Otimização de espaços: projetos em áreas compactas

Na hora de construir ou reformar algum ambiente é essencial contar com um profissional de Design de Interiores, para garantir a total otimização dos espaços. 

Se você sonha em seguir essa carreira, irá se deparar com projetos que vão exigir um estudo mais detalhado sobre como otimizar aquele cômodo a fim de atender as necessidades do cliente. 

Acompanhe o artigo para saber um pouco mais sobre os projetos em áreas compactas!

Desafio para os Designers de Interiores: Otimização de espaços

Um dos desafios para o profissional de design de interiores é entender como otimizar o espaço. Essa otimização permite que as áreas da casa sejam mais bem aproveitadas.

Durante a graduação o aluno irá adquirir conhecimento suficiente para responder mais facilmente todas essas questões, sempre com a intenção de deixar o imóvel bonito, mas sem perder a sua real funcionalidade.

Então pode esquecer aquela ideia de que quanto menor o local, mais limitado será o projeto. A utilização de espaço trabalha com novas estratégias de decoração para áreas menores que estão se tornando cada vez mais comuns no mercado. 

O estudo dentro dessa profissão precisa ser contínuo, porque as formas de decoração acompanham o estilo de vida da população que já não sonha mais em ter aquelas residências tão grandes quanto no passado. Tudo que ela precisa é ser funcional às necessidades daqueles que irão morar ali ou até mesmo trabalhar, em caso de escritórios ou comércios.

Então se prepare para anotar algumas dicas que poderão ajudar com esse tipo de projeto!

O segredo dos espelhos: 

Ao utilizar espelhos ao redor do ambiente ele vai muito além da sua função tradicional, ele traz a sensação de ampliação daqueles ambientes compactos. Mas para que isso aconteça de fato, é muito importante saber posicionar os espelhos em locais estratégicos. 

(Fonte da Imagem: Web Continental).

Algumas das ideias para isso são modelos que vão do chão até o teto, móveis como espelhos embutidos ou até mesmo colocar espelhos no corredor para ganhar profundidade naquele lugar. 

Quanto maior a área que o objeto ocupará, maior será essa sensação de amplitude.

Iluminação diferenciada: 

Pode parecer bobeira, mas a iluminação também é um grande diferencial na hora de utilizar espaços. Para que o projeto de fato funcione na prática, é preciso pensar no conforto visual que a luz vai gerar quando as pessoas estiverem naquele ambiente. Nós já falamos um pouco sobre luz quente e luz fria em outro artigo, você pode acessar clicando aqui

Mas além de todo o cuidado na escolha da luz e em suas tonalidades, também é interessante saber das melhores formas de posicionar cada um dos focos de luz pensando na utilização de espaços, que é o objetivo do projeto. 

Para isso é muito interessante explorar a iluminação natural, ela é um fator chave para ampliar o ambiente, já que a luz artificial pode até causar uma sensação de falta de espaço ou aperto. 

Claro que pequenos focos de luzes artificiais também podem ajudar a destacar alguns elementos que merecem atenção. As áreas que tem espelho, por exemplo, ou aquelas partes em que a luz natural já não consegue chegar da melhor maneira.

Para explorar ainda mais a questão da iluminação natural, utilizar janelas grandes também fazem parte de uma ótima estratégia de otimização de espaço! Elas dão a sensação de que o ambiente é maior até mesmo por conta da vista que a janela proporciona.

Objetos para delimitar espaço: 

O conceito aberto nos cômodos também pode ajudar muito na hora de utilizar espaços. Isso não significa que você irá abrir mão de qualquer tipo de divisória no projeto. Mas sim que ele será utilizado da maneira correta, sempre visando o melhor aproveitamento de cada parte do cômodo. 

(Fonte da Imagem: Casinha Arrumada).

Para delimitar os cômodos sem precisar dessa adição de paredes, existe a possibilidade de utilizar objetos para fazer essa divisória. Flores, aparadores, cortinas ou cachepôs são ótimas ideias para conseguir trabalhar a decoração sem precisar gastar muito espaço com a divisória.

Paleta de cores: 

Por fim, há a escolha da paleta de cores! As cores claras sempre funcionaram muito bem pra esse tipo de aplicação, isso porque elas têm a capacidade de ampliar e iluminar o cômodo. Ao unir a paleta com os outros elementos mencionados no art., o espaço parecerá muito maior do que realmente é. 

Nesse caso, a ideia é pintar as paredes com tonalidades próximas do branco e sempre se lembrando de fazer com que o teto acompanhe esse padrão, já que os tons escuros vão dar a sensação de que o ambiente é menor. 

Móveis e objetos de decoração também servem para gerar esse contraste com a paleta de cores suave na parede, assim o projeto não é finalizado apenas com cores neutras.

Essas foram algumas dicas para otimizar espaço, mas nada melhor do que aprender um pouco mais com profissionais da área, não é?

Para saber mais sobre o curso de Design de Interiores, leia: O mundo do Design de Interiores: Tudo o que você tem que saber.


Países que adotam o português como idioma oficial

A língua portuguesa tem sua origem relacionada ao galego-português falado na Idade Média e em Portugal difundida para outras partes do mundo. 

Também conhecido como língua românica ou língua neolatina é o quinto idioma mais falado do mundo, com cerca de 280 milhões de falantes. Acompanhe o artigo para saber quais países adotam a língua como idioma oficial.

Nove países:

Ainda que a língua também seja falada em muitos lugares, como Uruguai, Venezuela, Paraguai e Guiana, nesses territórios ela não é dada como língua oficial. 

Então, de acordo com a Comunidade dos Países da Língua Portuguesa, são apenas nove países que adotam o português como idioma oficial. Veja quais são eles:

Angola:

Localizado no continente africado, o território angolano sofreu grande influência dos portugueses desde o século XV, tendo sido uma de suas colônias. 

O português é, portanto, o idioma oficial da Angola, mas há também outras línguas que possuem estatuto de língua nacional, como o quimbundo, a segunda língua étnica mais falada.

Moçambique:

Assim como Angola, Moçambique também está localizado no continente africado e tem o português como língua oficial.

Ainda que a língua portuguesa seja oficial no país, ele é falado por menos de 40% da população. Isso porque, Moçambique possui outras línguas nativas como macua, tsonga e sena. 

