O mundo das Ciências Econômicas: Tudo que você precisa saber

As Ciências Econômicas vão muito além de uma análise fria de simples números. O profissional dessa área tem um papel indispensável para qualquer empresa, podendo ajudar ela a alavancar seus lucros e investir da melhor forma. 

Acompanhe o artigo para conhecer mais a respeito dessa graduação e das áreas de atuação.

A história das Ciências Econômicas: 

A partir das observações feitas pelo economista escocês Adam Smith, em seu livro “A riqueza das Nações“, os estudos sobre Economia tiveram início. Através dele foi criada então a Teoria da Mão Invisível.

Ele foi um dos primeiros a perceber que a sociedade era composta por um sistema de troca de serviços e, dessa forma, o mercado funcionava com a colaboração de outro. Cada profissional que era especializado em sua respectiva área, iria colaborar em benefício de outros. 

A denominação de Ciência Econômica apenas começou a ser formada com o tempo. Isso porque antes o conceito era parte da ciência política vista apenas como formas de enriquecer, mantendo sempre os ricos no poder. 

Portanto, conforme os avanços dos estudos da economia foram acontecendo, disciplinas como a matemática e a estatística passaram a ser utilizadas como um auxílio para descrever as teorias econômicas. 

Além de mudar a visão que já não era mais apenas enriquecer, mas analisar problemas econômicos sugerindo soluções que sejam capazes de resolver ou minimizar os seus impactos. 

Qual é o objetivo do estudo das Ciências Econômicas?

A grande tarefa do profissional de Ciências Econômicas é compreender e organizar a distribuição dos recursos produtivos, que são escassos por natureza.

Com a intenção de apresentar a real importância da economia para a vida em sociedade, essa área de atuação irá analisar o que deve ser produzido, em qual quantidade, qual o momento ideal, quem será responsável e, ao final, quem irá consumir. 

Porém, dentro de todas essas especificidades, é importante que o profissional também entenda que há um sistema local e um global. Sempre caminhando ao lado das regras matemáticas da distribuição de recursos, mas existem também outros fatores sociais e políticos.

Quais as principais áreas de atuação?

Assim como qualquer outra área de atuação, as Ciências Econômicas também apresentam suas peculiaridades dependendo da área em que o profissional decide seguir. 

Então, ainda que a teoria seja comum, a prática pode ser diferente, como no caso da Economia aplicada e da Economia privada.  

Acompanhe algumas das principais áreas de atuação:

Comércio Internacional:

Como o próprio nome sugere, o profissional que segue essa área irá atuar no planejamento e na execução de negócios entre empresas de diferentes países. 

Nessa rotina o economista também irá lidar com importação, exportação e entendimento de câmbio, portanto é importante estar a par dos mercados atuais de cada país de atuação.

Economia Agroindustrial:

No caso do economista agroindustrial, ele deve estar apto a construir, ampliar e preservar o patrimônio de pessoas, empresas e governos no agronegócio. 

Assim, esses profissionais conseguem ajudar os produtores a entrar e se fortalecer nos mercados, seja de forma nacional ou internacional.

Mercado Financeiro:

Além das duas áreas mencionadas, há também a possibilidade de atuar no mercado financeiro.

Ao optar por essa área, o economista pode atuar analisando o mercado para fazer investimentos, trabalhando tanto em corretoras de investimento e ações quanto na bolsa de valores, como operador. 

Perícia:

(Fonte da Imagem: Le Droit).

O perito, nesse caso, é o profissional que analisa operações financeiras e elabora uma conclusão da sua análise, além de participar de auditorias com exames das transações de uma organização em processo. Essa perícia pode ser feita pela justiça ou de forma interna apenas na organização.

Educação:

O economista também pode seguir carreira acadêmica como professor, orientador ou pesquisador em universidades.

Como professor, ele é responsável por ministrar disciplinas de cursos como Ciências Econômicas, Ciências Contábeis, Ciências Atuariais, Administração, Gestão Financeira, Administração Financeira, Engenharia de Produção e Comércio Exterior.

Políticas Públicas:

O setor público, seja em nível municipal, estadual ou nacional, também precisa de muitos profissionais das Ciências Econômicas.

Assim, o economista se tornará responsável em realizar orçamentos para cada ação do planejamento de um governo e acompanhar os resultados.

O dia a dia de um cientista econômico:

Portanto, um cientista econômico podendo atuar em diversas áreas, terá uma rotina diferenciada em cada um dos casos. Entretanto, em qualquer uma das situações, ele terá que atuar de forma estratégica, com planejamentos e análises.

Então, entre as principais funções que um profissional de Ciências Econômicas pode exercer estão:

  • Auditoria e fiscalização;
  • Projeções econômicas;
  • Análise dos cenários econômicos;
  • Estudos de viabilidade econômica;
  • Planejamento para solução de problemas financeiros, econômicos e administrativos;
  • Formulação e implementação políticas tributárias;
  • Avaliação patrimonial;
  • Análise de investimentos das organizações;
  • Análises estatísticas em Economia e Finanças;
  • Elaboração de orçamentos públicos e privados;
  • Implementação de estratégias empresariais.

Na Graduação de Ciências Econômicas da Unigran EAD você desenvolve raciocínios logicamente consistentes e torna-se apto a elaborar pareceres, relatórios, trabalhos e textos na área econômica. Além de utilizar adequadamente conceitos teóricos fundamentais das Ciências Econômicas.

Para saber mais sobre o curso e consultar as formas de ingresso, clique aqui.

Fique por dentro dos demais artigos relacionados à área disponíveis no Blog Unigran EAD!


Vale a pena investir em uma licenciatura?

Na hora de escolher a graduação muitas dúvidas surgem, dentre elas qual a modalidade de ensino que melhor se encaixa nas suas necessidades. Será que vale a pena investir em uma Licenciatura?

Entender o que é Licenciatura e como ela pode influenciar o seu curso, antes de ingressar no ensino superior é fundamental. 

Por isso, acompanhe o artigo para saber como funciona e quais as vantagens de optar pelo Ensino Superior na modalidade Licenciatura.  

Como funciona um curso de Licenciatura?

A Licenciatura é uma modalidade do Ensino Superior que tem destaque na atuação docente. Por isso, o profissional graduado por essa modalidade obtém a permissão para dar aulas na área do curso escolhido. 

Ou seja, a estrutura dos cursos de Licenciatura é formada a fim de desenvolver as habilidades para a atuação como professor nas redes de educação básica. 

