O que é real no filme sobre o caso Suzane von Richthofen?

Na última semana os filmes sobre o caso da Suzane von Richthofen estrearam no Amazon Prime Video. São dois filmes sendo eles “A Menina Que Matou os Pais”, sob a visão de Daniel Cravinhos e “O Menino Que Matou Meus Pais” sob a ótica de Suzane. 

Mas quando falamos sobre filmes que abordam crimes reais, o que é de fato real e o que foi apenas adicionado ao roteiro? Acompanhe o artigo para saber mais!

O caso de Suzane von Richthofen:

(Fonte da Imagem: Isto É).

No dia 31 de outubro de 2002 aconteceu o crime que chocou o mundo! O assassinato de Manfred Albert von Richthofen e Marísia von Richthofen era investigado e tinha como principais suspeitos os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, a mando da própria filha do casal, Suzane von Richthofen.

De acordo com as investigações, Suzane von Richthofen, no auge de seus 18 anos, queria se ver livre dos pais. Durante o seu depoimento ela afirma que foi um crime de amor por Daniel Cravinhos. Contudo, ele nega e diz que toda ideia dos assassinatos partiu exclusivamente dela. 

A promotoria defende que os dois jovens queriam viver sem a pressão dos pais de Suzane que não era a favor do namoro e desfrutar de todo luxo e conforto das riquezas que seriam deixadas como herança para a jovem. 

“A Menina Que Matou os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais”:

(Fonte da Imagem: Diário do Nordeste).

Daniel Cravinhos e Suzane von Richthofen contaram diferentes versões do crime para a polícia, cada um apresenta o seu lado da história jogando a culpa no outro. Por isso, na hora de virar filme, os produtores decidiram que as duas versões seriam apresentadas ao público. 

Ambos os filmes tem início na mesma cena, a polícia chegando à casa da família Richthofen. Contudo, não há outras semelhanças entre os dois. 

“A Menina Que Matou os Pais” conta a história baseando-se no depoimento de Daniel Cravinhos. O jovem conta como conheceu Suzane, como surgiu o interesse, o quanto os pais dele gostaram dela logo de cara e como de repente um se tornou tudo na vida do outro.

Após todo encanto e a paixão dos primeiros momentos juntos, Daniel começa a contar sobre o lado sombrio de Suzane. Ele define a jovem como manipuladora e melancólica, além do constante uso de drogas e a fuga das perguntas sobre a relação com os pais. 

Mas, em “O Menino Que Matou Meus Pais” a história é outra. Suzane descreve Daniel como um namorado abusivo e interesseiro nas riquezas da família dela. Em relação aos pais, Suzane diz em seu depoimento que eles eram de fato rígidos e controladores, mas também afirma que Daniel era o responsável em fazê-la enxergar cada vez mais maldade em suas ações. 

O que é real nos filmes?

O gênero True Crime – crime real – tem se tornado cada vez mais comum. A maioria das plataformas de streamings tem investido nesse tipo de conteúdo, tal como as minisséries e documentários da Netflix. Como seu nome já sugere, as obras são de não ficção e o autor está ali para examinar um crime real detalhando as ações de pessoas reais.

É esperado que em adaptações para cinema as histórias ganhem elementos fictícios para tornar a narrativa mais dramática. Contudo, no caso da família Richthofen os próprios diretores sempre tiveram em mente que nada pode ser mais assustador do que a própria realidade. 

Os protagonistas, Carla Diaz e Leonardo Bittencourt, chegaram a dar entrevistas dizendo que eles não podiam errar absolutamente nada nas falas. É comum que atores façam improvisações de algumas falas durante as gravações, mas nesses filmes eles precisavam seguir à risca tudo o que fora colocado no roteiro para que não houvesse nenhuma distorção do que foi dito pelos criminosos na época de seu julgamento.

O escritor e roteirista dos dois filmes, Raphael Montes, ressaltou a preocupação de toda a equipe em entregar um trabalho verdadeiro. “Como estamos falando de histórias reais e pessoas reais, tínhamos que ser muito precisos”, explicou ele em entrevista ao AdoroCinema.

Além disso, os atores também chegaram a contar em entrevistas que as cenas em que os personagens apareciam fumando também eram verdadeiras! 

(Fonte da Imagem: Darkside).

“Arquivos Richthofen e Arquivos Nardoni: Abra os arquivos policiais” 

Antes do crime virar filme, o caso da família Richthofen também foi abordado no livro de Ilana Casoy, criminóloga e escritora brasileira. 

Em um único livro ela traz detalhes do casal Richthofen e de Isabella Nardoni, apresentando então a visão de quem estava nos bastidores dessas investigações. 

No livro são abertos os cadernos de anotações utilizados durante a pesquisa na Polícia Civil, Científica e Ministério Público dos dois crimes. 

E vale ressaltar que esse livro foi utilizado como base para o roteiro dos filmes “A Menina Que Matou os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais”, contando com Ilana Casoy também nos bastidores da obra cinematográfica. 

Além desse crime, muitos outros também chocaram o país. Sejam eles envolvendo corrupção na política, roubos ou assassinatos em massa. O que eles têm em comum é como são julgados, quer saber mais sobre o conjunto  de normas que regem o Direito Penal? Então leia: Por que o Direito Penal faz parte do Direito Público? Entenda!


O Design de Interiores nos anos 90

Os anos 90, a década em que se consolidou a globalização e que os computadores individuais se popularizaram, não teve um estilo único. Foi uma bomba de informações e o Design de Interiores não ficou fora disso, sempre com novos itens, cores e materiais tornando-se tendências. 

Acompanhe esse artigo para conhecer um pouco mais sobre como era o Design de Interiores dos anos 90.

O profissional nos anos 90:

Nos anos 90 todos os grandes apaixonados por essa área de atuação conseguem se unir para transformar essa paixão em um verdadeiro negócio. 

O profissional de Design de Interiores passou a ser consultado para interferir nas composições das casas, mas como um mercado novo, a valorização acontecia de forma lenta. 

Portanto, em passos pequenos o Design de Interiores foi ganhando seu espaço para se tornar a grande profissão muito procurada nos dias de hoje.

Os cômodos nos anos 90:

Às cozinhas com armário planejado de aço e mdf tornou-se uma tendência de maneira muito rápida. Isso porque os filmes e novelas seguiam esse padrão e, portanto, inspiravam muitos telespectadores. 

Já no caso das salas de estar, nos anos 90 era muito normal ter salas com estantes grandes que pegavam maior parte da parede. 