Cabo Verde: 

Cabo Verde, diferente de Moçambique e Angola, é um país localizado em um arquipélago no Oceano Atlântico próximo à costa africana. O país foi explorado pelos portugueses e acabou sendo colonizado, mas tornou-se independente em 1975.

Assim como os outros países dessa lista, o idioma oficial de Cabo Verde é o português, mas também há outras línguas como francês, inglês e o crioulo cabo-verdiano.

São Tomé e Príncipe:

Localizado na África, São Tomé e Príncipe é uma ilha que foi colonizada pelos portugueses no século XVI, tornando-se independente em 1975. 

Possui mais de 204.454 habitantes, onde cerca de 98% é fluente no português. Outras línguas nativas de São Tomé e Príncipe são o crioulo cabo-verdiano, angolar e forro. 

É possível ver que a língua portuguesa nesse país também destaca-se na cultura. Isso porque a população consome muitas músicas na língua. 

Guiné-Bissau:

Unindo-se a Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe, a Guiné-Bissau também fica na África. O país foi colonizado pelos portugueses e só tornou-se independente em 1973.

Tendo o português como língua oficial, quase 30% da população se diz fluente nesse idioma. Além da língua portuguesa, outra língua nativa do país é a kriol. 

Guiné-Equatorial:

Dividido em territórios descontínuos no Golfo da Guiné: Mbini (continental), Ilha de Bioko e Pagalu (insulares), sendo a Ilha de Bioko, a Guiné-Equatorial está localizada no continente africano.

O país tem o português, espanhol e francês como línguas oficiais. Isso porque, em 1778 os portugueses colonizaram a região e depois cederam a mesma para a Espanha. Essas colonizações continuaram influenciando a língua do país mesmo após ter se tornado independente em 1968. 

Timor-Leste:

Diferente de todos os países dessa lista, o Timor-Leste está no continente asiático. O país foi colonizado pelos portugueses no século XVI, conhecido também na época como Timor Português. 

Timor-Leste possui o português como língua oficial juntamente com o tétum, baiqueno, fataluco e outras 31 línguas nativas. É considerado um dos países mais jovens do mundo.

Portugal:

No continente Europeu, temos Portugal, país que colonizou e influenciou todos os países de língua portuguesa que falamos até agora. 

Sua língua oficial é o português, mas também é falado o mirandês considerado uma língua restrita. 

Brasil:

Para fechar essa lista com chave de ouro, temos o nosso querido Brasil. Português é sua língua nativa e passeia por todo território com uma variedade de gírias, sotaques e até palavras características de determinada região. 

Aliás, é salsicha ou vina? Bolacha ou biscoito? Mandioca, aipim ou macaxeira? 

O Brasil é o único país da América do Sul que fala português. E, ainda que toda a população seja fluente na língua, existem aproximadamente 305 etnias que falam 274 línguas nativas no Brasil, segundo o IBGE.

Além dessas, há muitas outras curiosidades sobre a língua portuguesa, suas manifestações na arte e, claro, sobre o Brasil. Se você faz parte do grupo de pessoas que gosta de ficar por dentro, acompanhe nossos conteúdos no blog Unigran EAD

Aqui você encontra quadros que se autodestroem, realitys inspirados em livros e até momentos históricos que mudaram o país


Como construir um bom parágrafo de desenvolvimento?

Quando a introdução da sua redação já está finalizada, você sabe qual caminho seguir, mas na hora de escrever parece que nada sai. Como construir um bom parágrafo de desenvolvimento sem bagunçar suas ideias e defender a sua tese com argumentos sólidos?

Pegue papel e caneta para anotar as dicas que separamos para você!

O DESENVOLVIMENTO NA REDAÇÃO:

O desenvolvimento vem logo após a introdução da redação e o seu papel é apresentar, de forma coesa e argumentativa, as razões pelas quais a sua tese faz sentido.

Para persuadir o seu leitor você poderá apresentar dados estatísticos, notícias, situações e fatos que mostram a problemática que te fazem ir contra ou a favor daquele assunto.

Em resumo, tudo o que foi levantado na introdução deve ser discutido durante o parágrafo de desenvolvimento. Porém, é necessário se atentar que uma boa redação aborda ideias diferentes para cada parágrafo de desenvolvimento.

Por exemplo, se a sua redação tiver como tema a segurança no trabalho, você poderá abordar no primeiro parágrafo do desenvolvimento os riscos à saúde física, ausência de equipamentos de proteção e até sobre o ambiente não ser totalmente seguro para os colaboradores.

Enquanto que o segundo parágrafo será voltado para as doenças mentais pelo excesso de trabalho, horas extra e sobrecarga de funções.

Lembre-se que, ainda que você esteja a favor ou contra aquele tema, é importante apresentar no desenvolvimento os aspectos positivos e negativos.

Dessa forma é possível usar até os argumentos opostos ao seu para fortalecer ainda mais a sua tese quebrando-os com exemplos e situações reais a favor da sua real visão.

A ESTRUTURA DO DESENVOLVIMENTO:

Agora que você já sabe qual o papel do parágrafo de desenvolvimento, é importante entender em qual estrutura ele deve ser desenvolvido.

Pirâmide: Estrutura do desenvolvimento (Imagem Própria).

Apresentação de um tópico frasal:

Tópico frasal é, em resumo, a ideia central do seu argumento. Então, no princípio você deverá apresentar aquilo que você acredita ser a real problemática referente ao tema.

Fundamentação e explicação da ideia:

Depois de apresentar a situação-problema, é hora de comprovar que o que você pensa realmente faz sentido. Para essa parte, é interessante adicionar dados estatísticos, ocorridos atuais, repertório sociocultural ou até filmes, livros e músicas a respeito, pois tudo isso servirá para enriquecer a sua visão.

Conclusão:

Por fim, retome o seu tópico frasal com o objetivo de mostrar que o seu ponto de vista foi válido mediante os exemplos e situações que você apresentou de acordo com o tópico anterior.

O QUE EVITAR NO SEU DESENVOLVIMENTO?

Evite enrolações. Se você não tem dados estatísticos, notícias ou fatos históricos que possam potencializar o seu argumento, não fique rodeando em cima da mesma coisa apenas para preencher as linhas. Seja objetivo e claro.

Além disso, vale lembrar que ainda que a introdução e o desenvolvimento precisem ter uma conexão, eles não podem ser uma continuidade. Portanto, o desenvolvimento não pode trazer a impressão de que você está começando um novo texto. A dica é não iniciar o seu parágrafo de desenvolvimento com termos como:

  • Por causa disso;
  • Com isso;
  • Baseado nisso;
  • Dessa maneira.