Fonte da Imagem: RAFAM.

Na Unigran EAD, os estudantes que escolhem a Licenciatura, além das matérias específicas do curso, também têm contato com disciplinas como: Práticas Pedagógicas, Tecnologias Educacionais, Psicologia da Educação e da Aprendizagem. 

Assim, os graduandos aprendem não apenas os temas específicos de sua área, mas também diversas técnicas de aprendizagem para transmitirem seu conhecimento aos alunos quando estiverem lecionando. 

Entretanto, na hora de escolher entre as opções de Bacharelado, Tecnólogo e Licenciatura, o aluno deve pensar qual irá se adequar melhor às suas ambições profissionais. 

Quais são os benefícios dessa modalidade?

Dentre os principais benefícios da faculdade de Licenciatura está o poder de lecionar! Os estudantes que optam pelo bacharelado, por exemplo, por lei não estão aptos a assumir esses cargos. 

Existe uma carência de docentes em diversas áreas do conhecimento. E como, os professores formam todos os profissionais, o mercado de trabalho está em constante movimento. 

Portanto ao escolher uma faculdade nessa modalidade o profissional encontrará mais oportunidades de emprego. 

Mas, ao contrário do que muita gente pensa, dar aulas não é a única atuação possível para esses profissionais. As melhores vagas dependem que o profissional apresente, no mínimo, uma especialização. 

Os formados nessa modalidade podem elaborar cursos online, trabalhar em órgãos públicos por meio de concursos ou em empresas que trabalham com educação empresarial.

Há também os caminhos mais particulares de cada área de atuação. Quem faz Letras, por exemplo, poderá atuar como tradutor, elaboração de materiais didáticos ou realizar produções de textos de apoio.

Agora que você já sabe a diferença e as vantagens da Licenciatura, que tal conhecer as graduações da Unigran EAD que pertencem a essa modalidade de ensino? Clique aqui para consultar. 

Mas se você já tem um diploma e deseja ampliar o seu campo de atuação, também pode conhecer a Segunda Licenciatura Em Pedagogia ou a Segunda Licenciatura em Artes Visuais

Ah! E se você já é um aluno da Unigran EAD e tem mais dúvidas sobre Licenciatura, esse recado é pra você. No dia 23 de agosto começará o  “I SILES – Os saberes Integrados das Licenciaturas”, organizado pelas coordenações das licenciaturas da Unigran EAD. Acesse nosso site para mais informações.


A ginasta que fez história nas Olimpíadas de Tóquio!

As Olimpíadas de Tóquio trouxe para o Brasil a primeira medalha na modalidade individual geral da ginástica feminina. Rebeca Andrade, a ginasta que em sua primeira final em uma competição olímpica fez história levando a medalha de prata!

Mas por trás de toda celebração e conquista, há uma história de luta e muita dedicação. Acompanhe o artigo e conheça a mulher forte por trás do esporte!

A história de Rebeca Andrade com esporte:

Assim como muitos atletas, a sua história com o esporte começou cedo. De família humilde da periferia de Guarulhos, Rebeca entrou na ginástica aos quatro anos, em um projeto da Secretaria de Esportes de Guarulhos, no ginásio Bonifácio Cardoso. Em pouco tempo, ela já estava no grupo de alto rendimento e participava de competições e torneios.

O irmão era responsável em levá-la aos treinos, mas como a situação financeira não era tão favorável, muitas vezes era difícil estar presente. Mas, ainda assim, isso não fez com que a paixão pelo esporte se esfriasse. 

Rebeca Andrade e sua treinadora, Keli Kitaura. (Fonte da Imagem: Google User Content).

A fim de vencer essa dificuldade da falta nos treinos, a técnica Keli Kitaura, fez a proposta de que a pequena ginasta ficasse em sua casa nos finais de semana. Ela aceitou e colhendo os bons frutos de seu empenho, aos 9 anos a treinadora a convidou para acompanhá-la em Curitiba, um importante centro da ginástica artística brasileira.

Com alegria, a mãe permitiu que Rebeca seguisse seu sonho e abraçasse essa oportunidade! Não foi fácil, cada dia um novo desafio e a cada treino uma nova fase a ser vencida. Mas, mais uma vez, os frutos de sua persistência vieram e ela foi contratada pelo Flamengo e, junto com Keli, se mudou para o Rio de Janeiro.

E foi ali que, aos 13 anos, Rebeca foi campeã brasileira. Aos 16, ganhou a primeira medalha em uma Copa do Mundo de Ginástica, nas barras assimétricas. E três ouros no salto na Copa do Mundo. 

Infelizmente, as lesões vieram e Rebeca precisou passar por cirurgias que quase a fizeram desistir do seu sonho. 

Mas, dando a volta por cima, em 2017 a brasileira chegou como favorita ao ouro do individual geral. Conquistou ouro no Campeonato Pan-Americano em 2020 e garantiu sua vaga nas Olimpíadas de Tóquio!

Olimpíadas de Tóquio 2020:

Como uma das favoritas na ginástica, Rebeca Andrade fez história garantindo a medalha de prata na final individual geral da ginástica feminina. Essa foi a primeira vez que o Brasil subiu ao pódio nessa modalidade! 

A melhor prova da brasileira, Rebeca, foi sua atuação no solo ao som de “Baile de Favela”. Cravou a maioria dos movimentos e atingiu a nota: 13.666, ficando atrás apenas da norte-americana Sunisa Lee que obteve a nota 13.700 garantindo a medalha de ouro. 

O pódio ficou então:

1ª Sunisa Lee (EUA) | 57.433: 14.600 (salto), 15.300 (assimétricas), 13.833 (trave) e 13.700 (solo)

2ª Rebeca Andrade (BRA) | 57.198 | 15.300 (salto), 14.666 (assimétricas), 13.666 (trave) e 13.666 (solo)

3ª Angelina Melnikova (RUS) | 57.166 | 14.500 (salto), 14.866 (assimétricas), 14.200 (trave) e 13.966 (solo)

(Fonte da Imagem: Glbimg).

Após a prata no individual geral, Rebeca ainda poderá levar para casa outras duas medalhas nas finais do solo e do salto. E pode igualar o feito de Isaquias Queiroz, da canoagem: três medalhas na mesma edição das Olimpíadas. 

O fato é que o Brasil está fazendo história nas Olimpíadas! Tivemos a estreia do skate nas Olimpíadas de Tóquio que também garantiu duas medalhas para o país. 


