Como preparar o solo para cultivar hortaliças? | Blog Unigran Net

Ter uma horta em casa além de ser um excelente hobby, também pode trazer muitos benefícios. Mas, ao tomar essa decisão, o solo deve ser uma das principais questões para se observar!

O solo é a base da produção, então, antes de dar início a sua horta, acompanhe esse artigo de como preparar o solo da forma adequada para o cultivo de hortaliças! 

A formação do solo:

Considerado um sistema complexo, o solo é formado por três partes: a parte sólida, composta por argila, areia e matéria orgânica; a parte líquida, composta por água, e a parte gasosa, composta por ar.

Seu correto manejo é fundamental para que se mantenha produtivo, saudável e capaz de promover o crescimento e desenvolvimento das plantas, sem que se degrade.

Ou seja, o solo é o grande responsável por disponibilizar o ambiente e os nutrientes necessários para que as plantas consigam se desenvolver e alcançar os seus potenciais produtivos. 

Só com essa primeira base já temos noção da sua tamanha importância na hora de dar início aquele projeto da horta em casa, não é?

Dessa forma, preparar o solo para cultivos de hortaliças é uma das etapas mais importantes, uma vez que elas possuem um ciclo bem rápido.

Por isso, antes de começar a plantar, certifique-se de que o seu solo está:

  • Leve/Fofo; 
  • Poroso; 
  • Com densidade adequada; 
  • Arejado.

Escolha o local e trabalhe o solo:

Quem decide fazer uma horta em casa nem sempre dispõe de muitas opções de local. Por isso, acaba tendo que se adaptar à área disponível. 

Mas, se a escolha do local ainda for uma dúvida, alguns pontos devem ser levados em consideração nessa escolha. Dentre eles: o terreno deve ser plano e não reter água da chuva ou da irrigação.

Além disso, o espaço deve receber iluminação solar e ventos moderados para ajudar na saúde da sua hortaliça. 

Depois de decidido o local, é hora de trabalhar o solo desse ambiente para garantir um total aproveitamento e ter mais facilidade para o cultivo de hortaliças. 

O solo solto é o mais adequado para o plantio, pois ajuda não só o preparo da terra, mas também no transplante de mudas, assim como o próprio desenvolvimento das plantas.

Então, evite construir sua horta em local de solo muito compactado e cascalhento, pois estes são fatores difíceis de contornar.

Para ajudar no plantio de algumas espécies, uma dica em relação ao manuseio com o solo também é o preparo de canteiros. Isso porque eles evitam o acúmulo excessivo de água. Ainda, eles trazem facilidade aos trabalhos, sobretudo quando há necessidade de capinas.

Quando é necessário adubar?

Como nem sempre é possível contar com um solo de fácil manuseio ou que disponha dos nutrientes necessários para as plantas, existe a possibilidade de trabalhá-lo para que ele fique em condições adequadas de cultivo.

A adubação torna possível a adição ou reposição de nutrientes ao solo. Isso porque esses adubos trazem elementos essenciais para o crescimento e desenvolvimento das plantas cultivadas.

Mas, sempre surge a dúvida: como reconhecer que o solo precisa de melhorias?

A resposta para a pergunta costuma estar nas próprias plantas e, por isso, é preciso ter esse cuidado de observá-las não apenas no momento de irrigação. 

Com esse olhar é possível identificar se elas ou o solo possuem alguma deficiência nutricional, se as folhas parecem fracas ou se as novas folhas estão retorcidas, se o caule está seco, se os frutos estão deformados e manchados. Isso pode ser falta de cálcio! 

(Fonte da Imagem: Cobasi).

Adubos orgânicos:

Obtidos por meio de matéria vegetal ou animal, possuem ação mais lenta que os fertilizantes minerais, pois precisam se decompor antes de atuarem no solo. 

Normalmente, os adubos orgânicos são usados para hortas domésticas e orgânicas e podem ser produzidos por meio da compostagem com uso de restos de frutas, cascas de ovo, restos de café etc.

Eles, além de aumentar a produtividade, contribuem para a biodiversidade do solo.

Estercos, farinhas de ossos, húmus de minhoca, farelos, cascas e restos de vegetais são alguns dos exemplos de fertilizantes orgânicos.

Adubos químicos (ou inorgânicos):

Ao contrário dos orgânicos, os adubos químicos são extraídos de minerais ou do petróleo, contendo alguns dos principais nutrientes necessários para o desenvolvimento das plantas: nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K).

Esses adubos podem ser encontrados em diferentes formas, como fosfatos, cloretos, carbonatos, nitrogenados e mistos. Porém, o uso excessivo pode alterar a composição química do solo, tornando-o pouco produtivo e causando danos irreversíveis ao ecossistema.

Outro ponto de atenção quando o assunto é adubação com fertilizantes químicos e minerais é não exagerar! O excesso de adubo pode ocasionar o desenvolvimento anormal das plantas, assim como queimaduras e apodrecimento das raízes. 


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