo a medalha de ouro. 

O pódio ficou então:

1ª Sunisa Lee (EUA) | 57.433: 14.600 (salto), 15.300 (assimétricas), 13.833 (trave) e 13.700 (solo)

2ª Rebeca Andrade (BRA) | 57.198 | 15.300 (salto), 14.666 (assimétricas), 13.666 (trave) e 13.666 (solo)

3ª Angelina Melnikova (RUS) | 57.166 | 14.500 (salto), 14.866 (assimétricas), 14.200 (trave) e 13.966 (solo)

(Fonte da Imagem: Glbimg).

Após a prata no individual geral, Rebeca ainda poderá levar para casa outras duas medalhas nas finais do solo e do salto. E pode igualar o feito de Isaquias Queiroz, da canoagem: três medalhas na mesma edição das Olimpíadas. 

O fato é que o Brasil está fazendo história nas Olimpíadas! Tivemos a estreia do skate nas Olimpíadas de Tóquio que também garantiu duas medalhas para o país. 


Além de torcer, você também ama ler sobre as histórias por trás dos esportes e eventos mundialmente importantes como esse, então venha descobrir: De onde surgiram os Jogos Olímpicos?


A estreia do skate nas Olimpíadas de Tóquio

O skate fez sua estreia nas Olimpíadas de Tóquio 2020 mostrando a nova forma de praticar o esporte! 

E foi na estreia que o Brasil conquistou seu primeiro pódio nos jogos olímpicos! Kelvin Hoefler foi medalha de prata na modalidade street masculino no último domingo (25/07) e, na madrugada seguinte, Rayssa Leal se consagrou como a medalhista mais jovem da história do Brasil, conquistando também a medalha de prata. 

Mas nem sempre foi assim, saiba como o skate passou de esporte marginalizado à grande estrela da delegação brasileira nas Olimpíadas. Acompanhe o artigo!

A origem do skate:

Há diferentes versões sobre a real origem do skate, mas acredita-se que ele tenha surgido ainda na década de 50, na Califórnia. 


Era um período delicado para os surfistas, a maré estava baixa e havia poucas ondas. Com isso, eles saíram do mar e colocaram as rodas de patins em suas pranchas para “surfar” pelas ruas da cidade. 

Um ato de puro amor ao esporte e desejo de continuar praticando mesmo em dias não tão favoráveis, esses atletas deram início a um esporte que, com o tempo, conquistou o mundo. 

Assim, em 1965, os shapes passaram a ser fabricados em grande escala e também ocorreram os primeiros campeonatos da modalidade.

Como surgiu a onda do skate no Brasil?

A modalidade, que ainda estava começando a tomar força no mundo, chegou no Rio de Janeiro em 1972 por filhos de americanos com brasileiros.

Mas, o skate tornou-se popular no país quando apareceu na Revista Pop que era consumida entre muitos jovens na época. 

Lá no fim dos anos 70 e ao longo dos anos 80 o skate sofreu uma grande desvalorização. Os fabricantes começaram a investir na produção de bicicletas e patins e, consequentemente, o esporte perdeu patrocinadores importantes para suas competições. 

Além disso, em 1988 o prefeito de São Paulo, Jânio Quadros, proibiu a prática de skate na cidade. O esporte era visto como marginal e os skatistas já não podiam mais ser vistos nas ruas.

Mas não pense que isso paralisou os apaixonados pelo esporte! Durante a crise, os próprios skatistas conseguiram organizar campeonatos e construir pistas particulares para continuar praticando. 

E então, em 1994, a indústria nacional do skate voltou a crescer! A TV aberta passou a dar atenção ao esporte, tal como revistas e sites. Celebridades como Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr e Badauí, cantor do CPM 22, foram fundamentais na propagação do skate na grande mídia. 

Os campeonatos nacionais começaram a ficar cada vez maiores. A modalidade street tomou força, já que os skatistas não dependiam das pistas para praticar. Além disso, as manobras também evoluíram!

Kelvin Hoefler (Fonte da Imagem: GOV).