Por fim e não menos importante, fuja de qualquer achismo! A redação dissertativa argumentativa não pode ser escrita em terceira pessoa, por isso exige que você apresente argumentos sólidos com embasamento para fortalecê-los. O que você acha não pode aparecer explicitamente no texto.

Se você tem dúvidas a respeito da construção da sua introdução, leia também: Como fazer a introdução de uma redação?

A redação é uma das notas de maior peso no ENEM e tem grande importância para o vestibular. Então aproveite todo o tempo de estudo que tiver para revisar a estrutura, absorver dicas e colocar tudo em prática treinando bastante.

Até a próxima!


Como foram construídas as pirâmides do Egito?

Conhecidas mundialmente, seja por sua beleza ou acerca das dúvidas de suas construções, as pirâmides do Egito são complexas estruturas que fazem parte da história. 

Mas, se na época não existiam as tecnologias que são usadas hoje para construção, como eram feitas as pirâmides? 

Essa dúvida e muitas outras curiosidades estão nesse artigo. Acompanhe!

As pirâmides do Egito

As pirâmides do Egito são túmulos construídos em pedra para abrigar os corpos dos faraós.

Há 123 pirâmides catalogadas. No entanto, as três mais conhecidas são Quéops, Quéfren e Miquerinos, na península de Gizé.

Este conjunto arquitetônico é guardado pela Esfinge, um ser mitológico com corpo de leão e a cabeça de um faraó.

Mas, como elas foram construídas? 

Naquela época não havia tanto conhecimento e tecnologia como as que hoje dominam tantas obras, por isso a construção das pirâmides precisou ser feita por outros métodos. 

Sua edificação começou no Antigo Império (por volta de 2686 a 2181 a.C.) e perdurou até o século IV d.C. Mas o auge das construções é registrado entre a Terceira e a Sexta Dinastia, em torno do ano de 2325 a.C.

Sabe-se que os egípcios faziam cálculos matemáticos baseado em suas crenças religiosas e isto acabava por determinar a altura e largura dessas edificações.

Mas, ainda não se tem certeza absoluta sobre a prática dessa construção. Porém há evidências arqueológicas que sugerem que os egípcios usavam trenós de madeira para transportar os blocos de calcário e granito. 

O problema é que arrastar coisas pela areia não era fácil, ainda mais considerando o peso do que estava sendo carregado. 

(Fonte da Imagem: Blogspot).

Então, essas mesmas evidências levaram os estudiosos a criarem teorias de que, para evitar esse deslize, os egípcios molhavam a areia a fim de deixá-la  maleável e mais rígida.

Tal teoria surgiu a partir da observação de imagens de uma pessoa jogando água à frente do que seria um trenó onde estava assentada uma pedra puxada por pelo menos 150 trabalhadores.

Os egípcios também aproveitavam as cheias do rio Nilo para transportar as pedras pelo seu leito.

Para que serviam as pirâmides?

Durante essa época, o Egito vivia sob estabilidade política e econômica. Em razão disso, os faraós acreditavam ser uma espécie de divindade escolhida para serem os mediadores entre deuses e humanos.

Então mesmo após a morte física, os egípcios acreditavam que o espírito do rei, que era conhecido como Ka, permanecia no corpo e precisava de cuidados especiais. Assim, seus cadáveres eram mumificados dentro das pirâmides. 

As primeiras Pirâmides

Os historiadores relatam que as construções das primeiras pirâmides começaram no Antigo Império (por volta de 2686 a 2181 a.C.), permanecendo até o século IV d.C. Entretanto, o auge das estruturas é registrado entre as Dinastias.

Então, em 2950 a.C, início da Primeira Dinastia, as tumbas eram esculpidas em rocha ou eram edificadas com estruturas denominadas “mastabas”. 

Por mais que a vista grossa tivesse sim uma forma piramidal, pareciam quadrados empilhados um em cima do outro e não eram tão altos assim. Tinham a forma de um tronco de pirâmide, cujo comprimento era aproximadamente quatro vezes a sua largura.

Pirâmide de Djoser (Fonte da Imagem: Blogspot 2).

A primeira pirâmide teve como modelo de mastaba e foi feita por volta de 2630 a.C., pelo rei Djoser. Os egípcios escolheram a forma de pirâmide para facilitar o que seria uma suposta “ida” do faraó para os céus. 

Sendo o túmulo mais alto da época, essa pirâmide contava com seis degraus de pedra que, juntos, somam 62 metros de altura. Além disso, foi cercado de santuários e templos para o soberano Djoser desfrutar da sua vida após a morte.

Além de Djoser, Sneferu também viveu tempo suficiente para que organizasse sua própria pirâmide-túmulo. E como esta era também uma questão de status, sua construção possuía as mesmas dimensões da de Djoser. Sneferu viveu entre os anos de 2631 a.C. e 2589 a.C.

Fim da era da construção de pirâmides

À medida que o poder e a riqueza dos reis do Egito diminuíram, o ritmo das construções de pirâmides caiu. Ao longo da quinta e sexta dinastias, as edificações foram ficando cada vez menores.

No túmulo do rei Unas, que viveu entre 2375 e 2345 a.C., é possível contemplar pinturas relativas ao seu reinado. Essas são as primeiras composições que permitem o conhecimento do Egito antigo.

O último dos grandes construtores foi o faraó Pepi II, segundo soberano da Sexta Dinastia e que viveu entre 2278 e 2184 a.C. 

Após a sua morte, o Egito entrou em colapso e, somente na 12ª Dinastia, a edificação de pirâmides foi retomada, mas sem a grandiosidade anterior.

Se você gosta dessa área e deseja estudar mais sobre, conheça a Graduação em História da Unigran EAD. 

São oito semestres onde você terá contato com matérias como: Teoria da História e Historiografia, História Antiga, Pesquisa Historiográfica, Sociedade, Educação e Cultura. 

Além de disciplinas específicas para aqueles que desejam lecionar, como: Didática, Psicologia da Educação e da Aprendizagem.

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Leia também: Muralha da China: qual sua importância na história?


Uma nova tendência para a marcenaria

As novas tendências de mercado permitem que os profissionais de Design de Interiores entreguem projetos inovadores e que expressem a personalidade de cada cliente em específico. Dentre as inovações da área, a cor ganhou um novo espaço e agora está presente na marcenaria. 