Nos anos 90 ainda era febre móveis mais rústicos e com pisos de taco. Era muito normal ver quartos com guardas roupas planejados. 

Por fim, os banheiros não eram tão diferentes dos anos 80. Os azulejos com detalhes ainda eram usados, a única coisa que diferenciava eram as cores da porcelana que variam do branco para o bege nesta época. 

Art Deco:

O Art Deco  (1920 a 1960) é um dos estilos mais conhecidos de Design de Interiores.

Suas características fazem um equilíbrio entre modernismo e elegância, destacando então linhas limpas, cores mais vibrantes e as famosas estampas com zig-zag. 

O Art Deco nasceu da combinação de movimentos variados do princípio do século XX, tais como construtivismo, modernismo e futurismo. 

É comum ver o Art Deco se expressando através de trabalhos com características vanguardistas, focando  especialmente  em imagens de animais  ou em esboços femininos.

Da mesma forma que o Art Nouveau, este movimento se tornou popular e passou a integrar o dia a dia das residências através dos móveis, acessórios  e utensílios.

Algumas tendências na decoração dos anos 90: 

Estampas em excesso:

Ambientes completamente preenchidos com estampas, principalmente florais e xadrezes eram muito apreciados.

Madeira como pano de fundo:

Naquela época, o uso de madeira clara era pano de fundo para composições com estampas florais ou tema Navy (marinheiro).

(Fonte da Imagem: Dourados News).

Móveis infláveis:

Mesmo com vida curta, foram um marco dos anos 90. Estiveram no mercado no final dos anos 60. Porém, a tendência desapareceu. Até a década de 1990 que os móveis infláveis ​​fizeram um retorno entre os adolescentes.

Piso de retalhos: 

Como um grande mosaico, o piso de retalhos virou tendência também nos anos 90. Feito com pedacinhos de piso vermelho esse tipo de chão era parte integrante das áreas externas de muitas casas.

Pintura de esponja:

As crianças, principalmente, faziam festa nos anos 90 ao pegar aquelas esponjas e passar nas paredes para criar seus designs de forma livre. Pois é, isso também virou tendência naquela época!

A decoração dos anos 90 nas telinhas:

Impossível pensar nos anos 90 e não lembrar da série Friends, um ícone que carrega muitos fãs e que também mostra muito sobre a decoração naquela época. 

O jeito misturado e eclético do apartamento da personagem Mônica manifesta quase todos os itens mencionados ao decorrer do artigo. Uma grandíssima representação de como o Design de Interiores estava naquela época. 

A casa da Mônica era da avó e foi herdada por ela, portanto fica nítido a estética mais antiga. Cortinas estampadas, luminárias e paredes com pôster são uma forte característica.

O apartamento tem muita informação, muitas cores misturadas, mas também é acolhedor, tal como a grande proposta da decoração dos anos 90. 

Apartamento da Mônica em Friends (Fonte da Imagem: Friends – Season 2).

Mesmo com muitos elementos o objetivo é sempre tornar o espaço aconchegante. Portanto, seja nos anos 90 ou nos dias atuais, o objetivo do profissional de Design de Interiores é fazer com que os moradores possam relaxar e colecionar boas histórias no ambiente criado.

Na Graduação de Design de Interiores da Unigran EAD você aprende muito mais a respeito da evolução desta profissão até os dias atuais. 

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Leia também: 4 motivos para cursar Design de Interiores


Os impactos da comunicação visual

Uma das primeiras coisas que chamam atenção na hora de consumir algum produto ou realizar alguma compra é o visual. Seja de um ambiente presencial ou de um site de vendas, a comunicação visual tem grandes impactos e é muito poderosa para tomada de decisão. 

Acompanhe o artigo para entender melhor sobre o poder dos elementos visuais.

O que é comunicação visual?

A comunicação visual se baseia na forma com que uma organização se comunica por meio de imagens visuais. Fotos, vídeos, banners ou peças infográficas são alguns dos exemplos desse tipo de comunicação. 

Ela está presente em todos os aspectos do cotidiano, isso porque essa é uma forma extremamente importante e de fácil associação que as pessoas podem fazer. Tanto que com o poder dos elementos visuais, há marcas que são facilmente identificadas apenas pela cor, símbolo ou aplicação. 

Por isso as empresas mais populares do mercado e as que desejam crescer investem grandemente em uma identidade imagética.

E por que isso é tão importante? 

Simples. Com a mudança na maneira como as pessoas vêm consumindo produtos e serviços, clientes exigentes e com necessidade de serem próximos as marcas, a imagem que a empresa transmite tornou-se não apenas um cartão de visitas, mas um cartão de fidelidade. 

Já não basta mais criar uma identidade visual, é preciso estar disposto a investir nessa comunicação para que os seus impactos sejam contínuos. Aquele ditado de que quem não é visto não é lembrado se encaixa perfeitamente nesse tipo de situação, porque além de não ser lembrado, a empresa que não é vista acaba se tornando a última opção.

É através de uma comunicação visual bem estabelecida que se torna possível fortalecer a marca, reforçar o seus valores, conquistar credibilidade e consequentemente, com todos esses atos, ganhar espaço no mercado.

Portanto, é importante entender a comunicação visual como uma ferramenta indispensável para crescer no mercado e tornar-se conhecido no segmento. 

O papel da padronização nesse processo:

Para conseguir ter os impactos corretos com uma comunicação usual assertiva é necessário trabalhar em cima de um padrão. 

Por isso, todos os aspectos visuais que estarão relacionados à marca devem ser muito bem pensados e estruturados antes de serem colocados em prática. É necessário sempre lembrar que uma cor, uma tipografia, uma imagem, uma animação 3D deve ter uma função clara e fazer sentido com o objetivo final da empresa. 

Tendo essas ideias já estruturadas é hora de entender o papel e importância da padronização no processo de construção e fortalecimento de uma comunicação visual. 

Será que a Coca Cola estaria tão relacionada à cor vermelha se em cada campanha o rótulo trouxesse uma coloração diferente? Ou será que a Disney seria tão bem lembrada se a sua tipografia fosse diferente na abertura de cada série ou filme? 

Além desses grandes exemplos de cores e tipografias, pode-se citar também a empresa de cosméticos e perfumes brasileira, Boticário. Como uma estratégia bem interessante para captar esse público, os próprios vendedores além de terem um uniforme, também são orientados a utilizar apenas as maquiagens e produtos da empresa. Dessa forma, o colaborador tem ainda mais propriedade para falar sobre o produto que está vendendo e o cliente já passa a ter essa visão positiva sob a marca. 

