O mundo da Educação Física: Tudo o que você precisa saber

As aulas favoritas eram aquelas da quadra e mesmo fora da escola os esportes faziam parte da rotina. Muitas vezes é assim que nasce o desejo de cursar Educação Física e fazer da paixão uma grande carreira. 

Mas, para dar os primeiros passos para realizar esse sonho, é importante buscar informações sobre a profissão que você pretende seguir. 

Por isso, a Unigran EAD está aqui para te contar tudo o que você precisa saber sobre a graduação de Educação Física. Acompanhe o texto!

O perfil do profissional de Educação Física:

Muitos acreditam que para ser um bom profissional nessa área é necessário ter uma ótima vida esportiva, mas claro que esse é apenas um estereótipo. 

Ainda que seja necessário habilidades para se dar bem nessa área, muitas delas vão muito além da prática, como por exemplo a paciência e inteligência emocional. 

Como o profissional de Educação Física trabalha com pessoas é muito importante entender que cada indivíduo terá necessidades e objetivos diferentes e que parte da sua função é atender a eles da melhor forma. 

Além disso, a criatividade também deve fazer parte da vida desse profissional, isso porque muitas vezes a prática de atividades físicas gera um desestímulo prévio nas pessoas e a própria repetição de movimentos pode ser cansativa.

Quando há criatividade na hora de elaborar um treino, por exemplo, é possível fazer o momento ser proveitoso e prazeroso para ambos os lados. 

Sobre a graduação:

Na Unigran EAD, os primeiros semestres de Educação Física, na modalidade semipresencial, é o momento em que os alunos aprendem sobre a estrutura e o funcionamento do organismo humano. Para isso, algumas das matérias lecionadas são: Anatomia, Biologia Celular, Fisiologia Humana e Nutrição.

Ao decorrer dos quatro anos de graduação haverá o contato com a teoria de muitos esportes e atividades, mas também com a prática de cada modalidade. Diversos esportes, danças, lutas, exercícios físicos e até atividades recreativas mencionadas como uma possível futura área de atuação. 

Ao sexto semestre, os alunos terão contato com a disciplina de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS a fim de terem uma formação ainda mais completa e inclusiva. Tal como o aprendizado de como elaborar um ciclo de exercícios físicos adequados para pessoas com deficiência, doenças crônicas ou para idosos. 

Além disso, durante a graduação você terá muitas outras disciplinas gerais e específicas. Consulte a grade curricular completa clicando aqui.

Como é o mercado de trabalho para o profissional de Educação Física?

Com a crescente valorização de uma vida saudável, o mercado de trabalho para esses profissionais está em alta! Mas, indo além das escolas, os profissionais formados em Educação Física podem atuar em diversos ambientes e de diferentes formas. Veja agora algumas das possibilidades que o mercado possui:

Instrutor de academia:

Uma das áreas mais conhecidas é a de instrução em academias. O profissional que decide atuar nessa área será responsável por criar séries personalizadas de acordo com o objetivo de cada aluno, sendo também orientador sobre a execução de cada exercício. 

Além disso, também há a possibilidade de se especializar na área aquática ou até mesmo na ginástica.

Treinador esportivo (Fonte da Imagem: Cref13).

Treinador esportivo:

Agora se a sua paixão são mesmo os esportes, também há a possibilidade de atuar como treinador esportivo. 

Nessa área, as principais responsabilidades do profissional é na formação de um atleta individual ou de um time. Para isso é necessário ter conhecimento sobre as regras da modalidade e também dos adversários. 

Um exemplo recente desse tipo de atuação foi o treinador José Roberto Guimarães, ele foi o responsável pela preparação do time feminino de vôlei medalhista olímpico em Tóquio. 

Ginástica laboral:

Essa é uma área que tem crescido nas mídias e a partir disso empresas dos mais variados segmentos e tamanho estão atentas para investir nesse bem-estar dos funcionários, já que isso influencia diretamente na produtividade. 

Portanto, o profissional que resolver seguir por essa área de atuação trabalhará no ambiente corporativo. O seu objetivo é ajudar os colaboradores da empresa a manter seus corpo ativos, prevenir as doenças ocupacionais por repetição de movimentos no trabalho, diminuir o estresse e melhorar a concentração.

Recreação:

Unindo animação com a criatividade, essa área é ideal para quem quer levar diversão para as pessoas de forma saudável. 

A sua presença é muito comum em clubes de banho, hotéis, resorts e até em cruzeiros. Com isso, a sua responsabilidade é seguir a programação de atividades recreativas locais e proporcionar essa prática livre para os hóspedes e clientes do estabelecimento.

Reabilitação:

Nessa área é possível que o profissional de Educação Física atue ao lado de um fisioterapeuta visando corrigir problemas originários da prática de atividades físicas de forma irregular. 

Mas, além disso, os que escolhem essa área também podem trabalhar em hospitais ou em clínicas especializadas. 

Desenvolvimento de projetos:

Os graduandos em Educação Física também tem a oportunidade de atuar nos “bastidores”. Ao escolher seguir esse caminho, o profissional poderá atuar no desenvolvimento de projetos relacionados a área como os programas de combate ao sedentarismo infantil ou programas com a terceira idade. 

Agora que você já sabe tudo sobre o mundo da Educação Física, que tal dar o primeiro passo para investir na sua carreira com a Unigran EAD? Acesse o nosso site para consultar as formas de ingresso na modalidade bacharelado ou na modalidade licenciatura.

Ah! E se você quer saber mais sobre as possibilidades desse profissional, temos um convite especial para te fazer! Nos dias 08, 09 e 10 de Setembro acontecerá o II Ciclo de Palestras de Ed. Física. 

Um momento muito especial para aprimorar seus conhecimentos com profissionais experientes na área e, claro, conquistar aquelas horas extracurriculares. Faça sua inscrição clicando aqui.


Como surgiram as Paralimpíadas?

Para quem ama acompanhar esportes, as Olimpíadas ainda não acabaram, isso porque no dia 24 de agosto começaram os Jogos Paralímpicos Tóquio 2020. 

Acompanhe o artigo para saber como elas surgiram e quais as modalidades que o Brasil já é medalhista nesta edição!

O que são Paralimpíadas?

É impossível não relacionar o esporte como uma prática que muda vidas e motiva tantas crianças e adolescentes a caminharem em disciplina, união e empatia. Dentro dessas inúmeras características relacionadas ao esporte, há a inclusão, fator destaque das Paralimpíadas. 

Esse evento esportivo acontece a cada quatro anos e é direcionado para pessoas com deficiência. Por isso, as modalidades das Paralimpíadas são construídas de forma a atender atletas amputados, com deficiências motoras, cegos e pessoas que sofreram de paralisia cerebral e que possuem alguma deficiência mental. 