Acompanhe o artigo para entender mais sobre essa combinação e em quais cômodos aplicá-las.

A presença das cores nos ambientes:

A decoração não se limita apenas à escolha de objetos e itens para compor o ambiente. As cores também são fatores essenciais na hora de criar a atmosfera daquele cômodo. Elas são capazes de provocar sensações de forma inconsciente em cada um. 

As aplicações das cores seja em um móvel, tapete ou nas paredes precisam ser feitas de maneira estratégica e a fim de corresponder ao objetivo daquele cômodo, tornando-o, acima de tudo, funcional. 

Porém, ainda que exista uma semelhança entre a psicologia das cores e a forma com que elas se relacionam com o cérebro, há também diferenças na hora de aplicá-las na decoração. 

O preto é uma cor sofisticada, imponente, dona de autoridade e elegância. Já o seu oposto, o branco é clássico e atemporal nas decorações. Proporciona tranquilidade e serenidade, além de contrastar uma imensidão de cores. Veja:

(Fonte da Imagem: Casa Abril).

O verde está cada vez mais em alta, a sua presença no ambiente é sinônimo de  equilíbrio e esperança. Mas, junto disso também vem os conceitos de sustentabilidade e zelos pela natureza. 

Dessa mesma forma, quando se fala de amarelo, a sua presença carrega energia. É capaz de estimular a criatividade e beneficiar a concentração, por isso o seu uso na decoração tem grande potencial. É uma excelente opção para o ambiente de trabalho que exige mais disposição.

As cores na marcenaria:

A marcenaria sempre teve uma grande força na hora de projetar ambientes. Isso porque a sua funcionalidade permite a otimização de espaços menores sem comprometer a circulação do local. Mas a adição de cores entrega algo além dessa otimização, que é a personalização do ambiente.

A aplicação correta das cores nos móveis além de tornar aquele ambiente único também influenciará no desempenho das atividades no caso de um ambiente corporativo, estímulo de criatividade e até a redução do esforço visual.

(Fonte da Imagem: Arch Daily).

Essa personalização por meio das cores na marcenaria só passaram a ser uma possibilidade em 1970 com o surgimento de novos acabamentos de mercado como as cores de lacas, pinturas eletrostáticas e laminados melamínicos. 

Mas, ainda que a marcenaria colorida já tenha sido aplicada em alguns tipos específicos de decoração, a tendência está muito mais forte agora e é capaz de atender estilos mais amplos de decoração.

Além disso, pode ser usada em todos os espaços, seja no banheiro com um balcão ou nos quartos com uma cômoda estilizada. Em uma base branca ou em tons neutros, em uma pegada mais contemporânea ou em uma sala industrial com cores mais marcantes.

As aplicações da marcenaria colorida:

Um dos cômodos mais comuns de se encontrar a marcenaria ainda é a cozinha. Para aqueles que gostam de ousar e querem fugir da tradicional marcenaria branca, a colorida é pode ser o ideal. 

Além de fazer da cozinha um ambiente diferente e criativo, o uso da cor também auxilia na hora de disfarçar as manchas que costumam marcar a marcenaria branca com muito mais facilidade. 

Mas fugindo do óbvio, veja algumas aplicações da marcenaria colorida em diferentes ambientações.

(Fonte da Imagem: VivaDecora)

A aplicação no quarto infantil tem muitas cores que estimulam a criatividade, associam a brincadeira e acompanham o ritmo alegre de uma criança. Nesse caso as cores aplicadas foram o vermelho, amarelo e verde, mas ainda assim há uma presença de tons neutros que também conversam com a temática do ambiente e equilibram a presença das cores na marcenaria.

(Fonte da Imagem: Dicasdecor).

Mas, no caso do banheiro a aplicação não carrega uma mistura de cores tão fortes assim para que o ambiente tenha personalidade, mas não fique muito carregado. Dessa forma, o amarelo conversa com os tons mais neutros do resto do banheiro.

Já deu para perceber que um ambiente com a aplicação correta das cores, analisando a saturação e luminosidade, tem poder de transformar totalmente aquele cômodo, não é? 

Então que tal conhecer mais sobre as técnicas que um bom designer de interiores utiliza ao elaborar um projeto?

A Jornada Acadêmica de Design de Interioresé um evento totalmente on-line promovido pela Unigran EAD a fim de colocar alunos em contato com profissionais experientes da área para tirar todas as dúvidas e aprender além dos conteúdos da aula. Inscreva-se clicando aqui!

Para saber mais sobre o curso de Design de Interiores, leia: O mundo do Design de Interiores: Tudo o que você tem que saber.


Halloween e o conflito com o folclore nacional

Em todo mundo o Halloween é celebrado, muitos se fantasiam, fazem festas e em alguns países há o famoso “gostosuras ou travessuras?”. Mas, com a força que a data ganhou, a inversão cultural se fortaleceu e em 2003, um novo projeto de lei intitula o dia 31 de outubro como o Dia do Saci, um dos mais famosos personagens do folclore nacional.

O Saci é uma lenda que traz tradições principalmente do Sul e do Sudeste do Brasil, assim como os demais personagens do folclore nacional que manifestam as diferentes culturas que formam esse país tão diverso. Mas, por vezes, ao abraçar tanto o modelo de vida americano, eles são esquecidos. 

Que tal lembrar um pouco de alguns deles hoje? 

Folclore como identidade nacional:

O folclore brasileiro é um dos mais ricos do mundo, isso porque ele vai além de personagens e fábulas. As histórias carregam a representação dos diferentes povos que formam o Brasil.  

É a junção de etnias e culturas que faz com que o folclore seja tão importante e visto como uma verdadeira identidade nacional. 

A sabedoria presente no conjunto de lendas e provérbios geralmente é o que orienta comunidades locais que vivem de acordo com determinada tradição que já vem de anos.

Além disso, pode-se destacar o poder da manifestação da cultura brasileira com as danças folclóricas, encenações como bumba-meu-boi e congada, superstições, artesanatos, ditados populares, crenças religiosas e até algumas festas populares. 

E qual o objetivo do folclore? Bom, isso é simples! O folclore tem como seu maior objetivo educar a sociedade! As histórias de vida dos diferentes personagens apresentam o que é importante para cada região e cada povo, mas também sobre tudo o que forma a essência real do Brasil, uma mistura bonita e incomparável!