Skate nos Jogos Olímpicos de Tóquio:

E assim como foi no Brasil o skate conquistou seu espaço no resto do mundo e hoje está tão consolidado como esporte que virou modalidade nos Jogos Olímpicos de Tóquio! 

A estreia do skate nos jogos olímpicos trouxe medalha para o Brasil!

Kelvin Hoefler ganhou a prata no street masculino, abrindo a contagem de medalhas do país. E, Rayssa Leal, a maranhense que fez história, garantiu medalha de prata no street feminino aos 13 anos de idade.

Rayssa Leal (Fonte da Imagem: Skateboarding – Olympics: Day 3).

“Skate é, sim, para todo mundo, assim como qualquer esporte.” disse a medalhista ainda vibrando com a conquista. 

Com isso, não há dúvidas de que o esporte é sinônimo de força e superação, mas também alegria em cada pequena conquista. Desde a quebra dos preconceitos, até as vibrações com cada pontuação em uma competição a nível mundial. 

Se você também faz parte do grupo de apaixonados não só pelo skate, mas pelos esportes no geral, venha descobrir “De onde surgiram os Jogos Olímpicos?

Conheça a graduação semipresencial de Educação Física – na modalidade bacharelado ou licenciatura. A sua paixão também pode abrir as portas para uma carreira! 


De onde surgiram os Jogos Olímpicos?

Começou! As tão esperadas Olimpíadas de Tóquio, no Japão, tiveram início na última sexta-feira, 23 de julho. E tem esporte para todos os gostos. Lutas, basquete, skate, vôlei e o tradicional futebol que a gente ama e acompanha o ano inteiro. 

Apesar de as Olimpíadas estarem ocorrendo em 2021, por terem sido adiadas devido a pandemia da Covid-19, o nome e logo permaneceram como “Tokyo 2020”.

Mas antes de começar a torcer, que tal entender melhor de onde surgiram os famosos Jogos Olímpicos? Acompanhe o artigo que vamos te contar tudo!

A origem dos Jogos Olímpicos:

A cada quatro anos, vários países reúnem-se para celebrar uma grande festa do esporte mundial: as Olimpíadas. Mas como essa tradição teve início?

Com origem e tradição grega desde seu nome, os jogos se referem a uma cidade da Antiga Grécia chamada de Olímpia. Nela eram praticados jogos esportivos nos momentos de trégua entre uma guerra e outra. Além disso, ali aconteciam alguns rituais religiosos.  

Fonte da Imagem: Conhecimento Científico.

O evento tomou proporções mundiais no fim do século XIX, quando o Barão de Coubertin tomou a iniciativa de resgatar essas práticas olímpicas como celebração da paz entre as nações por meio do esporte. 

O Barão de Coubertin, valorizava muito os esportes e, por isso, junto com volta das celebrações, também pretendia instituir um comitê internacional de jogos esportivos. Era esse órgão que seria responsável em realizar esses eventos periodicamente, mas, a princípio apenas no continente europeu. 

A proposta foi apresentada na União das Sociedades Francesas de Esportes Atléticos (USFSA) em 1892. Nela estava a ideia do Barão de criar um comitê olímpico inspirado nos antigos jogos realizados na cidade de Olímpia que veio a acontecer apenas em 1894.

Esse comitê teve como secretário-geral Coubertin e, como presidente, o grego Demetrius Vikelas. Por intermédio de Vikelas, os primeiros jogos olímpicos foram realizados em Atenas, na Grécia, entre os dias 06 e 15 de 1896. 

Apesar das muitas interrupções, os Jogos Olímpicos foram se consolidando ao longo do século XX. A partir disso foram geradas especializações esportivas que apenas fortaleceram as o evento e fazendo com que as Olimpíadas  se tornassem um dos mais expressivos eventos de massa do mundo.

O que os Anéis Olímpicos significam?

Dentre os diversos símbolos que vem à memória quando falamos sobre as Olimpíadas não há como esquecer dos anéis estampados na bandeira branca, a marca do COI. 