Embora exista uma parceria com o Comitê Olímpico Internacional (COI), as competições deste evento são responsabilidade do Comitê Paralímpico Internacional. A parceria entre os dois comitês definiu que a sede para os Jogos Olímpicos seria a mesma dos Jogos Paralímpicos, por exemplo.

História das Paralimpíadas:

A prática dos esportes por pessoas com deficiência têm registros a partir do final do século XIX no continente europeu. Mas, foi apenas após a Segunda Guerra Mundial que a possibilidade de profissionalizar essa prática surgiu. 

A partir desse momento, a medicina passou a buscar os melhores mecanismos capazes de garantir uma qualidade de vida aos deficientes. Os tratamentos aos deficientes permitiram então a sua integração à sociedade e, em 1944, o governo britânico desenvolveu um programa que iria garantir a reabilitação de seus soldados que retornaram da guerra com lesões medulares.

Nomeado como Centro de Lesionados Medulares, ele foi dirigido pelo médico alemão Ludwig Guttman que ficou conhecido por introduzir o esporte como forma de tratamento para reabilitar seus pacientes, ex-soldados. Através desse programa de reabilitação esportivo fez com que um evento fosse promovido a fim de reunir esses pacientes em competições em 1948. 

Com os bons resultados do evento, ele tornou-se anual e começou a receber atletas de outros países. O crescimento foi tanto que além de pacientes, o evento se tornou aberto para receber pessoas com deficiência que se dedicavam ao esporte como prática de vida.

Em 1960 o evento passou a acontecer na mesma cidade que sediava os Jogos Olímpicos e essa foi considerada a primeira edição das Paralimpíadas da história com 23 países participantes. 

Mas alguns outros problemas surgiram quando as sedes olímpicas se recusaram a adaptar a sua estrutura para os atletas paralímpicos. Com isso, entre os anos de 1968 e 1984, as edições dos Jogos Paralímpicos foram realizadas em sedes diferentes e somente a partir de 1988 que tudo passou a acontecer em uma mesma cidade-sede.

O Comitê Paralímpico Internacional:

O evento sediado em Seul até hoje é considerado um marco nos esportes paralímpicos. Os atletas puderam competir na mesma estrutura, viram a chance de crescer ainda mais no esporte, tornando-o sua carreira. 

Mas além disso, o evento atraiu o olhar da mídia e um ano mais tarde, em 1989, foi criado o Comitê Paralímpico Internacional. Essa instituição reuniu comitês paralímpicos de centenas de nações e passou a organizar os Jogos Paralímpicos.

Esse reconhecimento permitiu que os comitês olímpico e paralímpico se aproximassem e realizassem acordos que aumentaram a cooperação entre ambos.

Quais as modalidades dos Jogos Paralímpicos:

Atualmente, o programa esportivo das Paralimpíadas incluem os seguintes esportes:

Atletismo, Badminton, Basquetebol em cadeira de rodas, Bocha, Canoagem, Ciclismo, Esgrima em cadeira de rodas, Futebol de 5, Goalball, Hipismo, Judô, Levantamento de peso, Natação, Remo, Rugby em cadeiras de rodas, Taekwondo, Tênis de mesa, Tênis em cadeira de rodas, Tiro com arco, Triatlo e Voleibol sentado.

Como os atletas das Paralimpíadas são pessoas com deficiência, as modalidades têm algumas adaptações e um sistema de classificação funcional. O objetivo desse sistema é tornar as disputas o mais justas possíveis, levando em consideração os diferentes graus de deficiência.

Esporte paralímpico no Brasil:

Ainda que o esporte paralímpico tenha se estabelecido no final da década de 1950 no Brasil, o país só fez a sua primeira participação nas Paralimpíadas em 1972. 

A primeira medalha do Brasil nas Paralimpíadas veio em 1976. E, a partir da década de 1980, o Brasil começou a ter um desenvolvimento expressivo nos esportes paralímpicos, dando então o empurrão necessário para que em 1995 surgisse o Comitê Paralímpico Brasileiro.

O país é considerado uma das maiores potências dos esportes paralímpicos, obtendo resultados expressivos nas últimas edições do evento. E quando o assunto são as Paralimpíadas de Tóquio 2020, a expectativa do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) é de que o país se mantenha no top 10 do megaevento esportivo, o que acontece seguidamente desde a edição de Pequim 2008. 

(Fonte da Imagem: Dom Total).

As Paralimpíadas acabam já no dia 5 de setembro, mas se você é apaixonado por esporte, pode transformar essa paixão em uma carreira com a Unigran EAD! 

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Por que o Prêmio Nobel foi criado?

Uma das premiações mais conhecidas ao redor do mundo é o Prêmio Nobel dedicado a quem desenvolve trabalhos, ações e pesquisas em benefício da humanidade. Mas você sabia que a sua criação surgiu a partir de um testamento? 

Acompanhe o artigo para saber mais sobre essa história!

O testamento que deu início ao Prêmio Nobel:

Alfred Nobel, inventor da dinamite, nasceu em Estocolmo, Suécia, no dia 21 de outubro de 1833. Passou toda a sua vida trabalhando na criação de explosivos com o objetivo de encontrar o equilíbrio e o controle no uso da nitroglicerina, o que o levou até a dinamite.

(Fonte da Imagem: Conhecimento Científico).

Então, em 1985 Alfred assinou seu último testamento no qual especificou que a maior parte de sua fortuna deveria ser dividida em partes para “aqueles que, durante o ano anterior, tiverem conferido o maior benefício para a humanidade”

O químico deixou, então, uma herança de 32 milhões que deveria ser dividida em cinco partes: física, química, fisiologia ou medicina, literatura e paz. Dessa forma, em 1900 foi criada a Fundação Nobel, responsável por selecionar os ganhadores e organizar o financiamento de prêmios para as cinco categorias estipuladas no testamento de Alfred. 

Vale ressaltar que o prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel foi criado em 1968, financiado pelo Banco Central da Suécia. Contudo, não possui relação com Alfred Nobel. Por isso, não é pago com o dinheiro privado da Fundação Nobel, mas sim com o dinheiro público do banco central sueco.

E como são escolhidos os vencedores do Nobel?

O processo de escolha do Nobel começa com os comitês de cada área, responsáveis pelo envio de cartas para cientistas, professores e acadêmicos de diversos países solicitando indicações para a premiação. 

Anualmente, os comitês recebem aproximadamente 300 indicados. As principais regras são: não poder indicar a si mesmo e o reconhecimento de até três pessoas em uma mesma categoria. 

Após 1974, a Fundação Nobel passou a proibir a indicação póstuma. Mas permite até hoje que pessoas que foram anunciadas e morreram antes da cerimônia possam ser celebradas.

A cerimônia de premiação do Nobel é realizada em 10 de dezembro. Os premiados precisam fazer uma palestra pública em um prazo de seis meses após o reconhecimento.

Caso o comitê considere que não há uma ou mais pessoas aptas a receberem o Nobel em uma categoria, a área fica sem premiação. 