Conheça agora alguns deles:

Saci-Pererê:

Começando pelo Saci, afinal, hoje é dia dele, né? O Saci é uma das figuras mais populares do folclore brasileiro. 

Ilustração Saci (Fonte da Imagem: Toda Matéria).

A sua lenda vem lá das tribos indígenas. O personagem é retratado como um menino negro que tem uma perna só. Com ele sempre está o seu cachimbo e gorro vermelho. 

Habita as florestas e tem como grande característica ser muito travesso e pregar peças nas pessoas. O próprio redemoinho é tido como obra do Saci para levantar a folhagem e espalhar sujeira.

A lenda também conta que é possível capturar o saci. Para isso, basta lançar um certo tipo de peneira no meio do redemoinho. Aquele que captura o saci deve retirar o gorro de sua cabeça para que ele perca seus poderes sobrenaturais. 

Sereia Iara:

Com origem indígena, oriunda da região amazônica, a lenda da sereia Iara ou da Mãe d’água é outra das muito conhecidas em todo território nacional. 

Seu próprio nome de origem indígena significa “aquela que mora nas águas”. Sendo então uma sereia, metade mulher e metade peixe, a Iara vive nas águas amazônicas. 

A lenda a descreve com cabelos pretos longos e olhos castanhos. Ela emite uma melodia que atrai os homens que entram em uma espécie de hipnose pelo seu canto suave. 

Acredita-se que se o homem que consegue escapar dos encantos da sereia acaba ficando louco. A lenda ainda acrescenta que, nesse caso, ele pode ser curado por um pajé.

Boto-cor-de-rosa:

Protagonista de uma das lendas mais conhecidas na Região Norte do Brasil, o Boto-cor-de-rosa é capaz de se transformar em um belo homem charmoso, que dança bem e possui uma conversa sedutora. 

Há quem diga que o símbolo de luxúria é o que melhor define a lenda do Boto-cor-de-rosa. Isso porque o seu objetivo é usar todas essas qualidades para conquistar mulheres, engravidá-las e depois abandoná-las. 

Claro que assim como a maioria das lendas do folclore, há diferentes versões espalhadas pelo Brasil. Uma delas diz que o Boto-cor-de-rosa apenas vai atrás de mulheres em épocas específicas do ano, sendo elas: Lua cheia e em junho, quando acontecem as festas de Santo Antônio, São Pedro e São João. 

Curupira: 

Ilustração do Curupira (Créditos: Marcus Maia)

O guardião da floresta, esse é o título que melhor define a lenda do curupira. Atuando como um verdadeiro segurança de toda a natureza, o curupira é pequeno, tem cabelos vermelhos como fogo e seus pés são posicionados ao contrário. 

A punição do Curupira caí sobre todos aqueles que vão fazer mal à floresta.  Contudo, vale a pena ressaltar que a lenda deixa claro que ele só pune aqueles que vão com intuito de destruir a floresta por prazer. Aqueles que caçam ou derrubam árvores para própria sobrevivência não sofrem punição. 

Como um de seus poderes para afastar os caçadores, ele tem um assovio alto e ensurdecedor. Isso faz com que as vítimas do curupira fiquem atordoadas pelo som e por não saber de onde e quem está emitindo-o. 

Boitatá:

Boitatá é um personagem do folclore brasileiro de origem tupi. A lenda diz que ele, assim como Curupira, também defende as florestas. 

Se apresenta como uma cobra de fogo que expele suas chamas em todos aqueles que aparecem para destruir a natureza. Cheia de luz, a cobra possui vários olhos e uma das justificativas para isso era ela ter ingerido a pupila de muitos animais.

Ainda que o personagem tenha basicamente a mesma motivação em todos os lugares, ele sofreu algumas variações. No Rio Grande do Sul, por exemplo, ele matava animais que cruzavam seu caminho. Já em Santa Catarina, ao invés da cobra, ele é touro com um enorme olho na testa. 

Cidade Invisível e o folclore nacional:

Em fevereiro de 2021 a série da Netflix “Cidade Invisível” foi um grande sucesso e manifestava a história de alguns dos personagens do folclore nacional. 

(Fonte da Imagem: Glb IMG).

A trama conta uma história investigativa envolvendo o protagonista Eric, um policial que quer, a todo custo, descobrir quem são os responsáveis pela morte trágica da sua esposa. 

Com essa busca incansável por justiça, ele descobre que há entidades vivendo entre os humanos. Durante os episódios, os telespectadores são apresentados a história do Boto-cor-de-rosa, Saci-Pererê, Iara, Curupira, Tutu e até a Cuca.

Se você é um grande fã de maratonar séries e quer ver um pouco mais sobre essa temática em uma narrativa envolvente, a série está disponível na Netflix e tem apenas sete episódios. Rapidinha para você ver tudo no fim de semana, viu?

Por fim, vale lembrar que o objetivo não é fazer com que as crianças não celebrem as festividades de fora, mas sim que também entendam e encontrem as riquezas das lendas de seu próprio país.

Ah e se você gosta de conhecer as lendas famosas ao redor do mundo, leia também: Medusa: A história por trás da lenda


O mundo do Design de Interiores: Tudo o que você precisa saber

Uma das profissões muito conhecidas e que vem atraindo bastante atenção de quem está escolhendo a sua carreira é a de designer de interiores

Com muitas pessoas buscando a otimização de espaço em suas casas, escritórios ou lojas, a demanda por esses profissionais é cada vez maior. E para aqueles que desejam atuar nesse mercado, a graduação de Design de Interiores é o primeiro passo! 

Nesse artigo você conhecerá um pouco da origem dessa profissão, o dia a dia e alguns ícones do design. Acompanhe!

A origem do Design de Interiores:

Tal como a maioria das profissões, o design de interiores também teve origem há muitos anos atrás. Os primeiros indícios de profissionais que procuravam otimizar o uso do seu espaço estão na antiguidade. E por mais que a origem divida opiniões, acredita-se que a história do design de interiores começou no Egito antigo.

Naquela época, mais de mil anos antes de Cristo, a população precisava construir suas casas com barro. Pela falta de florestas na região, a decoração não podia ser inteiramente feita de madeira, então eles buscavam alternativas com tijolos, além dos tapetes de palha,  peles de animais e materiais como vime e junco para o desenvolvimento de móveis.

Foram os egípcios que normalizaram o uso de camas, mesas, cadeiras e bancos no cotidiano. O baú, por exemplo, era muito utilizado para substituir os usuais armários.