Além de torcer, você também ama ler sobre as histórias por trás dos esportes e eventos mundialmente importantes como esse, então venha descobrir: De onde surgiram os Jogos Olímpicos?


A estreia do skate nas Olimpíadas de Tóquio

O skate fez sua estreia nas Olimpíadas de Tóquio 2020 mostrando a nova forma de praticar o esporte! 

E foi na estreia que o Brasil conquistou seu primeiro pódio nos jogos olímpicos! Kelvin Hoefler foi medalha de prata na modalidade street masculino no último domingo (25/07) e, na madrugada seguinte, Rayssa Leal se consagrou como a medalhista mais jovem da história do Brasil, conquistando também a medalha de prata. 

Mas nem sempre foi assim, saiba como o skate passou de esporte marginalizado à grande estrela da delegação brasileira nas Olimpíadas. Acompanhe o artigo!

A origem do skate:

Há diferentes versões sobre a real origem do skate, mas acredita-se que ele tenha surgido ainda na década de 50, na Califórnia. 


Era um período delicado para os surfistas, a maré estava baixa e havia poucas ondas. Com isso, eles saíram do mar e colocaram as rodas de patins em suas pranchas para “surfar” pelas ruas da cidade. 

Um ato de puro amor ao esporte e desejo de continuar praticando mesmo em dias não tão favoráveis, esses atletas deram início a um esporte que, com o tempo, conquistou o mundo. 

Assim, em 1965, os shapes passaram a ser fabricados em grande escala e também ocorreram os primeiros campeonatos da modalidade.

Como surgiu a onda do skate no Brasil?

A modalidade, que ainda estava começando a tomar força no mundo, chegou no Rio de Janeiro em 1972 por filhos de americanos com brasileiros.

Mas, o skate tornou-se popular no país quando apareceu na Revista Pop que era consumida entre muitos jovens na época. 

Lá no fim dos anos 70 e ao longo dos anos 80 o skate sofreu uma grande desvalorização. Os fabricantes começaram a investir na produção de bicicletas e patins e, consequentemente, o esporte perdeu patrocinadores importantes para suas competições. 

Além disso, em 1988 o prefeito de São Paulo, Jânio Quadros, proibiu a prática de skate na cidade. O esporte era visto como marginal e os skatistas já não podiam mais ser vistos nas ruas.

Mas não pense que isso paralisou os apaixonados pelo esporte! Durante a crise, os próprios skatistas conseguiram organizar campeonatos e construir pistas particulares para continuar praticando. 

E então, em 1994, a indústria nacional do skate voltou a crescer! A TV aberta passou a dar atenção ao esporte, tal como revistas e sites. Celebridades como Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr e Badauí, cantor do CPM 22, foram fundamentais na propagação do skate na grande mídia. 

Os campeonatos nacionais começaram a ficar cada vez maiores. A modalidade street tomou força, já que os skatistas não dependiam das pistas para praticar. Além disso, as manobras também evoluíram!

Kelvin Hoefler (Fonte da Imagem: GOV).

Skate nos Jogos Olímpicos de Tóquio:

E assim como foi no Brasil o skate conquistou seu espaço no resto do mundo e hoje está tão consolidado como esporte que virou modalidade nos Jogos Olímpicos de Tóquio! 

A estreia do skate nos jogos olímpicos trouxe medalha para o Brasil!

Kelvin Hoefler ganhou a prata no street masculino, abrindo a contagem de medalhas do país. E, Rayssa Leal, a maranhense que fez história, garantiu medalha de prata no street feminino aos 13 anos de idade.

Rayssa Leal (Fonte da Imagem: Skateboarding – Olympics: Day 3).

“Skate é, sim, para todo mundo, assim como qualquer esporte.” disse a medalhista ainda vibrando com a conquista. 

Com isso, não há dúvidas de que o esporte é sinônimo de força e superação, mas também alegria em cada pequena conquista. Desde a quebra dos preconceitos, até as vibrações com cada pontuação em uma competição a nível mundial. 

Se você também faz parte do grupo de apaixonados não só pelo skate, mas pelos esportes no geral, venha descobrir “De onde surgiram os Jogos Olímpicos?

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De onde surgiram os Jogos Olímpicos?

Começou! As tão esperadas Olimpíadas de Tóquio, no Japão, tiveram início na última sexta-feira, 23 de julho. E tem esporte para todos os gostos. Lutas, basquete, skate, vôlei e o tradicional futebol que a gente ama e acompanha o ano inteiro. 

Apesar de as Olimpíadas estarem ocorrendo em 2021, por terem sido adiadas devido a pandemia da Covid-19, o nome e logo permaneceram como “Tokyo 2020”.

Mas antes de começar a torcer, que tal entender melhor de onde surgiram os famosos Jogos Olímpicos? Acompanhe o artigo que vamos te contar tudo!

A origem dos Jogos Olímpicos:

A cada quatro anos, vários países reúnem-se para celebrar uma grande festa do esporte mundial: as Olimpíadas. Mas como essa tradição teve início?

Com origem e tradição grega desde seu nome, os jogos se referem a uma cidade da Antiga Grécia chamada de Olímpia. Nela eram praticados jogos esportivos nos momentos de trégua entre uma guerra e outra. Além disso, ali aconteciam alguns rituais religiosos.  

Fonte da Imagem: Conhecimento Científico.

O evento tomou proporções mundiais no fim do século XIX, quando o Barão de Coubertin tomou a iniciativa de resgatar essas práticas olímpicas como celebração da paz entre as nações por meio do esporte. 

O Barão de Coubertin, valorizava muito os esportes e, por isso, junto com volta das celebrações, também pretendia instituir um comitê internacional de jogos esportivos. Era esse órgão que seria responsável em realizar esses eventos periodicamente, mas, a princípio apenas no continente europeu. 

A proposta foi apresentada na União das Sociedades Francesas de Esportes Atléticos (USFSA) em 1892. Nela estava a ideia do Barão de criar um comitê olímpico inspirado nos antigos jogos realizados na cidade de Olímpia que veio a acontecer apenas em 1894.

Esse comitê teve como secretário-geral Coubertin e, como presidente, o grego Demetrius Vikelas. Por intermédio de Vikelas, os primeiros jogos olímpicos foram realizados em Atenas, na Grécia, entre os dias 06 e 15 de 1896. 