A ausência de indicados ocorreu, por exemplo, na categoria Nobel da Paz em períodos como a Segunda Guerra Mundial.

Momentos memoráveis:

São mais de cem anos de premiação, mas ainda existem algumas descobertas que são lembradas até os dias de hoje. Dentre os vencedores mais memoráveis, para cada categoria estão:

Física: 

Albert Einstein, que recebeu o Prêmio Nobel em 1921 pelos seus estudos de física teórica com foco na descoberta da lei do efeito fotoelétrico. 

Werner Heisenberg foi nomeado pelo próprio Albert Einstein e recebeu o prêmio Nobel de 1932 pela descoberta dos princípios da mecânica quântica.

Química: 

Marie Curie recebeu seu primeiro Prêmio Nobel de física em 1903. Ela foi a primeira mulher a receber um Prêmio Nobel, em conjunto com Antoine Henri Becquerel e seu marido Pierre Curie. O prêmio foi em decorrência da descoberta e estudos sobre radioatividade espontânea. 

Em 1935, Irène Joliot-Curie, filha de Marie Curie, ganhou o prêmio Nobel de química junto de seu marido, Jean-Frédéric Joliot-Curie pela descoberta da radioatividade artificial.

Fisiologia/Medicina: 

Em 1945, Alexander Fleming, Ernst Chain e Howard Florey ganharam o prêmio Nobel pela descoberta da penicilina. 

Em 1962, Francis Crick, James Watson e Maurice Wilkins receberam o prêmio Nobel pela descoberta da estrutura do DNA.

Literatura:  

Em 1954, Ernest Miller Hemingway recebeu o Prêmio Nobel pelo domínio da arte da narrativa demonstrado em “O velho e o mar” e sua influência no estilo contemporâneo.

Curiosidade sobre o Nobel:

Malala Yousafzai (Fonte da Imagem: Nastroy).

A  primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel foi Marie Curie, em 1903. Além disso, em 1911, ela tornou-se a primeira pessoa a ganhar dois exemplares do prêmio em diferentes áreas (Física e Química), devido à descoberta e pesquisa sobre dois elementos químicos: o rádio e o polônio.

A jovem paquistanesa Malala Yousafzai recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em 2014, pela luta contra a repressão de crianças e jovens e pelo direito de todas as crianças à educação. 

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebeu o prêmio Nobel da Paz em 2009 devido aos seus esforços em manter a diplomacia entre os povos.

Você pode ler mais curiosidades como essa ou sobre a sua área de interesse acessando o nosso Blog Unigran EAD.


Os impactos das mudanças climáticas na agricultura

A agricultura é uma atividade extremamente afetada pelos fatores climáticos. Seja pelo excesso de chuva ou muitos dias de calor, o clima pode prejudicar a produção agrícola de muitas maneiras. 

Acompanhe o artigo para saber mais a respeito dos impactos causados por essas mudanças! 

O que são mudanças climáticas?

O clima é definido como um conjunto de condições atmosféricas próprias de uma região. Dessa forma, todo o ecossistema dessa área vai fluir de forma natural quando as chuvas, a temperatura e a umidade funcionam dentro dos padrões normais para a localidade. 

Contudo, quando o clima se modifica, toda a produção tende a ficar comprometida. Seja temperaturas muito altas ou longos períodos de chuva, a plantação acabará sofrendo e isso afetará também os animais e as pessoas que ali habitam. 

Além disso, essas mesmas mudanças de temperatura podem contribuir para a proliferação de insetos, doenças, ervas daninhas e outras pragas nocivas à lavoura.

E como elas influenciam na agricultura?

A grosso modo, o maior efeito das mudanças climáticas é o impacto na produtividade, mas isso se dá pela alteração do cenário de doenças e seu manejo. 

As mudanças climáticas poderão ter efeitos diretos e indiretos tanto sobre o agente infeccioso quanto sobre as plantas hospedeiras e a interação de ambos. 

Dentre os efeitos diretos está a mudança na distribuição geográfica, onde o zoneamento agroclimático da planta será alterado. Os patógenos, organismos que podem produzir doença, e outros microrganismos também serão afetados. 

Dessa forma, algumas regiões serão altamente prejudicadas com novas doenças que surgirão e poderão até migrar para novas áreas. 

No caso de aumento de umidade, as doenças com os oídios são favorecidas. Ela irá  retirar os nutrientes das células deixando-a com um aspecto branco ou acinzentado, além da possibilidade de deixar áreas amareladas ou necróticas nas folhas. 

Outro exemplo é a redução de dias com chuva no verão que pode diminuir a dispersão de diversos patógenos.

Algumas mudanças climáticas e seus efeitos:

Ondas de calor:

Quando as temperaturas diárias passam de 32°C, elas podem vir a ser responsáveis pela queda da produção agrícola. Isso porque elas interferem no desenvolvimento de órgãos vitais da planta.  

Alguns especialistas dizem que por volta de 2050 a produtividade tende a ser muito menor nas culturas agrícolas devido ao excesso de calor. 

Período de estiagem:

Em um período de estiagem, a massa de ar quente e seca se fixa durante um tempo, impedindo a formação da chuva. 

Consequentemente, há uma baixa pluviosidade e perda de umidade no solo, e é necessário se atentar para a necessidade de irrigação mais intensa. 

Chuvas e ventos intensos:

(Fonte da Imagem: Clique F5).

A chuva é sim boa para a agricultura, mas em excesso também pode causar problemas para a mecanização agrícola devido à inundação das áreas cultivadas. 

As inundações dificultam a passagem de máquinas agrícolas na lavoura e ainda podem prejudicar as sementes. Os ventos fortes podem causar o que chamamos de acamamento, quando as plantas arqueiam ou caem, o que pode acontecer com plantações de arroz, trigo, cana-de-açúcar e soja.

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Nosso objetivo é capacitar profissionais para atuarem, de forma eficaz e com espírito empreendedor, em empresas próprias ou de terceiros, utilizando o raciocínio lógico, crítico e analítico, operando com valores, avaliação, diagnóstico e criatividade frente aos diferentes contextos organizacionais e sociais.

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Leia também: O mundo do Agronegócio: Tudo o que você tem que saber.


Cirurgias plásticas: por que surgiram?

Cirurgias como rinoplastia e lipoaspiração são muito comuns atualmente, mas você sabe por que e como elas surgiram? 

Nesse artigo você terá contato com os primórdios da cirurgia plástica e todo o movimento que nos levou a termos o modelo de operações que temos hoje. 

A Primeira Cirurgia

A cirurgia plástica moderna surgiu como uma resposta aos traumas causados pela Primeira Guerra Mundial. O grande número de feridos exigiu soluções inovadoras para restaurar as vidas das vítimas e, com isso, em 1917 foi realizada a primeira cirurgia plástica facial. 