Pulando para o século 17 e 18, a decoração tornou-se uma responsabilidade do arquiteto. Portanto, para completar o projeto, profissionais nos Estados Unidos e no Reino Unido começaram a convidar artesãos para decorar o interior das construções.

Mais a frente, na metade do século 19, parte da população queria demonstrar riqueza e exibir o seu status social. Com isso, essa área de atuação passou por uma expansão, já que as pessoas queriam manifestar isso através de objetos simbólicos na decoração de suas casas. Surge então a diversidade de mobílias e materiais.

Os designers independentes e até amadores passaram a ter maior visibilidade e uma comunicação direta com seus consumidores no início do século 20. Os varejistas foram perdendo um pouco de sua força e dando espaço para ampliar os estudos e conhecimento dessa área. Tudo isso foi essencial para a consolidação da profissão na metade do século. 

O Design de Interiores no Brasil:

Criado em 1959, o Instituto de Arte e Design foi a primeira escola paulistana a oferecer cursos na área. Com o tempo, novas escolas perceberam a busca pelo curso e começaram a ofertá-lo também.

Mas, o termo “Design de Interiores” levou um pouco mais de tempo para ser criado, antes dele os profissionais que atuavam na área eram conhecidos como “arquitetos de interiores” ou “decoradores”. Foi em 1990 que o Ministério da Educação e Cultura passou a utilizar o termo que hoje usamos.

O dia a dia do Designer de Interiores:

Por mais que a área pareça muito segmentada e que todos os profissionais vão fazer exatamente a mesma coisa, não é bem assim!

Além de lidar com iluminação, os profissionais graduados na área podem optar pela criação de móveis, paisagismo e até projetar os mais diversos espaços, sendo eles o interior de uma casa, salas comerciais ou demais construções.

Com isso, o dia a dia dos design de interiores têm ritmos diferentes. Um projetista, por exemplo, irá passar a maior parte do seu tempo de trabalho no escritório, em frente ao computador. Porém, existem também aqueles profissionais que preferem colocar a mão na massa e estar presente na obra, nesse caso ele se especializa no gerenciamento de obras.

Qual a importância da sua atuação no imóvel?

Os projetos de interiores não são mais serviços luxuosos como eram vistos antigamente. Isso porque é evidente que o interior de um ambiente, seja ele residencial ou comercial, é a parte mais importante de uma construção. Por isso, a sua construção não pode ser apenas esteticamente bonita.

Cada espaço do ambiente deve ser pensado estrategicamente com o objetivo de explorar o melhor que aquele local tem a oferecer, priorizando a qualidade, o conforto e claro, também a valorização estética de acordo com a personalidade de cada cliente. 

(Fonte da Imagem: Polo Cuiabá).

Uma distribuição adequada feita por um designer de interiores irá resultar no melhor aproveitamento daquele espaço. Com isso, será possível criar locais de permanência e focar na hierarquia do espaço. 

A criação do projeto:

O projeto do imóvel é a forma em que o Designer de Interiores apresentará para o cliente as soluções para cada ambiente. 

Uma vez que o profissional tem amplo conhecimento na área será possível então apresentar as melhores disposições dos cômodos, incluindo o tamanho, iluminação e, futuramente, a sua própria decoração que também precisa ser feita de maneira estratégica. 

Para começar a elaborar o projeto é o estudo do espaço que está disponível para trabalho, além da rede elétrica e as disposições de tomadas. Em cima dessas informações somadas aos desejos do cliente é que serão propostas soluções capazes de atender os requisitos funcionais e estéticos. 

Falando sobre a iluminação, é preciso entender quais serão as atividades realizadas naquele cômodo e propor soluções estratégicas para cada um deles. Em um escritório, por exemplo, o designer buscará por luzes diferentes das que serão funcionais em uma cozinha.

Leia também: Luz quente ou luz fria?

Designers de Interiores que são referência no Brasil:

Agora que você já está bem informado sobre o que faz um designer de interiores e qual a origem dessa profissão, conheça alguns profissionais que são referência no Brasil e no mundo:

Marcelo Rosenbaum:

Arquiteto e designer bastante conhecido pelas transformações e reformas que realiza em cômodos e casas contemplados em quadros de programas de TV brasileiros.

Márcia Muller:

Desenvolveu projetos de design de interiores em casas, edifícios residenciais e comerciais. As criações já foram exibidas na CasaCor e em programas televisivos.

Isay Weinfeld:

Arquiteto e designer brasileiro reconhecido internacionalmente pelos seus projetos residenciais e corporativos, o trabalho de Isay é marcado pelo minimalismo e elegância.

Paulinho Peres:

Designer de interiores brasileiro com mais de 15 anos de experiência na área. Conhecido por seus projetos em mansões e empreendimentos comerciais de alto padrão.

Agora que você já conhece o Mundo do Design de Interiores na teoria, que tal dar início a sua carreira na Unigran EAD? Aqui você estuda onde e quando quiser em uma plataforma totalmente on-line e intuitiva. Consulte as formas de ingresso e a grade curricular completa clicando aqui

 


A importância de ter uma rotina de estudos

Obter resultados positivos durante a graduação é o desejo de todos, mas para isso é necessário um esforço. Além de assistir às aulas e manter a concentração, é indispensável ter uma rotina de estudos. 

Acompanhe o artigo para entender a importância desse hábito e dicas de como começar!

A importância da rotina de estudos: 

A rotina de estudos funciona como um mapa que irá guiar o estudante sobre os seus aprendizados. Mas claro que isso não significa que ela é igual para todos. 

Como cada um tem modos de aprendizado diferenciados, na hora de criar uma rotina de estudos, pode-se utilizar diferentes ferramentas e técnicas de acordo com o perfil do aluno. 

Além disso, essa rotina pode ser implementada para alunos de diferentes níveis de aprendizado. Seja estudos para um vestibular, ENEM ou durante a própria faculdade.

(Fonte da Imagem: 3D Manager).

Manter uma rotina de estudos aprimora o conhecimento e faz com que você se sinta cada vez mais confiante nos bons resultados. 

Mas é claro que essa rotina precisa ser planejada, observando as necessidades, tempo disponível, materiais necessários e o objetivo.