Apesar das muitas interrupções, os Jogos Olímpicos foram se consolidando ao longo do século XX. A partir disso foram geradas especializações esportivas que apenas fortaleceram as o evento e fazendo com que as Olimpíadas  se tornassem um dos mais expressivos eventos de massa do mundo.

O que os Anéis Olímpicos significam?

Dentre os diversos símbolos que vem à memória quando falamos sobre as Olimpíadas não há como esquecer dos anéis estampados na bandeira branca, a marca do COI. 

Fonte da Imagem: Rosbalt.

O símbolo formado por cinco anéis entrelaçados simboliza os cinco continentes, cada um representado por uma cor: Oceania (verde), Ásia (amarelo), África (preto), Europa (azul) e América (vermelho).

Mas o significado não termina por aí! Além de representar os continentes, os anéis estão entrelaçados por uma razão: representar os valores como humanismo. 

Além disso, os aros que compõem a bandeira são de cores diferentes para representar o respeito às diversidades de todas as nações e contrastam com o fundo branco, que representa a paz entre os continentes. 

Como uma expressão simbólica, ao final de cada edição dos Jogos, a Bandeira Olímpica é passada para a próxima cidade que irá sediar o evento.

O impacto dos Jogos Olímpicos na economia:

Os Jogos Olímpicos além de valorizar o esporte, também podem proporcionar um significativo avanço econômico para a cidade e o país que sedia o evento. 

Ainda que realizar o evento demande muita responsabilidade em relação a infraestrutura das cidades, é inegável que os benefícios econômicos são bem maiores que os próprios investimentos para sua realização. 

A atração de turistas de diversas partes do mundo faz com que melhorias estruturais permanentes sejam feitas nas cidades e proporcionem melhor qualidade de vida para os naturais daquele país. Essas melhorias podem ser na rede de transporte, moradia e até com instalações esportivas.

Leia também: A Relação de Turismo com Crescimento Econômico.

Olimpíadas 2021: onde assistir?

Aqui no Brasil, os direitos de transmissão dos jogos olímpicos são do Grupo Globo e também da Bandeirantes.

Mas, se você faz parte daquele grupo de fiéis fã dos esportes e quer a flexibilidade de assistir todos os jogos, há a opção do streaming, ao vivo pela internet, pelo site e aplicativo do Globoplay. Além da TV fechada com SportTV e Bandsports.

Agora é só ficar atento às datas e horários dos jogos para torcer! 

Transforme a sua paixão em uma carreira de sucesso! Se você ama esportes e não se vê fazendo outra coisa, por que não investir? Na Unigran EAD você encontra a graduação de Educação Física semipresencial na modalidade bacharel ou licenciatura, ideal para se adequar a sua rotina e te ajudar na conquista do diploma. 

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4 escritores brasileiros e suas obras para você conhecer

Tantos escritores nacionais marcaram nossa infância. Afinal, quem nunca ouviu falar do Sítio do Pica-pau Amarelo de Monteiro Lobato ou não leu os famosos gibis da Turma da Mônica de Maurício de Sousa? 

Mas, com os anos, novos nomes da escrita surgem e com eles novas obras de diferentes gêneros! Acompanhe o artigo e conheça 4 escritores brasileiros e suas obras.

Raphael Montes:

(Fonte da Imagem: Amazon).

Sabe aquelas histórias de suspense que te deixam mais curioso a cada capítulo? Pois é! Assim são os livros de Raphael Montes, quase impossível ler apenas um ou dois capítulos por vez.

Você devora o livro enquanto cria mil teorias de como será o final, mas ainda assim ele te surpreende com um fechamento inesperado. 

Raphael Montes é um escritor e roteirista de ficção policial e suspense, intitulado como um dos mais brilhantes ficcionistas atuais.

Se você é um fã desse gênero já deve ter ouvido falar na série “Bom dia, Verônica” da Netflix, cuja história é baseada em um livro de seus livros em colaboração com a criminóloga e escritora, Ilana Casoy,

Suas obras contam com narrativas intensas e surpreendentes, personagens complexos e diálogos afiados. Dentre os livros e contos publicados está “Dias Perfeitos”. 

Dias Perfeitos é um romance best-seller de terror e suspense. A história conta sobre um amor obsessivo cujo Téo, o protagonista, vive. O personagem tem fortes traços de psicopatia e os mesmos são descritos no livro onde cada capítulo passa a ser uma nova descoberta. 

(Fonte da Imagem: Espaço Cultural Livraria e Papelaria).

Raphael Draccon:

Raphael Draccon é o pseudônimo usado por Rafael Albuquerque Pereira. Escritor e roteirista de terror e ficção, teve duas obras que se tornaram séries na Netflix: O Escolhido e Cidade Invisível. 

Em meio a tantos trabalhos incríveis e que encantam os leitores, destaca-se sua série literária de fantasia “Dragões de Éter”.

Esse universo fantástico permite que os leitores visitem contos de fadas, naveguem em navios piratas e entenda a magia das fadas.

Nele, nobres aprendem com plebeus, Rainhas conquistam seu R maiúsculo e o bardo envolve o leitor para que ele próprio participe dos eventos do livro. 

Essa é a característica mais presente no livro: o leitor se torna um semideus.

Ah, se você gosta de As Crônicas do Gelo e do Fogo agradeça à ele. Draccon foi um dos responsáveis por indicar George R. R. Martin para o grupo Leya.

Luisa Geisler:

Luisa Dalla Valle Geisler é uma escritora, tradutora e mestre em processo criativo pela National University of Ireland. No auge de seus 19 anos, ela já tinha um livro publicado e chegou a vencer o Prêmio Sesc de Literatura e, atualmente, ocupa uma  importante posição como escritora jovem no Brasil. 

(Fonte da Imagem: Amazon).

Uma das obras de Luisa é “Luzes de Emergência se Acenderão automaticamente”, um  romance de ficção literária. Sabe quando há dúvida sobre qual caminho seguir e tudo parece escuro? Bom, isso mudaria se, assim como o livro, luzes de emergência acendessem automaticamente nessas situações. 

A maior parte do livro é narrada por Henrique, através de cartas que ele escreveu ao melhor amigo, Gabriel, que está em coma por conta de um acidente doméstico. 

Os personagens são de fácil identificação, isso porque eles levam uma vida normal como qualquer pessoa que você pode conhecer ou até mesmo ser. Estudam, trabalham, namoram e tentam se divertir às vezes. 