Ainda era um grande desafio para os médicos encontrar maneiras de cultivar tecido para preencher as lacunas causadas por explosões. E assim, a partir da percepção de  Sir Harold Gillies, pai da cirurgia plástica moderna, que houve entendimento de que as feridas precisavam ser fechadas com tecido de outros lugares do corpo.

Desta forma, seria possível restabelecer funcionalidades corporais e dar uma aparência mais “normal” para que os soldados pudessem retomar suas vidas. 

A Técnica de Gillies:

A técnica de Gillies, consistia na retirada de um tubo de pele saudável de um local não atingido, sendo este geralmente peito ou costas. Então o processo era conectar uma das extremidades do tubo ao local em que o transplante seria realizado, tudo isso sem interromper o fluxo sanguíneo.

Walter Yeo foi o primeiro paciente a ser submetido a uma cirurgia plástica e, foi também o primeiro paciente tratado por Gillies com essa técnica. Ele havia sofrido um acidente com uma arma que resultou em profundas queimaduras e na perda das pálpebras inferiores e superiores.

Com material do corpo do próprio paciente, Gillies e sua equipe conseguiram bons resultados ao trabalhar com retalhos e enxertos de pele e ossos das costelas transplantadas.

Sir Gillies e seu sobrinho Archibald McIndoe aperfeiçoaram ainda mais estas técnicas em soldados feridos durante a Segunda Guerra Mundial. Principalmente em ferimentos que deixariam pessoas desfiguradas e sem funções básicas do corpo, como fechar os olhos ou a boca, sendo esses os exemplos clássicos da cirurgia plástica reconstrutiva.

Além disso, Gillies foi também foi responsável pela primeira cirurgia de redesignação sexual de feminino para masculino. O procedimento ainda continua em uso nos dias atuais para construção de pênis em pacientes transgênero.

Mas, uma vez que houve a percepção que a técnica era funcional, os cirurgiões plásticos começaram a manipular tecidos em pessoas que não tinham ferimentos graves, apenas a fim de uma aparência melhor, criando assim a cirurgia plástica estética. 

Inicialmente este tipo de procedimento era muito caro e, consequentemente, só atendia a elite ou os atores famosos de Hollywood. Cirurgias plásticas estéticas comuns nos anos 1940 e 1950 eram rinoplastias e facelifts. 

Cuidados essenciais 

Apesar de focar primariamente em cirurgia plástica facial e reparadora, os interesses de Gillies também se expandiram para o uso de retalhos, cirurgia microvascular e correção de amputação de membros. 

Como outros cirurgiões, Gillies reconhecia que as ciências por vezes necessitam das guerras para evoluir. Além disso, interessava-se pelo tratamento cirúrgico, com enxertos e retalhos pediculados, de pacientes com lesões por radioterapia externa, modalidade que à época era utilizada para as mais diversas patologias – desde remoção cosmética de pelos axilares, bócio exoftálmico, lúpus, psoríase, além de tumores abdominais e ginecológicos.

Foi fortemente a favor da abordagem multidisciplinar no cuidado pré e pós-operatório dos pacientes. Um dos comandos mais conhecidos de Gillies é “nunca faça hoje o que pode ser honradamente feito amanhã”. Com isso, relembrava a necessidade de adequado preparo pré-operatório para obter bons resultados. 

O que talvez possa ser o mais importante comando é “mantenha registros” – incluindo anamnese, exame físico detalhado e bem descrito, além de fotografias pré e pós-operatórias.

(Fonte da Imagem: The cellulite removal plan.)

Graças a bons resultados do passado, atualmente existem outras vertentes sendo realizadas, como rinoplastia (alteração do tamanho e  formato do nariz), mastopexia e abdominoplastia (redução de seio e abdômen, comum em ex-obesos) e correção de ginecomastia (redução de mamas masculina). 

Além disso, existem as cirurgias de reparação, como a reconstrução da mama em caso de câncer ou outra condição, e também correção de cicatrizes, sejam elas cirúrgicas ou acidentais.

Porém, as duas cirurgias plásticas estéticas mais realizadas no Brasil hoje são a lipoaspiração e a mamoplastia (implante de prótese de silicone nos seios).

Importante!

A cirurgia plástica costuma ser física e emocionalmente gratificante. Mas é importante relembrar que: seja reparadora ou estética, visa o bem estar dos pacientes. Portanto, ao se decidir por uma cirurgia, busque profissionais qualificados que atendem em hospitais que oferecem segurança para a realização do procedimento.

Gostou de saber como surgiu a cirurgia plástica moderna? Gostaria de aprender mais e trabalhar na área? 

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Leia também: A beleza é mesmo fundamental?


O que é UX (User Experience)?

Você já sentiu como se os sites soubessem exatamente o que você está pensando ou procurando? O trabalho com o User Experience é atingir exatamente isso!

Com uma construção dinâmica e visualmente agradável, os profissionais por trás da UX são indispensáveis na construção de uma avaliação positiva para a empresa.

Acompanhe o artigo para entender mais!

O que é User Experience (UX)?

A sigla UX vem de User Experience, ou, traduzindo, Experiência do Usuário. Trata-se de tudo que envolve o modo com o que o usuário irá interagir com o mundo ao seu redor baseando-se em um design estratégico, agradável e intuitivo.

O objetivo com o UX é que essa comunicação desperte boas emoções ao seu usuário. No caso da Apple, por exemplo, a fidelização desses clientes se dá em razão da experiência que acontece desde a abertura da caixa do produto adquirido.

Mas, independente de como aparecerá, um bom UX vem com o segredo para fidelizar clientes e fazer com que sempre voltem em busca daquela boa experiência novamente. Pois tudo que é bom merece a repetição, não é?

Dentro das funções desse profissional, estão: criação de mapas de navegação, fluxogramas hierárquicos, design, testes de usabilidade do site, interação dos usuários com a página, otimização de plataformas e mensuração de resultados.

As características de um bom User Experience:

Claro que para funcionar, o User Experience precisa ser bem elaborado e baseado na proposta da empresa e no tipo de consumidor.

Contudo, existem algumas características básicas e que não podem faltar em um bom trabalho de UX. Elas são:

Carregamento do site:

Uma das grandes motivações a fazer com que um usuário desista daquele site é o seu lento carregamento.

Por isso, é muito importante se atentar à velocidade de carregamento do site, porque a partir daí a experiência com o cliente já terá um ponta pé inicial positivo.

Adaptação a diferentes dispositivos:

Os sites que não são mobile friendly acabam perdendo a força com aqueles que preferem fazer suas buscas pelo celular.

Isso porque a experiência do usuário está relacionada à facilidade que ele encontra em acessar conteúdos com fácil visualização em diferentes dispositivos.

Conteúdo de qualidade:

Ainda que o projeto de UX tenha a melhor estrutura e um excelente design, não adiantará nada se o conteúdo for fraco.

O início da experiência até poderá ser positiva, visualmente, mas ao ter contato com o conteúdo de baixa qualidade toda aquela boa sensação irá embora.