Fonte da Imagem: Rosbalt.

O símbolo formado por cinco anéis entrelaçados simboliza os cinco continentes, cada um representado por uma cor: Oceania (verde), Ásia (amarelo), África (preto), Europa (azul) e América (vermelho).

Mas o significado não termina por aí! Além de representar os continentes, os anéis estão entrelaçados por uma razão: representar os valores como humanismo. 

Além disso, os aros que compõem a bandeira são de cores diferentes para representar o respeito às diversidades de todas as nações e contrastam com o fundo branco, que representa a paz entre os continentes. 

Como uma expressão simbólica, ao final de cada edição dos Jogos, a Bandeira Olímpica é passada para a próxima cidade que irá sediar o evento.

O impacto dos Jogos Olímpicos na economia:

Os Jogos Olímpicos além de valorizar o esporte, também podem proporcionar um significativo avanço econômico para a cidade e o país que sedia o evento. 

Ainda que realizar o evento demande muita responsabilidade em relação a infraestrutura das cidades, é inegável que os benefícios econômicos são bem maiores que os próprios investimentos para sua realização. 

A atração de turistas de diversas partes do mundo faz com que melhorias estruturais permanentes sejam feitas nas cidades e proporcionem melhor qualidade de vida para os naturais daquele país. Essas melhorias podem ser na rede de transporte, moradia e até com instalações esportivas.

Leia também: A Relação de Turismo com Crescimento Econômico.

Olimpíadas 2021: onde assistir?

Aqui no Brasil, os direitos de transmissão dos jogos olímpicos são do Grupo Globo e também da Bandeirantes.

Mas, se você faz parte daquele grupo de fiéis fã dos esportes e quer a flexibilidade de assistir todos os jogos, há a opção do streaming, ao vivo pela internet, pelo site e aplicativo do Globoplay. Além da TV fechada com SportTV e Bandsports.

Agora é só ficar atento às datas e horários dos jogos para torcer! 

Transforme a sua paixão em uma carreira de sucesso! Se você ama esportes e não se vê fazendo outra coisa, por que não investir? Na Unigran EAD você encontra a graduação de Educação Física semipresencial na modalidade bacharel ou licenciatura, ideal para se adequar a sua rotina e te ajudar na conquista do diploma. 

Conheça mais sobre o curso acessando nosso site!


4 escritores brasileiros e suas obras para você conhecer

Tantos escritores nacionais marcaram nossa infância. Afinal, quem nunca ouviu falar do Sítio do Pica-pau Amarelo de Monteiro Lobato ou não leu os famosos gibis da Turma da Mônica de Maurício de Sousa? 

Mas, com os anos, novos nomes da escrita surgem e com eles novas obras de diferentes gêneros! Acompanhe o artigo e conheça 4 escritores brasileiros e suas obras.

Raphael Montes:

(Fonte da Imagem: Amazon).

Sabe aquelas histórias de suspense que te deixam mais curioso a cada capítulo? Pois é! Assim são os livros de Raphael Montes, quase impossível ler apenas um ou dois capítulos por vez.

Você devora o livro enquanto cria mil teorias de como será o final, mas ainda assim ele te surpreende com um fechamento inesperado. 

Raphael Montes é um escritor e roteirista de ficção policial e suspense, intitulado como um dos mais brilhantes ficcionistas atuais.

Se você é um fã desse gênero já deve ter ouvido falar na série “Bom dia, Verônica” da Netflix, cuja história é baseada em um livro de seus livros em colaboração com a criminóloga e escritora, Ilana Casoy,

Suas obras contam com narrativas intensas e surpreendentes, personagens complexos e diálogos afiados. Dentre os livros e contos publicados está “Dias Perfeitos”. 

Dias Perfeitos é um romance best-seller de terror e suspense. A história conta sobre um amor obsessivo cujo Téo, o protagonista, vive. O personagem tem fortes traços de psicopatia e os mesmos são descritos no livro onde cada capítulo passa a ser uma nova descoberta. 