A mente humana trabalha com a padronização e na comunicação visual ela é a maior aliada. Pois é utilizando essa capacidade de armazenar informações que aquela empresa vai criando um vínculo com o seu público e tornando-se próxima a ele de forma que ele se torne capaz de identificar a empresa apenas pelos aspectos visuais.

Além disso…

Também pode-se destacar outras estratégias que também fazem total diferença na hora de fortalecer uma marca. 

Marketing Olfativo (Fonte da Imagem: MarkupBrainstorm).

O marketing sensorial, por exemplo, é uma ótima alternativa que utiliza os cinco sentidos para criar experiências agradáveis do cliente com a empresa.

Um dos mais utilizados é o olfativo que trabalha a área sensorial do consumidor por meio do olfato. Com cheiro único, cria-se um ambiente confortável e agradável para que o cliente se sinta à vontade e estimulado ao consumo.

Mas também vale a pena investir no paladar, por exemplo. Em clínicas é comum ter aqueles espaços reservados para que o paciente desfrute de um café e algum lanchinho. Não apenas como forma de proporcionar uma boa experiência, mas esse ato também ameniza a sensação de espera. 

Agora está claro que a comunicação visual é um dos elementos mais importantes para qualquer negócio. Por isso, ela faz parte do planejamento das empresas, indo além da construção de um logo, mas integrando todos os elementos imagéticos da organização.

E você, profissional da área, pode aperfeiçoar ainda mais seus conhecimentos com o MBA em Comunicação e Marketing da Unigran EAD. Clique aqui para saber mais! 

Leia também: Psicologia das cores: Como você é influenciado pelo que vê. 


Outubro Rosa e o autocuidado: Atenção à saúde da mulher

Acordar cedo, trabalhar, organizar a casa, preparar o almoço, almoçar, trabalhar mais um pouco, estudar e dormir. No meio dessa rotina é difícil se olhar com um pouco mais de cuidado. 

Esses hábitos que, por vezes, são deixados de lado são fundamentais para desacelerar de um dia cheio e perceber os sinais que o corpo emite. O Outubro Rosa caminha ao lado do autocuidado que pode começar com aquele tempo de qualidade com a família, mas também se faz necessário em momentos sozinha. 

O autocuidado na saúde:

Seja na saúde física ou emocional, o autocuidado é uma ferramenta essencial para prevenir doenças. Uma alimentação adequada, por exemplo, já é uma manifestação desse cuidado com o próprio corpo e fortalecimento do organismo para combater doenças. 

Mas há a possibilidade de incluir no autocuidado hábitos como a prática de algum exercício físico, aquele momento de lazer ou uma simples rotina de skincare onde é só você e o espelho. Tudo isso também reflete na saúde, uma vez que durante esse tempo é possível ter a percepção das suas reais condições físicas e mentais.

O aumento dessa percepção sobre o próprio corpo e mente facilitam a identificação de desequilíbrios de uma forma mais rápida.

O Outubro Rosa e o autocuidado:

Um levantamento recentemente divulgado pelo Global Cancer Observatory (GCO) revela que, no último ano, o câncer de mama foi responsável por 11,7% dos novos casos de câncer no mundo.

Seja pelo cenário de pandemia e o medo de contaminação ou pelo fechamento de serviços de oncologia, muitas mulheres adiaram suas consultas e exames de rotina. Consequentemente, o problema resultou em muitos diagnósticos tardios. 

Para fortalecer a importância desse cuidado mesmo em tempos de pandemia, o mês de Outubro está há mais de 30 anos promovendo a conscientização para o controle do câncer de mama. E o autocuidado tem tudo a ver com essa luta!

Muito além dos hábitos já mencionados, o autocuidado também envolve manter exames e consultas médicas em dia. De acordo com o INCA, a maior parte dos casos tem evolução positiva quando o diagnóstico é feito logo no começo. 

Portanto, quando a mulher realiza uma mamografia regularmente, torna-se possível um diagnóstico precoce que aumenta as chances de cura, além de contar com tratamentos bem menos agressivos. 

Mas quando fazer a mamografia?

No Brasil, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomenda a mamografia anual para as mulheres a partir dos 40 anos de idade. O câncer de mama ainda é uma doença desafiadora, mas o exame clínico representa a melhor estratégia para essa luta. 

Por isso, mulher, pergunte-se: o que a falta de autocuidado já me fez perder? E escolha dar a cada parte de você o carinho e atenção que você merece! 


Quais as moedas oficiais ao redor do mundo?

Aqueles que gostam de viajar ou que tem curiosidade sobre a economia do mundo, já devem ter se perguntado como acontece a conversão em moedas e quais são as oficiais ao redor do mundo.

Portanto, se você tem interesse nesse assunto, acompanhe o artigo!

Conversão de moeda dos países: Como funciona?

Seja em uma viagem a passeio ou a trabalho, você vai precisar gastar dinheiro para realizar suas atividades em outro país. Mas como cada país tem a sua moeda, não tem como fazer tudo o que você deseja em outro país utilizando o real, por exemplo. 

Portanto, é necessário comprar moeda estrangeira do país de destino através de uma operação chamada de câmbio, que pode ser realizada através das agências de câmbio ou até mesmo em bancos.

Como nem sempre as agências de câmbio tem a moeda oficial do país de destino, existem duas outras alternativas:

  • Comprar dólar para então trocar nas casas de câmbio daquele país;
  • Solicitar para a agência de câmbio encomendar a moeda.

E quais as moedas oficiais ao redor do mundo?

Dólar Americano:

O dólar americano é a moeda mais conhecida ao redor do mundo por ser a que mais movimenta a economia mundial. 

Além disso, também é tida como moeda internacional, sendo base para transações e utilizada em grandes movimentações da economia global.

Dólar Australiano:

O dólar australiano é a moeda oficial da Comunidade da Austrália, incluindo o Território Antártico Australiano, a Ilha Christmas ou Ilha do Natal, as Ilhas Cocos, a Ilha Heard e Ilhas McDonald e a Ilha Norfolk, assim como os arquipélagos independentes de Quiribati e Tuvalu, no Pacífico. 

Dólar Australiano (Fonte da Imagem: IG Com).

O dólar australiano é a oitava moeda mais usada no comércio estrangeiro. 

Dólar Canadense:

O dólar canadense é a moeda oficial do Canadá. Em sua estética, as cédulas do dólar canadense são maiores e com diferentes variações de cores, como: azul, lilás, verde, vermelho e marrom. 