Design estratégico:

Sem dúvida, o impacto visual é de grande importância para a experiência do usuário, tanto em relação ao site como na exposição do produto.

Isso está relacionado a distribuição de informação e sua ordem de importância, tamanho dos textos e imagens, a psicologia das cores, a fonte dos textos, pregnância, entre outros elementos.

(Fonte da Imagem: Scale Focus).

Como o cérebro tem um limite de informações processadas ao mesmo tempo, é muito importante não poluir a página. Pois essa poluição irá gerar confusão ao usuário e não conseguirá passar a mensagem desejada.

As vantagens do User Experience:

Mais tráfego

Quando o site é mal diagramado, tem um lento carregamento e é difícil de navegar. Logo o número de visitantes será muito baixo.

Enquanto que, com o UX, o tráfego será maior em razão da sua boa construção e facilidade de navegação. Além disso, a boa experiência com o site irá gerar uma baixa taxa de rejeição.

Fidelidade

Um usuário que tem uma boa experiência naquele site ou plataforma, tem tendência a sempre estar de volta.

Isso também está relacionado a boas experiências de compra. Se o atendimento for ruim, ainda que as roupas sejam bonitas, raramente o cliente voltará a comprar lá novamente.

Com os sites não é muito diferente. Se a experiência for ruim, eles evitarão ao máximo entrar novamente.

Mais conversões

Parece óbvio, mas se o usuário encontrar dificuldade em concluir a sua ação, ele poderá desistir de chegar até o final. Consequentemente, você perderá essa conversão pela falta ou pela má construção do UX.

Entretanto, caso o preenchimento de um formulário, por exemplo, for prático e rápido, mais fácil será de converter o seu usuário.

User Experience de algumas empresas:

Netflix

A Netflix, provedora global de filmes e séries de televisão via streaming, trabalha com o UX de maneira totalmente inteligente e funcional.

(Fonte da Imagem: Minha Neve e Cia).

Isso porque ele é totalmente voltado na resolução dos problemas do consumidor, nesse caso, do telespectador. Quem entra no site está buscando algo para assistir e a Netflix entrega uma diversidade de conteúdos de maneira estratégica.

Além de um carregamento rápido e adaptação a todos os dispositivos, os usuários têm um guia completo e bem organizado com os diferentes tipos de conteúdos oferecidos pela plataforma, diferenciando-os até em gêneros.

Há ainda uma aba de recomendações montada exclusivamente para o usuário, o que faz com que a experiência seja ainda mais completa e positiva. Assim os grandes fãs de comédia, raramente terão em sua página inicial séries, documentários ou filmes de terror.

Spotify

O Spotify é um serviço de streaming de música e podcast, trabalha com o UX de forma funcional e dinâmica.

(Fonte da Imagem: Spotify Community)

Com um aplicativo disponível para celular, computadores e tablets, todo o design foi desenvolvido a fim de que o usuário tivesse facilidade em encontrar o que deseja.

E mesmo aqueles que não desejam instalar o aplicativo, a mesma praticidade acontece no site com uma adaptação completa.

Além disso, a empresa proporciona dinâmicas anuais de análise dos dados de cada usuário tornando a experiência ainda melhor mostrando as músicas mais escutadas, artistas favoritos e podcasts que mais ouviu.

Já deu para entender a importância do User Experience, não é? Para compreendê-lo na prática e aprofundar-se em outros assuntos da área te convidamos a conhecer a graduação de Engenharia de Software da Unigran EAD.

Com o Ensino a distância você tem flexibilidade nos estudos podendo assistir aulas onde e quando quiser. Acesse a grade curricular e as formas de ingressar clicando aqui.

Leia também “Aplicativos: um estilo de vida”.


O caso da Ovelha Dolly e a genética

Considerado um marco da genética, você já deve ter ouvido falar da ovelha Dolly. Ela foi o primeiro mamífero a ser clonado em todo o mundo! Isso mesmo, ela foi uma cópia de outra ovelha, e não nasceu de uma fecundação entre espermatozóide e óvulo. 

Ficou curioso para saber mais sobre como aconteceu a clonagem da Dolly? Então acompanhe a leitura. 

O anúncio que marcou a história:

Os clones não chamaram muita atenção durante anos, pois a clonagem se restringia principalmente a plantas e protozoários. 

Porém, em 1996, o escocês Ian Wilmut, do Instituto Roslin, de Edimburgo, com a colaboração da empresa de biotecnologia PPL Therapeutics, marcaram a história da genética.

(Fonte da Imagem: Dolly the Sheep – Preserved).

Esse grupo, com anos de pesquisa, conseguiu provar que era possível a partir de uma célula somática diferenciada clonar um mamífero. Nesse caso, tratava-se de uma ovelha da raça Finn Dorset chamada de Dolly.

Como aconteceu a clonagem da ovelha Dolly?

A Ovelha Dolly fez parte da história biotécnica em 1996 quando se tornou o primeiro animal clonado a partir de células somáticas adultas. 

Para criar o gene artificial, foi usada uma técnica denominada Transferência Nuclear de Células Somáticas. Essa, por sua vez,  consiste em retirar o núcleo da célula com seu correspondente ADN de uma célula que não seja um óvulo ou espermatozóide e implantá-la em um óvulo não fecundado.

No caso da Ovelha Dolly, a célula foi retirada de uma glândula mamária de uma ovelha Finn Dorset de seis anos de idade. Um óvulo não fecundado foi extraído de uma segunda ovelha, da mesma raça, e, com uma agulha, retirou-se o núcleo de seu óvulo. 

Feito isso, a célula mamária da primeira ovelha é unida com o óvulo no núcleo da segunda. Daí uma corrente elétrica provoca a fusão das duas células, que imediatamente começam a se dividir, formando então um embrião.

Ah! E vale ressaltar que, na clonagem, a ovelha sai idêntica ao dono da célula usada no processo. 

Antes da Ovelha Dolly:

John Gurdon ganhando Prêmio Nobel de Medicina ou Fisiologia (Fonte da Imagem: Nobel Prize).

Antes da ovelha Dolly, reproduzida em 1996, foi feita uma primeira clonagem de um animal. Mas ela não ganhou tanto destaque assim no seu tempo. 

Em 1962, ela foi desenvolvida pelo especialista em biologia do desenvolvimento, John Gurdon. Ele pegou uma célula do intestino de uma rã e a inseriu-a em um óvulo de outra.

Embora seu trabalho não tenha ficado tão famoso, Gurdon acabou ganhando o Prêmio Nobel de Medicina ou Fisiologia em 2012. 

Importância do processo para a ciência:

A experiência de Gurdon, Dolly e todas as outras intermediárias, que não tiveram muito destaque, ajudaram a mudar o curso dos estudos científicos que eram realizados até então.

A grande descoberta foi de que poderiam gerar qualquer célula. Até mesmo adulta, sobretudo, as que tivessem uma função em específico. 