(Fonte da Imagem: Espaço Cultural Livraria e Papelaria).

Raphael Draccon:

Raphael Draccon é o pseudônimo usado por Rafael Albuquerque Pereira. Escritor e roteirista de terror e ficção, teve duas obras que se tornaram séries na Netflix: O Escolhido e Cidade Invisível. 

Em meio a tantos trabalhos incríveis e que encantam os leitores, destaca-se sua série literária de fantasia “Dragões de Éter”.

Esse universo fantástico permite que os leitores visitem contos de fadas, naveguem em navios piratas e entenda a magia das fadas.

Nele, nobres aprendem com plebeus, Rainhas conquistam seu R maiúsculo e o bardo envolve o leitor para que ele próprio participe dos eventos do livro. 

Essa é a característica mais presente no livro: o leitor se torna um semideus.

Ah, se você gosta de As Crônicas do Gelo e do Fogo agradeça à ele. Draccon foi um dos responsáveis por indicar George R. R. Martin para o grupo Leya.

Luisa Geisler:

Luisa Dalla Valle Geisler é uma escritora, tradutora e mestre em processo criativo pela National University of Ireland. No auge de seus 19 anos, ela já tinha um livro publicado e chegou a vencer o Prêmio Sesc de Literatura e, atualmente, ocupa uma  importante posição como escritora jovem no Brasil. 

(Fonte da Imagem: Amazon).

Uma das obras de Luisa é “Luzes de Emergência se Acenderão automaticamente”, um  romance de ficção literária. Sabe quando há dúvida sobre qual caminho seguir e tudo parece escuro? Bom, isso mudaria se, assim como o livro, luzes de emergência acendessem automaticamente nessas situações. 

A maior parte do livro é narrada por Henrique, através de cartas que ele escreveu ao melhor amigo, Gabriel, que está em coma por conta de um acidente doméstico. 

Os personagens são de fácil identificação, isso porque eles levam uma vida normal como qualquer pessoa que você pode conhecer ou até mesmo ser. Estudam, trabalham, namoram e tentam se divertir às vezes. 

Mas Henrique está lidando com todo o medo de perder o amigo que está em coma e escreve tudo isso a fim de se aliviar e, claro, mantê-lo atualizado sobre os acontecimentos de sua vida. 

Aline Bei:

(Fonte da Imagem: Kobo).

Aline Bei é uma escritora brasileira que escreveu seu primeiro romance em 2017. Com seu livro, ela foi a vencedora do Prêmio São Paulo de Literatura de 2018 na categoria Melhor Romance de Autor com Menos de 40 anos.

A obra foi intitulada como “O peso do pássaro morto”, uma referência às primeiras perdas da vida da protagonista. Afinal, lidar com elas não é nada fácil, não é?

O livro conta a história dos 8 aos 52 anos da protagonista e, apesar de ser uma escrita para jovens adultos, a história é considerada como leitura fundamental para quem lida com crianças e adolescentes a fim de entender suas perspectivas acerca de suas primeiras perdas. 

O romance aborda temas diversos e que se manifestam durante o todo processo de crescimento e amadurecimento humano. Infância, parentalidade, vínculos afetivos, saúde emocional, abuso, falta de afeto, sexualidade. Tudo!


Ler bons livros é sempre muito importante para ampliar o vocabulário, fortalecer a memória, estimular a criatividade e pode até servir como aquele escape momentâneo dos dias turbulentos. 

Leia também: Os benefícios que a leitura traz para sua carreira. 


A Batalha de Dunquerque ou Operação Dínamo

É comum lembrar-se da Segunda Guerra Mundial como um palco de atrocidades terríveis, mas pouco se fala de cada episódio e batalha necessária para chegar realmente ao fim da guerra. Já ouviu falar de Dunquerque?

Esta foi a cidade na qual foi realizada a Operação Dínamo, conhece? E sabe como nela foram resgatados mais de 300 mil soldados das forças aliadas?

Hoje vamos contar essa história. Acompanhe!

O que foi a Batalha de Dunquerque?