Os benefícios de uma rotina de estudos:

Além de elevar suas notas e ampliar o seu conhecimento na sua área de atuação, ter uma rotina de estudos oferece mais benefícios:

Seu organismo se acostuma:

Não é por acaso que você sente fome ou vontade de ir ao banheiro em horários tão parecidos. Isso acontece porque o organismo cria ciclos e se adapta a eles. 

Assim, ao aderir uma rotina de estudos, o sistema irá se acostumar trazendo mais atenção e concentração a essa tarefa e horário do dia. 

Então, o conteúdo será muito mais absorvido e os momentos de estudos serão mais produtivos. 

Autoconhecimento:

Ao implementar uma rotina de estudos, se torna mais fácil identificar quais as disciplinas e conteúdos que você tem mais facilidade e quais têm mais dificuldade de entender. 

Com esse autoconhecimento é possível dedicar-se mais tempo às suas dificuldades e equilibrá-las com os conteúdos que você domina. 

Os resultados são melhores:

Por último, mas não menos importante, os seus resultados tanto na faculdade quanto no trabalho se tornam cada vez melhores. Isso porque você está absorvendo mais conteúdos e tendo contato com novas informações. 

Por onde começar?

Descubra seu método de estudos:

Existem muitos métodos de estudos, por isso uma das primeiras coisas a se fazer para começar uma rotina é descobrir qual é o seu. 

Faça testes, leia, resolva, fale em voz alta, assista vídeo aulas e analise como você absorve melhor os conteúdos. 

Com o tempo você irá identificar qual o método mais eficaz e poderá aplicá-lo na sua rotina obtendo total aproveitamento desse tempo de estudos. 

Estabeleça um tempo de estudo:

Seja rígido consigo mesmo! Estabeleça um tempo para seus estudos e cumpra esse horário estabelecido. Nos primeiros dias pode parecer difícil, mas quando se tornar um hábito os minutos e horas passarão e você nem sentirá.

Alguns especialistas afirmam que é necessário ter intervalos durante o seu tempo de estudo, assim você consegue tomar aquele café, ir ao banheiro, checar suas mensagens e voltar depois com a mente mais limpa para introduzir um novo assunto.

Ache o ambiente ideal:

Por mais que pareça algo bobo, ter um um lugar específico no qual você consiga se concentrar é essencial para aproveitar a sua rotina de estudos.

O ideal é que o lugar seja mais isolado para evitar distrações, tenha boa luminosidade, cadeira e mesa confortáveis, além de espaço suficiente para ter todos os materiais que vai precisar. 

Agora que você já sabe qual a importância de ter uma rotina de estudos e por onde começar a estabelecê-la, é hora de colocar tudo em prática! 

Leia também: Urgente ou importante? Aprenda organizar seu tempo


5 alusões históricas para usar na redação

As alusões históricas são, sem dúvidas, uma das maiores aliadas ao uma boa redação. É através do uso delas que o candidato mostra que tem domínio sobre diversas áreas de conhecimento.

Mas quais usar? Em qual temas encaixam os fatos históricos? Acompanhe o artigo para entender!

A IMPORTÂNCIA DE USAR ALUSÕES HISTÓRICAS:

Dentro de uma redação dissertativa argumentativa, o uso das alusões históricas ajuda muito. No ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), por exemplo, além de ganharem pontos no quesito argumentação, os estudantes também mostram que têm senso crítico e amplo conhecimento, garantindo pontos nas competências avaliativas 2 e 3.

Vale ressaltar também que o objetivo de quem escreve é garantir que o seu leitor esteja atento e interessado na redação. Portanto apresentar informações históricas aguça o avaliador a saber como você irá trabalhar com essa alusão dentro do tema proposto.

COMO INSERIR AS ALUSÕES HISTÓRICAS?

Mas não é apenas jogar qualquer fato histórico que pareça combinar com o tema, até porque o mau uso desse método pode resultar no oposto ao desejado.

Então, antes de inserir uma alusão histórica tenha certeza de que há uma conexão entre ela e a tese que será defendida.

Faça as seguintes perguntas a você mesmo antes de decidir adicionar a alusão histórica ao seu texto:

  • Esse comportamento ainda acontece ou causou grandes impactos que refletem até os dias de hoje?
  • Há tentativas atuais de reparar ou transformar esse traço histórico?
  • Essas propostas estão funcionando ou é preciso mudar de estratégia para reparar o problema?
  • Há possibilidade de comparar a situação atual com esse acontecimento?

Isso irá te ajudar a enxergar se há ou não uma conexão para inserir o fato histórico relacionando-o com o tema proposto.

5 ALUSÕES HISTÓRICAS PARA SUA REDAÇÃO:

Revolução Industrial:

Revolução Industrial (Fonte da Imagem: Conhecimento Científico).

As mudanças que ocorreram com a Revolução Industrial redefiniram as formas de trabalho da sociedade e a economia no século XVIII.
Como alusão histórica é possível relacionar a revolução industrial com temas como: Trabalho escravo, trabalho feminino, trabalho infantil, poluição, direito dos trabalhadores, capitalismo e desigualdade social.

Crise de 1929:

Com o fim da Primeira Guerra Mundial, a economia foi a maior prejudicada. Houve queda na produção, diminuição de preços, altas taxas de desemprego e, consequentemente, condições de vida não tão favoráveis.

(Fonte da Imagem: Crise dos 29).

Essa ausência de lucros paralisou o comércio e corroborou para a queda das ações da bolsa de valores.

Considerada como a pior e mais longa crise econômica do século XX, a “Grande Depressão” ou “Crise dos 29” pode ser usada nas redações como alusão para os seguintes temas: Instabilidade econômica, consumismo, desemprego, pobreza, fome, desigualdade e capitalismo.

Crise do feudalismo:

Na Europa, a partir do século XI, porém, começou um movimento para o declínio da centralização do poder e para derrubar a divisão entre nobreza, clero e o povo.

Com isso aconteceram grandes marcos para a história. Houve a Revolução Burguesa, a Peste Negra dizimou parte da população, as Cruzadas promoveram abertura das rotas de comércio e até os movimentos artísticos renascentistas transformaram pensamentos da época.

Portanto, é possível trazer esses acontecimentos dentro da redação ao relacionar com os seguintes temas: luta de classes, desigualdade social, movimentos artísticos ou condições de saúde.

Fascismo e nazismo:

No final da Primeira Guerra Mundial, na Itália, Benito Mussolini deu início ao movimento fascista que pregava o pensamento antissocialista para outros países da Europa.