Uma década depois de Dolly, os cientistas especializados em células-mães obtiveram uma célula indiferenciada novamente. Mas só que dessa vez sem clonagem. 

Shinya Yamanaka, médico japonês, pesquisador de células-tronco adultas e responsável por esse projeto, dividiu o prêmio Nobel com Gurdon por terem descoberto que a células podem se programar e se tornarem pluripotentes.

Ou seja, as células são capazes de se transformarem em qualquer célula adulta especializada. Graças a isso, atualmente é possível produzir células personalizadas de reposição, que podem ser usadas em caso de lesões, transtornos genéticos e degeneração.

A genética é mesmo um assunto muito interessante, não é? Mas há muito mais do que apenas a ideia de clonagem, como no caso da Ovelha Dolly. Na graduação de Biologia da Unigran EAD você terá contato com esse universo por completo. 

Durante os oito semestres o aluno estudará disciplinas como: Biologia Celular, Embriologia, Anatomia Humana, Ecologia de Organismos, Populações e Comunidades, Genética e Biologia Molecular. 

Além de matérias gerais como: Psicologia da Educação, Linguagem e Argumentação, Filosofia e Ética. 

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Leia também: O papel das abelhas na luta contra o câncer. 


Madame Bovary: História e polêmicas fora do livro

Existem muitos personagens que nos encantam, mas o que nem sempre imaginamos é que alguns deles, além de serem inspirados em histórias reais, trazem à tona questões importantes sobre a vida. A Madame Bovary é uma dessas! 

Não sabe quem ela é ou qual o peso da sua história para a literatura? Não se preocupe. Vamos te contar tudo nesse artigo. Acompanhe!

Madame Bovary: o livro

(Fonte da Imagem: Literatura é Bom pra Vista).

Emma Bovary é uma personagem literária que foi criado por um escritor francês, Gustavo Flaubert. A obra foi lançada em 1857, é considerada realista e critica a idealização do amor, levantando debates sobre temas polêmicos como o adultério e o suicídio.

A narrativa abaixo contém spoilers (detalhes sobre o desenvolvimento do livro que podem comprometer surpresas caso seja lido no futuro). 

História e vida de Emma Bovary:

A história conta sobre o casamento de Emma com Charles Bovary, um médico que está apaixonado por ela, mas não é correspondido da mesma forma.

Apesar de carregar seu nome no título do livro, Emma não é a única personagem a ser introduzida de maneira mais profunda. Charles é apresentado pelo escritor como um jovem que foi pressionado pela mãe a se formar em Medicina e a se casar com Héloise Dubuc, uma moça de boa e endinheirada família. Não gostando tanto assim da moça, ele se sente infeliz.  

Por outro lado, temos a vida de Emma, que foi criada no campo de maneira bastante simples e educada em um convento. Era uma grande apaixonada pelos livros de romance e novelas da época. Assim vivia imaginando e sonhando com uma vida mais apaixonada e agitada que a sua. Então, Emma passou a ter desejo de viver as histórias que lia, com uma constante busca por relacionamentos obsessivos e cheios de adrenalina. 

Os dois se encontram quando o médico vai visitar um paciente e Emma está lá. Charles ainda está casado, mas logo sente interesse por ela. Enciumada, Héloise, a esposa, pede para que Charles não voltasse a visitar o doente e o marido, obedece. 

Pouco tempo depois, muitas brigas e discussões começam a girar em torno da família. Héloise acaba falecendo e, já viúvo, Charles volta a visitar aquele paciente e sua aproximação com Emma acontece. Não demora para que os dois decidam se casar.

E os desentendimentos começam…

Pelo grande desejo de viver um romance como o de muitas obras, Emma vive um estado de pura insatisfação emocional com sua própria vida. 

Ela sofre com depressão e é nesse ponto da história que Charles e ela mudam-se para uma pequena cidade, onde novos personagens aparecem e bagunçam ainda mais os sentimentos da mulher. 

Dois homens chamam a atenção de Emma e a seduzem. Um deles é um jovem estudante, muito intelectual chamado Léon e o outro, Rodolphe, um homem mulherengo charmoso. 

A moça desenvolveu tanto com Rodolphe como com Léon relações doentias, tóxicas, repletas de ciúme, desejo de posse e inconstância. Enquanto satisfazia o seus desejos de um romance cheio de adrenalina, ela não conseguia perceber qual era a grande problemática de toda essa situação. 

Então embalada pela paixão, ela acabou se endividando, descuidando da sua família, prejudicando as pessoas ao seu redor e até prejudicando a si mesma.

A polêmica de Madame Bovary fora do livro:

O livro foi inspirado em uma história real. Flaubert chegou a assumir que ficou sabendo de um caso de suicídio cometido pela mulher de um oficial logo após um adultério. Isso abriu a sua mente para escrever um livro e criar a sua personagem mais famosa: Emma Bovary.

Mas é claro que o livro ficou muito conhecido e a personagem foi muito discutida. Afinal, ela levantava muitos comportamentos e questões que poucos escritores ousavam falar naquela época. 

A infidelidade retratada no livro é um assunto delicado, mas que é mais comum do que muitos imaginam. A ousadia em falar sobre isso fez com que o autor fosse muito criticado e que, inclusive, fosse levado ao tribunal. 

Madame Bovary chocou tanto a sociedade francesa que o autor chegou a ser acusado de imoralidade. Ao final do processo acabou sendo absolvido, mas fez questão de polemizar ainda mais dizendo “Madame Bovary sou eu”. 

Ao longo dos anos, muitos chegaram a analisar a fala e entenderam que quando o Flaubert disse isso estava querendo mostrar a hipocrisia da sociedade francesa. Condenavam os atos da personagem, mas acabavam propagando os mesmos comportamentos que fizeram com que ele fosse até o tribunal. Até que ponto todos não tem um pouco de Emma Bovary dentro de si?

Síndrome de Madame Bovary: O que é?

A síndrome de Madame Bovary ou o Bovarismo é um termo usado na psicologia para nomear o transtorno que resulta da idealização do amor romântico gerando uma sensação de frustração e insatisfação crônica.

A busca por esse “amor ideal”, que na verdade não existe, termina com um conflito ao perceber a realidade de uma relação.

Quais são as características da síndrome de Madame Bovary?

Vício no romance:

Por não saber lidar com a solidão, as pessoas com essa síndrome vivem com a ideia de que encontrarão um amor perfeito e que, a partir disso, sua vida mudará e todos os problemas irão desaparecer. Mas, quando isso não acontece, é típico que elas apenas se apaixonem por alguém novo a fim de que este supra essas expectativas. 

Relações impossíveis:

Devido a sua grande exigência por criar tantas expectativas e realidades, a pessoa passa a ter uma certa incapacidade em manter uma relação real. Com isso, elas costumam recorrer aos amores impossíveis. Isso pode levar até a infidelidade, como retratada no livro de Gustavo Flaubert. 