Mas Henrique está lidando com todo o medo de perder o amigo que está em coma e escreve tudo isso a fim de se aliviar e, claro, mantê-lo atualizado sobre os acontecimentos de sua vida. 

Aline Bei:

(Fonte da Imagem: Kobo).

Aline Bei é uma escritora brasileira que escreveu seu primeiro romance em 2017. Com seu livro, ela foi a vencedora do Prêmio São Paulo de Literatura de 2018 na categoria Melhor Romance de Autor com Menos de 40 anos.

A obra foi intitulada como “O peso do pássaro morto”, uma referência às primeiras perdas da vida da protagonista. Afinal, lidar com elas não é nada fácil, não é?

O livro conta a história dos 8 aos 52 anos da protagonista e, apesar de ser uma escrita para jovens adultos, a história é considerada como leitura fundamental para quem lida com crianças e adolescentes a fim de entender suas perspectivas acerca de suas primeiras perdas. 

O romance aborda temas diversos e que se manifestam durante o todo processo de crescimento e amadurecimento humano. Infância, parentalidade, vínculos afetivos, saúde emocional, abuso, falta de afeto, sexualidade. Tudo!


Ler bons livros é sempre muito importante para ampliar o vocabulário, fortalecer a memória, estimular a criatividade e pode até servir como aquele escape momentâneo dos dias turbulentos. 

Leia também: Os benefícios que a leitura traz para sua carreira. 


A Batalha de Dunquerque ou Operação Dínamo

É comum lembrar-se da Segunda Guerra Mundial como um palco de atrocidades terríveis, mas pouco se fala de cada episódio e batalha necessária para chegar realmente ao fim da guerra. Já ouviu falar de Dunquerque?

Esta foi a cidade na qual foi realizada a Operação Dínamo, conhece? E sabe como nela foram resgatados mais de 300 mil soldados das forças aliadas?

Hoje vamos contar essa história. Acompanhe!

O que foi a Batalha de Dunquerque?

Batalha de Dunquerque ou Operação Dínamo, como é conhecida a evacuação de Dunquerque, foi uma notável operação militar realizada durante a Segunda Guerra Mundial e considerada uma das maiores retiradas estratégicas da história militar.

Dunquerque (Dunkerque, em francês – Dunkirk, em inglês) é uma cidade portuária na França, na fronteira com a Bélgica. 

Durante a Primeira Guerra Mundial foi bombardeada por diversas vezes. Mas a cidade sofreu especialmente na Segunda Guerra Mundial.

Como estava a Segunda Guerra Mundial na época?

O Japão estava em guerra com a China. A União Soviética de Stálin estava ocupada invadindo a Romênia, a Finlândia, os países bálticos e a Polônia. Os Estados Unidos assistiam de longe. Mas o cenário explosivo já tinha sido desenhado.

Nos anos anteriores, o ditador alemão Adolf Hitler, ignorou o Tratado de Versalhes e empreendeu uma política expansionista ao mesmo tempo em que investia nas Forças Armadas. Estabeleceu uma parceria com a Itália, governada por Mussolini, em 1936 e anexou a Áustria e a Tchecoslováquia em 1938.

As potências europeias não queriam entrar em outro conflito, ainda traumatizadas pela Primeira Guerra, apenas 20 anos antes. Mas, quando Hitler invadiu a Polônia em 1939, ingleses e franceses perceberam que, se não agissem, a Europa inteira poderia cair. 

Em setembro, declararam guerra. Mas não houve confronto direto. Foi a chamada Guerra de Mentira. 

Sem acontecer um embate com as potências, os nazistas tiveram tempo de invadir mais dois países: Dinamarca e Noruega. Até que, em maio de 1940, a estratégia mudou a direção do alvo: a Torre Eiffel.

A guerra relâmpago

Blitzkrieg é o nome do estilo de guerra que fez a fama dos nazistas. O termo, em alemão, significa “guerra relâmpago”. Os nazistas avançaram em direção à França e, em cinco dias conquistaram a Holanda. 

Os belgas, apesar de não terem muita chance, lutaram por 18 dias, quando também caíram. Por isso, franceses e ingleses estavam cada vez mais acuados, nos arredores de Dunquerque. 

Não havia muita esperança. Mas Hitler decidiu parar. Podia ser um desejo de preservar as tropas para a invasão de Paris, chegar a um acordo com os ingleses ou apenas mais um erro estratégico. 

Por alguns dias, as divisões não avançaram, após uma sequência de vitórias fulminantes. Se as motivações políticas e das lideranças militares são nebulosas, as da linha de frente, nem tanto. 

No dia 21 de maio, nos arredores da cidade de Arras, tanques e infantaria da Força Expedicionária Britânica realizaram um contra-ataque surpresa que atordoou os nazistas e confundiu o general Erwin Rommel. 

Ele disse ao marechal-de-campo que sua 7ª Divisão Panzer havia sido atacada por centenas de tanques inimigos. Na verdade eram 74, e a maioria velhos e frágeis perante às máquinas alemãs.

O combate abalou o psicológico deles, e o marechal ordenou uma parada para respirar, com o consentimento do Führer.

No dia seguinte, outro general alertou que os tanques estavam se deslocando rápido demais, deixando a infantaria para trás e desprotegida. Mais uma vez, o marechal mandou parar. 

Eles só retomaram o avanço em 26 de maio para tomar a França de vez. Em 14 de junho, Paris caiu, apenas 18 dias após Dunquerque. Mas aquelas 36 horas de tropas paradas foram a salvação dos Aliados.

A Batalha de Dunquerque

A batalha foi de 26 de Maio a 4 de Junho de 1940.

Os exércitos britânico, francês e belga, estavam distribuídos ao longo de uma frente de 250 km, curvados para dentro do Canal da Mancha, cercados pelos alemães. As tropas exaustas, foram empurradas constantemente para trás pelos alemães. A retirada era inevitável. 

(Fonte da imagem: Observador)

De fato, na manhã de 26 de Maio de 1940 foi autorizado um recuo geral para a costa, porém os alemães perceberam a movimentação de navios de guerra e de transporte ingleses para evacuarem as tropas. Então, Hitler se reuniu com os comandantes-chefe do exército e aprovou uma ofensiva. 

Três horas e meia depois, às 19h, chefes em Londres ordenaram o início da Operação Dínamo, que deveria evacuar o máximo de homens possível de Dunquerque. 

A ideia era que em dois dias daria para salvar 45 mil pessoas. Neste momento entrou em cena o combate aéreo. Aviões nazistas tentam impedir o trabalho na costa, enquanto pilotos britânicos, canadenses e poloneses lutaram para manter o céu desimpedido.