Portanto, o canadense consegue se diferenciar do americano, facilitando bastante na identificação entre eles. 

Euro:

O Euro tem apenas 17 anos de uso. Foi introduzido em 1999 e atualmente é tida como a segunda moeda mais usada no mundo. 

Euro (Fonte da Imagem: Glb Img).

Moeda oficial de 19 países do continente Europeu e da União Europeia, o símbolo financeiro do euro é € e se refere a letra inicial da Europa para as linhas paralelas que fazem referência à estabilidade dentro da zona do euro.

Franco suíço:

O franco suíço recebe o título de ser uma das moedas mais fortes a nível mundial. Isso se dá em decorrência do sistema bancário do país, que é um dos mais estáveis do planeta.

A moeda é oficial da Suíça, mas também é possível fazer pagamento com Euros em determinados lugares, ainda que o mesmo não seja aceito como moeda oficial. 

Libra Esterlina (Fonte da Imagem: Viajando no Blog).

Libra esterlina:

A libra é a moeda oficial do Reino Unido e é uma das moedas mais antigas do mundo.

Contudo, ainda que tenha muitos anos, na antiguidade a moeda era muito mais valorizada do que é atualmente.

Porém, comparado ao dólar, a Libra esterlina é muito forte no comércio e no sistema financeiro mundial.

Com isso, há um alto volume de contratos firmados em libra esterlina, resultando em uma demanda alta, fazendo com que permaneça valorizada em relação ao dólar e às demais moedas. 

Iene:

Iene (Fonte da Imagem: Coisas do Japao).

O iene é a moeda oficial do Japão, sendo a terceira moeda mais negociada no mercado de câmbio.

Além disso, também é amplamente usado como moeda de reserva, depois do dólar americano, do euro e da libra esterlina.

1 real costuma valer aproximadamente 50 ienes, portanto, o poder de compra de 50 ienes costuma ser semelhante ao poder de compra de 1 real.

Peso Argentino:

Circulando desde 1992, o Peso Argentino é uma herança da colonização espanhola na América Latina. 

Apesar do nome da moeda ter mudado várias vezes nos últimos duzentos anos, a designação “Peso” sempre foi mantida.

Peso Argentino (Fonte da Imagem: Cedulas Online).

Real brasileiro:

Após muitas trocas monetárias, o Real tornou-se a moeda oficial da República Federativa do Brasil em 1 de julho de 1994, implantada no governo do presidente Itamar Franco, através de seu ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso.

Real brasileiro (Fonte da Imagem: Hits 99Fm).

Onde fazer a compra de moeda estrangeira?

Atualmente há várias empresas especialistas na compra e venda de moeda estrangeiras, algumas chegam a fazer encomendas de moedas específicas para atender cada situação da forma adequada.

Além disso, há a possibilidade de fazer a transação também pela internet. Dentre as principais corretoras de câmbio para transações on-line estão:

  • Confidence;
  • Melhor Câmbio;
  • Câmbio Store.

Se você é daqueles que gosta de ficar por dentro de tudo que acontece no mundo da Economia, a Unigran EAD te convida a acompanhar a live do “Essa tal da Economia” que acontecerá hoje a noite no Instagram (@unigranead) às 19h30. 

“As perspectivas do Bacharel em Ciências Econômicas” é o tema deste encontro com o convidado Dr Paulo Roberto Santos Casaca. 

O “Essa tal da Economia” é organizado pela coordenação do curso de Ciências Econômicas e acontece quinzenalmente. Fique por dentro para participar e tirar todas as suas dúvidas com profissionais da área! 

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Coliseu: A História de uma das 7 maravilhas do mundo

Maior e mais famoso símbolo do Império Romano, o Coliseu é uma das sete maravilhas do mundo com uma grande história para contar. 

Nesse artigo você conhecerá mais a respeito desse Anfiteatro e suas curiosidades. Acompanhe!

A história do Coliseu:

O Coliseu de Roma, hoje intitulado como uma das sete maravilhas do mundo,  foi construído no século I (cerca de 70 d.C.). A sua construção teve início no governo do imperador Vespasiano e foi concluída quando Tito, seu filho, estava no poder.

Foram necessários seis anos para finalizar um dos mais emblemáticos símbolos do Império Romano que, diferente do que alguns podem pensar, não foi feito apenas pela beleza, mas sim com objetivo de entretenimento para a população.

Como de costume naquela época, o local tornou-se palco para os espetáculos públicos e a luta dos gladiadores romanos.

(Fonte da Imagem: RM Evangelho).

Quando ele foi inaugurado pelo Imperador Tito, foram realizados 100 dias de jogos nas arenas. As atrações incluíam execuções, batalhas navais, combates de gladiadores, lutas e caça de animais, dentre outros.

Além disso, também havia as batalhas entre animais selvagens, retirados do continente africano e levados para o Coliseu. Ainda, era comum haver confrontos entre os próprios animais, como leões, panteras ou elefantes.

A arquitetura de tirar o fôlego do Coliseu de Roma:

Outro grande ponto que fez e faz com que o Coliseu continue sendo uma das obras mais faladas e bem vistas do mundo é a sua arquitetura. 

Ainda que não exista um registro oficial do arquiteto responsável pela obra, ela ainda é considerada uma das engenharias mais emblemáticas da história da humanidade. 

Na estrutura, há a icônica fachada do Coliseu de Roma composta de arcadas decoradas com colunas dóricas, jônicas e coríntias, de acordo com o pavimento. 

Diferenciando-se de outros anfiteatros romanos, o Coliseu de Roma não estava inserido em uma zona de encosta ou enterrado em algum local. Ao invés disso, ele tinha um “anel” artificial de rocha à sua volta para garantir sustentação. 

Política de “pão e circo”:

Essa política era uma espécie de tática do Império na Roma Antiga para trazer momentos de festa e alegria para o povo.

Tendo isso como objetivo, eles promoviam um “circo” a fim de distrair a população das injustiças e problemas sociais que envolviam aquela época. 

Portanto, além dos espetáculos para entretenimento, também usavam os intervalos onde a população costumava ganhar moedas ou comida dos Imperadores.

Assim, os imperadores controlavam a população mantendo-a fiel ao Império, sem questionar todos os problemas de seu governo.

O que é o Coliseu atualmente?

Atualmente, o Coliseu Romano é o símbolo de Roma pelo mundo. Considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo e um tesouro histórico e arqueológico que é capaz de nos lembrar a grandeza do Império Romano. 

De acordo com uma estimativa do Ministério da Cultura, o Anfiteatro Flávio recebe 6 milhões de visitantes por ano e é o monumento mais visitado da Itália.