Insatisfação constante:

Quando essas pessoas começam a descobrir que seu companheiro não é exatamente como ela idealizou e que tem os seus defeitos, chega a onda de frustração. Por ter uma  visão de relacionamento limitada e baseada em histórias ou personagens que nunca experimentaram a tranquilidade, a monotonia passa a ser uma grande problemática. 

Gostou de conhecer um pouco mais sobre essa personagem e toda a sua conexão com o mundo real?

Na graduação em Letras da Unigran EAD, você expande os horizontes dessa área. São oito semestres que possibilitam o domínio do uso de recursos linguísticos e literários, nas modalidades oral e escrita. 

Tudo isso com estímulo à reflexão e à construção de projetos voltados a diferentes contextos e saberes da comunidade externa.

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Leia também: 5 romances essenciais para Literatura.


O que Adam Smith quer dizer com a teoria da Mão Invisível?

Quando se fala sobre economia, é impossível não lembrar de Adam Smith. Ele construiu o seu legado durante um cenário econômico não tão favorável. Seus estudos visavam entender melhor os problemas monetários do país oferecendo soluções e explicações para as mesmas, para isso ele criou a teoria chamada “Mão Invisível”.

Quer saber mais sobre suas teorias e o que ele quis dizer com a “Mão Invisível”? Acompanhe a leitura!

Sobre Adam Smith:

Adam Smith nasceu em 1723 e a sua carreira como economista ficou tão marcada que ele se tornou o rosto estampando as notas de 20 libras esterlinas do Reino Unido. Sendo um dos principais nomes do liberalismo econômico, o seu trabalho até hoje é referência. 

Abordou questões como o crescimento econômico, ética, educação, divisão do trabalho, livre concorrência, evolução social, etc.

Uma das grandes influências de Adam Smith foi o filósofo escocês David Hume. Para Hume, havia uma relação entre a moral natural, baseada no impulso egoísta e no altruísmo.

Vale a pena ressaltar que Adam Smith teve como cenário para a sua vida o atribulado Século das Luzes, o século XVIII. Por isso, estava presente durante o mercantilismo, prática caracterizada pelo controle estatal da Economia. 

Portanto, há teorias que justificam que a sua vontade de analisar diferentes sociedades para descobrir o segredo para se tornar um país rico partiu mediante essa situação. 

O que é a mão invisível?

Esse termo foi criado e introduzido por Adam Smith em 1759 em seu livro “Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações”. O objetivo principal do uso era para falar da interferência natural que o mercado exerce na economia.

Este é um termo utilizado pelos defensores do liberalismo econômico e que têm grande significado tanto teórico quanto prático.

Em outras palavras, a mão invisível seria o mecanismo básico que forneceria as condições para o funcionamento do chamado livre mercado.

A mão invisível: lei da oferta de procura

De acordo com os estudos de Smith, se a economia fosse livre, sem intervenção do governo, ela iria se regular de forma automática. 

Em outras palavras, seria como se houvesse uma “mão invisível” fazendo os produtos de acordo com a demanda do mercado naquele determinado tempo.

Chamada como “Lei da oferta de procura”, essa base da Teoria Econômica, se comprova na prática e é possível usarmos a situação de pandemia como exemplo.

Houve um aumento na procura de máscaras e álcool em gel. Os comerciantes, ao notarem essa alta demanda e procura, aumentaram os preços, pois ainda assim haveria consumidores interessados na compra. 

Já no caso em que foi produzido produtos em excesso e não existem consumidores suficientes, a estratégia é outra. 

Usando os mercados como exemplo, aqueles produtos que estão próximos da data de validade acabam entrando em promoção com o intuito de que chamem atenção dos consumidores e sejam vendidos. 

Desta forma, seguindo a “Lei da oferta de procura”, o preço dos produtos sempre irá se regularizar conforme a maior ou menor oferta do momento e segundo o aumento ou decréscimo da procura.

Sobre “Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações”:

“Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações”, mais conhecido como “Riqueza das Nações” por Adam Smith foi a obra que introduziu a teoria da Mão Invisível, como mencionado no começo do artigo. 

(Fonte da Imagem: Toda Matéria).

Além das mudanças pelo qual a economia passava no século XVIII e os novos caminhos diante da Revolução Industrial inglesa que engatinhava, no livro é possível encontrar explicações sobre a natureza do sistema econômico.

É a obra mais famosa do autor e obra fundadora da ciência econômica, foi publicada pela primeira vez em Londres em março de 1776, pela casa editorial de William Strahan e Thomas Caldell.

Essa é uma das teorias que você estuda durante a graduação de Ciências Econômicas (Economia) na Unigran EAD. 

São oito semestres com objetivo de formar profissionais aptos a oferecer saúde financeira para as empresas, cuidando de seu patrimônio e expansão. Quer saber as formas de ingresso e consultar a grade curricular completa? Clique aqui!

Leia também: Hiperinflação: como funciona?


Os 11 tipos de arte e seus significados

Há aqueles que amam apreciar a arte em suas diversas formas. E os que usam a arte como refúgio para expressar o que sente ou quais são as suas percepções do mundo. Mas mesmo nas diferentes situações, uma coisa é certa, ela é uma das formas mais lindas de comunicação. 

A arte pode acontecer por meio da linguagem, dança, fotografia e muitos outros meios. Acompanhe o artigo para conhecer os 11 tipos de arte e seus significados!

Música:

Sabe aquela música que você escuta e parece que transmite tudo o que você está sentindo? Ou quando você ama tanto a música que transforma em lindas melodias o que tem tirado o seu sono? 

(Fonte da Imagem: GOU Criativa).

Pois é! A música é a arte dos sons, instrumentos e vozes. É uma das expressões de arte mais antigas e é formada por uma combinação de:

  • Harmonia: a mistura de sons e acordes;
  • Ritmo: determina a velocidade da canção;
  • Melodia: é formada por um conjunto de sons ou vozes.

Os estilos musicais são diversos: samba, rock, bossa nova, reggae, pop, blues, eletrônico, sertanejo e forró são alguns exemplos.

Dança:

Seja aquela apresentação de ballet emocionante ou uma dança mais agitada como o frevo. A dança, existente desde a antiguidade, é realizada através de movimentos corporais, dentro de um ritmo.

Ela pode ser feita solo, em duplas ou grupos e, na maioria das vezes, é acompanhada por música. 

Essa é uma das manifestações artísticas mais saudáveis, isso porque ela favorece a criatividade, melhora a coordenação motora, auxilia na vitalidade corporal e psicológica. 

E uma das coisas mais legais é que, tal como a música, os diferentes tipos de dança são capazes de representar a cultura e a identidade de um determinado grupo ou região. 

Como exemplos de grandes dançarinos brasileiros, temos: Ana Botafogo, Carlinhos de Jesus e Ivaldo Bertazzo.