Entre 25 de maio e 5 de junho, 394 aviões alemães caíram, contra 114 aliados. 

Houve também combates de retaguarda no solo, para proteger o perímetro da zona de evacuação. As tropas que combatiam na cidade vizinha Calais receberam informações de que não seriam evacuadas e que cada hora a mais de resistência ajudaria o plano de Dunquerque. 

Os alemães capturaram 40 mil soldados franceses e 40 mil ingleses naquele lugar. Alguns foram executados, outros sofreram maus tratos e receberam água contaminada e comida podre. “O sacrifício deles foi a salvação da nação britânica. Mas esses soldados foram esquecidos”, escreveu Sean Longden. “Enquanto aqueles que escaparam e conseguiram chegar em casa foram recebidos como heróis.”

Como foi a evacuação?

Como a praia era rasa, grandes navios não tinham como se aproximar. Então, às 222 embarcações de guerra envolvidas na operação juntaram-se 665 barcos civis. 

Centenas de navios mercantes, corvetas, navios de transporte, rebocadores, navios costeiros, embarcações fluviais, salva-vidas, barcos de pesca e outras embarcações pequenas entraram no esquema. 

Houve confrontos desiguais, como um vapor de rodas que transportava 600 soldados e só tinha uma peça de artilharia antiaérea que foi atacado por 12 bombardeiros de mergulho.

(Fonte da imagem: The Digital Fix)

Mas, no fim, o “milagre de Dunquerque” aconteceu: 338.226 homens foram salvos, mais de sete vezes mais do que se almejava. Desses, 80 mil em barcos civis pequenos, transportados em grupos de seis a 200 pessoas.

Hoje sabe-se que dos 330 mil, cerca de 120 mil eram franceses. Além disso, muitos barcos civis da Bélgica e da Holanda, países já rendidos aos nazistas, se arriscaram e salvaram milhares de soldados na travessia. Fora os pilotos de outras nacionalidades, já mencionados.

Como foi o “fim” da história?

Depois de uma grande operação bem-sucedida com o que o primeiro-ministro Churchill chamou de “espírito de Dunquerque”, a Inglaterra se sentiu mais confiante. Em julho, quando os nazistas iniciaram os bombardeios na Inglaterra, Churchill ajudou o país a se preparar psicologicamente para resistir aos três meses de cerco.

Em resumo, uma pausa na intensidade da guerra permitiu a evacuação de um grande número de soldados franceses e britânicos. Mais de 300.000 homens foram evacuados apesar do bombardeamento constante. Foi “o milagre de Dunquerque”, nas palavras de Winston Churchill. 

Porém, um crítico da revista de cultura escreveu: “Apesar das belas palavras sobre ‘eventos que mudaram o mundo’, Dunquerque não é uma página gloriosa da história”.

A evacuação britânica de Dunquerque recebeu o nome de código Operação Dínamo.

E aí? Gostou de saber mais desse trecho da história? É um assunto que te interessa? Se a resposta foi sim, é o momento de transformar essa paixão em carreira!

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Leia também: Avaliação do MEC: Qual a importância para instituição e alunos?


O escritor que “previu” o naufrágio do Titanic

Todos conhecem a história do Titanic. Uma tragédia real que virou filme e que se tornou mundialmente conhecida. Mas quem imaginaria que 14 anos antes um escritor contaria uma história muito parecida com essa?

O livro “Futilidade ou o Naufrágio do Titan” fez o escritor Morgan Robertson ficar conhecido como o homem que “previu” o naufrágio do Titanic.

Ficou curioso? Então acompanhe a leitura!

O FAMOSO TITANIC:

Em 15 de abril de 1912, o famoso naufrágio do navio RMS Titanic ceifou a vida de mais de 1,5 mil pessoas a bordo. Diferente do filme, a catástrofe não girou em torno do romance entre Rose e Jack, mas ainda assim, não deixou de ser surpreendente e de chamar atenção do mundo inteiro.

O destino do Titanic era a cidade de Nova York, saindo de de Southampton, na Inglaterra. Mas, quase ao fim da noite de 14 de abril, a lateral do navio colidiu com um iceberg no norte do Atlântico. 

Algo que parecia inofensivo em comparação à estrutura do Titanic, a colisão foi onde tudo começou. Com ela, partes do casco do estibordo de quase 100 metros afundaram e seis compartimentos dianteiros foram expostos à água do mar. A partir daquele instante, o naufrágio era inevitável. 

Os acontecimentos depois da colisão:

Por volta das 01h50 da manhã a proa já havia afundado muito, o que fez com que a água do mar entrasse. O desespero entre os tripulantes já era real, todos buscando por alternativas de se salvar daquela tragédia que viria a acontecer. Os botes eram a única esperança. Mesmo que não suportasse todos, era o que eles tinham e o usaram. 

Destroços do Titanic (Fonte da Imagem: DiariodaManha).

Às 02h18, passados 13 minutos desde a partida do último bote salva-vidas, a proa estava repleta de água e a popa tinha levantado alto o suficiente a ponto de expor as hélices e criar tensões catastróficas no meio do navio. Foi aí que o Titanic partiu ao meio, tal como a cena do filme. 

Os compartimentos explodiram. Os conveses foram esmagados. Peças afundaram. Muitos morreram.

Os destroços do navio só foram encontrados 73 anos depois, em 1985, a quase 4 km abaixo do nível do mar.

“FUTILIDADE OU O NAUFRÁGIO DE TITAN”:

Futilidade, ou O Naufrágio de Titan (Fonte da Imagem: 3bpBlogspot).

Mas poderia esse episódio trágico ter sido previsto? Muitos acreditam que o livro “Futilidade ou o naufrágio de Titan” não foi apenas uma coincidência e mostraremos o porquê.

14 anos antes, em 1898, o escritor Morgan Robertson lançou esse conto que relata a história do transatlântico Titan que afundou no Atlântico Norte depois de bater em um iceberg.

Claro que essa não era a única semelhança com o Titanic. No livro, Morgan descreve o Titan com as mesmas medidas e características do Titanic. Se você quiser mais uma coincidência curiosa, o nome do capitão do navio fictício era Smith, tal como do que viria a afundar 14 anos depois.

O naufrágio no livro aconteceu em uma noite de abril, no Atlântico Norte, a 400 milhas náuticas de Newfoundland. Exatamente como no Titanic que veio colidiu com iceberg na noite de 14 de abril.