Quer saber um pouco mais sobre as demais maravilhas do mundo? Leia também: As 7 incríveis maravilhas do mundo moderno

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Curiosidades sobre os planetas do Sistema Solar

O Sistema Solar é composto por planetas, corpos celestes, asteroides, meteoros, cometas e satélites, cada um com suas especificidades. 

Neste artigo você será introduzido a cada um desses planetas e a uma visão mais aprofundada a respeito do Sistema Solar. Acompanhe!

O Sistema Solar tem uma origem?

A origem do Sistema Solar ainda é muito questionada entre os estudiosos. Não há uma única teoria que seja capaz de satisfazer todas as questões que percorrem a formação do Sol e, principalmente, dos planetas. 

Contudo, há uma teoria que é considerada a mais aceita entre a comunidade científica e astronômica: a teoria da nebulosa solar.

Nessa teoria o Sistema Solar teria sido formado a partir de uma nuvem de gás e poeira. Essa ideia foi proposta pela primeira vez por Emanuel Swedenborg, em 1734. Porém, não tomou tanta força e apenas retornou em 1755, com o filósofo Immanuel Kant que decidiu trabalhar em cima dessa teoria e desenvolveu uma obra com suas principais ideias: História universal da natureza e teoria do céu

Mais adiante, Pierre-Simon de Laplace, em 1796, aperfeiçoou a teoria apresentando sua visão. Sua ideia defendia que o Sol havia sido formado a partir da rotação de uma nuvem que, ao se contrair com influência da gravidade, aumentou sua velocidade entrando, então, em colapso. 

Assim, o Sol formou-se devido à concentração central da nebulosa e os planetas formaram-se a partir dos remanescentes da nuvem molecular em colapso.

Os planetas do Sistema Solar:

Os oito planetas existentes no Sistema Solar são classificados segundo as suas posições em relação ao Sol. Portanto, a ordem dos planetas é:

Sol → Mercúrio → Vênus → Terra → Marte → Júpiter → Saturno → Urano → Netuno

Ainda dentro de suas classificações, há os planetas telúricos, terrestres ou rochosos e os planetas jovianos, gigantes ou gasosos. Essa divisão é feita da seguinte forma:

Planetas telúricos, terrestres ou rochosos:

Os quatro planetas que estão mais próximos do Sol: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. 

Essa classificação se justifica por serem constituídos de rochas, ferro e outros metais. Além de possuírem uma maior densidade em decorrência  de sua proximidade com o Sol.

Planetas jovianos, gigantes ou gasosos:

Os quatro planetas que estão posicionados mais distantes do Sol: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. 

São maiores que os planetas telúricos em termos de dimensão, porém além disso também fazem parte dessa classificação por serem formados por gases. 

Há evidências de que esses planetas possuem um núcleo rochoso, entretanto, não apresentam uma superfície definida. 

As características de cada planeta:

Mercúrio:

O planeta mais próximo do Sol, Mercúrio, é um planeta rochoso e o menor do Sistema Solar. Por isso ele apresenta temperaturas altíssimas chegando a 400°C.

Mercúrio (Fonte da Imagem: Metropoles).

Por outro lado, a face do planeta não iluminada pelo Sol pode atingir temperaturas de aproximadamente -170 °C. 

O movimento de rotação do planeta é de 59 dias, enquanto o de translação é de 87 dias.

Vênus:

O segundo planeta em relação ao Sol, Vênus, é conhecido também como Estrela D’alva. Esse nome vem do fato de ele ser um dos astros mais brilhantes no céu no período da noite. 

Possui características bem semelhantes às da Terra como tamanho e massa, mas difere-se nas condições que propiciam a vida.

Vênus (Fonte da Imagem: Super Abril).

Possui uma atmosfera quase 100 vezes mais densa que a atmosfera terrestre, estando o planeta quase sempre cercado por nuvens. 

Terra:

Terceiro planeta do sistema solar a partir do Sol, o planeta Terra é um planeta rochoso, com atmosfera gasosa e temperatura média de 15°C. 

Planeta Terra (Fonte da Imagem: Medium).

Também conhecido por “Planeta Azul”, a Terra possui um satélite natural, a Lua. A quantidade de água existente está aliada ao oxigênio, sendo possível o desenvolvimento da vida no planeta, sendo o único do sistema solar com vida humana.

O movimento de rotação na Terra dura aproximadamente 24 horas, enquanto o movimento de translação do planeta dura 365 dias, exceto nos anos bissextos, os quais apresentam 366 dias.

Marte:

Quarto planeta em relação ao Sol, Marte é o mais visível do planeta Terra. Possui satélites naturais chamados “Fobos e Deimos”. 

Também chamado de “Planeta Vermelho”, Marte é o segundo menor planeta do sistema solar, ficando atrás apenas de Mercúrio.

Seu nome relacionado a cor vermelha vem graças às suas partículas de óxido de ferro que estão presentes em sua atmosfera. 

Marte (Fonte da Imagem: Femina).

O movimento de rotação de Marte assemelha-se ao da Terra, com duração de 24 horas e 37 minutos, enquanto que o movimento de translação do planeta é de 687 dias. 

Júpiter:

Júpiter é conhecido como o “gigante gasoso”, sendo o maior planeta do Sistema Solar, além de ser o planeta com maior velocidade de rotação. 

Sua aparência apresenta tons de vermelho, laranja, marrom e amarelo. E apesar de ter a maior massa entre os demais planetas, ele não é o mais denso.

Júpiter e Saturno (Fonte da Imagem: Olhar Digital).

Saturno:

Segundo maior planeta do sistema solar, depois de Júpiter, Saturno é conhecido pelos seus anéis, formados por rocha, gelo e poeira.

Está posicionado como o sexto planeta a partir do sol e possui muitos satélites, sendo mais de 60 luas. 

Em relação a sua rotação e translação, o tempo é bem diferente do da Terra. Seu movimento de rotação dura 10 horas e 14 minutos e o de translação cerca de 30 anos terrestres.

Urano:

Estando na oitava posição em relação ao sol, Urano é um planeta de pouca luminosidade e encontra-se a cerca de 2.880.990.000km do Sol. Ele tem uma massa menor que Júpiter, contudo tem um núcleo mais denso.

O planeta possui aproximadamente 30 satélites naturais e cerca de 27 luas. Sua atmosfera é composta por hidrogênio, hélio e metano, sendo esse último o responsável pela sua cor azulada. 

Urano (Fonte da Imagem: Anosmia).