Batalha de Dunquerque ou Operação Dínamo, como é conhecida a evacuação de Dunquerque, foi uma notável operação militar realizada durante a Segunda Guerra Mundial e considerada uma das maiores retiradas estratégicas da história militar.

Dunquerque (Dunkerque, em francês – Dunkirk, em inglês) é uma cidade portuária na França, na fronteira com a Bélgica. 

Durante a Primeira Guerra Mundial foi bombardeada por diversas vezes. Mas a cidade sofreu especialmente na Segunda Guerra Mundial.

Como estava a Segunda Guerra Mundial na época?

O Japão estava em guerra com a China. A União Soviética de Stálin estava ocupada invadindo a Romênia, a Finlândia, os países bálticos e a Polônia. Os Estados Unidos assistiam de longe. Mas o cenário explosivo já tinha sido desenhado.

Nos anos anteriores, o ditador alemão Adolf Hitler, ignorou o Tratado de Versalhes e empreendeu uma política expansionista ao mesmo tempo em que investia nas Forças Armadas. Estabeleceu uma parceria com a Itália, governada por Mussolini, em 1936 e anexou a Áustria e a Tchecoslováquia em 1938.

As potências europeias não queriam entrar em outro conflito, ainda traumatizadas pela Primeira Guerra, apenas 20 anos antes. Mas, quando Hitler invadiu a Polônia em 1939, ingleses e franceses perceberam que, se não agissem, a Europa inteira poderia cair. 

Em setembro, declararam guerra. Mas não houve confronto direto. Foi a chamada Guerra de Mentira. 

Sem acontecer um embate com as potências, os nazistas tiveram tempo de invadir mais dois países: Dinamarca e Noruega. Até que, em maio de 1940, a estratégia mudou a direção do alvo: a Torre Eiffel.

A guerra relâmpago

Blitzkrieg é o nome do estilo de guerra que fez a fama dos nazistas. O termo, em alemão, significa “guerra relâmpago”. Os nazistas avançaram em direção à França e, em cinco dias conquistaram a Holanda. 

Os belgas, apesar de não terem muita chance, lutaram por 18 dias, quando também caíram. Por isso, franceses e ingleses estavam cada vez mais acuados, nos arredores de Dunquerque. 

Não havia muita esperança. Mas Hitler decidiu parar. Podia ser um desejo de preservar as tropas para a invasão de Paris, chegar a um acordo com os ingleses ou apenas mais um erro estratégico. 

Por alguns dias, as divisões não avançaram, após uma sequência de vitórias fulminantes. Se as motivações políticas e das lideranças militares são nebulosas, as da linha de frente, nem tanto. 

No dia 21 de maio, nos arredores da cidade de Arras, tanques e infantaria da Força Expedicionária Britânica realizaram um contra-ataque surpresa que atordoou os nazistas e confundiu o general Erwin Rommel. 

Ele disse ao marechal-de-campo que sua 7ª Divisão Panzer havia sido atacada por centenas de tanques inimigos. Na verdade eram 74, e a maioria velhos e frágeis perante às máquinas alemãs.

O combate abalou o psicológico deles, e o marechal ordenou uma parada para respirar, com o consentimento do Führer.

No dia seguinte, outro general alertou que os tanques estavam se deslocando rápido demais, deixando a infantaria para trás e desprotegida. Mais uma vez, o marechal mandou parar. 

Eles só retomaram o avanço em 26 de maio para tomar a França de vez. Em 14 de junho, Paris caiu, apenas 18 dias após Dunquerque. Mas aquelas 36 horas de tropas paradas foram a salvação dos Aliados.

A Batalha de Dunquerque

A batalha foi de 26 de Maio a 4 de Junho de 1940.

Os exércitos britânico, francês e belga, estavam distribuídos ao longo de uma frente de 250 km, curvados para dentro do Canal da Mancha, cercados pelos alemães. As tropas exaustas, foram empurradas constantemente para trás pelos alemães. A retirada era inevitável. 