Além desses detalhes iguais, também há coisas que, ainda que não sejam idênticas, não deixam de ser assustadoras por sua semelhança. A velocidade de navegação, o número de botes e os compartimentos à prova d’água. Tudo parecido e dando jus ao apelido dado ao escritor Morgan Robertson: o homem que previu o naufrágio.

A diferença entre o livro e a história real:

Pode-se dizer que a diferença entre os enredos vem apenas no pós-acidente. Isso porque no livro, o autor fez uma grande reviravolta com um dos sobreviventes da colisão. O ex-oficial da Marinha Inglesa passa por muitas aventuras, incluindo até o encontro e luta com um urso polar.

Na época do lançamento, o livro não teve tanta atenção assim. Mas claro que quando, em 1912, o Titanic naufragou, começaram as especulações sobre as premonições do livro. Então, a partir disso “Futilidade ou o naufrágio de Titan” ganhou notoriedade e ainda é pauta para muitas teorias dos fãs ou curiosos.

E NÃO É A ÚNICA HISTÓRIA:

Além disso, vale dizer de outra “previsão” feita pelo jornalista William Thomas Stead, em sua obra How the Mail Steamer Went Down in Mid Atlantic by a Survivor (Como o navio a vapor afundou no meio do Atlântico, por um sobrevivente).

Em 22 de março de 1886, mais de duas décadas antes do Titanic naufragar, ele publicou um artigo sobre um navio a vapor que colidiu com outro, resultando em uma grande perda de vidas devido ao insuficiente número de botes salva-vidas.

De maneira assombrosa, em seu livro, William Thomas Stead, até cita que um naufrágio poderia ocorrer no futuro. “Isso é exatamente o que pode ocorrer e o que irá acontecer se navios forem enviados para o mar com falta de barcos salva-vidas”, escreveu o autor. E foi de fato o que também agravou o desastre que ocorreu na vida real.

Thomas Stead faleceu no desastre do naufrágio do Titanic. Após o navio ter atingido o iceberg, ajudou diversas mulheres e crianças a entrar nos botes salva-vidas.

Essas são partes da história da humanidade que nunca foram – e dificilmente serão – explicadas.

Enfim, você gosta de curiosidades como essa? Leia também: O quadro que se autodestruiu.


O que assistir durante as férias?

Enquanto aproveita as férias da faculdade dá para se manter próximo do conteúdo de maneira dinâmica. Seja sobre a arte, movimentos históricos ou manifestações que são lembradas até hoje!

Acompanhe o artigo e anote as recomendações de documentários históricos que, com certeza, tem muito a ensinar!

Axé: Canto do povo de um lugar 

(Fonte da Imagem: Metro 1).

Dirigido pelo cineasta Chico Kertész, esse documentário apresentará as relações do axé com a cultura baiana. 

Sendo um dos gêneros musicais mais populares na Bahia, há menções a grandes nomes da música como Gilberto Gil e Caetano Veloso que se reúnem para contar sobre suas experiências e vivências com esse ritmo.

O documentário busca investigar quais são as reais origens do nascimento do axé que carrega em sua essência boa parte da cultura brasileira. 

Onde assistir: Netflix.

(Fonte da Imagem: Amazon).

Anne Frank: Parallel Stories

Uma das figuras mais lembradas sobre o holocausto nazista e o período da 2ª Guerra Mundial é Anne Frank. Nesse documentário é apresentada a sua vida e de mais cinco jovens que, assim como ela, foram deportados para campos de concentração. 

O documentário usa o próprio diário de Anne Frank para contar a história com delicadeza e profundidade dos seis jovens que conseguiram escapar do Holocausto. Através das cenas é possível refletir muitas questões da época.

Onde assistir: Netflix.

Winter on Fire: Ukraine’s Fight for Freedom

O que começou como uma manifestação pacífica de estudantes se transformou em 93 violentos dias de revolução na luta pelos direitos civis na Ucrânia! 

O documentário “Winter on Fire: Ukraine’s Fight for Freedom” conta a história do grupo de estudantes que, em 2013, ocupou a Praça Maidan a fim de demonstrar repúdio pela decisão do presidente, Viktor F. Yanukovich, de não avançar com as tratativas para a inclusão do país na União Europeia. 

(Fonte da Imagem: Google).

As coisas tomaram proporções surpreendentes nos 93 dias em que duraram os protestos. Além disso, houve uma grande onda de ataques policiais que geraram violência, sangue e muitas mortes. 

Onde assistir: Netflix.

Os Últimos Czares

Os Últimos Czares é um documentário de seis partes que conta sobre como foi o reinado de Nicolau II, o último imperador da Dinastia Romanov da Rússia, desde sua ascensão ao trono em 1894 até seu assassinato em 1918.

Nos primeiros episódios o documentário mostra o casamento de Nicolau II, a tentativa de terem um filho que herdasse o trono e a narrativa continuar mostrando a o pós Revolução Russa de 1917, além da Primeira Guerra Mundial. 

Onde assistir: Netflix.

A Praça Tahrir 

No Egito, dois governos caem em menos de um ano. A história dos jovens que participam das manifestações se desdobra em um tributo ao poder da cidadania.

(Fonte da Imagem: Stoodi).

Dessa forma, através do olhar de seis manifestantes, o documentário faz um relato da crise pela qual passou o Egito em 2011, integrando parte do movimento conhecido como Primavera Árabe e que levou à queda do ditador Hosni Mubarak.

Aclamado pela crítica, The Square venceu três Emmys e foi indicado ao Oscar em 2014.

Onde assistir: Netflix.

O monstro ao lado

(Fonte da Imagem: CDN Fstatic).

“The Devil Next Door”, em tradução “O monstro ao lado” é uma série de documentários sobre John Demjanjuk. Ele foi acusado de crimes de guerra e contra a humanidade enquanto servia como guarda em campos de extermínio nazistas na Segunda Guerra Mundial.

O Monstro ao Lado expõe que Demjanjuk guardava um segredo horrível de sua família e amigos. Por trás da postura de cidadão exemplar e bondoso estaria na verdade um sádico e maldoso guarda nazista responsável pelo controle da câmara de gás no Campo de Extermínio em Treblinka durante a 2ª Guerra Mundial. 

Pela tortura que praticava contra suas vítimas antes que adentrassem a câmara, Demjanjuk ganhou a alcunha de “Ivan, o Terrível“.