Netuno:

Planeta do sistema solar mais distante do Sol e o quarto maior quando se trata do tamanho. Netuno possui 14 satélites naturais e apresenta temperaturas médias de aproximadamente -200°C.

Netuno (Fonte da Imagem: Puzzle Factory).

Trata-se de um planeta gasoso, formado principalmente por hidrogênio, hélio, amônio, metano e água. O movimento de rotação do planeta dura cerca de 16 horas, enquanto sua translação equivale a 164 anos terrestres.

Mas e Plutão?

Plutão já foi considerado parte do Sistema Solar. Contudo, as descobertas astronômicas constataram a existência de corpos com características semelhantes às de Plutão. 

Isso causou muitas discussões acerca da classificação desse astro. Portanto, seria necessário ou aumentar o número de planetas do Sistema Solar ou criar uma nova classificação para os corpos celestes semelhantes a Plutão.

Diante disso, em 2006, a União Astronômica Internacional (UAI), apresentou um novo conceito para a palavra planeta. Assim, Plutão está inserido na categoria de planeta anão.

Já deu pra perceber que o Sistema Solar é muito mais do que aquilo que estudamos na escola, não é? Há muito por trás dos planetas, suas formações e peculiaridades. 

Se você gosta desse universo e de desvendar mais curiosidades ao redor da Terra, te convidamos a conhecer a graduação de Geografia da Unigran EAD. 

São oito semestres de curso que te apresentarão disciplinas como: Climatologia, Geologia, Dinâmicas Regionais e Regionalização, Geografia Humana e muito mais!

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Leia também: Como surgem os eclipses?


A Carta de Pero Vaz de Caminha

Se você gosta de ler e estudar sobre a literatura ou a história do Brasil, com certeza já esbarrou com a carta de Pero Vaz de Caminha. A Carta foi enviada ao rei D. Manuel e contava sobre a descoberta do país. 

Quer saber mais sobre os registros e as primeiras impressões da terra que depois viria a ser chamada Brasil? Acompanhe o artigo!

Quem foi Pero Vaz de Caminha?

Pero Vaz de Caminha nasceu por volta de 1450 em Porto, Portugal. Seu pai era Cavaleiro do Duque de Bragança.

Ao se tratar da sua vida profissional, ele atuou como mestre da balança da Casa da Moeda, ocupando o cargo de escrivão e tesoureiro. Mas, além disso, também foi vereador da cidade do Porto no ano de 1497.

Pero Vaz se casou com Catarina e tiveram uma filha que batizaram como Isabel de Caminha. 

Quando chegaram ao Brasil, em 22 de abril de 1500, ele escreveu um documento relatando para o Rei Dom Manuel I com suas primeiras impressões das terras encontradas. 

Esse relato ficou conhecido como “A Carta de Pero Vaz de Caminha” e é lembrado até hoje como um documento extremamente importante que diz muito sobre como os índios viviam antes dos portugueses chegarem. 

Na literatura, esse período foi chamado de Quinhentismo e sua principal característica é a literatura de informação. Pero Vaz de Caminha, como parte desse movimento, ficou marcado pelas crônicas de viagem, os textos descritivos e informativos.

A Carta de Pero Vaz de Caminha:

(Fonte da Imagem: História Livre).

A Carta De Pero Vaz de Caminha foi intitulada: “Carta a el- Rei Dom Manoel sobre o achamento do Brasil”.

Ela foi escrita para o Rei Manuel I de Portugal, em 1.° de maio de 1500 e tinha como objetivo relatar a ele as primeiras impressões da terra que havia sido descoberta.  

Para isso, Pero Vaz relata sobre o local descrevendo a paisagem, as muitas belezas da natureza brasileira. Mas o que chama atenção e é lembrado até hoje é a forma com que ele descreve os povos indígenas que habitavam na região.

A descrição dos índios feita por ele possibilitou que os europeus da época traçassem um perfil de “selvagens” a eles. Pero Vaz ressaltou a nudez e descreve a parte íntima dos índios como “vergonhas”, contando como pareciam ser inocentes até nas pinturas de seus rostos. Veja um trecho: 

Muitos deles ou quase a maior parte dos que andavam ali traziam aqueles bicos de osso nos beiços. E alguns, que andavam sem eles, tinham os beiços furados e nos buracos uns espelhos de pau, que pareciam espelhos de borracha; outros traziam três daqueles bicos, a saber, um no meio e os dois nos cabos.

Além disso, narra o episódio do desembarque dos portugueses na praia, o primeiro encontro entre os índios e os colonizadores, e a primeira missa que foi realizada no Brasil.

Como foi visto, na carta fica nítida a maneira com que os europeus ficam deslumbrados com a descoberta desse “Novo Mundo”. 

A importância da Carta de Pero Vaz de Caminha:

Apesar de ter sido escrita no século XVI, a Carta foi descoberta muitos anos depois, no século XVIII por José de Seabra da Silva. 

Entretanto, esse documento possui uma grande importância e valor tanto literário quanto na história do Brasil, já que foi a primeira carta em que o país é mencionado.

Além disso, a carta é considerada o primeiro documento redigido no Brasil, o que torna-a ainda mais marcante para o país e para a literatura. 

A carta reencontrada:

Durante muito tempo, a carta de Caminha permaneceu desaparecida em meio aos arquivos da Coroa de Portugal. Ela só veio a ser reencontrada quando essa documentação veio para o Brasil com a Família Real Portuguesa, em 1808. 

A carta estava no Arquivo Real da Marinha Portuguesa e foi encontrada pelo padre e historiador Aires de Casal. Casal, inclusive, foi o responsável pela primeira reprodução do conteúdo da carta em seu livro “Corografia Brasílica”, de 1817.

E aí? Já sabia de tudo isso?

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Leia também: 5 romances essenciais para a Literatura.


Teoria de Vygotsky: Processo social de aprendizagem

O processo social de aprendizagem carrega muitas teorias de filósofos e profissionais da educação. Lev Vygotsky é um deles! Segundo o teórico, grande parte do desenvolvimento infantil ocorre pelas interações com o ambiente, que determinam o que a criança internaliza. 

Acompanhe o artigo para entender mais sobre o que diz a teoria de Vygotsky. 

O que diz a Teoria de Vygotsky?

Na teoria de Vygotsky as relações entre aprendizagem e desenvolvimento são muito importantes, isso porque Lev Vygotsky defende que o desenvolvimento é promovido através da aprendizagem e é afetada pela interação do meio em que o indivíduo está inserido.