Inspirado pelo facismo e caracterizado pelo movimento em que a violência era usada como meio de instaurar o poder, o nazismo liderado por Adolf Hitler pregava a superioridade da raça ariana, sobretudo em relação aos judeus.

Esse acontecimento pode ser relacionado na redação em temas relacionados a: liberdade de expressão, governos ditatoriais, democracia e manipulação midiática.

Brasil Colônia:

O período do Brasil Colônia aconteceu entre os séculos XVI e XIX. O início desse período se deu quando D. João III enviou Martim Afonso de Souza ao Brasil a fim de criar vilas e dividir lotes de terras para os donatários explorarem metais preciosos e cultivarem a cana-de-açúcar.

Brasil Colônia (Fonte da Imagem: História Hoje).

Muitos grandes eventos marcaram a história do Brasil durante esse período e, por isso, as formas de inserir como alusão histórica na redação é muito ampla. Portanto, o Brasil Colônia pode aparecer elencado em temas como: Intolerância religiosa, imperialismo, violência, cultura e escravidão.

Além desses fatos históricos, vale a pena ressaltar que você pode e deve explorar muitas outras estratégias para se destacar na sua redação. Dados estatísticos e frases filosóficas sempre são sempre uma boa opção!

Use o espaço de rascunho para construir a sua redação antes e, ao passar a limpo, tenha calma e evite pressa. Erros ortográficos ou rasuras também podem abaixar sua nota. Portanto, tenha bastante atenção a esse processo!

Leia também: Como fazer um texto nota mil?


Jane Austen: o legado da romancista inglesa

Assim como muitos homens que marcaram a literatura inglesa, também há mulheres que se levantaram criando seu legado com maestria. Dentre elas, Jane Austen, lembrada até hoje com milhares de adaptações de suas obras. 

Acompanhe o artigo para saber quem foi a romancista e como ela construiu o seu legado!

Quem foi Jane Austen?

Jane Austen (Fonte da Imagem: Portal Ibeu).

Jane Austen foi uma escritora inglesa, considerada uma das maiores romancistas da literatura inglesa do século XIX, autora de clássicos como “Orgulho e Preconceito” e “Razão e Sensibilidade” que são lembrados até hoje com inúmeras adaptações.

A escritora nasceu em Steventon, Hampshire, na zona rural da Inglaterra, no dia 16 de dezembro de 1775. Era a segunda menina entre sete irmãos do casal George Austen, um reverendo anglicano, e Cassandra Austen.

Vivia em uma família muito religiosa e, por isso, cresceu em meio a um pequeno grupo social que era composto desses religiosos. 

Aos oito anos de idade, Jane foi para um colégio interno junto com a sua irmã que, assim como a mãe, também se chamava Cassandra. Os anos juntas fizeram com que as duas se tornassem grandes amigas para toda vida. 

Ainda muito pequena, Austen já mostrava seu gosto e talento para as letras e aprofundava ainda mais esse dom na biblioteca da família, sendo esse o seu lugar preferido para passar as férias do colégio.

Sua vida na escrita: 

Jane Austen, com apenas 17 anos, escreveu sua primeira obra chamada “Lady Susan”, uma novela em que a escritora expõe as relações pessoais dos que viviam naquele tempo. 

A personagem principal, viúva, Susan Vernon escreve para seu cunhado, aceitando uma espécie de auto-convite para passar uns tempos em sua casa, na cidade de Churchill.

Mais a frente, em 1797, Jane Austen já havia escrito mais dois romances, “Orgulho e Preconceito” e “Razão e Sensibilidade”. 

Na tentativa de investir na carreira da filha, George Austen ofereceu os textos a um editor, mas os mesmos foram rejeitados naquela época. 

Suas obras anteriormente recusadas pela editora, só foram publicadas em 1811 e 1813 respectivamente, sob o pseudônimo de “Uma Senhora”.

Características literárias de Jane Austen:

Apesar de Jane Austen ser considerada, por alguns estudiosos, uma escritora romântica, devido ao seu período de produção, suas obras, na verdade, possuem características de transição entre o Romantismo e o Realismo inglês.

Onde o Romantismo Inglês representa um conceito póstumo, uma invenção de fins do século XIX. E o Realismo Inglês a urgência de representar a existência, questões rotineiras e os hábitos da classe média e baixa. 

Portanto, as obras de Austen tinham como característica: 

  • Enredos irônicos;
  • Crítica social;
  • Protagonismo feminino;
  • Frustração amorosa;
  • Realismo doméstico;
  • Personagens burgueses e seu cotidiano.

Orgulho e Preconceito:

O livro “Orgulho e Preconceito”, é a obra mais conhecida de Jane Austen e é um clássico da literatura inglesa.

A obra de Austen é aquela típica história onde a moça conhece moço, não gosta dele e conforme o tempo passa, eles se apaixonam superando o orgulho e preconceito da diferença social entre eles. 

Contudo, ainda que o livro traga uma temática um tanto comum em livros de romance, ele continua atraindo novos leitores por sua construção coesa e personagens onde os leitores conseguem se identificar. 

Austen prioriza em sua obra diálogos que refletem a criatividade e a capacidade de captação psicológica da escritora. Enquanto a voz narrativa ironiza alguns costumes da época e satiriza o comportamento de certos personagens.

A humanização dos personagens feita por Jane faz com que “Orgulho e Preconceito” fez a obra se destacar e tornar-se um clássico que viria a inspirar muitas outras obras como os filmes O Diário de Bridget Jones, Trocando de lugar com Lizzie ou a web série The Lizzie Bennet Diaries.

Dentre as adaptações, o filme de 2005 se tornou o mais famoso. O diretor Joe Wright foi bastante elogiado ao conseguir resumir Orgulho e Preconceito em duas horas. 

Orgulho e Preconceito (Fonte da Imagem: Valkirias).

O curso de Letras (Português/Inglês) da Unigran EAD forma professores para ensinar Língua Portuguesa e Língua Estrangeira Moderna – Inglês na Educação Básica (Ensino Fundamental – anos finais e Ensino Médio).  

Com o objetivo de formar profissionais que dominem o uso de recursos linguísticos e literários, nas modalidades oral e escrita, durante o curso os alunos têm contato com disciplinas como: Estudo de Textos, Literaturas de Língua Portuguesa, Pesquisa e Linguagem Científica e muito mais. 

Você pode consultar a grade curricular completa e as formas de ingresso clicando aqui.

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