(Fonte da imagem: Observador)

De fato, na manhã de 26 de Maio de 1940 foi autorizado um recuo geral para a costa, porém os alemães perceberam a movimentação de navios de guerra e de transporte ingleses para evacuarem as tropas. Então, Hitler se reuniu com os comandantes-chefe do exército e aprovou uma ofensiva. 

Três horas e meia depois, às 19h, chefes em Londres ordenaram o início da Operação Dínamo, que deveria evacuar o máximo de homens possível de Dunquerque. 

A ideia era que em dois dias daria para salvar 45 mil pessoas. Neste momento entrou em cena o combate aéreo. Aviões nazistas tentam impedir o trabalho na costa, enquanto pilotos britânicos, canadenses e poloneses lutaram para manter o céu desimpedido.

Entre 25 de maio e 5 de junho, 394 aviões alemães caíram, contra 114 aliados. 

Houve também combates de retaguarda no solo, para proteger o perímetro da zona de evacuação. As tropas que combatiam na cidade vizinha Calais receberam informações de que não seriam evacuadas e que cada hora a mais de resistência ajudaria o plano de Dunquerque. 

Os alemães capturaram 40 mil soldados franceses e 40 mil ingleses naquele lugar. Alguns foram executados, outros sofreram maus tratos e receberam água contaminada e comida podre. “O sacrifício deles foi a salvação da nação britânica. Mas esses soldados foram esquecidos”, escreveu Sean Longden. “Enquanto aqueles que escaparam e conseguiram chegar em casa foram recebidos como heróis.”

Como foi a evacuação?

Como a praia era rasa, grandes navios não tinham como se aproximar. Então, às 222 embarcações de guerra envolvidas na operação juntaram-se 665 barcos civis. 

Centenas de navios mercantes, corvetas, navios de transporte, rebocadores, navios costeiros, embarcações fluviais, salva-vidas, barcos de pesca e outras embarcações pequenas entraram no esquema. 

Houve confrontos desiguais, como um vapor de rodas que transportava 600 soldados e só tinha uma peça de artilharia antiaérea que foi atacado por 12 bombardeiros de mergulho.

(Fonte da imagem: The Digital Fix)

Mas, no fim, o “milagre de Dunquerque” aconteceu: 338.226 homens foram salvos, mais de sete vezes mais do que se almejava. Desses, 80 mil em barcos civis pequenos, transportados em grupos de seis a 200 pessoas.

Hoje sabe-se que dos 330 mil, cerca de 120 mil eram franceses. Além disso, muitos barcos civis da Bélgica e da Holanda, países já rendidos aos nazistas, se arriscaram e salvaram milhares de soldados na travessia. Fora os pilotos de outras nacionalidades, já mencionados.

Como foi o “fim” da história?

Depois de uma grande operação bem-sucedida com o que o primeiro-ministro Churchill chamou de “espírito de Dunquerque”, a Inglaterra se sentiu mais confiante. Em julho, quando os nazistas iniciaram os bombardeios na Inglaterra, Churchill ajudou o país a se preparar psicologicamente para resistir aos três meses de cerco.

Em resumo, uma pausa na intensidade da guerra permitiu a evacuação de um grande número de soldados franceses e britânicos. Mais de 300.000 homens foram evacuados apesar do bombardeamento constante. Foi “o milagre de Dunquerque”, nas palavras de Winston Churchill. 

Porém, um crítico da revista de cultura escreveu: “Apesar das belas palavras sobre ‘eventos que mudaram o mundo’, Dunquerque não é uma página gloriosa da história”.

A evacuação britânica de Dunquerque recebeu o nome de código Operação Dínamo.

E aí? Gostou de saber mais desse trecho da história? É um assunto que te interessa? Se a resposta foi sim, é o momento de transformar essa paixão em carreira!

Na Unigran EAD você estuda onde e quando quiser com um ensino de excelência que é nota 5 pelo MEC. Conheça mais sobre a graduação em História e as formas de ingresso acessando nosso site, clique aqui!

Leia também: Avaliação do MEC: Qual a importância para instituição e alunos?