Por isso, essa teoria é muito estudada por profissionais da área da educação, uma vez que a criança internaliza as interações com o ambiente e a partir disso acontece o desenvolvimento. Ou seja, a aprendizagem de fora para dentro

Além disso, a teoria de Vygotsky afirma que todas as crianças nascem com funções psicológicas elementares. Porém, somadas ao aprendizado e às experiências, essas funções se transformam em funções psicológicas superiores e que proporcionam um comportamento consciente e a capacidade de planejamento.

A partir desses conceitos, Lev Vygotsky apresenta outras concepções importantes. A zona de desenvolvimento proximal, por exemplo, é o momento em que o professor faz intervenções para uma aprendizagem satisfatória. E, por fim, a relação entre pensamento e linguagem, que é o meio de aprendizado mediado.

Linguagem e pensamento

Para Vygotsky, a fase da resolução de problemas foi chamada de “linguagem pré-intelectual”. Isso porque, dentro de seus estudos, ele notou que os primatas se comunicavam por meio de expressões faciais, urros e gritos. Por fim, Lev deu a isso o nome de “pensamento pré-verbal”.

Dessa forma, ao comparar isso com as crianças, Lev Vygotsky percebeu que elas passam por um processo semelhante. Por volta dos dois anos de idade, a linguagem pré-intelectual e o pensamento pré-verbal se unem e dão origem à linguagem intelectual e ao pensamento verbal que, antes, eram manifestos com expressões faciais, choros e tentativas de verbalizar as palavras. 

Mediação semiótica

A mediação é o conceito central da teoria de aprendizagem de Vygotsky. Ela, por sua vez, representa a intervenção de um elemento intermediário numa relação. Esses mediadores podem ser instrumentos, objetos criados pelo homem, ou signos, que são fatores psicológicos que auxiliam processos internos.

Com isso, tanto os instrumentos quanto os signos ajudam o homem a agir no mundo. E a partir dos processos mentais elementares ocorre o desenvolvimento mental superior, que usa a mediação semiótica. 

Internalização

Assim, o ambiente tem papel fundamental no desenvolvimento intelectual da criança! Como já dito, o desenvolvimento acontece de fora para dentro. 

As influências sociais, então, em vez de biológicas, são a principal base da teoria de aprendizagem de Vygotsky. 

Um grande exemplo são as crianças que você já viu repetir falas ou comportamentos iguais aos dos pais. Isso ocorre no processo de socialização, já que ao se relacionar, a criança reconstrói as formas culturais, o pensamento, as significações e os usos das palavras.

Quem foi Lev Vygotsky?

(Fonte da Imagem: Amazon).

Lev Vygotsky nasceu em 1896 em Orsha, na Bielo-Rússia, país pertencente à antiga União Soviética. E morreu de tuberculose em 1934 em Moscou. Sua família era judia e uma das mais cultas da cidade, o que permitiu que ele se dedicasse aos estudos. 

Vygotsky era formado em direito e trabalhou como professor e também como pesquisador em áreas como a Psicologia, Filosofia e Pedagogia. 

Formou com outros jovens um grupo que buscava uma nova Psicologia na Rússia Pós-Revolução. Para isso, ele escreveu cerca de duzentos trabalhos científicos, que foram importantes para muitas pesquisas posteriores, já que tratavam de temas como linguagem, educação, deficiência e neuropsicologia.

Na Unigran EAD você encontra Cursos Livres para aprimorar o seu currículo e se aprofundar ainda mais nas áreas de conhecimento da sua profissão! 

“A arte de contar histórias” é um Curso Livre voltado para os estudantes e profissionais de Pedagogia, Letras e Psicologia. 

Com ele você aprende muito mais sobre a Teoria de Vygotsky e muitas outras estratégias para propagar a arte que preserva e transmite os valores culturais de uma comunidade

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O mundo do Agronegócio: Tudo o que você precisa saber

O amor pelo campo pode vir de berço ou surgir com o tempo, mas seja lá qual for a situação uma coisa é certa: é essa paixão de muitos que faz do agronegócio um setor tão forte e em constante crescimento. 

Acompanhe o artigo para saber um pouco mais sobre o dia a dia de um agrônomo e todas as questões que envolvem essa área tão importante!

O que é e como funciona o Agronegócio?

O agronegócio se refere a todas as atividades econômicas relacionadas ao comércio de produtos agrícolas. Os profissionais dessa área são de grande importância para a movimentação da economia do país, além do seu papel social. 

É também conhecido pelo seu nome adotado internacionalmente: agrobusiness. Dessa forma, integram a cadeia do agronegócio os mais variados perfis, incluindo:

  • Empresas agrícolas;
  • Pecuária;
  • Fabricantes de defensivos;
  • Fabricantes de máquinas e equipamentos rurais;
  • Produtoras de rações;
  • Frigoríficos;
  • Empresas de laticínios;
  • Armazéns e silos;
  • Atacadistas;
  • Distribuidores;
  • Exportadores.

Os processos do agronegócio:

Muitos acreditam que o agronegócio é exclusivamente agrícola ou pecuária, mas essa é uma análise limitada. 

A agropecuária tem muitos outros participantes de extrema importância para o pleno funcionamento do agronegócio. Dessa forma, para facilitar o entendimento, são separados em três processos:

  • O primeiro deles, estão os produtores rurais, seja de micro, pequeno, médio ou grande porte;
  • No segundo, todos aqueles que fornecem insumos, como máquinas, equipamentos, sementes e defensivos;
  • No terceiro, está a cadeia de distribuição, que é responsável por levar os produtos até a mesa do consumidor, incluindo empresas distribuidoras, atacadistas e supermercados.

Ah! Mas também há outros setores da economia que se relacionam com o agronegócio de forma direta ou indiretamente.

Dentre eles, pode-se mencionar a indústria automotiva e a farmacêutica com desenvolvimento de vacinas utilizadas na pecuária. 

Tipos de produtores:

Dentro do agronegócio, pode-se dizer que existem dois diferentes tipos de produtores que variam conforme o seu porte e alcance de suas produções. 

  • Pequenos e médios: Os chamados minifundiários. Esses produtores possuem pequenas áreas de produção, uma agricultura familiar, cuja mão de obra se concentra nos próprios proprietários;
  • Grandes: São os latifundiários, representados por proprietários de grandes extensões de terra. Em geral são utilizadas para a monocultura de soja, milho e algodão.

Produtos de maior valor no Brasil:

Há muitos produtos que são produzidos no Brasil, mas dentre os de maior valor temos:

Algodão:

O Brasil é quinto maior produtor mundial de algodão e já chegou a conquistar o segundo lugar no ranking de maiores exportadores mundiais da pluma.