Pintura: 

Na escola, sem dúvidas, você teve contato com a pintura nas aulas de arte. Seja brincando de pintar as mãos e pressionar no papel em branco ou em trabalhos mais elaborados com pincéis. 

A pintura é, portanto, um dos tipos de arte que fala muito sobre os tempos antigos e por isso sua presença nas escolas era tão marcante. Há indícios de sua existência desde o princípio das civilizações, possibilitando que o homem conheça melhor a história de seu próprio povo.

No Brasil, a pintura por muito tempo seguiu as tendências europeias e alguns pintores responsáveis por uma maior valorização de temas genuinamente brasileiros são: Tarsila do Amaral, Portinari, Di Cavalcanti, Caribé, entre outros.

Leia também: Menina com balão: O quadro que se autodestruiu.

Escultura:

As esculturas são construídas a partir da manipulação de diferentes materiais, sendo eles mármore, granito, bronze e até mesmo a madeira. 

É fácil lembrar das Grécia Antiga e do Império Romano quando se fala sobre elas. Isso porque elas são muito relevantes e até hoje tem grande visibilidade em vários museus ao redor do mundo. 

Alguns escultores conhecidos por suas obras são: Michelangelo, Auguste Rodin, Camille Claudel, Marcel Duchamp, Louise Bourgeois, Tomie Ohtake, Fernando Botero, Anish Kapoor, Jeff Koons, Patricia Piccinini, Mark Newman e os brasileiros Aleijadinho, Abelardo da Hora e Francisco Brennand.

Leia mais sobre esculturas: Qual a história das esculturas gregas?

Teatro:

Nos séculos XVI e XVII, o dramaturgo inglês William Shakespeare (1564-1616) mostrou o grande poder do teatro bem feito! Afinal, quem não se lembra dos famosos Romeu e Julieta? 

(Fonte da Imagem: Aventuras na História).

O Teatro é outra manifestação artística, mas que, nesse caso, os artistas devem dar vida a personagens diversos como heróis, vilões ou jovens apaixonados, para contar histórias que podem ser fictícias ou reais. 

Dentro desse conceito, as representações são, normalmente, acompanhadas de cenários, sonorização, música e até mesmo interação com o público, em algumas ocasiões.

Uma peça teatral pode ser de diversos gêneros: drama, comédia, tragédia, histórica ou musical. Também pode ser apresentada em grupo ou por um único ator (monólogo).

Literatura:

A literatura é um tipo de arte que se expressa por meio de palavras escritas e é uma das artes mais exploradas em vestibulares e até no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).

Assim como as demais manifestações de arte, a literatura também tem seus diversos tipos, por exemplo, drama, ficção, crônicas, poesias, histórias e outros. E, os mesmos podem pertencer a três gêneros, sendo eles: narrativo, dramático e lírico.

Claro que com o decorrer da história, a mudança da sociedade e as interpretações dos escritores acerca disso, passaram a existir então os movimentos literários. Dentre eles: Barroco, as 3 fases do Romantismo, Realismo, Parnasianismo, Simbolismo e Modernismo.

Alguns nomes importantes no cenário literário nacional são: Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, João Cabral de Melo Neto e Clarice Lispector.

Leia também: 5 romances essenciais para a Literatura

Fotografia:

A primeira fotografia da história. (Fonte da Imagem: Adukar).

A palavra “fotografia” tem origem grega e significa escrever com a luz. Essa arte utiliza máquinas para captar imagens por meio de reações obtidas através da iluminação. 

No início de sua invenção, a fotografia não era considerada arte propriamente. Contudo, com o passar dos anos, foi possível notar que ela também possui características e potenciais criativos.

Dessa forma, é possível encontrar diferentes tipos de fotógrafos que são capazes de explorar sua criatividade criando manifestações de diferentes maneiras.

Na fotografia brasileira se destacam Sebastião Salgado, Walter Firmo, Vânia Toledo, Boris Kossoy, Bob Wolfenson e Evandro Teixeira.

Cinema:

Após a invenção da fotografia, o cinema surgiu como um novo tipo de arte. Usava-se então uma sequência de várias fotografias projetadas rapidamente como os movimentos daquela imagem, como um filme. 

Com a evolução da tecnologia, o cinema tornou-se uma das artes mais consumidas e mais caras de se produzir. 

Mas ainda mantendo a sua especialidade que é contar histórias, transmitir sensações e aguçar os sentimentos. Vai me dizer que você nunca se emocionou com um filme ou uma série?

E assim como as demais artes, há cinema para todos os gostos. Drama, comédia, musical, terror, romance, policial e até documentários. 

Como profissionais do cinema brasileiro podemos citar os diretores: Walter Salles, Fernando Meirelles, Hector Babenco, Glauber Rocha e Anna Muylaert. 

Histórias em quadrinhos:

Ao falar de histórias em quadrinhos, as famosas HQs, é fácil lembrar dos heróis, do incrível universo de Star Wars ou das aventuras da Turma da Mônica que rodaram o Brasil e são até hoje a porta de entrada para leitura. 

A história em quadrinhos (HQ) é uma das manifestações de arte contada por desenhos sequenciais de acontecimentos, pensamentos e diálogos entre os personagens.

A primeira publicação aconteceu nos Estados Unidos no fim do século XIX, porém no Brasil, essas histórias começaram a ser publicadas apenas na década de 1930.

Diversos quadrinhos que foram records de vendas acabaram evoluindo para uma das outras manifestações de arte, o cinema. Essa foi uma forma de dar vida a todos aqueles desenhos e personagens. 

Jogos eletrônicos:

Os jogos eletrônicos são programas criados para que as pessoas interajam com objetos de forma virtual. Em sua maioria, o jogador precisa passar pelos desafios e cumprir as metas para ser campeão.

O que você talvez não imaginava é que esses jogos são frutos de experimentações de um trabalho acadêmico da área de ciência da computação. Eles foram apresentados ao público na década 1970 e, após amadurecer a ideia, o lançamento nos EUA aconteceu em 1977.

Desde então, o universo dos games tomou proporções gigantes e atingiu os mais diversos gostos. Assim, é possível jogar jogos de luta, caça, esportes, estratégia e até aqueles enigmas que levam horas para serem desvendados. 

Arte Digital:

Com a popularização dos computadores em 1980, a arte digital ganhou forma como uma expressão artística que mais se beneficia de todas essas inovações da tecnologia. 

Dentro desse mesmo tipo de arte há várias formas de expressão, entre elas: vídeos, animações, ilustrações, desenhos vetoriais, fotografias e edições gráficas. 

São importantes na história da arte digital: Charles Csuri, Andy Warhol, Immo Jalass, Carla Chan e o brasileiro Guto Lacaz.

Viu só? São muitas manifestações de arte capazes de transmitir emoções e proporcionar experiências que podem até nascer na infância, mas são lembradas por toda vida. 

Leia também: Conheça as extraordinárias expressões da Arte brasileira