Onde assistir: Netflix.

Viu só? Mesmo nas férias é possível aprender com documentários, séries, filmes e livros que trazem excelentes reflexões sobre os acontecimentos que marcaram a história. 

Portanto, aproveite esse tempo para investir em novas áreas do conhecimento! Isso ampliará a sua visão e te ajudará a crescer ainda na sua carreira profissional. 

Leia também: Dá para estudar assistindo filmes?

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Winston Churchill: o homem por trás do nome

Sir Winston Leonard Spencer-Churchill (1874 -1965) conhecido apenas como Winston Churchill foi um político e estadista britânico e primeiro-ministro.

É famoso principalmente por sua atuação como primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) ao encarnar a resistência dos Aliados frente ao nazismo.

Mas você sabe como ele chegou a receber inúmeras condecorações por seus trabalhos? 

Veja agora!

O início da sua vida

Vindo de uma família abastada, Winston Churchill teve uma educação rígida em Dublin, Irlanda. Mais tarde, seguiu a carreira militar e os passos de seu progenitor. Seu pai exerceu cargos na política, se destacando como Ministro da Fazenda.

Churchill serviu o exército britânico de 1895 a 1924, se graduando Tenente-Coronel na Academia Militar de Sandhurst.

Filiou-se ao Partido Conservador e exerceu cargos políticos em seu país como Secretário de Estado, Deputado, Chanceler do Tesouro, etc.

Foi Ministro das finanças, do Comércio, da Defesa, das Colônias, das Munições e, finalmente, Primeiro Ministro da Grã-Bretanha. Também atuou na Guerra dos Bôeres na África, na Guerra em Cuba, na Índia e na África do Sul. 

Primeira Guerra Mundial (1914-1915)

Durante a primeira guerra, Churchill serviu como Primeiro Lord do Almirantado e foi o responsável pela modernização da Marinha britânica. Neste período promoveu a troca do uso de carvão pelo óleo a fim de tornar os navios mais eficientes e rápidos.

No entanto, também esteve por trás do desastre da Batalha de Gallipoli onde 200.000 britânicos e seus aliados australianos e neozelandeses perderam a vida devido a um erro estratégico. Devido ao desastre, ele renuncia ao cargo, contudo meses depois se oferece para lutar na França.

Segunda Guerra Mundial (1939-1945)

Na Segunda Guerra Mundial, após o primeiro-ministro Neville Chamberlain ter se demitido depois de os Aliados terem sido forçados a se retirar da Noruega, foi nomeado ao cargo em 1940. 

Sua política de intolerância para com os nazistas, a aliança estratégica com Stalin e o apoio dos americanos fizeram Churchill ser respeitado e admirado em todo mundo.

Winston ainda tinha que manter as esperanças das pessoas em meio a guerra. Por isso, fazia discursos memoráveis que eram acompanhados por toda população, nos quais ele convocava o povo britânico à resistência.

Além disso, na época, investiu em uma aproximação com o então presidente americano Franklin Delano Roosevelt, visando a que os Estados Unidos entrassem definitivamente na guerra. 

Winston Churchill foi uma imagem importante para o povo britânico. (Fonte da imagem: Recurso educativo)

Isso porque o Reino Unido dependia diretamente da cooperação americana para resistir aos ataques alemães. Esse laço entre os países foi essencial para o êxito dos aliados.

Apesar da Inglaterra ter sido duramente bombardeada, Churchill foi ao rádio e fez seu célebre discurso “Nunca nos renderemos”:

“Nós lutaremos até o fim, nós lutaremos na França, nós lutaremos nos mares e oceanos, nós lutaremos com crescente confiança, e crescente força nos ares! Defenderemos nossa ilha, qualquer que seja o custo! Nós lutaremos nas praias, nós lutaremos nas pistas de pouso, nós lutaremos nos campos, e nas ruas, nós lutaremos nas montanhas. Nós nunca nos renderemos!”

Obras

De suas obras destacam-se:

  • A História do Campo de Malakand Force (1898)
  • A Guerra do Rio (1899)
  • De Londres a Ladysmith via Pretoria (1900)
  • A Marcha de Ian Hamilton (1900)
  • Savrola (1900)
  • Lorde Randolph Churchill (1906)
  • A Crise Mundial (1923-1931)
  • A Minha Juventude (1930)
  • Grandes Contemporâneos (1937)
  • A Segunda Guerra Mundial (seis volumes:1948-1954)
  • Uma História dos Povos de Língua Inglesa (1956-1958)

Recebeu o Nobel de Literatura de 1953, por suas memórias em A Segunda Guerra Mundial (seis volumes, também disponível em volume único) e também por seu trabalho literário e jornalístico, anterior aos tempos de primeiro-ministro. 

Ainda nesta ocasião, ele foi saudado como o maior dos britânicos vivos.

Últimos anos 

Logo após a guerra, Churchill perdeu o cargo de primeiro-ministro, mas em 1951 assumiu o mesmo posto novamente. Em 1955 renunciou ao cargo, fazendo um grande discurso intitulado “Jamais Desesperar”, mas permaneceu no Parlamento e manteve-se trabalhando com a escrita. 

Além disso, foi o primeiro a cunhar o termo “cortina de ferro” para ilustrar a separação entre a Europa comunista e a ocidental.

(Fonte da Imagem: Bidspirit)

Churchill foi um exímio orador, portanto, ficou muito conhecido por seus discursos nacionalistas que pregavam a paz. Em 1963, como consequência de seu trabalho, foi nomeado cidadão honorário dos Estados Unidos.

Morte

Churchill morreu em Londres, capital do Reino Unido, em 24 de janeiro de 1965. Seu funeral reuniu líderes de várias gerações que foram prestar sua última homenagem ao estadista que ajudou a Europa na sua hora mais negra.

A população esteve em massa para ver o cortejo fúnebre. Mas até hoje, Churchill é citado como um paradigma de estadista.

O destino de uma nação

A história de Winston Churchill também virou filme. Intitulado como “O destino de uma nação”, está disponível para assistir no YouTube e no Globo Play. 

Durante a narrativa, há uma humanização em relação a Winston para construir laços com os telespectadores. 

Mas, mesmo carregando um toque ficcional, o filme também conta muito sobre a história real de Churchill utilizando então recortes da vida de um homem em meio a uma guerra externa (com outros países) e interna (dentro do seu país e dentro de si).

Clique para assistir ao trailer. 

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