(Fonte da Imagem: Notícias Agrícolas).

O Brasil dispõe de terra e tecnologia para atender ao aumento do consumo mundial de algodão sempre priorizando a qualidade do produto, os avanços nos métodos para controle de pragas e doenças tropicais.

A produção de algodão ocorre em lavouras do Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul. 

Soja:

A soja é a principal fonte de renda do Brasil e dos produtores rurais, tanto que lidera o ranking de produtos mais exportados há mais de 22 anos, com os Estados Unidos ocupando o segundo lugar nessa cadeia. 

Em 22 anos a produção nacional cresceu incríveis 360%, já que em 1997 a colheita foi de apenas 26,1 milhões de toneladas. Mato Grosso, tem o título de maior produtor nacional de soja, e hoje já produz cerca de 32 milhões de toneladas.

Cana-de-açúcar:

Quando falamos da cana-de-açúcar, o Brasil é líder disparado, com mais do que o dobro de área cultivada e produtividade em relação à Índia que é a segunda maior produtora.

No país, ela está plantada no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

Características da matéria-prima:

Graças às especificidades do sistema implantado no país, o Brasil é visto como um dos lugares mais propícios para o agronegócio.

Além disso, vale ressaltar que isso é resultado de três características das matérias-primas:

Primária: produções rurais, agricultores e pecuaristas.

Secundário: agroindústrias e fabricantes de insumos.

Terciário: transportadoras, distribuidores e comerciantes de produtos agrícolas.

Essa integração entre os diferentes setores caminha ao lado da modernização e avanços tecnológicos, resultando em grandes maquinários, sistemas de integração, defensivos agrícolas e conhecimentos científicos que influenciam diretamente na produção. 

(Fonte da Imagem: Blog Aegro).

A tecnologia como parceira do agronegócio:

Conforme mencionado anteriormente, a tecnologia é uma grande aliada no produtor! 

Novas máquinas entram no mercado e novos sistemas são desenvolvidos e sempre com o objetivo de facilitar a execução de tarefas contribuindo para aumento da produtividade e otimização de tempo.

Além disso também conseguem reduzir o consumo de recursos naturais como água e energia. 

E como funciona a pecuária?

Considerada uma das mais antigas atividades da humanidade, a pecuária é uma atividade econômica voltada para a criação de gado nas áreas rurais cuja a principal finalidade é produzir alimentos para consumo humano. 

Os produtos provenientes da atividade pecuarista são: carne, leite, ovos, couro, ossos e lã. 

Tipos de Pecuária:

Na agropecuária há tipos de produtores, já na pecuária há dois tipos onde o profissional pode atuar, sendo eles: 

Pecuária de Corte: criação de animais voltada para a produção de carne.

Pecuária Leiteira: criação de animais para a produção do leite.

Ambos os tipos de pecuária (corte e leiteira) podem ser desenvolvidos pelas duas modalidades de pecuária: intensiva ou extensiva.

Pecuária Intensiva: 

Esse tipo de atividade é caracterizada pela utilização de métodos avançados e recursos tecnológicos. Por isso, essa modalidade também é chamada de pecuária moderna.

Portanto, na pecuária intensiva o rebanho possui acompanhamento de especialistas, são alimentados com rações com diversas aplicações de hormônios e normalmente o gado é criado confinado, já que isso auxilia no ganho de peso.

Pecuária Extensiva: 

Já no caso da pecuária extensiva, a atividade é pautada na utilização de métodos com poucos recursos tecnológicos e, por isso, apresenta baixa produtividade se comparada a outra modalidade. 

O gado é criado em grandes extensões de terra, pode se alimentar de pastagens e por vezes não conta com acompanhamento profissional veterinário. 

A rotina de um agrônomo:

Como já visto, o agrônomo pode atuar em todas as etapas do agronegócio com o objetivo de melhorar a produtividade e a qualidade de plantações e rebanhos. 

Por isso, a sua rotina pode ser diferenciada se considerarmos as possibilidades de atuação. Seja na preparação do solo, plantio e colheita, ou com a alimentação, reprodução, saúde e, em alguns casos, no abate dos animais.

Além disso, o agrônomo também pode planejar, organizar e gerenciar fluxos relacionados aos processos de comercialização dos produtos do agronegócio, passando por industrialização e armazenamento.

Portanto, de modo geral, entre suas atividades rotineiras, pode-se destacar:

  • Acompanhar as técnicas para manutenção, alimentação, vacinação e abate de animais;
  • Fiscalizar a produção;
  • Garantir o cumprimento das normas de manuseio;
  • Indicar produtos para controle de pragas;
  • Desenvolver planos de prevenção de doenças de plantas e animais;
  • Supervisionar a construção de instalações rurais: estrutura geral do projeto, irrigação, drenagem e nivelação do solo;
  • Fazer controle de uso de sementes;
  • Explorar mercados agrícolas;
  • Estabelecer formas de conciliar plantio/pastos com preservação do meio ambiente;
  • Pesquisar novas tecnologias e práticas para o setor;
  • Fazer vistorias e perícias técnicas com emissão de laudos e pareceres.

Qual a importância do agronegócio no Brasil para a economia do país?

O agronegócio é considerado como um dos principais pilares da economia Brasileira. Isso porque a sua prática expressa valores muito significativos no mercado. 

O Brasil tem território de situação geográfica privilegiada, isso porque o país dispõe de uma enorme abundância de recursos naturais e hídricos. Além disso, há uma grande incidência de sol e de chuva, relevo favorável e terra de alta qualidade para a agricultura.

Vale mencionar também que no que tange a importância econômica, o agronegócio causa forte impacto social na geração de emprego e no abastecimento das casas brasileiras. 

Portanto, dentre as áreas prejudicadas pela pandemia, o agronegócio está entre as menos afetadas, já que a demanda de alimentos não é abalada.

Quer saber mais sobre o agronegócio com profissionais da área? Então o Masteclass 2021 da Unigran EAD é para você! 

Nos dias 14 e 15 de setembro a Unigran EAD irá promover um evento totalmente on-line com três convidados especiais:

Tereza Cristina, deputada federal, e atual Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil. José Luiz Tejon, comentarista de agronegócio na Rádio Jovem Pan e membro do Conselho de Gestão da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo. Luiz Almeida Marins Filho, antropólogo, formado na Austrália (Macquarie University) e na Universidade de São Paulo (USP).

Faça a sua inscrição clicando no link!

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